segunda-feira, 29 de abril de 2002

Assassinato em Gosford Park

Título original: Gosford Park
País: Inglaterra
Ano: 2001
Gênero: Comédia, suspense
Duração: 137 min
Direção: Robert Altman
Elenco: Michael Gambon, Bob Balaban, Kristin Scott Thomas, Charles Dance, Jeremy Northam, Maggie Smith, Clive Owen, Adrian Scarborough, Eileen Atkins e Tom Hollander.

Sinopse: novembro de 1932. Gosford Park é a magnífica casa de campo onde Sir William McCordle (Michael Gambon) e sua esposa juntam amigos e parentes para uma festa no fim de semana. Eles convidaram um grupo eclético, que inclui uma condessa, um herói da 1ª Guerra Mundial, o ídolo britânico Ivor Novello e um produtor americano de filmes, que faz os longas de Charlie Chan. Enquanto os convidados ocupam os luxuosos aposentos de cima, seus empregados juntam-se aos criados da casa na cozinha e nos corredores nos andares de baixo. Nesse cenário luxuoso, uma série de eventos que misturam gerações, classes, sexo e estórias pessoais trágicas culminam em um misterioso assassinato.
Crítica: ‘Assassinato em Gosford Park’ pode ser considerada como uma das melhores criações do diretor Robert Altman, tendo em vista alguns de seus antigos trabalhos. Nem tanto pela obra em si, mas pelo destaque de seus marcantes personagens, cada um com características bem definidas, e bem interpretados pelo elenco competente. As conversas ocorridas entre os personagens, durante a festa, são interessantes. No contexto geral, é um bom filme, mas não é tão cult quanto parece; apenas utiliza-se de um papo “bem cabeça” para conduzir o público.
Curiosidade: conquistou o Oscar de Melhor Roteiro Original, em 2002.
Avaliação: ***

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domingo, 28 de abril de 2002

Jogo de Espiões

Título original: Spy Game
País: EUA
Ano: 2001
Gênero: Suspense
Duração: 127 min
Direção: Tony Scott
Elenco: Robert Redford, Brad Pitt, Catherine McCormack, Zoltán Benkóczy e Ági Bánfalvi.

Sinopse: Nathan Muir (Robert Redford) é um agente da CIA que está prestes a se aposentar quando descobre que seu ex-pupilo Tom Bishop (Brad Pitt) foi preso na China por espionagem. Os dois já foram grandes amigos há muito tempo. Ainda assim, com toda sua habilidade e irreverência, Muir parte em missão para resgatar o colega, ao mesmo tempo em que vai relembrando situações que passaram juntos: a guerra do Vietnã, quando conheceu e recrutou Bishop, o treinamento do rapaz, as missões em que atuaram juntos e a mulher que abalou a amizade dos dois.

Crítica: muito suspense e clima de espionagem internacional, cenas de ação e várias locações internacionais, incluindo Alemanha, Hungria, China, República Checa e Marrocos.
Bom roteiro e convincentes atuações garantem o entretenimento do espectador, apesar do filme não ter recuperado nas bilheterias americanas o que gastou: 92 milhões de dólares.

Avaliação: ***

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segunda-feira, 22 de abril de 2002

Moulin Rouge – Amor em Vermelho

Título original: Moulin Rouge
País: Inglaterra
Ano: 2001
Gênero: Musical
Duração: 126 min
Direção: Baz Luhrmann
Elenco: Ewan Macgregor, Nicole Kidman, John Leguizamo, Richard Roxburgh, Christine Anu, Richard Roxburgh, David Wenham, Garry McDonald, Jacek Koman, Caroline O'Connor, Natalie Jackson Mendoza e Kylie Minogue.

Sinopse: a história se passa em 1899 e gira em torno de um jovem poeta, Christian, que desafia a autoridade do pai ao se mudar para Montmartre, em Paris, considerado um lugar amoral, boêmio e onde todos são viciados em absinto. Lá, ele é acolhido por Toulouse-Lautrec e seus amigos, cujas vidas são centradas em Moulin Rouge, um salão de dança, um clube noturno e um bordel (mas cheio de glamour) de sexo, drogas, eletricidade e – o que é ainda mais chocante – de cancan. É então que Christian se apaixona pela mais bela cortesã do Moulin Rouge, Satine.
Crítica: de grande exuberância visual. Música, roteiro, figurino, direção e elenco estão em plena harmonia. Os atores são muito bons, destacando-se Ewan Macgregor e Nicole Kidman, que formam um par romântico no filme.
Foi o primeiro musical em 23 anos (isso foi em 2002) a ser indicado para o Oscar de melhor filme. A última indicação nesta categoria ocorrera em 1979, com ‘O Show Deve Continuar’. Curiosamente, a canção The show must go on (O show deve continuar) da banda inglesa Queen é utilizada em ‘Moulin Rouge’.
A escolha por canções populares (Madonna, Police, U2...) em novas versões interpretadas pelos atores também foi brilhante. Imperdível para os amantes de musicais.
Curiosidade: em 2002, conquistou o Oscar nas categorias de Melhor Direção de Arte e Melhor Figurino.
Avaliação: ***

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quinta-feira, 18 de abril de 2002

Dia de Treinamento

Título original: Training Day
País: EUA
Ano: 2001
Gênero: Ação, policial
Duração: 123 min
Direção: Antoine Fuqua
Elenco: Denzel Washington, Ethan Hawke, Tom Berenger, Snoop Dogg, Dr. Dre, Scott Glenn e Macy Gray.

Sinopse: Jake Hoyt (Ethan Hawke) é um jovem policial de Los Angeles que sempre sonhou em entrar para a equipe de narcóticos da polícia local. Quando finalmente consegue o posto, recebe como oficial de treinamento e parceiro Alonzo Harris (Denzel Washington), um policial veterano e corrupto. Exposto a todo tipo de corrupção, o jovem policial é obrigado a participar desses acontecimento realizados por Alonzo, a fim de encobrir um engano cometido por ele junto à máfia russa, que pode fazer com que ele seja morto se não conseguir uma grande quantia de dinheiro.
Crítica: uma história boa, mas previsível. O que torna o filme mais intenso é o fato de que tudo se passa em apenas um dia de trabalho. Conta a história do policial Hoyt, que quer entrar para o departamento de narcóticos da LAPD (polícia de Los Angeles) e tem que passar por um "dia de treinamento", avaliação nas mãos de um "famoso" policial do departamento de narcóticos, personagem de Denzel Washington.
Denzel consegue dar um ar de ambigüidade ao policial que interpreta (em alguns momentos apoiamos e, depois, queremos que ele desapareça). Ele alterna muito bem sua ambição em combater o crime com seu lado sujo e jeito de criminoso.
O papel de Ethan Hawk não exige muito, seu personagem não tem traços marcantes, a não ser a grande vontade de ser um bom profissional e fazer justiça como as leis mandam (da forma mais limpa possível). Porém, no decorrer da trama, Ethan se revela e consegue dar equilíbrio ao seu personagem, controlando-o até nas partes mais difíceis (como no final) onde as coisas começam a se complicar demais. Uma atuação exímia.
A fotografia retrata bem os bairros e a cultura black dos EUA. Brooklin ficou muito bem carecterizado. Um longa-metragem bem dirigido e elaborado, mas não imperdível.
Curiosidade: Denzel Washington levou o Oscar de Melhor Ator em 2002.
Avaliação: ***

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domingo, 14 de abril de 2002

A Última Ceia

Título original: Monster's Ball
País: EUA
Ano: 2001
Gênero: Drama
Duração: 111 min
Direção: Marc Forster
Elenco: Billy Bob Thornton, Halle Berry, Peter Boyle, Heath Ledger, Sean "Puffy" Combs, Dante Beze, Coronji Calhoun, Taylor Simpson, Amber Rules, Gabrielle Witcher, Charles Cowan Jr., Taylor Lagrange, Anthony Bean, Francine Segal e John McConnell.

Sinopse: Hank Grotowski (Billy Bob Thornton) e seu filho Sonny (Heath Ledger) trabalham juntos em uma prisão localizada no sul dos Estados Unidos. Hank é extremamente racista e precisa lidar com este sentimento todos os dias, devido à presença de negros na prisão. Um deles, Lawrence Musgrove (Sean "Puffy" Combs), recebe periodicamente a visita de sua esposa Leticia (Halle Berry). Após ser condenado à morte, Leticia segue sua vida juntamente com seu filho Tyrell. Porém, duas tragédias acabam fazendo com que as vidas de Leticia e Hank se cruzem.
Crítica: mesmo abordando temas já bastante explorados, como racismo, dramas pessoais, perdão e arrependimento, um filme com bom roteiro e elenco pode emocionar e agradar. Mas não é o caso de “A Última Ceia”.
Não sei ao certo qual o propósito do diretor. A trama é monótona, enfadonha, pouco objetiva e piegas em algumas partes. As cenas de sexo são exageradas e parecem querer passar mais que os diálogos, só que isso não acontece. A entrega do Oscar a Halle Berry é uma das maiores injustiças do cinema. Há uma cena, que deveria ser dramática, e o que a atriz representa é um verdadeiro fiasco.
Um elogio vai para o talentoso Heath Ledger, que apesar da pequena aparição, marcou presença na tela com a cena em que seu personagem, Sonny, se suicida.
Avaliação: **

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