quinta-feira, 12 de junho de 1986

Amadeus

Título original: Amadeus
País: EUA
Ano: 1984
Gênero: Drama
Duração: 158 min
Direção: Milos Forman
Elenco: F. Murray Abraham, Tom Hulce, Elizabeth Berridge, Simon Callow, Roy Dotrice, Charles Kay, Christine Ebersole, Kenny Baker, Jeffrey Jones, Barbara Bryne, Lisabeth Bartlett, Martin Cavina, Peter Digesu, Roderick Cook e Milan Demjanenko.

Sinopse: após tentar se suicidar, Salieri (F. Murray Abraham) confessa a um padre que foi o responsável pela morte de Mozart (Tom Hulce) e relata como conheceu, conviveu e passou a odiar Mozart, que era um jovem irreverente mas compunha como se sua música tivesse sido abençoada por Deus.
Crítica: a cinebiografia de um dos maiores gênios da música clássica de todos os tempos é fictícia. Contada através de Salieri, antigo músico da corte real, toda a sua admiração e inveja por Mozart criam um paradoxal sentimento durante toda a projeção, com um amor em comum entre os dois: a música.
O figurino, o cenário, o roteiro e a produção são excelentes, mas a interpretação de Tom Hulce como Mozart é um pouco forçada. Até mesmo a de F. Murray Abraham poderia ter sido ainda melhor. Mas se tratando de Mozart, podemos relevar isso e assistir ao longa. De qualquer maneira, uma nova obra cinematográfica sobre sua vida não seria má ideia. Ele merece.
Curiosidade: em 1986, venceu 8 Oscars nas categorias de Melhor Filme, Melhor Diretor, Melhor Ator (F. Murray Abraham), Melhor Direção de Arte, Melhor Figurino, Melhor Maquiagem, Melhor Som e Melhor Roteiro Adaptado.
Avaliação: ***

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segunda-feira, 2 de junho de 1986

A História Oficial

Título original: La Historia Oficial
País: Argentina
Ano: 1985
Gênero: Drama
Duração: 112 min
Direção: Luis Puenzo
Elenco: Héctor Alterio, Norma Aleandro, Chela Ruiz, Chunchuna Villafane e Hugo Arana.

Sinopse: o longa marca a tomada coletiva de consciência dos horrores praticados na "guerra suja" do regime militar argentino. Alicia (Norma Aleandro) sempre teve curiosidade sobre a identidade dos pais verdadeiros de sua filha adotiva, até que se dá conta de que os pais da menina poderiam ser alguns dos "desaparecidos" da ditadura.

Crítica: uma professora de história começa a perceber a violência gerada na Argentina pela ditadura militar quando se inicia a abertura política. Passa a questionar o que ensina aos seus alunos e a suspeitar que a criança que adotou pode ser filha de pessoas desaparecidas na época da opressão.
O enredo histórico e político na época da ditadura é bem retratado no filme. Um de seus focos é a atividade comum de adoção de crianças, filhas de pessoas "desaparecidas".
Emocionalmente muito carregado, a trama é um pouco arrastada em alguns momentos, mas isso acontece, exatamente, para demonstrar o desespero e a agonia da situação.
Interessante observar a burguesia abalada após o término da opressão, um misto de culpa e desespero retardados, pois estavam completamente cegos durante o período crítico.
A história é impressionante e em nada foge da realidade vivida pelos argentinos, nos escuros tempos da ditadura militar.
As atuações são perfeitas, sobretudo a de Norma Aleandro.
Comovente e imperdível!

Curiosidade: foi uma das mais premiadas películas argentinas. Em 1986, recebeu o Globo de Ouro e o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro e também foi indicado para o Oscar de Melhor Roteiro Original. No ano anterior, Norma Aleandro foi premiada como Melhor Atriz no Festival de Cannes.
Avaliação: ****

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