terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Parkland

País: EUA
Ano: 2013
Gênero: Drama
Duração: 97 min
Direção: Peter Landesman
Elenco: Marcia Gay Harden, Zac Efron, Moye, Paul Giamatti, Tulloch e Ron Livingston.

Sinopse: drama sobre o assassinato do presidente norte-americano John F. Kennedy, em 22 de novembro de 1963, e sua influência na vida de pessoas comuns como um agente do FBI, um jovem doutor, um repórter e a equipe do governante, além da própria família Kennedy.

Crítica: baseado em fatos reais e produzido por Tom Hanks, o filme retrata a história do assassinato de um dos presidentes americanos mais populares sob uma ótica diferente.
A fatalidade age como coadjuvante. Protagonistas são as pessoas que se sentem abaladas com essa perda.
As atuações são bastante naturais. Zac Efron vive o médico que tenta salvá-lo; Paul Giamatti que, sem querer, registra o momento do tiro com sua máquina fotográfica, não consegue acreditar no que tem em mãos, e está perfeito no papel. Cada um tenta compreender o que não tem explicação. Da exaltação e alegria pela posse do presidente, vem a catástrofe, a dor, o ato covarde.
Uma trama sensível e com uma narrativa mais intimista, bem diferente da proposta apresentada no filme “JKF”, de Oliver Stone. Baseado no romance de Vincent Bugliosi, intitulado "Reclaiming History: The Assassination of President John F Kennedy" ("Resgatando a História: o assassinato do presidente John F. Kennedy"), o longa relata ainda a reação da mãe e do irmão de Lee Harvey Oswald, único acusado pelo crime, assim como sua morte no hospital naquele fim de semana.
Vale a pena conferir.


Avaliação: ***

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Gravidade (Gravity)

País: EUA
Ano: 2013
Gênero: Ficção científica
Duração: 91 min
Direção: Alfonso Cuarón
Elenco: Sandra Bullock, George Clooney e Ed Harris.

Sinopse: Matt Kowalski (George Clooney) é um astronauta experiente que está em missão de conserto ao telescópio Hubble juntamente com a doutora Ryan Stone (Sandra Bullock). Ambos são surpreendidos por uma chuva de destroços decorrente da destruição de um satélite por um míssil russo, que faz com que sejam jogados no espaço sideral. Sem qualquer apoio da base terrestre da NASA, eles precisam encontrar um meio de sobreviver em meio a um ambiente completamente inóspito para a vida humana.

Crítica: a trama, que se passa no espaço, é de tirar o fôlego, literalmente. Sandra Bullock, como a doutora Ryan Stone, e George Clooney, como o astronauta Matt Kowalsky, estão em uma missão no espaço quando são atingidos por destroços de um satélite. A partir daí, precisam arriscar a sobrevivência nesse lugar inóspito.
O cenário não poderia ser mais grandiosos (em todos os sentidos) e as situações prendem muito a atenção do espectador que, em vários momentos, aflige-se com o que vê. A questão dos personagens é de vida ou morte.
As interpretações (bastante convincentes) e o texto, sobretudo de Clooney – carregado de humor –, que vai contando um pouco daqueles corajosos seres numa missão tão especial frente ao desconhecido, são os pontos fortes da película, indicada a vários prêmios do Oscar. 
Não sei se é para tanto, mas tendo em vista a fraca leva de filmes, pode ser que leve algumas estatuetas.


Avaliação: ***

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Crônica do Fim do Mundo (Crónica del Fin del Mundo)

País: Colômbia
Ano: 2012
Gênero: Drama
Duração: 85 min
Direção: Mauricio Cuervo
Elenco: Victor Hugo Morant, Jimmy Vasquez e Claudia.

Sinopse: em dezembro de 2012, a rotina de uma família é alterada com a notícia do fim do mundo.

Crítica: foram vários os filmes que trataram sobre o fim do mundo. E “Crônica do Fim do Mundo” soma-se a esta lista, mas de forma bem mais promissor. Trata de arrependimentos, sonhos não concretizados, coisas não feitas, perdas.
Com parcos recursos e muita sabedoria, o diretor soube com pouquíssimos personagens contar uma grande história, repleta de humor, drama e enredo. Os diálogos são ácidos e críticos. Nenhuma palavra é dita a esmo. Tudo tem uma conexão e um porquê.
O filme não seria tão bom se os excelente atores. Pablo Bernal (Victor Hugo Morant) é um senhor de 70 anos que não sai de casa há pelo menos 20. Um forte trauma o deixou com cicatrizes internas praticamente incuráveis. A revelação virá aos poucos e é uma surpresa. Suas únicas ligações com o mundo externo são a televisão, o telefone e, principalmente, seu filho, Felipe (Jimmy Vasquez), que faz visitas constantes levando gravações feitas no celular do caminho que percorre durante o dia só para o pai ver o que mudou na cidade. As conversas ao telefone de Pablo com pessoas que estudou ou trabalhou no passado são hilárias e de uma naturalidade ímpar.
Felipe tenta equilibrar o problema do pai com a sua frustração no trabalho, as cobranças da esposa (merecidas) para que ele dê mais atenção ao filho e ainda tem que consolar um amigo que sempre está na pior.
O que é o fim do mundo afinal? O que é o mundo para cada um? Esses questionamentos são a base do filme feito com criatividade, inteligência e um rumo – qualidades que andam em falta ultimamente no cinema. O longa-metragem recebeu o grande prêmio do Festival de Bogotá


Avaliação: ***

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35 Doses de Rum (35 Rhums)

País: França/Alemanha
Ano: 2008
Gênero: Drama
Duração: 100 min
Direção: Claire Denis
Elenco: Alex Descas, Djédjé Apali e Grégoire Colin.

Sinopse: o viúvo Lionel é condutor de trens e vive num complexo habitacional com sua filha Josephine, que criou sozinho. Os dois tem fortes laços e passam muito tempo na companhia um do outro. Um taxista que começa a rodar pelo bairro flerta com Josephine e eles passam a sair juntos. Lionel, por sua vez, atrai a atenção de uma mulher de meia-idade, com quem tenta marcar um encontro. Quando o namorado de Josephine aceita um trabalho no exterior e se muda, deixando a moça balançada, Lionel percebe que a filha está ficando independente e que talvez seja hora de eles confrontarem seus passados.

Crítica: eu, particularmente, gosto dos filmes franceses pelas formas diferentes que os seus cineastas têm de contar histórias, de mostrar os problemas e angústias de alguém, de retratar como a dor e a solidão machucam, de alfinetar como a vida (para os menos afortunados) é dura, de extraírem dos atores tanta sensibilidade e naturalidade.
“35 Doses de Rum” tem uma história simples, mas que toca o espectador na alma. Emociona com sua crueza, com sua verdade, com o amor entre seus dois protagonistas, pai e filha.
Durante a trama, uma cena aqui, uma palavra ali, um close, vão dando pistas de como é a vida de cada um e do que está por vir. 
A direção é acertada. Recomendadíssimo!


Avaliação: ***

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Um Assunto de Mulheres (Une Affaire de Femmes)

País: França
Ano: 1988
Gênero: Drama
Duração: 103 min
Direção: Claude Chabrol
Elenco: Dominique Blanc, François Cluzet, Isabelle Huppert, Marie Trintignant e Nils Tavernier.

Sinopse: no interior da França ocupada por nazistas durante a Segunda Guerra Mundial, Marie, modesta mãe de dois filhos e cujo marido está na prisão, vive apertada. Um dia, ela presta um serviço a uma vizinha ajudando-a a abortar e ganha uma vitrola em troca. Quando o marido é posto em liberdade, é só uma boca a mais para alimentar. Aos poucos, a reputação de Marie como fazedora de anjos a leva a cuidar de outros casos, agora pagos. Denunciada pelo marido, ela passa a viver uma situação e um universo que não domina. Em nome das leis de Vichy, ela é julgada por um tribunal militar e condenada à morte na guilhotina.

Crítica: um clássico que merece ser visto. Baseado na história verídica de Marie-Louise Giraud (1903-1943), última mulher guilhotinada na França, é uma obra crítica, instigante, provocadora e com uma atuação louvável de Isabelle Hupert. O longa conquistou prêmios e indicações mundo afora como Melhor Filme, Direção e Atriz (Huppert).
A hipocrisia da sociedade que, à época, era conivente com os judeus mortos pelos nazistas, é gritante ao matar uma mulher porque praticava abortos. Mesmo que ela fosse a salvação para muitas mulheres, era mal vista por  tirar vidas. Ora, quem mais matava ali: ela ou os alemães, com ajuda ou a omissão de franceses? Uma boa pergunta.   


Avaliação: ***

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Bastardos (Les Salauds)

País: França/Alemanha
Ano: 2013
Gênero: Drama
Duração: 100 min
Direção: Claire Denis
Elenco: Vincent Lindon, Chiara Mastroianni, Grégoire Colin e Alex Descas.

Sinopse: Marco Silvestri, comandante a bordo de um super petroleiro, deve voltar urgentemente a Paris, pois o marido de sua irmã, Sandra, cometeu suicídio. Suspeitando que o ato de seu cunhado foi motivado por alguma conspiração empresarial, Marco se aproxima da misteriosa Raphaelle, amante do poderoso empresário Edward Laporte, revelando, assim, um denso esquema de mentiras e intrigas.

Crítica: em poucos minutos de filme temos um cadáver, uma mulher nua, uma jovem zumbi que vagueia em sapatos de salto alto. Os trabalhos de Claire Denis são assim: originais, imprevisíveis, estranhos e, por vezes, surreais. 
Com uma trama que trata de incesto, prostituição e todo tipo de abuso sexual, o filme só poderia ser denso, pesado, mórbido. Cenas escuras, flashbacks, planos próximos dos corpos e objetos, narrativa fragmentada, são utilizadas como recursos para retratar a história de uma jovem e sua família destruidora.
A esperança só estaria na ajuda de um tio, mas tudo parece mesmo não ter mais volta e a tragédia está ao redor.
O final não feliz não é aqui o problema, mas o estilo da diretora que exagera um pouco, perdendo a chance de prender o público até o final.


Avaliação: *

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Bom Trabalho (Beau Travail)

País: França
Ano: 1999
Gênero: Drama
Duração: 93 min
Direção: Claire Denis
Elenco: Denis Lavant, Grégoire Colin, Michel Subor e Nicolas Duvauchelle.

Sinopse: o ex-suboficial Galoup se lembra dos tempos felizes vividos na Légion Etrangère, de sua vida muito bem orquestrada com sua tropa de homens abandonados no golfe de Djibouti, travando a guerra e consertando as estradas. Mas o que ele perdeu de verdade foi seu comando. O comando que ele não quis dividir com nenhum outro...O filme é um passeio coreográfico pelo campo de treinamento da Legião Francesa, no nordeste da costa africana. As imagens mostram o universo repressor e os conflituosos sentimentos do sargento Gualp.

Crítica: de narrativa meio documental, meio poética, o filme retrata o ostracismo na guerra. Homens que se alistam no Exército atrás de sonhos, de dinheiro ou para se sentirem úteis, mas que de repente perdem a noção do que é uma vida normal, sem as regras, ordens e disciplina impostas pelos seus superiores. Aqui, no caso, trata-se da Legião Francesa.
A premissa é interessante, contudo o ritmo é lento (com cenas longas e contemplativas) e não deve agradar a maior parte da plateia. De qualquer forma, vale pela abordagem crítica de um sistema ultrapassado há décadas.   


Avaliação: **

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A Fita Azul (Electrick Children)

País: EUA
Ano: 2012
Gênero: Drama
Duração: 96 min
Direção: Rebecca Thomas
Elenco: Julia Garner, Rory Culkin e Liam Aiken.

Sinopse: uma garota de 15 anos, que reside numa comunidade mórmon conservadora nos Estados Unidos, tem a vida transformada quando ouve pela primeira vez o rock n'roll.

Crítica: a história parece bonitinha e o cartaz até promete, mas a trama é tal mal conduzida que dá vontade de sair do filme antes do término.
Desde o início, o filme não empolga. As motivações da protagonista são fracas, as circunstâncias surreais, as atuações amadoras.
O enredo roda, roda e não chega a lugar algum. Acho que, na verdade, a diretora teve uma ideia, mas decididamente não soube executá-la.
Na minha opinião, “A Fita Azul” está longe de ser cinema. Nem a trilha sonora vale o ingresso.


Avaliação: *

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Frankenstein – Entre Anjos e Demônios (I, Frankenstein)

País: EUA
Ano: 2014
Gênero: Terror
Duração: 93 min
Direção: Stuart Beattie
Elenco: Aaron Eckhart, Bill Nighy e Miranda Otto.

Sinopse: Frankenstein sobreviveu até os dias atuais e agora se chama Adam. Tentando encontrar o próprio caminho, ele acaba se envolvendo em uma guerra entre dois clãs imortais.

Crítica:

Avaliação: a conferir

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Ajuste de Contas (Grudge Match)

País: EUA
Ano: 2013
Gênero: Comédia
Duração: 113 min
Direção: Peter Segal
Elenco: Robert De Niro, Sylvester Stallone e Kim Basinger.

Sinopse: aposentados há muitos anos, dois ex-boxeadores aceitam se enfrentar em uma última luta.

Crítica:

Avaliação: a conferir

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Tarzan – A Evolução da Lenda (Tarzan)

País: Alemanha
Ano: 2013
Gênero: Animação
Duração: 94 min
Direção: Reinhard Klooss
Elenco: -

Sinopse: desta vez, Tarzan precisa enfrentar um exército de mercenários enviado à floresta por um malvado executivo.

Crítica:

Avaliação: a conferir

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De repente, Pai (Delivery Man)

País: EUA
Ano: 2013
Gênero: Comédia
Duração: 105 min
Direção: Ken Scott
Elenco: Vince Vaughn, Chris Pratt e Cobie Smulders.

Sinopse: homem de meia-idade descobre ser o pai de 533 crianças, por meio da doação de esperma. Os problemas aparecem quando algumas dezenas destas crianças, já crescidas, passam a sentir a necessidade de conhecer quem é o pai biológico.

Crítica: nem o simpático e carismático Vince Vaughn salva o filme que tem uma história dividida entre drama e comédia. Resultado: nem um nem outro gênero. Tudo parece escapar das mãos do diretor.
Só consegue divertir um pouco quando entra em cena o ator Chris Pratt, interpretando um pai desleixado e frustrado com seus 4 filhos. Como os diálogos entre os dois atores é mesclado por tudo que é politicamente incorreto, acaba sendo a melhor parte da trama.
Mas fora isso, o ingresso não vale, só mesmo para quem não tiver mais nada para fazer, além de ir ao cinema.


Avaliação: **

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O Herdeiro do Diabo (Devil’sDue)

País: EUA
Ano: 2014
Gênero: Terror
Duração: 89 min
Direção: Matt Bettinelli-Olpin e Tyler Gillett
Elenco: Allison Miller, Zach Gilford e Sam Anderson.

Sinopse: logo após o casamento, casal descobre que terá um bebê. A esposa começa a ficar cada vez mais tensa, porém todos acreditam que são apenas os hormônios em transformação. Contudo, eles vão perceber que uma força maligna se apoderou do corpo dela.

Crítica:

Avaliação: a conferir

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segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Ninfomaníaca – Volume I (Nymphomaniac: Volume I)

País: Dinamarca/ Alemanha/ França/ Bélgica/ Reino Unido
Ano: 2013
Gênero: Erótico/Drama
Duração: min
Direção: Lars von Trier
Elenco: Charlotte Gainsbourg, Stellan Skarsgård, Shia LaBeouf, Christian Slater, Jamie Bell, Uma Thurman, Willem Dafoe, Udo Kier, Jean-Marc Barr, Caroline Goodall, Kate Ashfield, Saskia Reeves e Omar Shargaw.

Sinopse: “Ninfomaníaca” é a história erótica de uma mulher, desde seu nascimento até seus 50 anos, contada pelo personagem principal, a autodiagnosticada ninfomaníaca Joe. Numa fria noite de Inverno, Seligman, um velho solteiro, encontra Joe espancada e semi-inconsciente num beco. Após a levar para o seu apartamento ele observa as feridas dela e tenta compreender como é que as coisas podem ter corrido tão mal. Ele escuta atentamente, enquanto em 8 capítulos ela reconta a multifacetada e luxuriante história de sua vida.

Crítica: a divulgação do filme é mais polêmica do que o filme em si, caminho, aliás, já traçado por Lars von Trier em trabalhos anteriores. Eu, particularmente, não gosto de seus filmes, com exceção de “Melancolia” que é excepcional ao questionar o sentido da vida quando se sabe que não há nada depois da morte.
Nessa longa trama que, inclusive, foi dividida em duas partes (em alguns países, o lançamento é simultâneo), com cenas de sexo explícito, mas sobretudo levantando o questionamento sobre o comportamento sexual de uma mulher que, durante anos, tenta lidar com o problema da libido em excesso e suas consequências, poderia ter sido melhor executada.
“Shame”, de 2011, dirigido por Steve McQueen e protagonizado por Michael Fassbender, trata de algo semelhante, só que na pele de um protagonista masculino, e com alcance mais notório e menos apelativo. Uma outra narrativa, mais direta, linear e genuína, teria causado melhor impacto no público.
Às vezes, a impressão que fica é que a intenção do ator dinamarquês é de somente chocar e, após filmes fortes e também controversos, como “Azul é a cor mais Quente” e “Um Estranho no Lago”, nem isso conseguiu.

Avaliação: **

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O Menino e o Mundo

País: Brasil
Ano: 2013
Gênero: Animação
Duração: 86 min
Direção: Alê Abreu
Elenco: -

Sinopse: sofrendo com a falta do pai, um menino deixa sua aldeia e descobre um mundo fantástico dominado por máquinas-bichos e estranhos seres. Uma inusitada animação com várias técnicas artísticas que retrata as questões do mundo moderno através do olhar de uma criança.

Crítica: o Brasil ainda tem poucos filmes de gênero animação no currículo, mas os que já foram para a telinha comprovam que o País tem futuro. “O Menino e o Mundo”, além da produção e técnica visual incrível, simples e direta, traz uma mensagem extremamente atual e emergente.
Com desenhos simples como aqueles feitos por crianças, porém com uma estética impecável na cores, na harmonia dos traços e na contagiante trilha sonora, a história contada sob a ótica do menino que vê seu pai partindo em busca de um emprego é forte e comovente.
A crítica é ácida sobre a sociedade moderna e toda a sua evolução baseada na produção em massa, na industrialização, na tecnologia e no consumismo exacerbado. Tendo a produção têxtil como cenário, o protagonista vai entendendo o modo de vida duro do trabalhador brasileiro e como o mesmo vem rapidamente sendo substituído por maquinários modernos, que fazem a suas tarefas com maior agilidade. Aos seus olhos, surgem a miséria, o desemprego, a difícil vida de quem apenas sobrevive, sem direito a lazer algum.
Como forma de escape e símbolo de esperança para o menino e para a população está a cultura e as manifestações populares, as quais são representadas pela música. É a música que desde o início guia a história.
Um aspecto bastante curioso no filme é a ausência de falas. Tudo que um personagem diz para o outro é traduzido em um português invertido, de maneira que nunca se sabe o que está sendo dito. Isso acontece porque as ações são mais relevantes que a fala. Basta a imagem, a cena, a expressão dos olhos.
Um trabalho excepcional para ser visto e recomendado.

Avaliação: ***

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Pelos Olhos de Maisie (What Maisie Knew)

País: EUA
Ano: 2013
Gênero: Drama
Duração: 99 min
Direção: Scott McGehee e David Siegel
Elenco: Onata Aprile, Julianne Moore, Steve Coogan, Alexander Skarsgård e Joanna Vanderham.

Sinopse: em meio ao conturbado divórcio dos pais, Maisie, uma garotinha de sete anos, tenta entender o que se passa. De um lado a mãe, Susanna, uma estrela do rock. Do outro o pai, Beale, um influente galerista. Unindo os dois, a menina, que logo descobre um novo significado para a palavra "família".

Crítica: baseado em livro homônimo e clássico de Henry James, publicado em 1897, a o filme faz uma boa adaptação do drama da separação aos dias de hoje e acerta ao focar na perspectiva da pequena Maisie.
Com apenas seis anos de idade, é difícil compreender inteiramente as vozes agressivas nas discussões travadas entre os pais, mas guarda impressões amargas dos genitores que não consegue disfarçar as mágoas arrastadas ao longo da relação e usam a filha como instrumento para se machucarem.
Julianne Moore encarna a roqueira Susanna, mãe da pequena – na verdade, uma tentativa de mãe, em excelente atuação. Mas quem rouba mesmo a cena é a menina Maisie, interpretada por Onata Aprile. Com jeito natural e inocente, transmite aquela peculiaridade pertencente às crianças de acreditar inteiramente na bondade dos outros. Percebe-se esse sentimento em suas atitudes, nos abraços confiantes deixados em cada novo padrasto, babá ou cuidador pelo caminho.
O pai, levado às telas por Steve Coogan (A Festa Nunca Termina), tem aquele ar de malandro divertido que se deforma aos poucos por meio de suas ações. Os conflitos entre ele e Susanna são transmitidos de forma sutil, em trechos de conversas ouvidas sem querer ou intencionalmente pela pequena, o que já é suficiente para o espectador entender o que se passa e o que está por vir.
Nessa idas e vindas, da casa da mãe para o pai, entre disputas pela custódia de Maisie, ela acaba ficando de lado devido aos compromissos de trabalho dos pais e à falta de sabedoria dos mesmos para lidar com sentimentos como o amor. E quem acaba dando mais atenção a ela é a nova esposa do pai e o novo companheiro da mãe. Essa ligação com a protagonista leva ao nascimento de um romance.
Mesmo que previsível a partir daí, a mensagem subliminar de amor aos filhos, da importância de estar presente e fazer a diferença é o que vale.
Filme exemplar para pais assistirem.


Avaliação: ***

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O Lobo de Wall Street (The Wolf of Wall Street)

País: EUA
Ano: 2013
Gênero: Drama
Duração: 176 min
Direção: Martin Scorcese
Elenco: Leonardo DiCaprio, Jonah Hill, Matthew McConaughey e Kyle Chandler.

Sinopse: uma adaptação do livro de memórias de Jordan Belfort, um corretor de títulos da bolsa norte-americana que entrou em decadência nos anos 90. Sua história envolve o uso de drogas e crimes do colarinho branco.

Crítica: ‘O Lobo de Wall Street’ tem uma narrativa dinâmica, ousada e surpreendente ao retratar a biografia de Jordan Belfort, um jovem ingênuo de 22 anos que sonha em trabalhar na Wall Street. Ele não só conseguiu como foi muito mais além.
No começo, ele parece não ter sorte, devido à crise na bolsa de valores em 1987. Mas daí acaba encontrando uma humilde firma “ilegal” que vende ações de baixo custo. Usando seus dotes profissionais dá início a uma escalada à riqueza e ao poder sem freios ou limites. De ações normais a indivíduos ricos, ele passa a comercializar ações duvidosas e de baixo valor, arrecadando uma comissão de 50% por venda, em vez do tradicional 1%.
Essa “fonte de ouro” o faz criar sua própria empresa e nela reúne sócios nada convencionais. O filme tem cenas surreais, mas segundo o real Belfort, tudo aconteceu. Esbanjamento, deboche, festas luxuosas, iates caríssimos, sexo, drogas e, sobretudo, dinheiro, acabou por chamar a atenção do FBI.
A farsa vem à tona, mas o longa estende-se bastante até contar o final da trama. Ao terminar a sessão, fica uma pergunta no ar: o filme queria criticar ou exaltar o comportamento do figurão? A segunda opção parece ser a resposta, infelizmente.
Contudo, a produção é exemplar e Leonardo DiCaprio está perfeito no papel do vilão. Já tendo levado o prêmio de Melhor Ator no Globo de Ouro, é um forte concorrente ao Oscar.


Avaliação: ***

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Caminhando com Dinossauros (Walking with Dinousaurs)

País: EUA
Ano: 2013
Gênero: Animação
Duração: 89 min
Direção: Barry Cook
Elenco: Justin Long e John Leguizamo.

Sinopse: em plena era dos dinossauros, quando estes gigantescos seres dominavam a Terra, um pequeno bebê luta para sobreviver em meio às ameaças da natureza.

Crítica:

Avaliação: a conferir

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Atividade Paranormal: Marcados Pelo Mal (Paranormal Activity: The Marked Ones)

País: EUA
Ano: 2013
Gênero: Terror
Duração: 84 min
Direção: Christopher Landon
Elenco: Molly Ephraim, Andrew Jacobs (XII) e Richard Cabra.

Sinopse: trata-se de um spin-off da franquia de Atividade Paranormal. No filme, Jesse (Andrew Jacobs) é um adolescente latino do subúrbio de Los Angeles que, após acordar com uma estranha marca em seu corpo, começa a ser perseguido por forças misteriosas, enquanto sua família e amigos tentam salvá-lo.

Crítica:

Avaliação: a conferir

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Uma Estranha Amizade (Starlet)

País: EUA/Reino Unido
Ano: 2013
Gênero: Drama
Duração: 103 min
Direção: Sean Baker
Elenco: Dree Hemingway, Besedka Johnson, Stella Maeve, James Ransone e Karren Karagulian.

Sinopse: uma estranha amizade nasce entre Jane, uma garota de 21 anos de idade, e Sadie, de 85 anos de idade, quando a jovem decide comprar objetos no bota-fora de Sadie, e descobre uma grande quantidade de dinheiro escondida em um dos itens à venda.

Crítica: a pequena obra independente dirigida por Sean Baker, fugindo do tema da imigração que caracterizou seus dois longas anteriores, “Prince of Broadway” e “Take Out”, percorreu festivais e conquistou o prêmio Robert Altman Award no Independent Spirits Awards e o de atriz para Dree Hemingway no Hamptons International Film Festival de 2013.
Mantendo a câmera na mão e se utilizando de cores naturais, a trama traz a história de amizade entre uma jovem de 21 anos, Jane (Dree Hemingway, bisneta de Ernest Hemingway, em seu primeiro papel principal em um longa) e Sadie (Besedka Johnson), uma senhora de 85 anos. Depois de comprar uma garrafa térmica em uma “venda de garagem” promovida por Sadie, Jane encontra 10 mil dólares lá dentro e acaba se aproximando da senhora por um sentimento de culpa, ainda que seu primeiro impulso seja fazer algumas compras. Mas esse sentimento logo se desenvolve em algo mais genuíno, uma amizade improvável que tem que quebrar a barreira de um gigantesco abismo de gerações.
Sadie é solitária e, como única diversão, joga bingo todo sábado, ainda que seja extremamente azarada, diferentemente de seu marido Frank, morto há muito tempo. Jane, por outro lado, vive com uma amiga e o namorado dela, mas é também solitária. Vive – assim como amiga – de fazer filmes pornôs, mas ela mesmo não tem nenhum tipo de vida amorosa. Sua única relação é com seu chihuahua Starlet (que é macho, apesar do nome) que batiza o filme em inglês e diz muito da própria Jane, que provavelmente foi para Los Angeles para ser uma atriz, mas não pornográfica e, como tantas outras, acabam caminhando para San Fernando Valley, a capital mundial de filmes triplo-X.
Ao mesmo tempo que Baker procura nos dar uma breve visão dessa peculiar indústria cinematográfica, mas sem emitir qualquer tipo de julgamento, eles nos coloca diretamente em contato com as duas novas amigas. Reticente e extremamente rabugenta no começo, Sadie vai vagarosamente se abrindo para sua nova – e única – amiga e as duas constroem uma bonita relação, mesmo que a base dela tenha sido a apropriação indevida cometida por Jane. Baker também não julga esse suposto crime, aliás. Ele faz a pergunta na narrativa, mas a deixa sem resposta.
O interessante é que a primeira imagem que temos quando falamos em um produtor de filme pornô provavelmente é de um cafetão que usa as câmeras, mas Sean Baker cuida de apagar os estereótipos. Há uma poderosa indústria pornô nos EUA e ela é legítima. Arash é um empresário como outro qualquer que preza por suas atrizes dentro do possível. É esse olhar para dentro de uma indústria raramente vista que torna o filme mais especial.
Mas não que a relação entre Jane e Sadie não cause interesse. Ao contrário, o diretor engaja o espectador na observação atenta das reações perfeitamente legítimas das duas atrizes novatas. Entendemos perfeitamente e aceitamos como o laço entre as duas pode realmente se formar e acompanhamos uma bela e íntima jornada. Não esperem lições de moral nem de vida vindo da cabeça mais experiente de Sadie e nem esperem descaso e motivos escusos por parte de Jane. As duas entram na relação de amizade de cabeça e, ao final, há uma pequena revelação que emocionará os mais sensíveis.
‘Uma Estranha Amizade’ é uma pequena e agradável surpresa que pode trazer muitos sorrisos e divertimento.
Infelizmente, Besedka Johnson (Sadie) tinha mesmo 85 anos quando a película foi feita e foi achada morta no vestiário de uma academia que frequentava. Ela queria ser atriz desde os 15 anos e demorou 70 anos para ver seu sonho se realizar.


Avaliação: ***

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Muita Calma Nessa Hora 2

País: Brasil
Ano: 2013
Gênero: Comédia
Duração: min
Direção: Felipe Joffily
Elenco: Bruno Mazzeo, Lusa Silvestre, Rosana Ferrão, Gianne Albertoni, Andréia Horta, Fernanda Douza, Débora Lamm, Nelson de Freitas, Maria Clara Gueiros, Lúcio Mauro Filho e Marcelo Adnet.

Sinopse: três anos depois da viagem para Búzios, Mari (Gianne Albertoni), Tita (Andréia Horta), Aninha (Fernanda Souza) e Estrella (Débora Lamm) se reencontram no Rio de Janeiro onde Mari, produz um Festival de Música. Estrella volta da Argentina e seu 'novo' pai, Pablo (Nelson de Freitas), espera que a herança deixada para a 'nova' filha possa salvá-lo das dívidas e ajudar na construção de sua pousada. Mal sabe ele que a única herança é uma samambaia de estimação.
Um dos primeiros a prestigiar o evento é o Chicleteiro (Lúcio Mauro Filho), que faz questão de chegar antes de todo mundo para ver o show do Chiclete com Banana do gargarejo. Rita (Maria Clara Gueiros), a fiel escudeira de Pablo, faz campanha para atrair mais hóspedes para a pousada. Aninha consegue o emprego no Festival, mas acaba "perdida" com as demandas do astro da música pop-sertaneja Renan, galã (interpretado por Bruno Mazzeo), que tem mais amor a seu cabelo esdrúxulo que às fãs. Tita, após três anos vivendo em Londres, está decidida a arrumar um emprego como fotógrafa e tenta se readaptar ao país. Já no Rio, ela é quase atropelada por um ciclista, Augusto Henrique (Marcelo Adnet), o paulista com quem ela teve uma história em Búzios, no primeiro filme.

Crítica:

Avaliação: a conferir

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sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Inch’Allah (Inch’Allah)

País: Canadá/França
Ano: 2013
Gênero: Drama
Duração: 101 min
Direção: Anaïs Barbeau-Lavalette
Elenco: Evelyne Brochu, Sabrina Ouazani, Sivan Levy, Yousef Sweid, Hammoudeh Alkarmi, Zorah Benali, Carlo Brandt, Marie-Therese Fortin, Ahmad Massad e Donat.

Sinopse: em um campo de refugiados palestinos na Cisjordânia, Chloe, uma jovem parteira Canadense, acompanha as mulheres grávidas. Entre postos de controle e muros de separação, Chloe se depara com a guerra e com as histórias dos que lutam em lados opostos: Palestinos e Israelenses que farão com que Chloe reavalie seus valores.

Crítica: a médica Chloe acaba por se envolver demais com as razões do conflito árabe israelense e fica difícil se manter imparcial. Ela tem uma amiga no exército israelense, mas também se envolve com uma mulher árabe e sua família, sobretudo quando ela perde um filho durante um parto.
A trama é tensa, passa com bastante veracidade o dia-a-dia nos dois países: postos de controle, miséria do lado palestino, medo de atos terroristas, pressão sobre os militares israelenses, que muito jovens precisam aceitar a situação.
As atuações é que não são muito convincentes. Mas o desfecho do longa é que e perigoso. A diretora optou por um caminho não parcial, que pode levar a interpretações pouco positivas sobre a história.
O não julgamento teria sido o melhor rumo e cada espectador tiraria a sua conclusão.


Avaliação: **

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Álbum de Família (August: Osage County)

País: EUA 
Ano: 2013
Gênero: Drama
Duração: 121 min
Direção: John Wells
Elenco: Meryl Streep, Julia Roberts, Chris Cooper, Julianne Nicholson, Juliette Lewis, Abigail Breslin, Ewan McGregor, Benedict Cumberbatch e David Strathairn.

Sinopse: Barbara (Julia Roberts), Ivy (Julianne Nicholson) e Karen (Juliette Lewis) são três irmãs que são obrigadas a voltar para casa e cuidar da mãe viciada em medicamentos e com câncer (Meryl Streep), após o desaparecimento do pai delas (Sam Shepard). O encontro provoca diversos conflitos e mostra que nenhum segredo estará protegido. Enquanto tenta lidar com a mãe, Barbara ainda terá que conviver com os problemas pessoais, com difíceis relações com o ex-marido (Ewan McGregor) e com a filha adolescente (Abigail Breslin).

Crítica: a história não é original, mas o enredo bem elaborado, a narrativa fluida e a atuação perfeita dos atores (sobretudo de Meryl Streep e de Julia Roberts) estão em harmonia para o desenvolvimento eficiente da trama que prende a atenção do espectador.
O foco é uma família americana do interior, bem desajustada. O drama é pesado e um chamado urgente obriga toda a família a se reunir novamente. Nessa reunião as verdades e surpresas aparecem.
O sarcasmo e o humor negro são os pontos altos dos diálogos afiadíssimos, sobretudo quando Meryl Streep está em ação.
Baseado em uma peça teatral, talvez tenha mais força no teatro do que na tela. O final é triste. Vá e confira!

Avaliação: ***


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Ela Vai (Elle s'en va)

País: França
Ano: 2013
Gênero: Comédia dramática
Duração: 116 min
Direção: Emmanuelle Bercot
Elenco: Catherine Deneuve, Nemo Schiffman, Camille Dalmais, Hafsia Herzi e Valérie Lagrange.

Sinopse: com o fim de seu relacionamento amoroso e um restaurante à beira da falência, mulher decide viajar de carro pelo país com neto.

Crítica: há histórias simples e leves boas de assistir. “Ela Vai” é uma delas. Bettie é uma senhora na casa dos 60 anos e dona de um restaurante de frutos do mar (endividada) onde trabalha com sua mãe em uma pequena cidade francesa. Ex-miss Bretanha e viúva, convive com os fantasmas do ex-marido morto num acidente, sua filha e seu neto moram longe e, por fim, descobre que seu amante largou a esposa, mas para ficar com outra e não com ela.
Fumante contumaz, ela sai em busca de cigarros, e acaba por percorrer quilômetros, talvez fugindo da vida que vive.
No caminho, ela conhecerá novas pessoas e seu diferentes jeitos de viver, e também encontrará seu neto e sua filha.
Bettie começa a se sentir livre e passa isso ao espectador. Alguns momentos pelos quais ela passa nos fazem morrer de rir.
É a vida. Um aprendizado em situações onde menos esperamos.

Avaliação: ***

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São Silvestre

País: Brasil
Ano: 2013
Gênero: Documentário
Duração: 80 min
Direção: Lina Chamie
Elenco: Fernando Alves Pinto

Sinopse: o documentário pretende reproduzir a sensação de participar da maratona de São Silvestre, a maior corrida a céu aberto da América Latina, realizada anualmente em São Paulo, dia 31 de dezembro. Com uma câmera acoplada ao corpo do ator Fernando Alves Pinto, o filme busca captar o cansaço, a velocidade, o suor, a respiração e o movimento dos atletas.

Crítica: na virada de 2009 para 2010, a cineasta havia dirigido um curta-metragem sobre a São Silvestre, como uma espécie de ensaio para o longa, e ganhou uma menção honrosa no festival “É Tudo Verdade de 2011”. No documentário, os testemunhos utilizados no curta são deixados de lado. São mostradas apenas as sensações, as expressões que retratam o esforço de tanta gente comum que luta para chegar à reta final. Ali, são todos iguais.
Para mostrar isso de tão perto, uma câmera foi fixada a um dos corredores que o acompanha desde o treinamento e a ida até o local da largada.
A emoção de fazer parte de um evento que já faz parte do calendário da cidade é grande. Um mar de gente que invade as ruas de SP.
Sem diálogos, o retrato é visual e embalado por muita música clássica que marca a intensidade dos passos.


Avaliação: **

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Educação Sentimental

País: Brasil
Ano: 2013
Gênero: Drama
Duração: 84 min
Direção: Julio Bressane
Elenco: Josie Antello, Bernardo Marinho e Débora Olivieri.

Sinopse: Áurea é uma professora solitária que inicia uma estranha relação com um jovem que conheceu por acaso. Bastante sensível, ela fica encantada pela beleza decorrente das mudanças da vida que provocam diversas perdas. Aos poucos uma antiga história vem à tona, modificando o presente.

Crítica:

Avaliação: a conferir

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Lira Paulistana e a Vanguarda Paulista

País: Brasil
Ano: 2013
Gênero: Documentário
Duração: 97 min
Direção: Riba de Castro
Elenco: -

Sinopse: por meio de depoimentos de sócios, trabalhadores, colaboradores, artistas e fenômeno cultural, catalisador das novas tendências musicais da época, que teve lugar em São Paulo, entre os anos de 1979 a 1986.

Crítica: misto de teatro com casa de shows, o Lira Paulistana durou apenas 7 anos, mas serviu de palco para artistas do cenário alternativo de São Paulo. O nome é fruto da obra homônima de Mário de Andrade. Fundado em 1979, em um porão localizado na Praça Benedito Calixto, com espaço para 250 pessoas, o local é retratado no documentário "Lira Paulistana e A Vanguarda Paulista".
Dirigido por Riba de Castro, o longa surgiu de uma necessidade constatada por ele mesmo de mostrar esse ponto da cidade tão enraizado na música de vanguarda paulistana. Com 65 entrevistas de músicos, artistas, jornalistas e outros, a trama é contada por sócios e frequentadores do local, tais como Fernando Meirelles, Marcelo Tas, Mauricio Kubrusly e Paulo Caruso.
Vale a pena conferir.


Avaliação: ***

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Confissões de Adolescente

País: Brasil
Ano: 2014
Gênero: Comédia Dramática
Duração: 96 min
Direção: Daniel Filho e Cris d'Amato
Elenco: Sophia Abrahão, Isabella Camero e Malu Rodrigues, Cássio Gabus Mendes, Maria Mariana, Deborah Secco, Georgiana Góes e Daniele Valente.

Sinopse: Paulo (Cássio Gabus Mendes) passa por dificuldades financeiras para sustentar as quatro filhas, Tina (Sophia Abrahão), Bella Camero (Bianca), Malu Rodrigues (Alice) e Clara Tiezzi (Karina), após ser comunicado do novo aumento no aluguel. Quando avisa que precisarão se mudar do apartamento onde vivem, na Barra da Tijuca (Zona Oeste do Rio), elas se comprometem em ajudar de alguma forma, começando a cortar despesas bobas e ajudando nas tarefas domésticas. Mas enquanto precisam lidar com essa novidade, o quarteto tem ainda outras experiências típicas, relacionadas à idade de cada uma delas. E, apesar dos conflitos, a união entre elas permanece e as experiências irão contribuir ainda mais para manter a família unida.

Crítica:

Avaliação: a conferir

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Frozen: uma Aventura Congelante (Frozen)

País: EUA
Ano: 2013
Gênero: Animação
Duração: 102 min
Direção: Chris Buck e Jennifer Lee
Elenco: vozes de: Kristen Bell, Josh Gad, Idina Menzel, Jonathan Groff, Tom Kane, Santino Fontana, Eva Bella e Livvy Stubenrauch.

Sinopse: para acabar com a profecia de inverno perpétuo que existe em seu reino, um alpinista e uma jovem chamada Anna atravessam picos nevados e penhascos para encontrar a legendária Rainha da Neve.

Crítica:

Avaliação: a conferir

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