segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Capital Humano

País: França/Itália
Ano: 2015
Gênero: Drama
Duração: 110 min
Direção: Paolo Virzi
Elenco: Valeria Bruni Tedeschi, Fabrizio Gifuni, Fabrizio Bentivoglio, Valeria Golino, Matilde Gioli, Luigi Lo Cascio, Gigio Alberti, Giovanni Anzaldo e Guglielmo Pinelli.

Sinopse: um ciclista é atropelado na véspera da noite de Natal. O motorista do carro foge sem prestar socorro à vítima. O ciclista é levado para o hospital. Ele está à beira da morte e duas famílias muito conhecidas na cidade são acusadas de envolvimento no caso criminoso.

Crítica: é um dos melhores filmes italianos a que assisti e deverá ser um forte candidato ao Oscar 2015 de Filme Estrangeiro.
Uma obra-prima ao desmascarar a sociedade hipócrita, e não só pela história em si, mas pela edição inteligente e pela qualidade dos atores em cena, sobretudo de Valeria Bruni Tedeschi (como Carla), de Fabrizio Gifuni (como Giovanni) e de Matilde Gioli (como Serena).
Dividido em 4 capítulos, a edição, de fato, se sobressai como um grande quebra-cabeças que nos instiga a pensa no que está por vir e se o que vimos é mesmo o que retrata a verdade. Um misterioso acidente e um emaranhando de situações e revelações que não pouparão ninguém.
As relações familiares fragilizadas, as famílias aparentemente felizes e o jogo de interesses dominam as quase duas horas de filme que tem um diálogo afiado e inteligente. E o filme vem numa boa hora, tendo como pano de fundo a crise econômica na Europa.
O final é duro, porém realista. Cinema de verdade, sem dúvida e necessário aos cinéfilos.

Avaliação: ****

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O Julgamento de Viviane Amsalem (Gett)

País: França/Israel/Alemanha
Ano: 2014
Gênero: Drama
Duração: 116 min
Direção: Shlomi Elkabetz e Ronit Elkabetz
Elenco: Ronit Elkabetz, Menashe Noy, Simon Abkarian e Sasson Gabai.

Sinopse: em Israel, somente os rabinos tem o poder de firmar ou dissolver um casamento. Mas esta última opção só se concretizará se houver total consentimento do marido. Viviane Amsalem (Ronit Elkabetz) está pedindo um divórcio há três anos, mas seu marido, Elisha (Simon Abkarian), a nega. A intransigência do marido e a determinação de Viviane em lutar por sua liberdade dão o contorno deste processo.

Crítica: em Israel, de acordo com as leis religiosas, um casal apenas pode se divorciar com o consentimento do marido. É ele quem decide se a mulher pode ou não ficar “livre para outros homens”. A película questiona este princípio ortodoxo através da história de uma esposa que luta, durante cinco anos, para obter o divórcio de um marido controlador. Como ele se recusa a conceder a separação, os rabinos e juízes nada podem fazer para resolver o caso.
É interessante destacar que o roteiro não apresenta fatos agravantes para justificar o divórcio. Nenhuma violência doméstica, infidelidade ou abandono é introduzido na trama para sustentar o pedido. Viviane (Ronit Elkabetz, em ótima performance e que também dirige o filme) deseja abandonar o marido por falta de amor. “Isso é irrelevante”, responde um dos juízes. Mas a trama foca justamente no contrário: o absurdo de o amor ser ignorado pelas leis religiosas repletas de justificativas pró-casamento. Ora, se o marido não bate na esposa, se ele fornece os bens materiais necessários à vida do casal, ela não tem motivos palpáveis para requerer o divórcio. A religião judaica, machista como todas as três grandes religiões (cristianismo e islamismo incluídos), faz da mulher uma possessão do homem.
Viviane não é uma pobre vítima, Elisha (Simon Abkarian) não é um monstro. Os juízes também não são pessoas perversas e maldosas; eles apenas seguem uma ideologia que os precede, sem questionamento. Isso torna a mecânica desta história tão fascinante: todos estão presos a uma lei (divina e humana) que não se adaptou à evolução social. Viviane é apresentada como uma mulher moderna, embora não revolucionária, apoiada por um advogado idealista (Menashe Noy, em uma atuação espetacular) e contestador, por não usar o quipá diante de autoridades religiosas.
Outro ponto de destaque no longa é que ele se passa inteiro dentro de um tribunal. Nenhum personagem abandona os cômodos brancos e minimalistas da sala de julgamento e da sala de espera. O recurso teatral poderia ser monótono, mas os cineastas adotam uma abordagem expressiva e dinâmica dos planos e da montagem. A sucessão do tempo indicado na tela (“dois meses mais tarde”, “três meses mais tarde”) ajudar-nos a situar no tempo e nos deixar perplexos com uma situação tão absurda. Afinal, para a maioria das pessoas, divórcio é divórcio. Acabou, acabou. 
Os movimentos e as expressões são muito bem captados nesse pequeno espaço em que ocorre a história. Os olhares são tristes, raivosos, comoventes. Os atores estão todos exemplares em seus papeis. Seus rostos marcam-nos e não conseguimos deles desviar. Os diálogos dinâmicos e a participação de outras pessoas no julgamento (como as testemunhas) nunca deixam o ritmo cair. E a cena final é bastante emocionante.
Uma obra extremamente humana e que levante muitos debates.

Avaliação: ****

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Ausência

País: Brasil/Chile/França
Ano: 2015
Gênero: Drama
Duração: 87 min
Direção: Chico Teixeira
Elenco: Matheus Fagundes, Irandhir Santos, Gilda Nomacce, Francisca Gavilán e Antonio Ravan.

Sinopse: Serginho (Matheus Fagundes) é um menino de 14 anos muito mais maduro que os outros jovens de sua idade. Ele cuida de seu irmão mais novo, Wiliam, e de sua mãe ausente e alcoólatra, Luzia. Trabalhando em uma barraca de feira com seu tio Lazinho (Antonio Ravan), ele só se diverte ao lado de Mudinho, um amigo com quem divide sua intimidade. O único adulto com quem Serginho tem um relacionamento de afeto é o professor Ney (Irandhir Santos), que o ajuda com o dever de casa durante à noite. A confusão entre o despertar de sua sexualidade e a busca de uma figura paterna faz Serginho perceber que ele está sozinho no mundo.

Crítica: o diretor Chico Teixeira, que dirigiu também “A Casa de Alice” (2007), nos apresenta uma obra comovente e carregada de emoção, que levou o prêmio de Melhor Filme do Festival de Cinema de Gramado de 2015.
A obra acompanha Serginho (Matheus Fagundes) em sua transição da fase adolescente para a adulta. Responsável, cuida do irmão mais novo, ajuda a mãe (Gilda Nomacce, em uma atuação ruim) que é alcoólatra e trabalha na feira com o tio para ganhar algum dinheiro e colaborar com as despesas da casa.
Seu melhor amigo é Mudinho, que tem problema na fala. Ele passa a se interessar por uma menina que também trabalha na feria, mas não sabe como chegar até ela.
Não tem frequentado a escola e quem o aconselha é um professor (Irandhir Santos) que lhe dá alguma atenção e compra dele produtos que vende na feira.
Não tem notícia alguma do pai e seu mundo parece desabar quando sua mãe comunica que irá para a casa da mãe, na Bahia, e que levará seu irmão menor. Ele terá, então, que morar com o tio.
Serginho tem poucas distrações. Uma delas é um circo que está na cidade.
Sozinho, ele precisa tomar um rumo e decidir o que fazer da vida com apenas 16 anos. Um retrato dolorido da juventude de muitos meninos e meninas do Brasil que moram na periferia e têm poucas opções.
Uma trama singela, mas forte, marcada pela interpretação bastante profissional de Matheus Fagundes.

Avaliação: ***

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Dois Homens contra uma Cidade (La Voie de l'ennemi)

País: França/ EUA/ Bélgica/ Argélia
Ano: 2014
Gênero: Drama
Duração: 109 min
Direção: Rachid Bouchareb
Elenco: Forest Whitaker, Harvey Keitel, Brenda Blethyn, Luis Guzman e Ellen Burstyn.

Sinopse: numa cidadezinha do Novo México, William Garnett (Forest Whitaker) acaba de ser solto da prisão, após 18 anos. Ele pretende retomar sua vida com a fé no islamismo e uma nova namorada. Mas se manter na linha e não enfrentar problemas não será nada fácil.

Crítica: depois de 18 anos na cadeia por ter matado o assistente do xerife da cidade, William Garnett (Forest Whitaker) é solto por bom comportamento e ainda tem que cumprir 3 anos de condicional, portanto, não pode sair do estado. Convertido ao islã, está disposto a ter uma nova vida: emprego, uma casa e uma família.
Ele contará com a ajuda de uma agente policial responsável pela inserção social de detentos na sociedade. Mas o seu caminho será turbulento. O xerife não perdoa o seu ato e não acha que o tempo em que esteve preso tenha sido o suficiente.
Garnett é perseguido no emprego e tem sua vida particular com Teresa (sua namorada) também ameaçada pelos erros que cometeu no passado. Para piorar, um ex-parceiro de tráfico (a quem Garnett não dedurou para a polícia) insiste para que ele volte a trabalhar com ele.
Sua liberdade está lhe custando a vida e terá que enfrentar algo que ele jurava ter deixado para trás.
A trama é feliz em mostrar o quão difícil é a reabilitação de um ex-presidiário à sociedade. Preconceito, subempregos, desrespeito, desconfiança, abuso de poder da polícia, são situações inegáveis para quem vive tal situação.
Uma obra realista e que tem uma atuação convincente de Whitaker. A atriz inglesa Brenda Blethyn (como a agente Emily Smith) também está bem à vontade em cena.
Todo o aspecto do filme é bastante sombrio e tem uma narrativa que se baseia nos sentimentos dos seus personagens (seja revolta, dor, fúria), explorados mais com momentos introspectivos do que com diálogos propriamente ditos.

Avaliação: ***

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Picasso e o Roubo da Monalisa (La Banda Picasso)

País: Espanha
Ano: 2012
Gênero: Comédia dramática
Duração: 101 min
Direção: Fernando Colomo
Elenco: Ignacio Mateos, Pierre Bénézit, Jordi Vilches, Lionel Abelanski, Stanley Weber, Alexis Michalik, Attila Kárpáti e Bernabás Tóth.

Sinopse: Paris, 1911. O famoso quadro Mona Lisa, pintado por Leonardo Da Vinci, simplesmente desaparece do museu do Louvre. Na investigação do caso são detidos o pintor Pablo Picasso e o escritor Guillaume Apollinaire, acusados de envolvimento no crime. Baseado em fatos reais.

Crítica: a trama se passa na Paris de 1911, antes de Picasso conquistar a fama que conhecemos hoje. Até então, ele apenas fazia parte de um grupo de amigos desocupados, que tentavam seguir a vida com talentos ainda não descobertos e com a execução de um ou outro golpe.
Como o próprio o nome diz, o filme aborda o caso verídico do furto do famoso quadro pintado por Leonardo da Vinci, que aconteceu no começo do século XX, no Museu do Louvre, na França.
Apesar do tema, o longa não empolga e, para falar a verdade, é cansativo e pouco direto por não dar o direcionamento necessário para o caso. O episódio do roubo da pintura é abordado superficialmente, fazendo com que a história fique solta.
De qualquer forma, o filme conta com boas atuações do elenco, sobretudo de Ignacio Mateos (Picasso) e Pierre Bénézit (Guillaume Apollinaire).
A história começa com a polícia francesa intimando Guillaume e o pintor espanhol para esclarecerem sobre o roubo do famoso quadro da Monalisa. Em seguida, começa um flashback contando o início de como o sumiço da pintura se sucedeu. É aí que o longa se perde, pois gasta-se muito tempo explorando a relação que Picasso tinha com os amigos em vez de explicar os detalhes de como o furto foi planejado.
Além disso, o pintor espanhol se apresenta apenas como uma testemunha privilegiada do caso, deixando-o de fora dos acontecimentos mais importantes do filme e transformando-o em um simples coadjuvante.
Tendo como enfoque um tema pouco explorado no cinema, o roubo de uma das maiores obras de arte da história poderia ter sido melhor explorado e aproveitado.
Resta ao espectador apreciar as belas primeiras cenas em preto e branco e a trilha sonora bem característica da época.

Avaliação: **

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Iván

País: Brasil
Ano: 2015
Gênero: Documentário
Duração: 109 min
Direção: Guto Pasko
Elenco: Iván Bojko

Sinopse: retrato de Iván Bojko, um ucraniano sobrevivente da Segunda Guerra Mundial. Em 1942, Bojko foi retirado à força de seu país pelos nazistas e a fim de realizar trabalhos forçados na Alemanha. Em 1948, conseguiu fugir para o Brasil. Desde então, não pôde mais contatar seus familiares. Após 68 anos, Iván retorna à sua pátria.

Crítica: primeiramente, o documentário apresenta-nos o senhor Iván trabalhando em sua loja onde fabrica o instrumento Bandura, típico da sua terra natal: Ucrânia.
Em seguida, ele fica sabendo que ganhou uma passagem para voltar lá e rever seus parentes que não vê há 68 anos. Depois de um passeio em Kiev (capital), parte de ônibus para cidades e aldeias em busca do seu passado.
Em sua viagem, fortes emoções e lembranças. Também dor e sofrimento. Revê parentes, vizinhos, a casa em que viveu com seus pais praticamente destruída e sua irmã mais nova, de quem cuidava, antes de os nazistas o levarem. Também visita o cemitério e a última fábrica no país que ainda produz a bandura.
Iván foi afastado de toda sua família e trabalhou em campos de trabalho forçado antes de conseguir um documento que o trouxesse ao Brasil. Na Alemanha, ele era um apátrida (sem pátria, sem qualquer identificação ou documento).
A história de Iván é ótima, mas poderia ter sido melhor contada, com uso de imagens de arquivos, ilustrações e fotos que dessem mais dinâmica à narrativa. Algumas cenas, longas demais, poderiam ter sido melhor editadas.
Ainda assim, vale a pena ser visto. Muitos outros tiveram suas vidas destroçadas com a guerra.

Avaliação: ***

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Chico – Artista Brasileiro

País: Brasil
Ano: 2015
Gênero: Documentário
Duração: 116 min
Direção: Miguel Faria Jr.
Elenco: Chico Buarque de Hollanda.

Sinopse: o longa-metragem traz uma apresentação de Chico Buarque, organizada exclusivamente para a produção, mesclada com depoimentos dele e de outros nomes da música brasileira, além de encenações com personagens das canções mais famosas do artista. A direção é de Miguel Faria Jr., que também comandou um filme sobre o compositor Vinícius de Moraes.

Crítica: o Brasil destaca-se por seus documentários e, aqui, está mais um belo exemplar. Chico – Artista Brasileiro desvenda quem é Chico Buarque – o músico-escritor e o homem maduro que faz uma avaliação de sua carreira e até mesmo de sua vida, por meio de lembranças.
São quase duas horas de depoimentos, imagens de arquivos, um show arquitetado – com estrutura de um ensaio final – com outros artistas interpretando suas obras e trechos de seu mais recente livro “O Irmão Alemão”.
O espectador pode conferir seu universo de criação, seu começo aos vinte e dois anos com o fenômeno “A Banda” nos festivais de músicas (“um moleque que não sabia lidar com o sucesso”), seu apartamento no Rio de Janeiro, sua opinião sobre política (ainda que bem superficial), o amor à primeira vista por Marieta Severo (mas com quem já não está mais casado).
A figura icônica dialoga com sua própria memória e nos presenteia com sua existência e seu talento. O filme informa, comove e diverte.

Avaliação: ***

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Ídolo

País: Brasil
Ano: 2015
Gênero: Documentário
Duração: 90 min
Direção: Ricardo Calvet
Elenco: Nilton Santos

Sinopse: Nilton Santos é um ídolo para qualquer botafoguense. Fiel ao seu time e com o apelido de "Enciclopédia", tamanho conhecimento futebolístico que possuía, era considerado, por muitos, o melhor lateral esquerdo de todos os tempos. Até hoje, Nilton é lembrado dentro e fora dos gramados.

Crítica:

Avaliação: a conferir

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Victor Frankestein

País: EUA
Ano: 2015
Gênero: Suspense
Duração: 110 min
Direção: Paul McGuigan
Elenco: James McAvoy, Daniel Radcliffe e Jessica Brown Findlay.

Sinopse: Igor Strausman (Daniel Radcliffe), assistente do brilhante Victor Frankenstein (James McAvoy), acompanha com horror a transformação de seu mestre de cientista idealista a obcecado sem controle, limite ou ética. Fiel ao colega, ele tenta salvá-lo antes que a loucura vá longe demais e gere terríveis consequências.

Crítica:

Avaliação: a conferir

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Chatô – O Rei do Brasil

País: Brasil
Ano: 2015
Gênero: Drama
Duração: 102 min
Direção: Guilherme Fontes
Elenco: Marco Ricca, Andréa Beltrão e Paulo Betti.

Sinopse: cinebiografia de Assis Chateaubriand, também conhecido como Chatô. Foi o primeiro magnata das comunicações no Brasil, destacando-se entre o final dos anos 1930 e início dos anos 1960. Chegou a ser chamado de Cidadão Kane brasileiro. Fundados dos Diários Associados, da TV Tupi e do Museu de Arte de São Paulo. Foi senador da república e tinha uma relação próxima e polêmica com o presidente Getúlio Vargas. Baseado em livro homônimo de Fernando Morais.

Crítica:

Avaliação: a conferir

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Bem Casados

País: Brasil
Ano: 2015
Gênero: Comédia romântica
Duração: 90 min
Direção: Aluízio Abranches
Elenco: Alexandre Borges, Camila Morgado e Bianca Comparato.

Sinopse: solteirão convicto, Heitor (Alexandre Borges) ganha a vida comandando uma equipe que registra cerimônias de casamento, mas se mete em encrenca ao se tornar alvo de Penélope (Camila Morgado), que está desesperada para impedir o enlace matrimonial do amante.

Crítica:

Avaliação: a conferir

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American Ultra – Armados e Alucinados (American Ultra)

País: EUA
Ano: 2015
Gênero: Ação
Duração: 96 min
Direção: Nima Nourizadeh
Elenco: Jesse Eisenberg, Kristen Stewart e Topher Grace.

Sinopse: um vagabundo perpetuamente chapado e sua namorada igualmente motivada são virados de cabeça para baixo quando o nosso herói se torna alvo de uma operação do governo. Folgados do mundo, unam-se!

Crítica:

Avaliação: a conferir

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O Cheiro da Gente (The Smell of Us)

País: França
Ano: 2015
Gênero: Drama
Duração: 88 min
Direção: Larry Clark
Elenco: Lucas Lonesco, Diane Rouxel e Hugo Behar-Thinières.

Sinopse: em Paris, um grupo de jovens se reúne diariamente para andar de skate, fumar maconha e se divertir em meio aos pontos turísticos, sem se importar com os milhares de visitantes que a cidade recebe diariamente. Entediados, ricos, mimados e sempre conectados, vivem uma rotina desregrada e sem objetivos. Mas, aos poucos, a realidade cairá sobre eles e despedaçará a vivência poética.

Crítica:

Avaliação: a conferir

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Tudo que Aprendemos Juntos

País: Brasil                     
Ano: 2015
Gênero: Drama
Duração: 102 min
Direção: Sérgio Machado
Elenco: Lázaro Ramos, Hermes Baroli e Fernanda de Freitas.

Sinopse: Laerte é um violinista que, após não passar em um teste para a OSESP, vai dar aulas em uma favela na periferia de São Paulo. Lá descobre um garoto com talento excepcional e por meio da música faz com que ele abandone o tráfico de drogas e dê um novo sentido para sua vida.

Crítica:

Avaliação: a conferir

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Samba & Jazz

País: Brasil
Ano: 2014
Gênero: Documentário
Duração: 86 min
Direção: Jefferson Mello
Elenco: Luiz Gomes, Lazir Sinval, Marcelo Ferreira, Everton Machado, Gustavo Karvalho e Arthur Maia.

Sinopse: a geografia os separa: um brasileiro, o outro americano. Os instrumentos musicais também são diferentes. Mas há algo mágico e rítmico que une o samba e o jazz. E para mostrar essa semelhança, o olhar de quem entende do assunto. Mas com um diferencial: o sambista estará em Nova Orleans e o jazzista no Rio de Janeiro. Não importa a distância, os dois tem algo em comum: a paixão pela música e pelas manifestações populares que se desenvolvem nos mundos do Samba e do Jazz.

Crítica:

Avaliação: a conferir

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domingo, 22 de novembro de 2015

Três Lembranças da Minha Juventude (Trois Souvenirs de Ma Jeunesse)

País: França
Ano: 2015
Gênero: Drama
Duração: 123 min
Direção: Arnaud Desplechin
Elenco: Quentin Dolmaire, Mathieu Amalric e Lou Roy-Lecollinet.

Sinopse: Paul Dédalus (Mathieu Amalric) recorda sua infância e adolescência. Família, amigos, dores, estudos, a descoberta da antropologia e, principalmente, a paixão por Esther.

Crítica: “Três Lembranças da Minha Juventude” é o capítulo inicial da trajetória do personagem Paul Dédalus (Mathieu Amalric).
De regresso a Paris, Dédalus é envolto em lembranças. De sua infância e das crises de loucura da mãe; da viagem à URSS, já na adolescência, onde acabou cedendo seus documentos a um jovem russo; das festas com os irmãos e amigos; de seus estudos em Paris e da descoberta da vocação para a antropologia e suas inúmeras viagens pelo mundo. E, acima de tudo, Paul se lembra de Esther (Lou Roy-Lecollinet), o grande e turbulento amor do fim de sua adolescência.
De maneira lírica e intimista, acompanhamos um garoto tornar-se homem, em três capítulos bem contados, que nos prendem a atenção.
O terceiro e último, que poderia ter sido menos longo, retrata o encontro e a obsessão pela orgulhosa Esther e o amor crescente entre eles, repleto de volúpia, dor, lágrimas, traições, afastamento e retornos.
Esther é o centro das lembranças de Paul. A garota disputada por inúmeros pretendentes, mais adiante, revela uma melancolia profunda. Frágil, Esther é, ao mesmo tempo, fonte de alegria e de infelicidade para Dédalus.
Eles mantêm um amor à distância por um bom tempo e as trocas de cartas são o seu maior elo de ligação. Os jovens em torno do casal adolescente acompanham tudo e também amadurecem e tomam seus rumos para a vida adulta. Como pano de fundo, a queda do Muro de Berlim é também a constatação do rompimento para sempre daquilo que um dia fora a infância e a adolescência.
A atuação dos estreantes Quentin Dolmaire e Lou Roy-Lecollinet (Paul Dédalus jovem e Esther, respectivamente) são o grande trunfo do filme.
Mathieu Amalric dispensa comentários; é um ator muito seguro em suas performances.

Avaliação: ***

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Papéis ao Vento (Papeles en el Viento)

País: Argentina
Ano: 2015
Gênero: Drama
Duração: 98 min
Direção: Juan Taratuto
Elenco: Pablo Echarri, Diego Peretti, Pablo Rago, Diego Torres e Cecilia Dopazo.

Sinopse: quando El Mono morre, seus três amigos de longa data tentam se recuperar da perda ao mesmo tempo que se preocupam com o futuro de sua pequena filha. Mas para Fernando, Maurício e El Ruso não será tão fácil. Eles decidem então recuperar um investimento do falecido amigo, que comprou um jogador de futebol que deveria se tornar uma estrela.

Crítica: após a morte de um amigo vítima de câncer, três torcedores do Independiente se unem para cumprir a promessa de garantir um futuro à filha dele. Esse é o ponto de partida de “Papéis ao vento”, filme inspirado no romance homônimo de Eduardo Sacheri.
O irmão de Mono (Diego Torres) – Fernando (Diego Peretti) e os amigos – Russo (Pablo Rago) e Maurício (Pablo Echarri) descobrem que ele investiu o dinheiro de sua indenização na compra de um jogador de futebol que foi da seleção sub-17 argentina e joga como atacante em um clube da terceira divisão. O objetivo é vendê-lo, recuperar o investimento e fazer com que a pequena Guadalupe, sob a guarda de uma mãe retratada como megera, tenha um futuro melhor.
O drama, com leves pitadas de humor e muito machismo, tem o futebol como pano de fundo e revela muito do que ocorre nos bastidores da escolha/compra de um jogador para um time (muito dinheiro e interesses envolvidos), além, claro, de mostrar o que já sabemos: o amor fervoroso dos argentinos pelo esporte. Resumindo, nada mais é do que um negócio.
A amizade entre os amigos é posta à prova e é um dos pontos altos da história. Todos estão bem em seus papeis, sobretudo Peretti e Rago. Unidos pelo momento de tristeza ao perderem um amigo, farão de tudo para recuperar o dinheiro investido em um passe de um jogador “perna de pau”, que fique de herança para a filha dele.
Mas até a solução final, o filme estende-se além do tempo necessário. Fica-se a impressão nítida de que, apesar dos bons diálogos, faltou conteúdo que mantivesse o espectador interessado do início ao final.

Avaliação: ***

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Táxi Teerã (Taxi)

País: Irã
Ano: 2015
Gênero: Comédia dramática
Duração: 86 min
Direção: Jafar Panahi
Elenco: Jafar Panahi

Sinopse: neste falso documentário, o diretor Jafar Panahi instala câmeras dentro de um táxi e começa a dirigir pelas ruas de Teerã pegando clientes e conversando com eles ao longo dos trajetos. Humor e drama se misturam nas discussões sobre a política nacional, os costumes locais e a liberdade de expressão no cinema.

Críticao falso documentário é, de fato, merecedor dos prêmios recebidos até agora –Seleção Oficial 40º TIFF Festival internacional de Toronto 2015 e Urso de Ouro e Prêmio da Crítica no Festival de Berlim 2015 – e que venham mais.
De forma criativa e inteligente, e em pouco tempo, Taxi Teerã consegue por meio de seus "falsos" depoentes e atores “colaboradores” passar a mensagem que interessa: a repressão do governo iraniano e a prisão que é viver nas ruas de Teerã onde tudo é proibido e, por isso mesmo, tudo ocorre na clandestinidade.
Com as pessoas que subiram no táxi, foram abordadas situações ou discutidos assuntos sobre pena de morte usada como exemplo pelo governo em descumprimento à sharia (conjunto de leis islâmicas), venda de DVD’s e CD’s estrangeiros (o que não pode ser feito), superstições que também são vedadas pelo Irã teocrata, a posição da mulher numa sociedade completamente machista e autoritária, como por exemplo, a prisão de uma mulher por simplesmente ter tentado entrar um estádio para assistir a um jogo de vôlei. Uma advogada e amiga de Panahi estava indo visitá-la. Confinada há 108 dias, a mulher já fazia greve de fome e ameaçava parar de beber água.
A sobrinha de Panahi também é uma das personagens em seu táxi e rouba a cena com seus questionamentos e dando relatos de como são seus deveres de casa nada “imparciais”.
A cena final é excelente e resume bem o que se contemplou na trama. Um filme necessário, um cinema de verdade.   

Avaliação: *** 

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As Mil e Uma Noites – Volume 1, O Inquieto

País: Portugal/França/Alemanha/Suíça
Ano: 2015
Gênero: Drama
Duração: 125 min
Direção: Miguel Gomes
Elenco: Miguel Gomes, Crista Alfaiate, Carloto Cotta e Adriano Luz.

Sinopse: um cineasta foge durante o processo de realização de seu novo filme e, ao ser capturado, não tem outra saída a não ser repetir o que fez Xerazade em "As Mil e Uma Noites", onde precisava contar uma história diferente a cada noite para não ser degolada pelo rei, seu marido - no caso em questão, os algozes são os demais integrantes da equipe de filmagens. Desta forma, ele passa a apresentar narrativas baseadas na crise vivida por Portugal entre os anos de 2013 e 2014, que fez com que a população local vivesse sob forte austeridade econômica. Os contos deste volume são "O Homem de Pau Feito", "A História do Galo e do Fogo" e "O Banho dos Magníficos". Os outros dois capítulos são: O Desolado e O Encantado.Todos baseados em contos da tradição dos povos da Pérsia e da Índia.

Crítica: o diretor Miguel Gomes gosta de fazer experimentações com a narrativa, como tão bem demonstra em “Tabu”.
Encadeando histórias que vão das manifestações de rua ao silêncio dos estaleiros de Viana do Castelo, passando pelo desespero de um desempregado, pelas manobras do político euro(s)centrado, pelos incêndios de Verão ou mesmo pelo tradicional banho de Ano Novo, é traçado um retrato do Portugal real, mesmo que essa realidade tome por vezes uma aparência absurda e fantasiosa. E é justamente essa fantasia em excesso ou até abstração que afasta o espectador do interesse na história.
Não que a narrativa tivesse que ser direta ou fácil, mas que ao menos tivesse uma certa lógica e sequência.
A mistura de ideias acaba, inevitavelmente, parecendo amadorismo. O humor é “chulo” e de mau gosto. A ironia e a sátira usadas em "O Inquieto", o primeiro tomo de uma trilogia que se completa com "O Desolado" e "O Encantado", não são inteligentes.
Essa ficção do retrato social de Portugal que ele quis retratar não pareceu o trabalho do mesmo cineasta de seus filmes anteriores, bem mais densos e críticos.
Sabemos que as filmagens da trilogia decorreram ao longo de um ano, começando em agosto de 2013, que tinha como base histórias recolhidas na sociedade portuguesa contemporânea por um grupo de jornalistas: Maria José Oliveira, Rita Ferreira e João Dias. Por isso mesmo, com tantas cabeças pensantes e material recolhido, esperava-se algo melhor.
Peculiar nem sempre significa que é algo “arrebatador” como algumas críticas costumam divulgar. “Inusitado” não significa que seja algo inesquecível ou marcante.
Os primeiros 30 minutos de projeção são os mais difíceis, devido à grande mescla de imagens e narrações em off analisando os estragos causados nos estaleiros portugueses devido à recente crise econômica no país e a invasão de vespas que estão destruindo as criações de abelhas. “Neste momento, não me parece fazer sentido rodar um filme que não trate da difícil situação vivida por eles”, diz o próprio diretor. Tudo começa a desanuviar quando o próprio Miguel Gomes surge em cena, interpretando um cineasta que, durante as filmagens de seu novo trabalho, foge. Perseguido e capturado pelos demais integrantes da produção, ele é aprisionado. Sua única chance de escapar é repetindo a tática de Xerazade no famoso livro “As Mil e Uma Noites”, onde todo dia contava uma nova história envolvente para que seu marido, o rei, a mantivesse viva. E assim de fato começa As Mil e Uma Noites, quando o letreiro enfim aparece na tela.
O Inquieto oferece três episódios: “O Homem de Pau Feito”, “A História do Galo e do Fogo” e “O Banho dos Magníficos”. O primeiro é bobo; o segundo traz péssimos atores em cena e é repetitivo; e, por fim, o último, que traz algo de “aproveitável” com o relato de pessoas desiludidas com a situação econômica de Portugal e que ficaram desempregadas de uma hora para outra, mesmo com décadas de dedicação.
Vamos aguardar os volumes 2 e 3 e que o momento atual do seu país seja melhor abordado.

Avaliação: **

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Ninguém Ama Ninguém... Por Mais de Dois Anos

País: Brasil
Ano: 2015
Gênero: Drama
Duração: 87 min
Direção: Clovis Mello
Elenco: Gabriela Duarte, Ernani Moraes e Marcelo Faria.

Sinopse: o longa acompanha as histórias de cinco casais que vivem, paralelamente, no final dos anos 1950 e início dos anos 1960 no Brasil. Em uma sociedade cheia de moralismo, os desejos de homens e mulheres se manifestam de maneiras diferentes, porém, com liberdade, em suas vidas íntimas.

Crítica:

Avaliação: a conferir

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Piadeiros

País: Brasil
Ano: 2015
Gênero: Documentário
Duração: 90 min
Direção: Gustavo Rosa de Moura
Elenco: -

Sinopse: o documentário acompanha a rotina de pessoas, ao redor do país, que escolhem viver a vida utilizando aquilo que tem de melhor: o bom humor.

Crítica:

Avaliação: a conferir

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quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Ruth & Alex (5 Flights Up)

País: EUA
Ano: 2015
Gênero: Drama
Duração: 93 min
Direção: Richard Loncraine
Elenco: Morgan Freeman, Diane Keaton e Carrie Preston.

Sinopse: em Nova York, Ruth (Diane Keaton) e Alex (Morgan Freeman), juntos há décadas, decidem vender o apartamento onde sempre viveram no Brooklyn e irem para um outro lugar. Eles apenas não imaginam a quantidade de problemas que vão encontrar nas negociações para se desfazer do imóvel que compraram na década de 1970.

Crítica: um filme interessante que nos faz pensar sobre muitas coisas, mas com uma narrativa leve e bem-humorada.
No interim de se mudaram para um novo apartamento, recordarão do passado, vivenciarão situações desagradáveis, terão dúvidas e problemas.
Personagens e acontecimentos paralelos dão um bom recheio à trama que critica o preconceito, os tabus, a sociedade consumista, o mercado imobiliário, a hipocrisia, os pós e contras dos avanços tecnológicos, a educação infantil atual, a arte por arte. Sim, tudo isso e conduzido de forma bastante versátil em meio ao desenrolar dos fatos.
Morgan Freeman e Diane Keaton estão bem afinados e dão um show de atuação.
Um filme agradável!

Avaliação: ***

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Citizen Four

País: EUA/Alemanha
Ano: 2014
Gênero: Documentário
Duração: 114 min
Direção: Laura Poitras
Elenco: Edward Snowden, Laura Poitras e Jeremy Scahill.

Sinopse: Laura Pointras, por alguns anos (pós 11 de setembro de 2011) pesquisa sobre a segurança nacional e passa a receber e-mails anônimos, assinados sob o pseudônimo de "citizen four". As mensagens falam sobre documentos secretos do governo estadunidense. Em junho de 2013, Laura Poitras vai a Hong Kong encontrar-se com o remetente dos e-mails, Edward Snowden. Vencedor do Oscar de Melhor Documentário de 2014.

Crítica: um assunto tão polêmico e tão interessante, mas desperdiçado num documentário maçante e mal editado.
Pelo fato de serem muitas informações, o uso de recursos com imagens e de grafismos ajudaria a tornar o tema mais suave. Fica difícil manter o interesse do espectador até o desfecho, mesmo porque nós sabemos.
Uma história conhecida, se bem contada, é sempre bem-vinda. Contudo, no caso do Snowden (que já tem um jeito prolixo de se expressar), perdeu-se uma nobre chance de narrar a trajetória do analista de sistemas, ex-administrador de sistemas da CIA e ex-contratado da NSA (agência de segurança nacional) que tornou públicos detalhes de vários programas de vigilância dos Estados Unidos.
A revelação deu-se através dos jornais The Guardian e The Washington Post, dando detalhes da Vigilância Global de comunicações e tráfego de informações executada através de vários Programas, entre eles o programa de vigilância PRISM dos EUA. Em reação às revelações, o Governo dos Estados Unidos acusou-o de roubo de propriedade do governo, comunicação não autorizada de informações de defesa nacional e comunicação intencional de informações classificadas como de inteligência para pessoa não autorizada.  
Depois de passar por alguns países, está agora exilado (exílio político) em Moscou (Rússia).

Avaliação: **

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Malala (He Named Me Malala)

País: EUA
Ano: 2015
Gênero: Documentário
Duração: 88 min
Direção: Davis Guggenhein
Elenco: Malala Yousafzai

Sinopse: o documentário coloca um olhar sobre os eventos que aconteceram com Malala Yousafzai, uma jovem paquistanesa atacada pelo Talibã por falar sobre a educação das mulheres e suas consequências, incluindo seu discurso na ONU.

Crítica: no documentário, atual e inspirador, retrata-se a história pessoal da menina que levou um tiro após desafiar o talibã, falar publicamente que todas as meninas do Afeganistão tinham o direito de estudar e que o regime não poderia impedi-la.
Malala tornou-se ativista dos direitos das mulheres e a mais nova vencedora do Prêmio Nobel da Paz (2014). Sua luta contra o preconceito, de forma pacífica, tem sido motivo de admiração em todo o mundo. Aos 17 anos, ela está convicta do que é certo para ela e para o seu país.
A ótima produção, graças a um roteiro em trabalhado e à montagem feita com perfeição, traz recursos gráficos e de animação ilustrando situações vividas por ela e sua família.
Como o pai de Malala tinha uma escola e ensinava lá, a menina cresceu envolvida com o amor pelos livros e pelo aprendizado; nunca em seu lar foi privada de estudar ou de participar das conversas do pai com os amigos sobre política ou religião. Diferentemente da maioria das meninas do Afeganistão que são analfabetas, ela sempre frequentou escola e teve boas notas. Seu pai sempre a incentivou a pensar, e a apoiou nas escolhas de se pronunciar quanto à sua opinião sobre as ações do talibã no tocante à educação feminina no Afeganistão.
Após o ataque, Malala e sua família mudaram-se para Inglaterra para tratar de sua saúde, onde vivem até hoje. No filme vemos que ela se sente mais à vontade falando para centenas de pessoas em palestras sobre suas causas ativistas, discursando para meninas que sofrem a opressão que ela já sofreu, do que sendo uma aluna na sua nova escola.
Em uma de suas ótimas declarações acerca do Talibá, ela diz: "Não é uma questão de fé, é uma questão de poder."
Não há como não se comover com a história.

Avaliação: ***

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Os Maias – Cenas da Vida Romântica

País: Brasil
Ano: 2014
Gênero: Drama, romance
Duração: 77 min
Direção: João Botelho
Elenco: Graciano Dias, Maria Flor, Filipe Vargas e Rita Blanco.

Sinopse: Carlos da Maia é o último herdeiro da tradicional família portuguesa. Ele é formado em medicina pela antiga Universidade de Coimbra, mas prefere gastar seu tempo na companhia de amigos e amantes, junto a seu grande colega João da Ega. Mas isso muda quando ele finalmente se apaixona. A história pessoal de Carlos se mistura à de Portugal, ambas banhadas de doses generosas de tragédia e comédia.

Crítica:

Avaliação: a conferir

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