quinta-feira, 30 de abril de 2009

Recém-chegada

Título original: New in Town
País: EUA
Ano: 2009
Gênero: Comédia romântica
Duração: 96 min
Direção: Jonas Elmer
Elenco: Renée Zellweger, Harry Connick Jr., Siobhan Fallon Hogan, J.K. Simmons, Frances Conroy, Adetokumboh M'Cormack e Jimena Hoyos.

Sinopse: Lucy Hill (Renée Zellweger) é uma poderosa e ambiciosa executiva, apaixonada pelo estilo de vida que leva em Miami – roupas, sapatos, carros e belos homens. Quando surge a chance de reestruturar uma fabrica, no meio do nada, no gélido estado de Minnesota, Lucy vê a chance de uma promoção e aceita num estalar de dedos. Mas, o que seria apenas mais um trabalho se transforma numa tremenda roubada. Com seu modo de vida arrogante, a recém-chegada executiva, enfrentará situações hilárias ao ser recebida com frieza pela população da pequena cidade e em especial pelo bonitão e sindicalista Ted (Harry Connick, Jr.).

Crítica: o filme até tem conteúdo, mas é totalmente previsível. Mas difícil mesmo é Renée Zellweger, sempre com as mesmas caras e bocas, convencer como uma mulher sensual a conquistar o galã da trama.
É mais um passatempo.

Avaliação: **

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domingo, 26 de abril de 2009

W.

Título original: W.
País: EUA
Ano: 2009
Gênero: Drama político
Duração: 129 min
Direção: Oliver Stone
Elenco: Josh Brolin, Elizabeth Banks, Jeffrey Wright, Jesse Bradford, Ellen Burstyn, David Born, Dennis Boutsikaris, Jonathan Breck, Noah Wyle, Richard Dreyfuss, Thandie Newton e Ioan Gruffudd.

Sinopse: a trajetória de George W. Bush, o 43º presidente americano. O filme retrata sua carreira meteórica de estudante alcoólatra de Yale, passando pelo seu renascimento como novo cristão até se tornar presidente dos Estados Unidos e liderar a controversa guerra do Iraque.

Crítica: de linguagem documental, a obra surpreende ao dar um retrato de corpo inteiro de George W. Bush, mostrando os erros cometidos como presidente dos EUA e, mesmo assim, mantendo durante quase toda sua gestão alto índice de aprovação popular.
Apresenta, ainda, com detalhes, a vida privada da dinastia dos Bushs, do Texas, abordando principalmente a relação conflituosa de W. (Josh Brolin) com o pai, George Bush (James Cromwell).
Revelador e informativo sobre toda a trajetória do homem e político. A interpretação de Joh Brolin é mais um ponto positivo no documentário.

Avaliação: ****

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sábado, 18 de abril de 2009

Divã

Título original: Divã
País: Brasil
Ano: 2009
Gênero: Comédia
Duração: 93 min
Direção: José Alvarenga Jr.
Elenco: Lília Cabral, José Mayer, Reynaldo Gianecchini, Cauã Reymond e Alexandra Richter.

Sinopse: conta a história de Mercedes (Lília Cabral), uma mulher de 40 anos, casada e mãe de dois filhos, que decide procurar um psicanalista. A experiência provoca uma série de mudanças em sua vida, depois que passa a questionar o seu casamento, a realização profissional e seu poder de sedução.

Crítica: baseado no livro homônimo da gaúcha Martha Medeiros, o filme fez uma feliz adaptação cinematográfica.
Sensível e atual, a trama envolve o espectador. Lília Cabral está esplêndida no papel.

Avaliação: ***

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segunda-feira, 13 de abril de 2009

Frost/Nixon

Título original: Frost/Nixon
País: EUA
Ano: 2008
Gênero: Drama político
Duração: 122 min
Direção: Ron Howard
Elenco: Frank Langella, Michael Sheen, Sam Rockwell, Toby Jones, Matthew MacFadyen, Kevin Bacon, Oliver Platt, Rebecca Hall, Toby Jones, Andy Milder,
Kate Jennings Grant, Gabriel Jarret, Jim Meskimen, Patty McCormack, Geoffrey Blake e Clint Howard.

Sinopse: por três anos, depois de renunciar ao cargo de presidente dos Estados Unidos, Nixon permaneceu em silêncio. Mas, no verão de 1977, o rígido e perspicaz comandante-chefe deposto aceitou participar de uma entrevista intensa para confrontar as perguntas sobre seu tempo na Casa Branca e o escândalo do Watergate que o levou à renúncia. Nixon surpreendeu a todos ao selecionar Frost como o apresentador a quem iria confessar tudo com exclusividade. Da mesma forma, a equipe de Frost duvidava da habilidade de seu chefe para se segurar. Quando a câmera foi ligada, uma batalha entre os dois começou. Durante a entrevista, cada homem revelou suas inseguranças, egos e uma reserva de dignidade que, no fim das contas, pôs de lado a postura formal em uma exibição impressionante da verdade simples e pura.
Crítica: para quem sabe pouco sobre o caso Watergate o filme parece confuso no início, mas ele só melhora a cada cena. Sua melhor qualidade é a excelente montagem que narra os fatos da história alternando trechos de um documentário. Mas os melhores momentos são mesmo a entrevista concedida por Nixon a David Frost. Frank Langella dá um show de interpretação na pele de Nixon. E Michael Sheen também é convincente como jornalista bom vivant . Vale lembrar que ambos viveram os mesmos papéis na peça teatral que originou o filme.
O longa, extremamente bem dirigido, cria um bom clima de tensão e expectativa.
Confira!!!
Avaliação: ****

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domingo, 12 de abril de 2009

15 Anos e Meio

Título original: 15 Ans et Demi

País: França

Ano: 2008

Gênero: Comédia

Duração: 97 min

Direção: François Desagnat

Elenco: Daniel Auteuil, Juliette Lamboley e Julie Ferrier.

 

Sinopse: história do cientista francês, Philippe Le Tallec (Daniel Auteil), que mora nos Estados Unidos e que se vê obrigado a retornar à sua terra natal para cuidar da filha adolescente, com quem não tem contato há vários anos.


Crítica
: apesar do cinema francês ser conhecido e respeitado por suas produções, aqui não é o caso. A comédia, seguindo pelos caminhos hollywoodianos, não acrescenta muito, mas garante, ao menos, algumas situações hilárias. E é bem conduzida pela competente atuação do veterano Daniel Auteil, ao lado de Juliete Lamboley, que interpreta sua filha.

Mergulhado em clichês das comédias americanas e sem inovar (o pai desastrado, a filha rebelde e seus amigos e namorados, os grupos de ajuda, a paixão adolescente, etc), o filme vale ao menos como passatempo e diversão.


Avaliação
: ***

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sábado, 11 de abril de 2009

O Amor Não Tem Regras

Título original: Leatherheads
País: EUA
Ano: 2008
Gênero: Comédia, drama, romance
Duração: 114 min
Direção: George Clooney
Elenco: George Clooney, Renée Zellweger, John Krasinski, Jonathan Pryce, Wayne Duvall, Stephen Root, Keith Loneker, Malcolm Goodwin, Matt Bushell, Tommy Hinkley e Tim Griffin.

Sinopse: Dodge Connelly (George Clooney) comanda um desajeitado time de futebol americano. Depois de perder o patrocínio, o veterano jogador convence um jovem estudante a fazer parte do elenco. Ao perceber que o rapaz tem habilidade para praticar o esporte, Dodge aposta as fichas na escolha e põe em prática um plano, no mínimo, curioso. Ele apresenta Carter Rutherforf (John Krasinski) a seu time como um garoto de ouro que, sozinho, conseguiu render os militares alemães durante a Primeira Guerra Mundial; um cara enérgico capaz de correr no campo como ninguém; o verdadeiro filho favorito da América.

Crítica: ‘O Amor Não Tem Regras’ é o terceiro trabalho de Clooney como diretor e, infelizmente, o mais fraco – ainda que seja divertido. Situado em 1925, a trama apresenta o período da profissionalização do futebol americano. Dodge Connelly é um jogador veterano que vê sua carreira acabar com a falta de investidores. Ao descobrir Carter, um jovem talento universitário que leva multidões aos estádios, Connelly contrata-o para o seu time, de forma a garantir os recursos. Enquanto isso, a repórter Lexie Littleton (Renée Zellweger) investiga o passado de Carter na guerra e desperta o amor dos dois homens.
A direção acerta ao recriar o clima das comédias românticas dos anos 30 e 40, as chamadas screwball comedies. De certa forma, O Amor Não Tem Regras é uma grande homenagem a Howard Hawks, Ernst Lubitsch e a este gênero da época dourada de Hollywood. A abertura “antiga” da Universal, a trilha sonora de Randy Newman, a dinamicidade entre os atores, o grau de inocência que permeia os relacionamentos, tudo remete a grandes clássicos construindo um filme bastante agradável de se assistir.
Além disso, o roteiro e os atores são ótimos. Os diálogos são inteligentes e ácidos, ditos de maneira extremamente veloz, como se um dos personagens sempre tivesse a resposta na ponta da língua. No entanto, este artifício só dá certo graças à química entre os protagonistas. Clooney e Zellweger funcionam maravilhosamente bem juntos, divertindo-se à beça nos papéis e desenvolvendo personagens cínicos e divertidos. Assim, o clichê do casal que a princípio se odeia para depois se amar não é problema, pois fica claro que tanto os atores quanto os personagens estão brincando.
No entanto, a produção ainda contém outras subtramas que prejudicam o resultado final por não manter o mesmo nível da principal. É o caso, por exemplo, da história envolvendo o passado de Carter na guerra. Ainda que tema da desconstrução do mito do herói seja interessante, o assunto aqui é tratado de maneira leve e superficial, sem maiores conseqüências ou reflexos novos. John Krasinski parece inadequado no papel de Carter e a história apenas impede a narrativa de fluir com mais naturalidade.
Por exemplo, quando Clooney deixa de lado o aspecto da comédia em prol da trama séria sobre o esporte e a guerra, o longa transforma-se em um grande tédio. Como não poderia deixar de ser, tudo encerra-se com uma decisiva partida – este, sim, um clichê que incomoda.
Como resultado, ‘O Amor Não Tem Regras’ parece vários filmes dentro de um só. Nenhum deles é necessariamente ruim, mas apenas um realmente dá certo. É, em geral, uma produção divertida e repleta de charme pela homenagem a uma época clássica, porém com alguns problemas narrativos que impedem maior recomendação.

Avaliação: ***

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sexta-feira, 10 de abril de 2009

A Vida Num Só Dia

Título original: Miss Pettigrew Lives For a Day
País: Reino Unido/EUA
Ano: 2008
Gênero: Comédia dramática
Duração: 92 min
Direção: Bharat Nalluri
Elenco: Frances McDormand, Amy Adams, David Alexander, Clare Clifford, Christina Cole, Stephanie Cole, Beatie Edney, Shirley Henderson, Ciarán Hinds, Sarah Kants e Sally Leonard.

Sinopse: na Londres de 1939, Guinevere Pettigrew (Frances McDormand) é uma governanta que acaba demitida depois de 20 anos trabalhando para a mesma família. Constatando que, depoois de tantos anos ocupada com uma só atividade, terá de recomeçar uma nova vida, ela se candidata para uma vaga de secretária. Quando é chamada para a entrevista em uma luxuosa cobertura, entra em contato com um mundo de glamour e estrelas ao qual pertence a atriz e cantora Dalysia Lafosse (Amy Adams). Juntas elas descobrem que embora sejam extremamente diferentes, ambas tem muitas coisas em comum, até o momento de desvendar o que o destino reserva para ela quando o assunto é amor.

Crítica: uma história inteligente, sutil e com tiradas engraçadas. Tem um ritmo leve e romântico, sem ser piegas.
Valoriza as descobertas da vida. A interpretação de Frances McDormand é ótima.

Avaliação: ***

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quinta-feira, 9 de abril de 2009

Ratatouille

Título original: Ratatouille
País: EUA
Ano: 2008
Gênero: Animação
Duração: 118 min
Direção: Brad Bird e Jan Pinkava
Elenco: vozes de: Patton Oswalt, Janeane Garafalo, Brad Garrett, John Ratzenberger, Ian Holm, Lou Romano e Brian Dennehy.

Sinopse: a história segue o pequeno roedor Remy, que é completamente diferente dos outros ratos. Só gosta de comida refinada, queijos refinados, iguarias difíceis de serem encontradas por um rato, mas para Remy é fácil, porque ele vive na França e adora correr risco de vida perseguindo as comidas em restaurantes parisienses e aí é que está armada a confusão.
Crítica: os diretores lançam mão de uma uma narrativa original, cria restaurantes franceses e coloca como protagonista um rato que quer ser chef de cozinha.
"Ratatouille" é o nome de um prato da França, que leva tomate, berinjela e pimentão e somente sua pronúncia já afastaria muitas crianças do cinema, especialmente pelo fato de grande parte da animação se passar em uma cozinha.
Apesar das ousadias, o filme tem um enredo simpático e cativante. Remy é um rato que vive com sua extensa família no sótão de uma casa de campo no sul da França. Ao contrário dos demais, ele tem um gosto apreciado e se recusa a comer restos de lixo e outros alimentos podres vindos do esgoto.
Ao invés de caçar com seu bando, o rato prefere assistir a um programa de culinária na casa de uma velha senhora, que mal sabe da sua existência nos cantos da cozinha.
Sendo assim, os cineastas levam os espectadores ao mundo gastronômico francês, bem como o subterrâneo do mundo dos ratos, que parecem ver o dom de Remy com um certo preconceito.
O destaque fica para as cenas aéreas de Paris, tão bem reproduzidas quanto a cidade original, e as freqüentes escapadas de Remy, que tenta se esconder dos humanos.
Quando as cenas começam a ficar paradas, o longa ganha novo impulso com verdadeiros momentos de perseguição, onde o rato passa por divertidos apuros, colaborando para a ação da trama.
A parte técnica é muito bem trabalhada. A cozinha é reproduzida de forma tão real que é difícil saber se as imagens mostradas são gravações em vídeo ou em três dimensões.
Embora o filme tenha uma linguagem um pouco mais adulta do que em produções como ‘Procurando Nemo’ ou mesmo ‘Shrek’, Ratatouille parece ter agradado e é mais uma bela obra dos estúdios Disney.
Para saber o desfecho da história, tem que assistir, senão acabo contando tudo e, aí, perde a graça.
Curiosidade: ganhou o Oscar de Melhor Animação, em 2008.
Avaliação: ****

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domingo, 5 de abril de 2009

Gran Torino

Título original: Gran Torino
País: EUA/Austrália
Ano: 2008
Gênero: Drama
Duração: 116 min
Direção: Clint Eastwood
Elenco: Clint Eastwood, Cory Hardrict, Bee Vang, Ahney Her, Brian Haley e Dreama Walker.

Sinopse: o funcionário aposentado da indústria automotiva Walt Kowalski (Clint Eastwood) é um veterano da Guerra da Coréia. Ele preenche seus dias fazendo consertos em casa, tomando cerveja e com visitas mensais ao barbeiro. Inflexível e com determinação inabalável, vive num mundo em transformação e se vê forçado pelos vizinhos imigrantes – que acabam de se mudar, vindos do Laos – a confrontar seus próprios preconceitos.

Crítica: Clint Eastwood mistura cinismo, crítica e uma certa dureza para criticar o discurso hipócrita da América, principalmente com relação à democracia, à América para Todos.
Com maestria, toca e expõe feridas referentes ao preconceito contra imigrantes por meio de seu personagem (excelente atuação).
A trama atrai e mantém o espectador ligado até o final graças à ótima produção, sequência de cenas, trilha sonora e, claro, ao enredo.

Avaliação: ***

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sábado, 4 de abril de 2009

Três Homens e Uma Noite Fria

 

Título original: Kolme viisasta miesta

País: Finlândia

Ano: 2008

Gênero: Drama

Duração: 105 min

Direção: Mika Kaurismäki

Elenco: Kari Heiskanen, Pertti Sveholm, Timo Torikka, Irina Björklund e Tommi Eronen.

 

Sinopse: três homens de meia idade são confrontados pela sua masculinidade. Matti é um pai paranóico, limitado pela sua insegurança. Erkki é um quase galã que luta contra uma doença ainda desconhecida e guarda feridas da sua relação distante com o filho. Rauno está cansado, um ator que não deu certo, volta de Paris para uma tentativa de reatar relações com seu filho de 20 e poucos anos. É véspera de Natal, um dia tipicamente reservado para a família, e a incapacidade desses três de se conectarem com as pessoas que lhes são queridas é o que os assombra. O acaso coloca esses três amigos junto mais uma vez, e eles saem na noite fria para algum lugar onde possam afogar suas mágoas. Eles acabam em um bar, que se torna o palco de suas recaídas, revelações e possíveis redenções.


Crítica
: um filme alternativo, sem dúvida, que mostra por meio de seus personagens sentimentos profundos, como mágoa, remorso, arrependimento, amor, angústia, saudade.

Tudo isso abordado por meio de diálogos entre três amigos que não se veem há muito tempo. De forma crua e direta, acabam por expor todos seus sofrimentos e temores.

A cena se passa num bar com karaokê. Músicas populares do país são cantadas pelos três amigos.

O início da fita apresenta um a um, num ritmo lento e sem muito a acrescentar. A trama melhora do meio para o final, quando se mergulha fundo na proposta do longa: discutir a vida e como a levamos.

Tudo é ambientado de forma diferente, portanto, não é facilmente digerido por todos.


Avaliação
: **

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