sexta-feira, 22 de maio de 1987

A Missão

Título original: The Mission
País: EUA
Ano: 1986
Gênero: Drama
Duração: 125 min
Direção: Roland Joffé
Elenco: Robert De Niro, Jeremy Irons, Liam Neeson, Ray McAnally, Aidan Quinn, Cherie Lunghi, Chuck Low e Daniel Berrigan.

Sinopse: no final do século XVIII Mendoza (Robert De Niro), um mercador de escravos, fica com crise de consciência por ter matado Felipe (Aidan Quinn), seu irmão, num duelo, pois Felipe se envolveu com Carlotta (Cherie Lunghi). Ela havia se apaixonado por Felipe e Mendoza não aceitou tal situação. Para tentar se penitenciar Mendoza se torna um padre e se une a Gabriel (Jeremy Irons), um jesuíta bem intencionado que luta para defender os índios, mas se depara com interesses econômicos.

Crítica: bem dirigido e produzido e com interpretações sinceras, a trama tem como pano de fundo o Tratado de Madrid de 1750 que buscava redividir os territórios espanhóis e portugueses visando corrigir o já obsoleto "Tratado de Tordesilhas". Objetivos: questão do comércio; livre navegação e segurança desses locais com a construção de fortalezas; e valorização da divisão natural (rios, cachoeiras, montanhas...). A recusa dos índios em abandonar suas terras, cedidas a Portugal, e o consequente conflito armado, é o foco da história, tensa e comovente.
Durante a fita, são mostrados os interesses colonialistas em vista do enriquecimento e colonização e, também, o trabalho missionário dos jesuítas que, em terras portuguesas, constituíam uma influência estrangeira (eram espanhóis) distinta das determinações da Corte (principalmente na questão indígena e territorial).
Uma bela obra de Roland Joffé.

Avaliação: ****

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sábado, 9 de maio de 1987

Um Dia a Casa Cai

Título original: The Money Pit
País: EUA
Ano: 1986
Gênero: Comédia
Duração: 91 min
Direção: Richard Benjamin
Elenco: Tom Hanks, Shelley Long, Maureen Stapleton, Joe Mantegna, Alexander Godunov, Philip Bosco, Josh Mostel e Yakov Smirnoff.

Sinopse: jovem casal (Walter Fielding e Anna Crowley Beissart, vividos por Tom Hanks e Shelley Long), ao comprar uma mansão, descobre gradativamente que nada funciona, e para viver lá, terão que fazer uma reforma geral. Entretanto, gastaram tudo que tinham para adquiri-la e o orçamento para deixá-la habitável é extremamente caro. Contudo, decidem fazer qualquer coisa para alcançar este objetivo, envolvendo-se em diversas confusões.

Crítica: excelente comédia de situação, que apresenta praticamente uma piada só: a mansão comprada pelo casal que vai ruindo pouco a pouco, em cenas hilariantes e muito bem feitas, como a queda da escada, o estouro da fiação na cozinha, o buraco que se abre no chão do quarto, onde Tom Hanks é engolido por ele, a destruição dos andaimes na reforma, enfim, sequências incríveis e realmente hilárias.
A história meio dramática que se desenrola no fundo não oferece atrativo. Mas as situações cômicas são inesquecíveis e o ritmo da trama é impecável.
De todos os filmes de gênero comédia estrelados por Tom Hanks na década de 80, esse é, sem dúvida, o melhor.

Avaliação: ****

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terça-feira, 24 de março de 1987

Platoon

Título original: Platoon
País: Reino Unido/EUA
Ano: 1986
Gênero: Guerra
Duração: 120 min
Direção: Oliver Stone
Elenco: Charlie Sheen, Willem Dafoe, Tom Berenger, Forest Whitaker, Francesco Quinn, Richard Edson, John C. McGinley, Reggie Johnson, Kevin Dillon, Johnny Deep, David Neidorf, Mark Moses e Chris Pedersen.

Sinopse: Chris (Charlie Sheen) é um jovem recruta recém-chegado a um batalhão americano, em meio à Guerra do Vietnã. Idealista, Chris foi um voluntário para lutar na guerra pois acredita que deve defender seu país, assim como fez seu avô e seu pai em guerras anteriores. Mas aos poucos, com a convivência dos demais recrutas e dos oficiais que o cercam, ele vai perdendo sua inocência e passa a experimentar de perto toda a violência e loucura de uma carnificina sem sentido.
Crítica: para muitos, o melhor longa-metragem de guerra do cinema. Seu diferencial em relação aos outros do mesmo gênero é mostrar até onde a insanidade humana pode chegar quando se está numa guerra.
A abordagem sobre a Guerra do Vietnã (1958 a 1975) é bastante realista, o que se deve ao fato do próprio diretor, Oliver Stone, ter participado dela. Assim, o retrato é o mais fiel possível aos acontecimentos.
O filme mostra a trajetória do jovem Chris, que troca a matrícula na universidade para servir como recruta no Vietnã, experimentando toda violência e loucura de uma carnificina sem sentido. Na guerra, o jovem trava contato com os sargentos Barnes e Elias. O primeiro, um assassino brutal e psicopata e o segundo, um pacifista inteligente e sensível.
A trama possui cenas antológicas, como a chegada ao Vietnã, a chacina de uma vila vietnamita e o primeiro contato do pelotão ("platoon") com o inimigo. O resultado é surpreendente: um dos retratos mais emocionantes dos horrores dessa guerra.
Portanto, não esperem mais um filme de guerra que relata o tradicional “heroísmo norte-americano”. Platoon apresenta o quanto cruel pode ser uma guerra: mortes sem razão, tentativas de estupros e todo tipo de brutalidade e irracionalidade.
Vale destacar a eficiente atuação de Willen Dafoe e Tom Berenger em seus papéis, ambos premiados por suas interpretações. Outro fator que merece destaque é a trilha sonora do filme, feita por Georges Delerue, levando o espectador a refletir mais ainda sobre as ações humanas.
Imperdível para os amantes do cinema!
Curiosidade: Platoon ganhou, entre as principais premiações, 4 Oscars em Melhor Filme, Melhor Diretor, Melhor Trilha Sonora e Melhor Edição; 3 Globos de Ouro em melhor filme, melhor diretor, melhor ator coadjuvante (Tom Berenger); 2 prêmios Bafta em melhor diretor e melhor edição; e Urso de Prata no Festival de Berlim para melhor diretor.
Avaliação: *****

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