terça-feira, 22 de agosto de 2006

Piratas do Caribe 2 – O Baú da Morte

Título original: Pirates of the Caribbean: Dead Man's Chest
País: EUA
Ano: 2006
Gênero: Aventura
Duração: 145 min
Direção: Gore Verbinski
Elenco: Johnny Depp, Orlando Bloom, Keira Knightley, Bill Nighy, Keith Richards, Mackenzie Crook, Geoffrey Rush, Jack Davenport, Chow Yun-Fat, Stellan Skarsgård e Naomie Harris.

Sinopse: desta vez, Johnny retorna como o Capitão Jack Sparrow e é pego em mais uma intrínseca teia de intriga sobrenatural. Na verdade, o Capitão Jack possui uma dívida de sangue com o lendário Davey Jones, temido pirata das profundezas do oceano e capitão do navio fantasma Holandês Voador. Se Jack não descobrir uma saída esperta para o problema, será amaldiçoado com uma vida após a morte de eterna escravidão e danação. E, como se não bastasse, os problemas do Capitão Jack arruinam os planos de casamento do feliz casal Will Turner e Elizabeth Swann, que logo se vêem envolvidos nas desventuras de Jack.
Crítica: a produção se saiu muito bem ao dar sequência a um filme que, a princípio, não era para ter continuidade. O roteiro poderia ter ficado fraco e/ou repetitivo, mas não é o que acontece. Tudo aqui é uma aventura nova e eletrizante, uma historia que só traz menções ao passado e não tem quase ligação.
O roteiro, novamente, tem de tudo: ação, aventura, fantasia, comédia (até demais) e romance.
A direção de arte é impecável. Os efeitos especiais causam grande impacto, principalmente no Holandes Voador e sua tripulação. A primeira cena em que o navio surge, emergindo do fundo do mar, é absolutamente surpreendente. A trilha sonora é perfeita, com uma melodia adequada para cada instante.
Johnny Depp rouba a cena como sempre, carismático, excêntrico e repleto de trejeitos em seu fabuloso personagem.
Já o casal Will Turner e Elizabeth Swan, vividos respectivamente por Orlando Bloom e Keira Knightley, não estão tão bem quanto na primeira versão. Parecem estar perdidos ou um pouco arrastados na trama.
Resumindo, o ‘Báu da Morte’ é uma ótima produção. O melhor é não tentarmos comparar com o primeiro, que realmemte foi bastante marcante.
Curiosidade: 'Piratas do Caribe – O Baú da Morte' e o terceiro filme foram rodados simultaneamente, com o lançamento dos filmes ocorrendo com a diferença de um ano.
Avaliação: ****

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sexta-feira, 18 de agosto de 2006

Anjos do Sol

Título original: Anjos do Sol
País: Brasil
Ano: 2006
Gênero: Drama
Duração: 90 min
Direção: Rudi Lagemann
Elenco: Antonio Calloni, Vera Holtz, Chico Diaz, Roberta Santiago, Otávio Augusto, Mary Sheyla, Darlene Glória, Bianca Comparato e Fernanda Carvalho.

Sinopse: conta a saga da menina Maria, de quase doze anos, que no verão de 2002 é vendida pela família, que vive no interior do nordeste brasileiro, a um recrutador de prostitutas, imaginando que a garota estaria indo viver em um local melhor, pois não sabiam do que se tratava exatamente o recrutamento. Depois de ser comprada em um leilão de meninas virgens, Maria é enviada para um prostíbulo localizado numa pequena cidade, vizinha a um garimpo, na floresta amazônica. Após meses sofrendo abusos, Maria consegue fugir e atravessa o Brasil na carona de caminhões. Ao chegar ao seu novo destino, o Rio de Janeiro, a prostituição se
coloca novamente no seu caminho e suas atitudes, frente aos novos desafios, se tornam inesperadas e surpreendentes.
Crítica: o filme trata de um assunto pouco explorado em filmes brasileiros: a prostituição infantil, uma das tristes facetas do nosso país. A realidade dura e cruel é retratada na trama, que conta com boa atuação das atrizes mirins, mas quem rouba mesmo a cena, no papel de carrasco, é Antonio Calloni. Recomendadíssimo.
Curiosidade: logo em sua primeira sessão pública, durante o ‘Miami International Film Festival’, arrematou o prêmio do júri popular para Melhor Longa de Ficção Ibero-Americano.
Avaliação: ***

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domingo, 6 de agosto de 2006

Zuzu Angel

Título original: Zuzu Angel
País: Brasil
Ano: 2006
Gênero: Drama
Duração: 103 min
Direção: Sergio Rezende
Elenco: Patrícia Pilar, Daniel de Oliveira, Luana Piovani, Leandra Leal, Othon Bastos, Paulo Betti, Ângela Vieira e Elke Maravilha.

Sinopse: Zuzu Angel, uma estilista de sucesso que projetou a moda brasileira no mundo; uma mãe quer travou uma luta contra tudo e todos na busca pelo seu filho Stuart. Os anos 70 viram o mundo de pernas para o ar. No Brasil, a carreira de Zuzu Angel (Patrícia Pillar) como estilista começa a deslanchar enquanto seu filho Stuart (Daniel de Oliveira) ingressa no movimento estudantil, contrário à ditadura militar então virgente no país. Stuart é preso, torturado e assassinado pelos agentes do Centro de informações de Aeronáutica, sendo dado como desaparecido político. Zuzu passa, então, a denunciar as torturas e a morte do filho. Suas manifestações ecoaram no Brasil, no exterior e em sua moda.
Crítica: o longa retrata fielmente a vida de Zuzu Angel e mostra um pouco (bem pouco) do que foi a ditadura militar no Brasil. Infelizmente, a trama segue de forma razoável, sem surpreender muito. Falta força e convição à história. Por exemplo, a representação do Movimento Revolucionário 8 de Outubro (MR-8), do qual Stuart participou e que causou muita dor de cabeça aos militares, no filme aparece como apenas mais um movimento estudantil, sem maior relevância.
O que poderia ser um grande trabalho informativo transformou-se em outro simples filme global, em parte devido ao fraco elenco (com exceção de Daniel de Oliveira). Mesmo assim, pela importância histórica da época, vale a pena conferir.
Avaliação: ***

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sábado, 5 de agosto de 2006

Crianças Invisíveis

Título original: All the Invisible Children
País: Itália
Ano: 2005
Gênero: Drama
Duração: 119 min
Direção: Mehdi Charef, Emir Kusturica, Spike Lee, Kátia Lund, Jordan Scott, Ridley Scott e Stefano Veneruso.
Elenco: -

Sinopse: sete países, sete diretores, sete realidades infanto-juvenis retratadas em histórias curtas, mas, todas com grande profundidade no que tange ao mundo criança dos respectivos países.
Crítica: o grande mérito do trabalho é mostrar de forma franca e objetiva o início das vidas de centenas de crianças, de sete países, principalmente no que diz respeito à situação socioeconômica. As duras realidades, muitas vezes sem inocência, afeto ou amor, chocam e emocionam. Difícil não se sentir incomodado com o que se vê na tela.
As crianças invisíveis são da África do Sul (Mehdi Charef), da Servia-Montenegro (Emir Kusturica), dos Estados Unidos Spike Lee), do Brasil (Kátia Lund), da Inglaterra (Ridley Scott), da Itália (Stefano Veranuso) e da China (Jonh Woo). Histórias distantes, mas todas como fiéis retratos das crianças do mundo atual, seres tão jovens e tão sofridos, cercados pela miséria e violência, e que, ainda assim, têm um certo brilho escondido no olhar em busca de uma pequena alegria que seja.
O questionamento é: o que podemos fazer para mudar isso? Que mundo as espera no futuro? Crianças abandonadas, escravizadas, humilhadas, subestimadas, prostituídas, não amadas e largadas à sorte.
Avaliação: ***

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quarta-feira, 2 de agosto de 2006

Às Margens do Rio Sagrado

Título original: Water
País: Canadá/Índia
Ano: 2005
Gênero: Drama, romance
Duração: 117 min
Direção: Deepa Mehta
Elenco: Sarala, Lisa Ray, Seema Biswas, Kulbhushan Kharbanda, Waheeda Rehman, Raghuvir Yadav, Vinay Pathak, Rishma Malik, John Abraham, Mohan Jhangiani e Deepa Mehta.

Sinopse: aos 8 anos de idade, na Índia dos anos 30, Chuyia não é apena casada: é já viúva. E nunca conheceu o marido. De acordo com a tradição, Chuyia é enviada para uma casa que acolhe viúvas – uma casa onde estas são obrigadas a ficar, isoladas da sociedade, até ao final das suas vidas, sem que possam alguma vez voltar a casar. Lá, conhece Kalyani, uma bela e jovem viúva de quem se torna amiga, que ousa desafiar as regras apaixonando-se por um jovem. Também ele está disposto a confrontar-se com a tradição instituída.

Crítica: o drama é ambientado nos anos de 1930, quando a Índia buscava sua independência da Inglaterra. Nesse cenário, um grupo de mulheres viúvas luta por seus direitos. Elas são lideradas por uma mulher que quer escapar das rígidas restrições sociais impostas às viúvas. Seu objetivo terá o apoio de um homem da classe baixa e seguidor dos pensamentos de Mahatma Gandhi.
O cenário é muito bem recriado, atento aos detalhes; as interpretações são boas (algumas poderiam ser melhores); e o roteiro não deixa nada a desejar.
A história bastante coerente faz inúmeras críticas ao sistema de castas vigente na Índia, ao tratamento dado às mulheres, às tradições milenares que permeiam as famílias, tornando-as, na maioria das vezes, extremamente autoritárias. Nessa sociedade, pessoas buscam a feliciade e o sentido da vida.
Comovente e incisivo. Vale a pena conferir.

Avaliação: ***

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