terça-feira, 8 de março de 2011

Lope

Título original: Lope
País: Espanha/Brasil
Ano: 2010
Gênero: Biografia, drama
Duração: 113 min
Direção: Andrucha Waddington
Elenco: Alberto Ammann, Leonor Watling, Sônia Braga, Luis Tosar, Pilar López de Ayala, Selton Mello, Antonio de la Torre, Juan Diego, Antonio Dechent, Félix Cubero, Carla Nieto e Ramón Pujol.

Sinopse: biografia do poeta e dramaturgo espanhol Félix Lope de Vega (1562-1635), um dos nomes mais importantes da ‘Era de Ouro’ do teatro na Espanha. Foi dramaturgo, autor de peças teatrais e poeta espanhol. Sua produção literária compõe-se de 426 comédias e 42 autos, além de milhares de poesias líricas, cartas, romances, poemas épicos e burlescos, livros religiosos e históricos. Fundou a comédia espanhola e revolucionou a produção teatral. Estudou com os jesuítas e entrou depois para o serviço do bispo D. Jerônimo Manrique, que lhe proporcionou sólida formação. Também ficou famoso pelos vários casamentos, aventuras amorosas extraconjugais e escandalosos romances, que pareciam ampliar sua inspiração. Um de seus casos foi com Marta de Navares, a Amarílis de seus versos, que conheceu em 1616 e com quem manteve um amor sacrílego que escandalizou Madrid. A morte dela (1632), seguida de uma série de desgraças pessoais, mergulhou o poeta em profunda depressão, que se prolongou até sua morte.

Crítica: figurino, cenário, fotografia e trilha sonora revelam uma produção feita com esmero.
O protagonista (vivido por Alberto Ammann) é a base do filme e desempenha seu papel com desenvoltura, assim como os coadjuvantes. Selton Mello aparece pouco, mas cumpre sua tarefa.
Apesar de ser uma biografia, faltou um apelo emotivo à trama que conduzisse o espectador de forma mais profunda e que realmente revelasse quem foi Lope de Vega. A história não é completa e não reproduz, com fidelidade, os acontecimentos da existência do dramaturgo que não teve um final feliz. Fatos são omitidos, como ele ter se tornado sacerdote, e ter sofrido de amor pela musa de seus versos, após a morte dela. O roteiro poderia ter aproveitado melhor esses fatos, explorando mais a vida e a obra do poeta que marcou seu tempo.
Enfim, o longa não empolga, apenas reproduz tudo superficialmente.

Curiosidade: mesmo diretor de 'Casa de Areia' (2005).

Avaliação:**

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