segunda-feira, 25 de março de 2019

Suprema (On the Basis of Sex)


País: EUA
Ano: 2018
Gênero: Drama
Duração: 121 min
Direção: Mimi Leder
Elenco: Felicity Jones, Armie Hammer e Justin Theroux.

Sinopse: Ruth Bader Ginsburg (Felicity Jones) se formou em direito nas instituições mais prestigiosas do país: Harvard e Columbia, sempre como primeira aluna de sua turma. Mesmo assim, ela enfrentou o machismo dos anos 1950 e 1960 quando tentou encontrar emprego, sendo recusada pelos principais escritórios de advocacia. Na função de professora, ela se especializou em direito relacionado ao gênero, decidindo atacar o Estado norte-americano para derrubar centenas de leis que permitem a discriminação às mulheres.

Crítica: o filme retrata o início da trajetória de Ruth Bader Ginsburg como uma jurista importante que integrou a Suprema Corte dos EUA (ela oi a segunda mulher a ser confirmada pelo Senado para servir no órgão).
Para conciliar os cuidados com a casa, o marido e os filhos, e os estudos, Ruth (vivida com convicção por Felicity Jones) precisou se esforçar bem além do que os demais, levando-se em conta o mundo machista em que ela vivia.
Muitas portas lhe foram fechadas até que ela conseguisse enfim um emprego e, posteriormente, ir subindo os degraus até onde pretendia.
A jornada a incentivou a lutar pelo direito ao aborto, pela igualdade de gêneros e pelos direitos internacionais.
Mas o longa pouco mostra da sua bravura diante da lei. O enredo concentra-se mais no começo difícil e em seus primeiros casos, que, aliás, roubam bons minutos da narrativa. Por ser demasiadamente explorado, a trama perde um pouco o impacto que poderia ter. Estende-se e repete-se em fatos que poderiam ter sido mais concisos para se seguir adiante, revelando mais sobre como ela traçou seu caminho.
Ruth Bader Ginsburg é, sem dúvida, um exemplo. E é a prova de que ainda é a exceção e não a regra, infelizmente. A Suprema Corte americana continua dominada por homens.
O filme se prende muito a mostrar como ela era uma mãe e esposa exemplar, que nos leva a um conto de fadas e não à realidade mais objetiva e com a qual certamente o espectador teria mais interesse e afinidade.

Avaliação: ***

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