quinta-feira, 28 de julho de 2011

Capitão América: O Primeiro Vingador

Título original: Captain America: The First Avenger
País: EUA
Ano: 2011
Gênero: Ficção científica
Duração: 116 min
Direção: Joe Johnston
Elenco: Chris Evans, Hugo Weaving, Sebastian Stan, Hayley Atwell, Tommy Lee Jones, Samuel L. Jackson e Hugo Weaving.

Sinopse: conta a história do franzino Steve Rogers. Após ser barrado do serviço militar por não ter o porte físico necessário, ele se voluntaria em um projeto secreto que o transforma no Capitão América, um herói dedicado ao defender os ideais norte-americanos. Nos quadrinhos, a primeira edição do Capitão América foi publicada em 1941, em meio à onda de patriotismo que tomou conta dos Estados Unidos durante a 2ª Guerra Mundial.

Crítica
:
Avaliação: a conferir

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Filhos de João – Admirável Mundo Novo Baiano

Título original: Filhos de João – Admirável Mundo Novo Baiano
País: Brasil
Ano: 2011
Gênero: Documentário
Duração: 76 min
Direção: Henrique Dantas
Elenco: -

Sinopse: conta a história do grupo musical Novos Baianos, que completa 30 anos este ano. Concentra-se em um dos períodos mais férteis e efervescentes da produção musical brasileira – final da década de 1960 – época em que o grupo eclodiu. Foi neste período que João Gilberto, recém-chegado dos Estados Unidos, começou a conviver com os Novos Baianos, tornando-se uma espécie de guru. Com extrema sensibilidade, e absoluta despretensão, transformou a mentalidade daqueles jovens irreverentes e mudou o rumo da MPB.

Crítica
bem produzido, com uma boa seleção de imagens e depoimentos. Transmite, com talento e profundidade, a essência do grupo que revolucionou, à sua maneira, a sua época.
Os testemunhos são tão sinceros que passam saudosismo ao espectador. Um documentário memorável! 

Avaliação
: ****

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Medianeras – Buenos Aires na Era do Amor Virtual

Título original: Medianeras
País: Argentina
Ano: 2011
Gênero: Drama
Duração: 95 min
Direção: Gustavo Taretto
Elenco: Pilar López de Ayala, Inés Efron, Carla Peterson, Rafael Ferro, Javier Drolas, Adrián Navarro, Romina Paula, Mariana Anghileri e Valentina Liernud.

Sinopse: Martin (Javier Drolas) e Mariana (Pilar López de Ayala) vivem na mesma rua, em edifícios opostos, mas eles nunca se conheceram. Eles andam pelos mesmos lugares, porém nunca notaram um ao outro. Quais são as chances deles se conhecerem em uma cidade de três milhões de habitantes? O que os separa irá uni-los. Além de abordar o tema de relacionamento virtual, o filme irá mostrar a cultura argentina, os pontos turísticos e a vida e o dia-a-dia dos profissionais que trabalham com web, tal como o personagem Martin.

Curiosidade
: estreia de Gustavo Taretto na direção de um longa-metragem.

Crítica
:
Avaliação: a conferir 

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Mamute

Título original: Mammuth
País: França
Ano: 2010
Gênero: Comédia
Duração: 92 min
Direção: Gustave de Kervern e Benoît Delépine
Elenco: Gérard Depardieu, Yolande Moreau, Isabelle Adjani, Benoît Poelvoorde, Miss Ming, Blutch, Philippe Nahon, Bouli Lanners e Anna Mouglalis.

Sinopse: Serge (Gérard Depardieu), operário desempregado que precisa reunir documentos para poder se aposentar. Montado em sua antiga moto dos anos 70, ele inicia uma jornada em busca de seus antigos empregadores e acaba visitando os lugares de sua infância, encontrando com velhos amigos, parentes e com o fantasma de seu grande amor.

Crítica
:
Avaliação: a conferir 

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Bel Ami

Título original: Bel Ami
País: Reino Unido/França/Itália
Ano: 2011
Gênero: Romance
Duração: ?? min
Direção: Declan Donnellan e Nick Ormerod
Elenco: Robert Pattinson, Uma Thurman, Cate Blanchett, Christina Ricci, Kristin Scott Thomas, Colm Meaney, Philip Glenister e Holly Grainger.

Sinopse: narra as peripécias de George Duroy (Robert Pattinson), um homem amoral que vive pelas ruas de Paris em busca de dinheiro e êxito. Baseado no livro francês homônimo de 1885, escrito por Guy de Maupassant.

Crítica
:
Avaliação: a conferir 

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Lola


Título original: Lola
País: França/Filipinas
Ano: 2009
Gênero: Drama
Duração: 110 min
Direção: Brillante Mendoza
Elenco: Anita Linda, Rustica Carpio, Tanya Gomez, Jhong Hilario e Ketchup Eusebio.

Sinopse: duas senhoras têm de lidar com as consequências de um crime envolvendo os respectivos netos: um é a vítima, outro o suspeito. Pobres e desprotegidas, ambas vão as ruas pedir dinheiro, cada qual com um objetivo.

Crítica: a avó do acusado é indiferente se as acusações contra o seu neto são verdadeiras ou não, sua única preocupação é livrá-lo do desconforto da prisão. Puring procura, então, as maneiras mais diversas para conseguir dinheiro: dá golpes nos clientes da feira, penhora seus eletrônicos, recorre a uma agiota dando a sua casa como garantia e viaja ao campo para pedir dinheiro a parentes, de onde sai com apenas dois patos e comida. O desespero pode ser visto em cada gesto e expressão facial da senhora. Porém, Sepa, inicialmente, se mostra indiferente às tentativas de compra da retirada da acusação contra Mateo (Ketchup Eusebio), neto de Puring.
Apesar de limitadas fisicamente pela idade (as duas possuem mais de oitenta anos), as atuações das atrizes que representam as avós são magistrais. Suas expressões faciais, juntamente com a dificuldade de deslocamento, são responsáveis por toda a grande carga emotiva que o filme passa ao expectador. Além de ótimas atuações, o Lola merece crédito pela escolha da locação: o bairro popular em que Sepa mora com a filha é perenemente alagado, fazendo com que seja preciso um barco para chegar à sua casa, garantindo as mais belas cenas do filme, como a do funeral do seu neto, em que vários barcos seguem em procissão.
Filmado em apenas dez dias do mês de junho, estação chuvosa nas Filipinas, a chuva constantemente presente intensifica a percepção que o espectador tem de como é difícil a vida dos personagens: além de se deslocarem pelas movimentadas ruas de Manila, onde a multidão disputa espaço com vendedores e veículos, eles possuem os pés permanentemente encharcados. A câmera na mão está sempre acompanhando de muito perto os movimentos dos personagens, passando a sensação de que sempre se está seguindo alguém. Esta movimentação garante que mesmo as cenas que poderiam ser tediosas não o sejam. Estes movimentos de câmera e a iluminação sempre natural utilizada pelo diretor são características típicas do seu trabalho.

Curiosidade
: formado em publicidade e com anos de experiência na produção e direção de clipes musicais e vídeos publicitários, Brillante Mendoza iniciou a sua carreira como diretor de cinema apenas em 2005, aos 45 anos. Em poucos anos como diretor, vários de seus filmes - que têm como característica comum a evidenciação de problemas sociais e políticos do seu país e de questões morais enfrentadas pelos filipinos - entraram na seleção oficial do Festival de Cannes.

Avaliação
: ***

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Outubro

Título original: Octobre
País: Peru
Ano: 2010
Gênero: Drama
Duração: 83 min
Direção: Daniel Vega Vidal e Diego Vega Vidal
Elenco: Bruno Odar, Gabriela Velásquez, Carlos Gassols e María Carbajal.

Sinopse: Clemente é um homem tímido, dono de uma loja de penhores. Sua vizinha Sofia, uma mulher solteira, o vê como a única esperança de sair da solidão. Todo mês de outubro, ela é devota do culto de Nosso Senhor dos Milagres. Um dia, Clemente descobre na porta de sua casa um bebê recém-nascido, fruto de sua relação com uma prostituta que desapareceu. Enquanto ele procura pela mãe da criança, Sofia começa a tomar conta do bebê. Com a nova situação, Clemente descobre afetos e emoções que nunca havia sentido.

Crítica
:
Avaliação: a conferir 

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domingo, 24 de julho de 2011

Onde Está a Felicidade?

Título original: Onde Está a Felicidade?
País: Brasil/Espanha
Ano: 2011
Gênero: Comédia romântica
Duração: 110 min
Direção: Carlos Alberto Riccelli
Elenco: Bruna Lombardi, Bruno Garcia, Marcello Airoldi, Marta Larralde, María Pujalte, Marcelo Adnet, Dani Calabresa, Dan Stulbach, Sandra Corveloni, Wandi Douratiotto, Luís Miranda, Kim Riccelli, Luis Zahera, Berta Ojea e Pedro Alonso.

Sinopse: num clima de comédia, a chef de cozinha Teodora (Bruna Lombardi), depois de lidar com uma traição de seu marido Nando (Bruno Garcia), decide embarcar em uma jornada de descobertas que, teoricamete, farão dela uma nova mulher. E ela decide, junto com o amigo Zeca (Marcello Airoldi) e a espanhola Milena (Marta Larralde), percorrer o Caminho de Santiago de Compostela, cenário ideal para encontros, reencontros e aventuras.

Crítica
:
Avaliação: a conferir 

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sexta-feira, 22 de julho de 2011

Trabalhar Cansa

Título original: Trabalhar Cansa
País: Brasil
Ano: 2011
Gênero: Suspense
Duração: 99 min
Direção: Juliana Rojas e Marco Dutra
Elenco: Helena Albergaria, Marat Descartes, Naloana Lima, Thiago Carreira, Mariana Flores, Gilda Nomacce e Lilian Blanc.

Sinopse: a jovem dona-de-casa Helena (Helena Albergaria) resolve realizar um desejo antigo e abrir seu primeiro empreendimento: um minimercado. Ela contrata a empregada doméstica Paula (Naloana Lima) para tomar conta das tarefas do lar e de Vanessa (Mariana Flores), sua filha. Quando seu marido Otávio (Marat Descartes) perde o emprego como gerente em uma grande corporação, as relações pessoais e de trabalho entre os três personagens sofrem uma inversão inesperada, ao mesmo tempo em que ocorrências perturbadoras passam a ameaçar os negócios de Helena.

Crítica
:
Avaliação: a conferir 

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A Inquilina

Título original: The Resident

País: Inglaterra/EUA
Ano: 2011
Gênero: Terror
Duração: 91 min
Direção: Antti J. Jokinen
Elenco: Hillary Swank, Jeffrey Dean Morgan e Lee Pace.

Sinopse: ao se mudar para nova casa, mmédica descobre que o dono do imóvel possui uma estranha obsessão por ela.

Crítica
:
Avaliação: a conferir 

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Singularidades de Uma Rapariga Loira

Título original: Singularidades de Uma Rapariga Loira
País: Espanha/França/Portugal
Ano: 2009
Gênero: Comédia, drama, romance
Duração: 64 min
Direção: Manoel de Oliveira
Elenco: Ricardo Trêpa, Catarina Wallenstein, Diogo Dória, Júlia Buisel, Leonor Silveira, Filipe Vargas, Miguel Seabra e Rogério Samora.

Sinopse: Macário trabalha como contador no armazém de seu tio Francisco, em Lisboa. É o seu primeiro emprego. Do outro lado da rua, mora Luísa Vilaça, a rapariga loura por quem se apaixona no instante em que a vê. Imediatamente, decide desposá-la. O tio discorda, despede-o e expulsa-o de casa. Macário parte de Lisboa, mas leva a certeza de que não desistirá da amada. Em Cabo Verde enriquece, e quando volta já tem a aprovação de Francisco para o casamento. Que mais o jovem poderia desejar? É só então que descobre a singularidade do caráter da noiva.

Crítica
:
Avaliação: a conferir 

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segunda-feira, 18 de julho de 2011

Assalto ao Banco Central

Título original: Assalto ao Banco Central
País: Brasil
Ano: 2010
Gênero: Suspense, policial
Duração: ?? min
Direção: Marcos Paulo
Elenco: Milhem Cortaz, Hermila Guedes, Lima Duarte, Giulia Gam, Eriberto Leão, Gero Camilo, Cássio Gabus Mendes, Milton Gonçalves, Tonico Pereira, Vinícius de Oliveira e Antônio Abujamra.

Sinopse: retrata o milionário furto realizado no Banco Central, em Fortaleza, no Ceará, em agosto de 2005, e o destino de seus autores. A ação retratada pelo filme foi o maior furto a banco da história do Brasil. Na ocasião, R$ 164,8 milhões foram levados do BC através de um túnel cavado por uma quadrilha em uma casa alugada nas imediações do prédio da instituição. Investigações da Polícia Federal levaram a prisões de 122 pessoas acusadas de envolvimento no crime.

Crítica
a direção é competente, narrando os fatos (preparo do assalto e sua efetivação) simultaneamente.
A trama flui com desenvoltura, só não mais devido à atuação bastante mediana do elenco. Lima Duarte é quem está mais à vontade no papel. Cassio Gabus Mendes aparece num papel minúsculo (com 3 falas), o que não colabora em nada para o desenrolar dos acontecimentos.  
Diálogos bons e críticas ao sistema policial e ao país são bem exploradas para contar a história.
A trilha sonora é um pouco exagerada, mas nada que interfira demais.
Vale a pena conferir.

Avaliação: ***

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Não se preocupe, nada vai dar certo

Título original: Não se preocupe, nada vai dar certo
País: Brasil
Ano: 2010
Gênero: Comédia
Duração: ?? min
Direção: Hugo Carvana
Elenco: Gregório Duvivier, Tarcísio Meira, Herson Capri, Ângela Vieira, Mariana Rios, Flávia Alessandra e Antônio Pedro Borges.

Sinopse: o ator de comédia stand up Lalau (Gregório Duvivier) viaja pelo interior do Brasil se apresentando em pequenas cidades. Seu pai, Ramon Velasco (Tarcísio Meira), também é ator e empresário do filho. Certo dia, Lalau recebe uma proposta milionária para usar seus talentos e fingir ser um famoso Guru, em uma palestra motivacional. Em nome da grana, ele aceita a proposta rapidinho, mas algo não dá certo e Lalau precisa mais uma vez da ajuda de seu pai, que, nas situações mais complicadas, solta o velho bordão: “Não se preocupe, nada vai dar certo”.

Crítica:
Avaliação: a conferir

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O Ursinho Pooh

Título original: Winnie the Pooh
País: EUA
Ano: 2011
Gênero: Animação
Duração: 69 min
Direção: Stephen J. Anderson e Don Hall
Elenco: -

Sinopse: Corujão convoca Pooh (urso de pelúcia), Tigrão, Leitão, Bisonho, Guru, Roque-Roque e Abel para salvar o menino Cristovão de um inimigo imaginário. Pooh só quer achar um pouco de mel, mas a turma se mete em altas confusões.

Curiosidade
: o filme também inspirou a criação de uma atração com o mesmo nome na Disneylândia, no Walt Disney World e na Disneylândia de Hong Kong.

Crítica
:
Avaliação: a conferir

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A Febre do Rato

Título original: A Febre do Rato
País: Brasil
Ano: 2011
Gênero: Drama
Duração: 110 min
Direção: Cláudio de Assis
Elenco: Irandhir Santos, Nanda Costa, Matheus Nachtergaele, Vitor Araújo, Ângela Leal, Mariana Nunes, Juliano Cazarré e Tânia Moreno.

Sinopse: ‘Febre do rato’ é uma expressão popular típica da cidade de Recife (localizada na Região Nordeste do Brasil), que designa alguém que está fora de controle, alguém que está danado. E é assim que Zizo, um poeta inconformado e de atititude anarquista, chama um pequeno tablóide que publica às próprias custas. Nosso personagem está sempre às voltas com o universo que criou ao seu redor. Um mundo todo particular, onde saciar os desafortunados é uma mistura de benefício com altas doses de maldade. Um dia todas as convicções de Zizo parecem ruir ao se deparar com Eneida, a consciência contemporânea e completamente periférica. As relações de Zizo entram em conflito e todos que fazem parte do jogo festivo do anarquista se manifestam de forma egoísta. O conflito entre o indivíduo e a coletividade se instaura.

Curiosidade
: vencedor dos prêmios de Melhor Filme, Ator (Irandhir Santos), Atriz (Nanda Costa), Fotografia, Direção de Arte, Trilha Sonora e Edição, no Festival de Paulínia 2011.

Crítica
:
Avaliação: a conferir 

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sexta-feira, 15 de julho de 2011

O Palhaço

Título original: O Palhaço
País: Brasil
Ano: 2011
Gênero: Drama
Duração: ?? min
Direção: Selton Mello
Elenco: Selton Mello, Paulo José, Renato Macedo, Teuda Bara, Jackson Antunes e Jorge Loredo.

Sinopse: Benjamim (Selton Mello) ganha a vida como palhaço de circo, mas de uma hora para outra começa a viver uma crise existencial e passa a questionar seu trabalho ensinado pelo pai Valdemar (Paulo José), o também palhaço Puro Sangue. Cansado da vida na estrada junto com a trupe do Circo Esperança, ele começa a achar que a rotina perdeu a graça e sonha em endereço fixo e, porque não, um CPF, simbolizando sua própria identidade.

Curiosidade: ‘O Palhaço' foi filmado entre os meses de março e abril de 2010, em Paulínia e Jaguariúna e no Parque Estadual do Ibitipoca, em Minas Gerais.

Crítica
:
Avaliação: a conferir

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Tio Boonmee, Que Pode Recordar Suas Vidas Passadas


Título original: Loong Boonmee raleuk chat

País: Tailândia/França/Alemanha/Espanha/Holanda
Ano: 2010
Gênero: Comédia, drama
Duração: 114 min
Direção: Apichatpong Weerasethakul
Elenco: Matthieu Ly, Sakda Kaewbuadee e Vien Pimdee.

Sinopse: Boonmee está muito doente e resolve passar os seus últimos dias rodeado pelas pessoas que ama. O fantasma da mulher já morta aparece para cuidar dele, tal como o filho que regressa numa forma não humana. É um mergulho na selva que explora temas como a reencarnação e as vidas passadas.

Curiosidade
: premiado com a Palma de Ouro, em Cannes, em 2010.

Crítica
: o filme trata de temas delicados: morte, solidão, arrependimento, reencarnação, vidas passadas.
A trama é lenta, o que a torna um pouco cansativa. Mas compensa pelos diálogos interessantes e, até, engraçados, dando leveza a um assunto que ninguém gosta de falar.
O longa explora as muitas crenças e lendas da cultura tailandesa, além de mostrar belas paisagens da região.
Mais profundidade nos personagens e críticas mais contundentes à política e à religião (que são bastante sutis) seriam bem-vindas.

Avaliação
: ** 

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2012 - Tempo de Mudança

Título original: Time for Change
País: Estados Unidos/Brasil/França/México/Suíça
Ano: 2011
Gênero: Documentário
Duração: 84 min
Direção: João Amorim
Elenco: Sting, Gilberto Gil, David Lynch, Ellen Page, André Sores, Lucy Legan, Paul Stamets, Ricahrd Register, Penny Livingston. Buckminster Fuller, Dennis Mckenna, Terence McKenna e John Todd.

Sinopse: o filme acompanha o jornalista americano Daniel Pinchbeck, autor do bestseller "2012: The Return of Quetzalcoatl", em busca de um novo paradigma entre a sabedoria arcaica de culturas tribais e o método científico. Segundo o povo maia, o ano de 2012 marcaria o nascimento de uma cultura de regeneração do planeta, onde a colaboração substitui a competição, onde a exploração da psiquê e do espírito torna-se o novo conceito da era, substituindo o materialismo estéril que tem conduzido o mundo que todos conhecem hoje.

Crítica
: o documentário apresenta uma visão otimista e alternativa para o apocalítico ano de 2012. Aborda os três pilares da sustentabilidade: sociedade, meio ambiente e economia, além de propor mudanças nas relações entre homem e natureza por meio da junção de conhecimentos antigos de culturas extintas, como os Maias, e a ciência atual.
Mescla animações com depoimentos de especialistas de diversas áreas, que chamam a atenção para a ação do homem sobre seu ambiente. Participam, também, cientistas, antropólogos e artistas engajados em diferentes causas, como a atriz Ellen Page, o músico Sting, o diretor David Lynch e o músico brasileiro Gilberto Gil.

Curiosidade
: além de falar sobre sustentabilidade, a equipe do filme cuidou para que o impacto fosse diminuído ao máximo. Utilizaram pilhas e baterias recarregáveis, minimizaram as viagens e o diretor, João Amorim, plantou mais de 10 mil árvores na Chapada dos Veadeiros (GO) para fazer um offset de carbono real ou crédito de carbono.

Avaliação
: *** 

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Gainsbourg – O Homem que Amava as Mulheres

Título original: Gainsbourg (Vie héroïque)
País: França
Ano: 2010
Gênero: Biografia, drama
Duração: 130 min
Direção: Joann Sfar
Elenco: Anna Mouglalis, Doug Jones, Eric Elmosnino, Laetitia Casta e Lucy Gordon.

Sinopse: anos 60. Serge Gainsbourg (Eric Elmosnino) é um jovem poeta judeu que vaga pelas ruas de Paris, tentando deixar para trás suas pinturas e entreter as plateias de clubes noturnos. As imagens que surgem em sua cabeça ganham forma nas telas que pinta, da mesma forma que seus casos amorosos logo se tornam escândalos.

Crítica
bom avisar, logo de início, que o filme não é propriamente uma biografia. Escrito e dirigido pelo desenhista Joann Sfar, baseia-se numa história em quadrinhos de sua autoria, o que acaba se transformando num defeito. O personagem central é tão chapado quanto um desenho no papel. Raramente a história encontra a complexidade humana de Gainsbourg, cujo nome de batismo era Lucien Ginzbourg e que nasceu em Paris em 1928. Mesmo com boas resoluções no filme, envolvendo animação, a trama não convence como deveria.
Talvez só quem viveu na França de 1969 seja capaz de entender o furor e o escândalo que causaram os gemidos de Jane Birkin na famosa canção “Je t’aime… moi non plus”, que ela gravou com Serge Gainsbourg – com quem se casou e teve uma filha.
O filme até tenta, mas não consegue dar a dimensão exata do que representou essa música, que ao longo das décadas se tornou uma espécie de hino do erotismo. Nem dá conta da real extensão do carisma de seu autor.
Filho de judeus russos, seu pai (Razvan Vasilescu) era pianista, apaixonado por música clássica, e tocava nos clubes da cidade. Ainda pequeno, sua vida foi muito afetada pela ocupação nazista na França. Ser judeu tornou-se um fantasma que o perseguiu por toda a sua vida. Ao menos, assim é que mostra o longa, quando seus demônios pessoais literalmente ganham vida e o atormentam.
Falta ao longa, no entanto, ir além do mero delírio visual. Não se esperava, claro, uma biografia comportada – especialmente em se tratando de Gainsbourg. No entanto, o resultado é bastante irregular, especialmente por conta da interpretação um tanto caricata do ator Eric Elmosnino (“Horas de Verão”).
Elmosnino lembra bastante Gainsbourg fisicamente, com seu nariz avantajado e tudo o mais. Porém, como o filme em si, ele transforma o artista num mito desde suas primeiras cenas. Assim, faz parecer que o verdadeiro Gainsbourg já nasceu daquele jeito, conquistador, falastrão e sempre disposto a envolver-se numa polêmica.
Na película, o diretor tece uma colcha de retalhos de momentos famosos da vida do cantor e compositor – como seu romance com Brigitte Bardot, que era casada com o alemão Gunther Sachs, e uma viagem à Jamaica.
Infelizmente, o enredo deixa de lado algumas questões mais controversas da vida de seu personagem: sua suposta misoginia, problemas familiares, o polêmico longa que dirigiu com Jane, “Paixão Selvagem” (1976), e a relação muito próxima com a filha Charlotte, com quem chegou a gravar uma canção chamada “Lemon Incest”, quando ela tinha 14 anos, em 1985, com quem também fez um filme chamado “Charlotte Forever”.
Enfim, a proposta do diretor talvez pode não agradar até mesmo os fãs do astro francês.

Avaliação
: ***

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Vejo Você no Próximo Verão

Título original: Jack Goes Boating
País: EUA
Ano: 2010
Gênero: Comédia Dramática
Duração: 91 min
Direção: Philip Seymour Hoffman
Elenco: Philip Seymour Hoffman, Amy Ryan, Lola Glaudini, John Ortiz e Elizabeth Rodriguez.

Sinopse: um motorista de limusine (Philip Seymor Hoffman) tenta mudar de vida tomando aulas de culinária e natação, sempre se dando mal. Nesse processo, conhece Connie (Amy Ryan), uma companheira tão perdedora e viciada quanto ele, por quem se apaixona.

Crítica
:
Avaliação: a conferir 

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Terra Deu, Terra Come

Terra Deu, Terra Come
Título original: Terra Deu, Terra Come
País: Brasil
Ano: 2010
Gênero: Documentário
Duração: 88 min
Direção: Rodrigo Siqueira
Elenco: -

Sinopse: conta a história de Pedro de Alexina, garimpeiro de 81 anos de idade, que comanda como mestre de cerimônias o velório, o cortejo fúnebre e o enterro de João Batista, que morreu com 120 anos. O ritual sucede-se no quilombo Quartel do Indaiá, distrito de Diamantina, Minas Gerais. Ao conduzir o funeral de João Batista, Pedro desfia histórias carregadas de poesia e significados que nos levam à reflexão.

Crítica
: simplicidade é a marca desse documentário que, nem por isso, deixa de ser profundo. Ao contrário, as reflexões do seu Pedro de Alexina, um indivíduo admirável, são fortes e nos emocionam.
Ele nos apresenta a um mundo desconhecido e esquecido e tudo de uma maneira prazerosa. É bom ouvi-lo falar e cantar. Alguns efeitos usados pelo diretor ajudam na conduta da trama, dando um ar artístico, mas sem interferir no brilho do protagonista que é pura naturalidade.
O documentário tenta, por meio de um acontecimento, explorar as raízes das duas famílias que habitam o quilombo Quartel do Indaiá.
Enfim, memória e ficção se misturam para tecer uma história fantástica que retrata um canto metafísico do sertão mineiro. Vale a pena conferir!

Curiosidade
: vencedor do 15º Festival Internacional de Documentários ‘É Tudo Verdade’ (2010) – Melhor Documentário Brasileiro.
Entre 2010 e 2011 o documentário recebeu outros seis prêmios em festivais nacionais e fora do Brasil, nas categorias de: Melhor Filme, Melhor Direção, Melhor Documentário e Melhor Som.
Conquistou o prêmio International Young Talent Competition – Generation DOK –- em Leipzig, Alemanha, um dos mais tradicionais e importantes festivais de documentários da Europa.

Avaliação
: ***

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quinta-feira, 14 de julho de 2011

Sempre Bela

Título original: Belle Toujours
País: França
Ano: 2006
Gênero: Drama
Duração: 68 min
Direção: Manoel de Oliveira
Elenco: Michel Piccoli, Ricardo Trepa e Bulle Ogier.

Sinopse: quatro décadas depois dos eventos mostrados em "Bela da Tarde", Husson reencontra por acaso Séverine nas ruas de Paris, ele a persegue, mas ela foge o tempo todo.

Crítica
: em 1967, Luis Buñuel chocou a burguesia com seu ‘Bela da Tarde’, que marcou Catherine Deneuve com a loira glacial francesa – no papel de uma dona de casa que se liberta sexualmente passando tardes num bordel onde encontra vários tipos de prazer, não apenas o sexual. Quatro décadas depois, o veterano diretor português Manoel de Oliveira revisita o clássico, numa espécie de sequência e homenagem ao original em Sempre Bela.
Se o objetivo – vale dizer muito bem alcançado – por Buñuel e seu roteirista Jean-Claude Carrière era esmiuçar o discreto masoquismo da burguesia, Manuel, aqui, não pretende tanto. Sempre Bela é uma meditação sobre a passagem do tempo e como as pessoas se transformam ou se recusam a mudar ao longo dos anos.
Apenas Michel Piccoli está de volta no papel de Husson, um suposto amigo de poucos escrúpulos de Séverine que, no passado, foi interpretada por Catherine, e aqui é por Bulle Ogier – que trabalhou com Buñuel em 1972, em ‘O discreto charme da burguesia’.
Os diálogos entre os dois personagens são esparsos e sabemos mais sobre Husson quando ele conversa com um barman (Ricardo Trêpa), do que quando consegue trocar algumas palavras com Séverine. Ela também diz não ser mais a mulher pervertida que um dia foi e revela que pretende entrar para um convento. Nem no passado, e nem agora, ela o quer como amante.
Num filme com pouco mais de uma hora, não há muita profundidade nos personagens, mas para os fãs de Buñuel, é uma bela homenagem.

Avaliação
: ** 

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terça-feira, 12 de julho de 2011

Harry Potter e as Relíquias da Morte – Parte II

Título original: Harry Potter and the Deathly Hallows: Part I
País: Reino Unido/EUA
Ano: 2010
Gênero: Aventura
Duração: 125 min
Direção: David Yates
Elenco: Daniel Radcliffe, Emma Watson, Rupert Grint, Christian Coulson, Tom Felton, Helen McCrory, Jessie Cave, Hero Fiennes Tiffin e Frank Dillane.

Sinopse: na segunda parte do final épico da série, a batalha entre o bem e o mal no mundo da magia se torna uma guerra entre centenas de bruxos. Os riscos nunca estiveram tão altos e nenhum lugar é seguro o suficiente. Assim, Harry Potter precisa se apresentar para fazer o seu último sacrifício, enquanto o confronto final com Lorde Voldemort se aproxima. Tudo acaba aqui.

Curiosidade
: os atores Emma Watson, Daniel Radcliffe e Rupert Grint não foram substituídos por atores mais velhos e parecidos com eles no epílogo que se passa anos após os últimos eventos do livro. A equipe os envelheceu com maquiagem e efeitos visuais.
A Warner Bros. decidiu adaptar o filme para a tecnologia 3D. A adaptação vai significar um aumento de US$ 5 milhões no orçamento de cada filme, além de outros US$ 5 milhões pela necessidade de distribuir óculos especiais nas salas de cinema.

Crítica
: o oitavo filme, baseado na série de livros Harry Potter, fechou a saga com chave de ouro. Melhor que o anterior, aqui tudo acontece e todos os suspenses são revelados.
Bastante ação e aventura, atuações exemplares, maquiagem perfeita e efeitos visuais garantem o sucesso da obra.
Para os fãs, é imperdível!

Avaliação
: ***

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domingo, 10 de julho de 2011

Corações Perdidos

Título original: Wellcome to the Rileys
País: EUA
Ano: 2011
Gênero: Drama
Duração: 110 min
Direção: Jake Scott
Elenco: Kristen Stewart, James Gandolfini e Melissa Leo.

Sinopse: conta a história de Doug (James Gandolfini) e Lois (Melissa Leo), que têm o casamento abalado por uma tragédia familiar. Devido ao trauma da perda da filha, Louis não consegue sair de casa. No entanto, em uma viagem de negócios a Nova Orleans, ele conhece Alisson (Kristen Stewart), que se apresenta como Mallory. Ela é uma adolescente de língua afiada e pavio curto. Órfã, ganha a vida se prostituindo e fazendo shows de striptease. O homem passa a cuidar da menina como se ela fosse uma filha, o que acaba influenciando o relacionamento com sua esposa. O encontro do casal com Mallory transforma suas vidas para sempre.

Crítica
: confesso que fui assistir ao filme não esperando muito, porém a trama bem conduzida e com um roteiro cuidadoso surpreende.
Tudo flui naturalmente, em grande parte devido à boa atuação do elenco, sobretudo de James Gandolfini (excelente em seu personagem).
Não há lições moralistas nem excesso de sentimentalismo, que seria um risco devido aos temas tratados: família, dor, perda, culpa, solidão.    
O final é muito bom, mostrando que há uma esperança para mudanças, caso se queira realmente mudar.
O único equívodo é o título em português dado à película, que sugere algo que o filme não é: sensacionalista ou meloso.  

Avaliação
: ***

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Cilada.com

Título original: Cilada.com
País: Brasil
Ano: 2011
Gênero: Comédia
Duração: 107 min
Direção: José Alvarenga Jr.
Elenco: Bruno Mazzeo, Fernanda Paes Leme, Augusto Madeira, Carol Castro, Fabíula Nascimento, Fulvio Stefanini, Serjão Loroza e Thelmo Fernandes.

Sinopse: exposto pela namorada através de um vídeo na internet, Bruno tenta refazer sua reputação, mas tudo o que consegue é se meter em uma série de ciladas. “Cilada.com” é uma comédia sobre amor e traição que mostra o poder da internet em transformar pequenas intimidades e deslizes em fama e constrangimentos globalizados.

Crítica
: a comédia romântica é previsível, beira ao besteirol e apela para o tom grosseiro. Causa algumas risadas, mas nada que mantenha o nível esperado de filmes do gênero.
Vale ressaltar o esforço do ator Bruno Mazzeo. No entanto, muito mais seria necessário para tornar o filme assistível e recomendável.

Avaliação
: **

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Segredos Enterrados

Título original: Dowaha
País: Tunísia/Suíça/França
Ano: 2009
Gênero: Ficção
Duração: 91 min
Direção: Raja Amari
Elenco: Hafsia Herzi, Sondos Belhassen, Wassila Dari, Rim El Benna e Dhafer Labidine.

Sinopse: três mulheres vivem isoladas em uma casa vazia como posseiras. Suas vidas são bastante perturbadas quando um jovem casal, Ali e Salma, se mudam para a casa. Desenvolve-se ali uma convivência peculiar porque as mulheres não querem se revelar aos vizinhos indesejados. Elas não podem sair, porque querem evitar serem vistas neste esconderijo desolado, abrigo de uma infinidade de segredos.

Crítica:
Avaliação: a conferir 

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sábado, 9 de julho de 2011

Câmeras Abertas

Título original: Open Shutters
País: Iraque/Reino Unido
Ano: 2009
Gênero: Documentário
Duração: 102 min
Direção: Maysoon Pachachi
Elenco: -

Sinopse: em dezembro 2006, um grupo de mulheres de cinco cidades do Iraque chegou a Damasco para participar de um extraordináriao projeto de fotografia participativa, chamado de ‘Open Shutters Iraq’. Durante um mês elas viveram e trabalharam juntas em uma casa, com pátio tradicional na Cidade Velha de Damasco. Aprenderam os princípios básicos do processo fotográfico e compartilharam suas histórias de vida, da infância, a luta pela educação, amores e traições, nascimentos e mortes, guerras, sequestros, violência e atos de resistência cotidiana. Depois voltaram ao Iraque e, em circunstâncias extremamente difíceis e muitas vezes perigosas, tiraram fotos que contavam histórias e expressavam de maneira profundamente pessoal sua vivência diante dos acontecimentos.

Crítica
: comovente e inteligente, traça um olhar sobre a vida de diversas mulheres iraquianas que têm encontrado maneiras de expressar, criativamente, o momento de suas vidas e do país.
Muito sensível e forte, é uma chance única de ver um Iraque diferente do que costuma ser retratado, repleto de força e vontade femininas.
Bem dirigido e bastante enriquecedor, os relatos são ótimos, todos imperdíveis.
Maysoon Pachachi (diretora) ensinou direção de cinema e edição na Grã-Bretanha e na Palestina e é membro-fundadora do Act Together: Ação das Mulheres no Iraque.
Em 2004, com Kasim Abid, ela co-fundou o Independent Film & Television College, um centro gratuito de formação de cinema em Bagdá onde os estudantes já realizaram cerca de 11 filmes.

Avaliação
: *** 

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