segunda-feira, 20 de maio de 1974

A Conversação


Título original: The Conversation
País: EUA
Ano: 1974
Gênero: Suspense
Duração: 113 min
Direção: Francis Ford Coppola
Elenco: Gene Hackman, John Cazale, Harrison Ford, Allen Garfield, Frederic Forrest e Cindy Williams.

Sinopse: conta a história de Harry Caul (Gene Hackman), um especialista em escutas que tem como objetivo roubar segredos industriais. Harry se vê envolvido em uma trama após gravar, por engano, um assassinato em seus aparelhos.

Crítica
: o suspense tem no personagem Harry Caul, um homem cheio de segredos, o centro de toda a trama. Bem interpretado por Gene Hackman, mantém o interesse do espectador até metade da trama. Seu trabalho e seus valores entram em choque, levantando dúvidas sobre o que é ou não correto. O ritmo bastante lento e a falta de acontecimentos mais concretos acabam cansando um pouco. Os coadjuvantes são fracos, não acrescentando valor à trama. O desfecho, ao menos, é uma surpresa.  

Avaliação
: ** 

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sábado, 23 de março de 1974

A Letra Escarlate

Título original: Der Scharlachrote Buchstabe
País: Espanha/Alemanha
Ano: 1973
Gênero: Drama
Duração: 85 min
Direção: Wim Wenders
Elenco: Senta Berger, Lou Castel, Hans Christian Blech, Rafael Albaicín, William Layton, Ángel Álvarez, Alfredo Mayo, Lorenzo Robledo e Yella Rottländer.

Sinopse: em 1666 em Massachussetts, uma bela mulher (Senta Berger) casada com um médico na localidade à frente do marido, com a incumbência de providenciar um lar para o casal. Mas ela fica apaixonada por um reverendo que tem por ela os mesmos sentimentos. No entanto, eles
reprimem tais emoções pelo fato dela ser casada, mas quando ela supõe que seu marido foi morto pelos índios ela se sente livre e acaba ficando grávida do reverendo. Mas como, apesar de ficar presa e socialmente marginalizada, ela se recusa a dizer o nome do pai da criança, passa então a portar um "A" de adúltera bordado em cores vermelhas em suas roupas, como símbolo de sua vergonha perante a sociedade local.

Crítica: o drama é comovente e retrata muito bem uma sociedade movida pela hipocrisia e dominada pela religião.
A história não envolve mais devido à interpretação dos atores, ainda bastante teatral (o filme é de 1973). Há uma versão de 1995, com Demi Moore e Robert Duvall no elenco.
Mas é assistível.

Avaliação: **

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