quarta-feira, 29 de junho de 2005

A Vila

Título original: The Village
País: EUA
Ano: 2004
Gênero: Suspense
Duração: 120 min
Direção: M. Night Shyamalan
Elenco: Joaquin Phoenix, Bryce Dallas Howard, William Hurt, Sigourney Weaver, Adrien Brody, Judy Greer, Jayne Atkinson, Michael Pitt, Cherry Jones e Celia Weston.

Sinopse: zona rural da Pensilvânia em 1987. Um pequeno vilarejo de Covington, com a pequena população de 60 pessoas, é rodeada por uma floresta onde acredita-se haver critaturas misteriosas. Há vários postos de vigia, que servem tanto para afugentar as criaturas como para se certificarem de que ninguém tente fugir da vila. Ou seja, todos moram isolados do restante do mundo. Apesar dos constantes avisos de Edward Walker (William Hurt), o líder local, e de sua mãe (Sigourney Weaver), o jovem Lucius Hunt (Joaquin Phoenix) tem um grande desejo de ultrapassar os limites da vila rumo ao desconhecido. Lucius é apaixonado por Ivy Walker (Bryce Dallas Howard), uma jovem cega que também atrai a atenção do desequilibrado Noah Percy (Adrien Brody). O amor de Noah termina por colocar a vida de Ivy em perigo, fazendo com que verdades sejam reveladas e o caos tome conta do local.
Crítica: A Vila é uma tentativa de criação de um local, um mundo fictício sem maldade, sem distorções, onde somente o bem e a inocência tenham lugar, como um oásis no meio de um deserto, um lugar puro em meio à feiúra do mundo e da realidade humana. A história, marcada pelo suspense e mistério, comum nos filmes do cineasta indiano, prende a atenção do espectador. Mas pode decepcionar, caso se espere uma grande revelação. Boas atuações num filme sem muitas pretensões.
Curiosidade: mesmo diretor dos filmes “O Sexto Sentido”, “Sinais” e “Corpo Fechado”.
Avaliação: **

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sábado, 18 de junho de 2005

The Great Artists – Vol. 4 – Pós-Impressionistas

Título original: The Great Artists – Vol. 4
País: EUA
Ano: 2004
Gênero: Documentário
Duração: DVD – 195 min
Direção:
Elenco: -

Sinopse: uma admirável série sobre a vida, a época e a obra de alguns dos grandes mestres da pintura (Cézanne, Rousseau, Gauguin, Van Gogh, Klimt, Munch e Toulouse-Lautrec). Os eventos que marcaram a vida de cada artista são apresentados ao lado de explicações detalhadas sobre suas técnicas e seu estilo, além de uma minuciosa análise feita por renomados especialistas. ‘The Great Artists’ também trata do contexto histórico em que viveram os grandes pintores e de suas fontes de inspiração, trazendo uma maior compreensão do processo criativo.

Crítica: unindo informação e entretenimento, é uma obra valiosa, tanto para leigos como para profissionais da arte.
A viagem pelo mundo desses artistas faz com que compreendamos melhor suas obras, sempre marcadas e inspiradas por momentos pessoais.
Bastante completa, conta desde o nascimento de cada um deles, passando pela descoberta da pintura, seus fracassos, suas fraquezas, até a morte e o reconhecimento do talento.
Por ser extenso, requer paciência, mas, sem dúvida, vale a pena. Uma aula de cultura!

Avaliação: ****

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quinta-feira, 16 de junho de 2005

O Amor Está no Ar

Título original: Ma Vie en L’Air

País: França

Ano: 2005

Gênero: Comédia

Duração: 100 min

Direção: Rémi Bezançon

Elenco: Vincent Elbaz, Marion Cotillard, Gilles Lellouche, Elsa Kikoïne, Didier Bezace, Tom Novembre, Cécile Cassel, Philippe Nahon, Vincent Winterhalter, François Levantal e Sasha Alliel.

 

Sinopse: essa é uma situação muito inusitada. Yann é o engenheiro responsável pela segurança dos aviões de uma companhia aérea que tem um probleminha pouco comum entre os profissionais de sua área: medo de voar. Mas ele terá que entrar numa aeronave para se encontrar com a mulher que é o amor de sua vida.


Crítica
: um bom enredo, um roteiro eficiente e um elenco afinadíssimo transportam os espectadores para a tela, onde a identificação com um dos personagens da trama é inevitável.

Cômico na medida certa, utilizando-se de pequenas peculiaridades do cotidiano, com diálogos interessantes e com um ritmo que prende a atenção até o final.  


Avaliação
: ***

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domingo, 12 de junho de 2005

O Pequeno Tenente

Título original: Le Petit Lieutenant
País: França
Ano: 2004
Gênero: Policial
Duração: 110 min
Direção: Xavier Beauvois
Elenco: Nathalie Baye, Jalil Lespert, Roschdy Zem, Antoine Chappey, Jacques Perrin, Bruce Myers, Patrick Chauvel, Jean Lespert, Annick Le Goff, Bérangère Allaux e Mireille Franchino.

Sinopse: Antoine (Jalil Lespert) é um jovem do interior que, depois de se formar na academia de polícia, vai trabalhar na força judiciária de Paris. É quando conhece Caroline, uma policial que voltou à ativa depois de ter superado o alcoolismo e escolhe justamente Antoine para fazer parte de seu grupo. Ele começa a conhecer seus colegas de trabalho, bebendo com eles e convivendo com a rotina do ofício de investigador. Aos poucos, Caroline (Nathalie Baye) começa a se envolver com esse jovem policial que tem a idade de seu filho desaparecido. Quando um corpo é descoberto flutuando no rio Sena, uma aparente investigação de rotina faz surgir fatos que mudarão a vida desses personagens.

Crítica
: para realizar este seu quarto filme, o cineasta acompanhou por meses um capitão da policia parisiense. “O pequeno tenente” é produto desta experiência pessoal. A partir do personagem fictício Antoine, um jovem recém-formado da escola de tenentes que assume um posto numa divisão da capital francesa, Beauvois tenta nos repassar essa experiência de descoberta da profissão policial da maneira mais realista possível.
Beauvois, sob nenhuma hipótese quer mentir para o espectador. Ele costuma dizer que filma somente o que vê. Então, busca fazer o filme mais simples e direto possível.
Beauvois parte de um gênero conhecido e reconhecível, este das séries e dos thrillers policiais, que nos ensina como é feito uma investigação, um interrogatório, uma batida... Mas ao mesmo tempo, o cineasta deposita uma enorme crença no cinema como uma forma mais solta e livre. “O pequeno tenente” não coloca o cotidiano dos policiais no mesmo nível da mitologia representada pelos diversos cartazes de filmes policias que adornam os espaços do longa. Os policias de “O pequeno tenente” são gente como eu e você, pessoas simples, sem aquela face cowboy que nos acostumamos a ver no cinema.
É muito interessante como o diretor descortina Antoine como um sujeito que não suporta o cotidiano, que busca transcendência no dia-a-dia. Quando o personagem testemunha sua primeira autópsia, Mozart lhe vem à cabeça. Ao ouvir a história, o pai de Antoine sublinha que o filho se tornou místico depois que entrou para a polícia. No momento mesmo em que o personagem é apresentado ao lado sem graça da profissão que escolhera, ele se vê tentando escapar dela, ou colori-la. O mesmo acontece na seqüência em que, parado no trânsito, Antoine liga a sirene e foge cortando o tráfico com um enorme sorriso no rosto. Para além da amizade entre o protagonista e sua chefe alcoólatra Caroline – ela é o futuro dele, e ele o passado dela –, há também uma bonita cumplicidade entre a detetive e o tenente veterano marroquino (Roschdy Zem).
É genial a maneira pela qual Antoine aos poucos deixa de ser o herói, o personagem central. As sequências, as situações, os diálogos e, sobretudo, a interpretação dos atores são a base do sucesso da trama.

Avaliação
: *** 

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sábado, 11 de junho de 2005

A Paixão de Cristo

Título original: The Passion of the Christ
País: EUA
Ano: 2004
Gênero: Drama
Duração: 127 min
Direção: Mel Gibson
Elenco: James Caviezel, Maia Morgenstern, Monica Bellucci, Hristo Jivkov, Hristo Shopov, Rosalinda Celentano, Francesco Cabras, Claudia Gerini, Sergio Rubini, Danilo Maria Valli e Matti Sbraglia.

Sinopse: conta uma versão dos acontecimentos das 12 últimas horas da vida de Jesus, desde a traição de Judas até a sua crucificação.
Crítica: a paixão de Cristo é uma das histórias mais conhecidas e revividas no planeta. Nas últimas décadas, tornou-se também uma das mais polêmicas. O filme surpreendeu pelo alto grau de violência e crueldade das imagens. Infelizmente, a história foi deixada bem de lado para mostrar somente o seu sofrimento, captado perfeitamente por Mel Gibson. Somos atirados dentro do que está acontecendo e sentimos o mesmo mal que as pessoas sentiam ao seu redor. São raros os momentos de felicidade de Jesus, retratados com flashbacks de coisas que Ele fez para ser crucificado, como a mensagem de amor, a ceia com os apóstolos, porém com cenas rápidas demais e meio perdidas dentro do roteiro, reconhecidas somente por quem conhece a bíblia. Peca nesse sentido, em não informar. Pois quem não sabe dos motivos que levaram os Judeus a fazer aquilo com Jesus, podem acaber tirando conclusões precipitadas sobre tudo, inclusive sobre o antissemitismo. Se o roteiro tivesse se dado ao trabalho de explicar melhor os acontecimentos, o filme seria ainda mais forte e emocionante. Os apóstolos não têm quase função dentro da história (tirando Judas), a família de Jesus é muito superficialmente trabalhada (ainda assim, sua mãe tem a cena mais bela e emocionalmente forte) e, pelas sequências longas de sofrimento e crueldade, acaba ficando repetitivo. Excelente está James Caviezel interpretando Jesus, passando a paz que o personagem exigia, com o modo de olhar, de se mexer e de reagir a tudo o que acontece ao seu redor de forma extremamente realista, mesmo com as limitações do roteiro. Mel Gibson não nos poupa de nada (com relação ao sofrimento até a hora da crucificação), mas esquece de contar e aprofundar a história. Ainda assim, vale a pena ser conferido. Basta ter coração forte para isso. E o final do filme é muito lindo, sobretudo depois de tudo que nos é apresentado.
Curiosidade: no longa são faladas as línguas usadas na época de Jesus Cristo:
aramaico, latim e hebraico.
Avaliação: ***

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