domingo, 29 de novembro de 2009

Juízo

Título original: Juízo
País: Brasil
Ano: 2007
Gênero: Documentário
Duração: 90 min
Direção: Maria Augusta Ramos
Elenco: -

Sinopse: acompanha a trajetória de jovens com menos de 18 anos diante da lei. Meninas e meninos pobres entre o instante da prisão e do julgamento por roubo, tráfico, homicídio. O documentário conduz o espectador ao instante do julgamento para desmontar os juízos fáceis sobre a questão dos menores infratores.

Crítica: mistura elementos de documentário e de ficção. A entrada da ficção é um artifício criativo para vencer uma restrição da legislação brasileira, que proíbe a exposição de menores. A cineasta recortou da cena o que seria ilícito, substituindo por outros jovens que pertencem à mesma realidade social dos infratores. O que acontece durante as audiências da II Vara Regional da Infância, da Juventude e do Idoso do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, é verdadeiro, como o cenário, as histórias relatadas e os adultos presentes (juiz, promotoria, defesa e familiares). Os novos rostos entram no momento da edição, através de planos fechados filmados depois.
Não há uso de narração em off ou entrevistas. Cada “ator” busca reproduzir o que os infratores reais disseram, mas sem agir de forma falsa ou teatralizada e reagindo aos acontecimentos de acordo com a sua personalidade. Isso amplia o foco do filme, que passa a ser não apenas sobre um grupo de meninos, como de toda uma geração de jovens de comunidades carentes. Os substitutos não são infratores, contudo poderiam sim estar em seus lugares, já que todos têm uma proximidade imensa à violência.
A ideia é aproximar, o máximo possível, o espectador da realidade.

Avaliação: ***

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Um Namorado para Minha Esposa

Título original: Un Novio para Mi Mujer
País: Argentina
Ano: 2008
Gênero: Comédia
Duração: 96 min
Direção: Juan Taratuto
Elenco: Valeria Bertuccelli, Gabriel Goity e Adrián Suar.

Sinopse: Tenso (Adrián Suar) está casado com Tana (Valeria Bertuccelli) há um bom tempo, mas ultimamente sua esposa tem um humor insuportável. Ele quer a separação, mas não consegue juntar coragem para dizer a ela. Para resolver seu problema, ele contrata Cuervo para seduzir Tana.

Crítica: o diretor argentino já mostrou em sua carreira que consegue aliar muito bem a leveza de uma comédia com histórias palpáveis (Quem Disse Que é Fácil?).
O longa Diverte com uma história que une situações engraçadas em um enredo sincero. Todas as pessoas envolvidas em um relacionamento amoroso já passaram por crises e inseguranças, mas aqui essa situação é levada ao extremo.
Os relatos mau-humorados de Tana serão uma boa fonte de risadas para quem aprecia o humor explorado em espetáculos de stand-up comedy. Ao invés de começar as frases com "Eu não entendo...", ela usa o mote "Eu odeio pessoas que...".
Uma direção preciosa, um roteiro equilibrado e um elenco entrosadíssimo (o casal é ótimo). E o desfecho do filme é bastante inteligente, bem superior ao que costuma ocorrer nas comédias rasas.
Assista porque vale a pena.

Avaliação: ****

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sábado, 28 de novembro de 2009

Algo Que Você Precisa Saber

Título original: Quelque Chose à te Dire
País: França
Ano: 2009
Gênero: Drama
Duração: 100 min
Direção: Cécile Telerman
Elenco: Mathilde Seigner, Pascal Elbé, Olivier Marchal, Charlotte Rampling, Patrick Chesnais, Sophie Cattani, Gwendoline Hamon, Laurent Olmedo, Jérôme Soubeyrand e Nathalie Cerda.

Sinopse: Mady Celliers (Charlotte Rampling) passa a maior parte do tempo falando mal de suas filhas e de seu marido, Henry (Patrick Chesnais), um ex-chefe de empresa que se transformou após a aposentadoria. Antoine (Pascal Elbé), o irmão mais velho, não consegue obter sucesso com sua empresa. Alice (Mathilde Seigner), a filha do meio, dedica-se à pintura para afastar a depressão. Já Annabelle (Sophie Cattani) é a caçula, trabalhando como enfermeira e tentando prever o futuro de sua família através das cartas. A situação da família Celliers permanece estável até o surgimento de Jacques de Parentis (Olivier Marchal), um policial solitário que acaba com a aparente harmonia.

Crítica: o filme fala sobre uma família problemática da classe alta francesa. A questão é repetir, sem criatividade e repleto de clichês, um assunto já esgotado.
A direção é medíocre, os planos são fechados e estáticos, a história é enfadonha e os personagens, superficiais. Parecem todos engessados, não conseguem dar emoção e credibilidade à atuação. Até mesmo a ótima Charlotte Rampling, aqui, está apagada.
Até o desfecho da trama é ruim. Temos a sensação de termos assistido a uma das famílias mais chatas e insuportáveis na tela de cinema para nada.

Avaliação: **

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Tempos Que Mudam

Título original: Les Temps qui Changent
País: França
Ano: 2009
Gênero: Drama, romance
Duração: 90 min
Direção: André Téchiné
Elenco: Catherine Deneuve, Gérard Depardieu, Gilbert Melki, Malik Zidi, Lubna Azabal, Tanya Lopert, Nabila Baraka, Idir Elomri, Nadem Rachati e Jabir Elomri.

Sinopse: Antoine (Gérard Depardieu) é enviado a Tânger (Marrocos) para supervisionar um canteiro de obras. Lá ele reencontra Cécile (Catherine Deneuve), com quem teve um relacionamento há 30 anos. Ela se mudou para o páis e lá se casou, enquanto que ele nunca superou o amor. Crítica: sou fã de filmes franceses, mas esse decepcionou. A história dramática possui as seguintes tramas: do filho de Cécile e de Antoine com Cécile, que tempos atrás tiveram um relacionamento, e que hoje, ambos sentem o peso do que aconteceu, principalmente Antoine (Gerard Depardieu), que ainda ama Cécile (Deneuve) e pretende reconquistá-la de todas as formas, porém, Cécile se encontra casada.
Apesar do clichê de “reconquistar o amor do passado”, o longa poderia ter sido bom, mas o romance não foi bem desenvolvido, ficou forçado e, mesmo sendo atores de peso, não convenceram.
A trama não empolga muito, a fotografia e a trilha sonora são sem graça. Não é o pior filme francês já feito, mas fica como passatempo, sem uma mensagem forte.

Avaliação: ***

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sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Vítimas da Guerra

Título original: In Transit
País: Rússia/Reino Unido
Ano: 2008
Gênero: Drama
Duração: 90 min
Direção: Tom Roberts
Elenco: John Malkovich, Thomas Kretschmann, Evgueny Miranov, Vera Farmiga e John Lynch.

Sinopse: no caótico pós-Guerra, um grupo de alemães prisioneiros de guerra é enviado acidentalmente para um campo de concentração soviético para mulheres. Enquanto os guardas interrogam os oficiais da SS, eles fazem um amargo jogo de gato e rato com os prisioneiros. Ambos os grupos lentamente percebem que a situação não é o que eles pensam: preconceitos, às vezes, são armas injustas; e o amor pode ser encontrado até mesmo nos lugares mais inóspitos.
Crítica: um drama de guerra, no mínimo, inusitado. Aqui a situação é a seguinte: os prisioneiros de guerra são os nazistas e não os judeus.
Baseado em fatos reais, o filme é dirigido com sensibilidade e, num certo momento, somos comovidos pelo sofrimento desses prisioneiros, mesmo sabendo tudo o que eles fizeram.
A trama pretende mostrar que, apesar de tudo, eles também são seres humanos e têm sentimentos.
Algumas cenas são muito boas, como a que eles são liberados para uma noite de confraternização.
O bom elenco completa a obra, feita corretamente.

Avaliação: ***

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domingo, 22 de novembro de 2009

Busca Implacável

Título original: Taken
País: França
Ano: 2008
Gênero: Ação, suspense
Duração: 91 min
Direção: Pierre Morel
Elenco: Liam Neeson, Maggie Grace, Anjul Nigam, Goran Kostic, Holly Valance, Famke Janssen, Xander Berkeley, Katie Cassidy, Olivier Rabourdin, Leland Orser e Jon Gries.

Sinopse: Bryan Mills (Liam Neeson) é um ex-agente do governo, que desistiu da carreira para ficar ao lado de Kim (Maggie Grace), sua filha que mora com sua ex-mulher e seu novo marido. Ao fazer um passeio a paris com uma amiga, Kim acaba sendo seqüestrada. Bryan então começa a reunir pistas para poder encontrar e salvar sua filha.

Crítica: a história é fraca, mas garante o ritmo frenético da trama pelas sequências de ação.
Liam Neeson desempenha bem seu papel.
Enfim, diversão garantida para quem gosta de ação, sem ter que pensar muito. O filme correto.

Avaliação: ***

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Salvador

Título original: Salvador
País: Espanha/Inglaterra
Ano: 2006
Gênero: Drama
Duração: 134 min
Direção: Manuel Huerga
Elenco: Daniel Brühl, Tristán Ulloa, Leonardo Sbaraglia, Leonor Watling, Ingrid Rubio, Olalla Escribano, Carlota Olcina, Bea Segura, Andrea Ros, Joel Joan, Pau Derqui, Oriol Vila, Jordi Garcia e Simon Bellouard.

Sinopse: a história real do militante, assaltante de bancos e anarquista Salvador Puig Antich (Daniel Brühl), integrante do grupo Movimiento Ibérico de Liberación, cuja execução em 1974, a última realizada na Espanha com o método do garrote, instalou uma polêmica que ajudou a decretar o fim da ditadura franquista e o retorno da democracia ao país.

Crítica: Salvador Puig Antich foi militante político e assaltante de bancos em plena ditadura de Franco. Delatado por um integrante de seu grupo, Salvador sobreviveu à emboscada na qual foi capturado, apesar de ter recebido vários tiros. Na luta, matou também dois policiais. Encarcerado, passa a contar com a ajuda de um advogado ligado a seu grupo, que tenta livrá-lo da prisão ou, na pior das hipóteses, evitar sua pena de morte.
Toda cinebiografia costuma ser um pouco didática. "Salvador" não foge disto e cumpre bem esta função. Um pouco mais da metade do filme é usada para apresentar o militante, seus ideais de vida, como é seu grupo e os assaltos que realizam, a perseguição que sofre, sua vida na prisão. O restante é usado para mostrar a preparação para a pena de morte, que é quando a trama cresce bastante. A espera chega a ser angustiante, pois é retratada passo a passo: a luta nos tribunais, a tentativa de conseguir o perdão, a visita das irmãs, a espera até o momento de se encaminhar ao local onde será morto, a ida propriamente e, enfim, a morte.
Destaque para a ótima atuação de Daniel Brühl, que está se tornando uma estrela do cinema europeu. Espanhol de nascimento, ele também fala alemão.
Um bom filme. Vale a pena conferir.

Avaliação: ***

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sábado, 21 de novembro de 2009

Coco Antes de Chanel

Título original: Coco Avant Chanel
País: França
Ano: 2009
Gênero: Biografia, drama
Duração: 105 min
Direção: Anne Fontaine
Elenco: Audrey Tautou, Yan Duffas, Benoît Poelvoorde, Alessandro Nivola, Marie Gillain, Emmanuelle Devos, Régis Royer e Lisa Cohen.

Sinopse: após a morte da mãe, Gabrielle “Coco” Chanel é deixada pelo pai num orfanato, junto com a irmã. Na juventude, trabalha numa alfaiataria durante o dia e canta à noite num cabaré. Lá conhece o milionário Étienne Balsan, que a leva para viver com ele. É fazendo roupas para o amante que Chanel desenvolve o talento de estilista. Sem colocar limites entre a vida, o amor e o trabalho, passa a usá-las também. Mesmo vivendo apaixonadamente, sabia no entanto que nunca se casaria. Nem com o homem de sua vida, Boy Capel. Afrontando as convenções do seu tempo, Chanel inventa a mulher moderna.
Crítica: uma biografia, com narrativa linear, da infância pobre até o início do estrelato. Produção e roteiro caprichados. Audrey Tautou convence no papel de Coco. Benoît Poelvoorde está excelente como o milionário Étienne. No final, poderia ter havido um pouco mais de continuidade na história dessa grande estilista e mulher. Infelizmente, foi uma biografia um pouco resumida.
Curiosidade: ganhou o Oscar de Melhor Roteiro Original em 2004.
Avaliação: ***

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sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Nine

Título original: Nine
País: EUA/Itália
Ano: 2009
Gênero: Musical, drama
Duração: 118 min
Direção: Rob Marshall
Elenco: Daniel Day-Lewis, Penélope Cruz, Marion Cotillard, Fergie, Kate Hudson, Judi Dench e Nicole Kidman.

Sinopse: paixão, fantasia, desejo, amor, arte, estilo, desilusões, sonhos – a vida sempre foi um grande circo para o cineasta de renome internacional da década de 60, Guido Contini (Daniel Day-Lewis), até que ele se torna a sua própria vítima.
Crítica: num filme de gênero musical, as danças e músicas têm papel importante, claro, assim como o figurino, que aqui é impecável.
Todos os números são bastante coesos e apresentam apenas um personagem cantando, dominando a cena. Talvez isso tenha tornado o longa mais entediante, nem sempre agradando o público. Quando Kate Hudson entra em cena, por exemplo, estraga tudo. Sua parte é a pior de todas, uma música chata e forçando a barra no idioma. Está aqui outro ponto negativo: a história se passa toda na Itália, com personagens italianos e o filme é todo falado em inglês.
Day-Lewis e Penélope Cruz, numa dança sensual arrasadora, estão brilhantes em seus papéis. Fergie canta um número empolgante, cheia de charme e coreografia bem afiada.
Mas, com exceção dessas partes isoladas, o conjunto da obra não foi satisfatório.
Curiosidade: história adaptada do clássico filme de Frederico Fellini, “Oito e Meio”, em que o famoso cineasta Guido Contini (Daniel Day-Lewis) passa por uma crise de criatividade para realizar seu próximo filme, o que o leva a lidar com amores e frustrações.
Avaliação: **

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Arranca-me a Vida

Título original: Arráncame la Vida
País: México
Ano: 2008
Gênero: Drama
Duração: 107 min
Direção: Roberto Sneider
Elenco: Ana Claudia Talancón, Daniel Giménez Cacho, Joaquín Cosio, José María de Tavira, Maraina Peñalva e Irene Azuela.

Sinopse: Catalina Guzmán (Ana Claudia Talancón) busca a liberdade no ambiente machista do México, em 1930. Ela encontra em Andres Ascencio (Daniel Giménez Cacho), homem simpático e poderoso, um meio de sair de seu mundo limitado. Porém, rapidamente, descobre que, ao ligar sua vida a dele, está perdendo sua tão sonhada liberdade e acaba se apaixonando por outro homem da mesma roda de amigos de seu marido, arriscando sua vida por este amor. Adaptação do romance "Arráncame la Vida", da mexicana Ángeles Mastretta.

Crítica: filme mais caro da história do cinema mexicano, ‘Arranca-me a Vida’ conseguiu nas bilheterias do seu país recorde de público no fim de semana da sua estreia. Porém, não agradou muito fora de lá.
Ambientado nos anos de 1930 e 1940, quando o país passava por importantes mudanças políticas ainda à sombra da Revolução Mexicana. Esse é o contexto histórico em que o drama de Catalina é retratado.
A transição que começou na revolução de 1910 e tirou do poder o ditador Porfírio Diaz tenta dar mais poder aos trabalhadores. Contra eles estão os interesses políticos e econômicos dos governantes e de países como os Estados Unidos, sempre de olho na oportunidade de lucrar com os vizinhos do sul.
A película não é, de forma alguma, uma aula de história nem uma aula de dramaturgia, mas com seu jeito novelesco tem elementos suficientes para entreter o público. Poderia ser um filme menos dispendioso, mas parte da sua graça está justamente no tratamento dado ao figurino e aos cenários, todos impecáveis na reprodução.
Nitidamente, foi um filme feito para arrecadar dinheiro e agradar a maioria com sua super produção.
A trama melhora mais do meio para o final devido às possibilidades da história, não pelo trabalho de direção ou produção.

Avaliação: ***

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quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Bastardos Inglórios

Título original: Inglorious Basterds
Ano: 2009
País: EUA/Alemanha
Gênero: Guerra
Duração: 153 min
Direção: Quentin Tarantino
Elenco: Brad Pitt, Christoph Waltz, Eli Roth, B.J. Novak, Mélanie Laurent, Mike Myers, Michael Fassbender, Diane Kruger, Til Schweiger, Daniel Brühl, August Diehl, Léa Seydoux, Sylvester Groth, Omar Doom, Denis Menochet, Julie Dreyfus, Martin Wuttke, Rod Taylor e Maggie Cheung.

Sinopse: durante a Segunda Guerra Mundial, grupo de soldados americanos judeus é conhecido como "The Basterds" (os bastardos). São eles os responsáveis por espalhar o medo e o terror no Terceiro Reich, escalpelar e assassinar brutalmente os nazistas. É nesse ambiente que eles cruzam o caminho de Shosanna, uma jovem judia que tem um cinema em Paris e é alvo dos soldados.
Crítica: mesmo mantendo seu estilo, Quentin Tarantino surpreende mais uma vez, combinando histórias de opressão, infames, verídicas e heróicas da Segunda Guerra Mundial. A velha mescla de humor com sangue, que ele faz com maestria, aliada a uma trilha sonora marcante, a diálogos muito interessantes e ao elenco sublime (destaque aqui para Christoph Waltz, que vive o coronel nazista Hans Landa), tornam o longa imperdível. Apesar de fictício, é um filme que faz você não querer sair da cadeira ao término da sessão. Dá vontade de ver novamente. Eu, mesma, vi duas vezes.
Curiosidade: Leonardo DiCaprio chegou a ser cogitado para protagonizar o filme.
Christoph Waltz levou o Oscar de Melhor Ator Coadjuvante, em 2010.
Avaliação: *****

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domingo, 15 de novembro de 2009

Prince of Broadway

Título original: Prince of Broadway
País: EUA
Ano: 2008
Gênero: Drama, comédia
Duração: 104 min
Direção: Sean Baker
Elenco: Prince Adu, Karren Karagulian, Aiden Noesi, Keyali Mayaga, Kat Sanchez e Victoria Tate.

Sinopse: é a história de Lucky (Prince Adu), imigrante ilegal de Ghana que trabalha para Levon (Karren Karagulian), imigrante armênio dono de uma loja de produtos de moda falsificados. O conflito surge quando uma mulher apresenta um garoto a Lucky e lhe diz que ele é seu filho. Ele é obrigado a cuidar da criança quando a mãe foge. Como não sabe seu nome, começa a chamá-lo de Prince. Isso ocorre enquanto Levon luta para salvar um casamento falido.

Crítica: o filme é sobre uma grande cidade e seus imigrantes, dessa vez, Nova York.
Uma trama simples, mas bem desenvolvida que comove e diverte. Aliás, os diálogos permeados com humor aliviam o drama do personagem.
Diversos temas são abordados na história: relacionamento, adoção, imigração.
O final é bom e traz uma bela mensagem.

Curiosidade: o longa ganhou, simultaneamente, num mesmo dia, dois prêmios em dois festivais de continentes diferentes, o da audiência no Festival de Belfort e o do júri no Woodstock Film Festival.
Avaliação: ***

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sábado, 14 de novembro de 2009

Tsar

Título original: Tsar
País: Rússia
Ano: 2009
Gênero: Ficção
Duração: 116 min
Direção: Pavel Lounguine
Elenco: Pyortr Mamonov, Oleg Yankovsky e Aleksandr Domogarov.

Sinopse: 1565. Enquanto o inimigo polonês avança sobre o território russo, o czar Ivan IV, conhecido como Ivan o Terrível, sucumbe à loucura e ao misticismo. Sua milícia pessoal aterroriza o povo e a nobreza, o que provoca a renúncia do líder da Igreja Russa. Em seu lugar, Ivan entroniza seu amigo de infância, o honesto Philip. Mas os dois logo entram em confronto. Philip se opõe às ações sangrentas do czar, que acredita ser o depositário da vontade de Deus na terra. É o começo de um duelo mortal, nos planos político e espiritual.

Crítica: tendo em mãos toda uma história sobre o Czar Ivan IV, o diretor poderia ter feito um grande filme histórico. Mas, infelizmente, a trama mal estruturada acabou por parecer novelesca aos espectadores.
O roteiro ruim e uma performance indesejável do elenco prejudicaram bastante o desenvolvimento do longa, que se revelou um trabalho de amador.

Avaliação: **

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À Procura de Eric

Título original: Looking for Eric
País: Inglaterra/França/Itália/Bélgica
Ano: 2009
Gênero: Comédia, drama, esporte
Duração: 116 min
Direção: Ken Loach
Elenco: Steve Evets, Eric Cantona, Stephanie Bishop, Gerard Kearns, Stefan Gumbs, Lucy-Jo Hudson, Cole Williams, Dylan Williams, Matthew McNulty, Laura Ainsworth, Maxton Beesley, Kelly Bowland, Julie Brown, John Henshaw e Justin Moorhouse.

Sinopse: Eric Bishop é um homem de meia-idade que trabalha na central dos correios de Manchester – a cidade do time de futebol Manchester United e esporte pelo qual ele é um fanático. Mas a vida de Eric atravessa uma profunda crise: a segunda esposa não volta para casa, ainda que tenha sido libertada da prisão há alguns meses; ele está sozinho com dois enteados adolescentes que não lhe respeitam. Tudo isso somado leva Eric a entrar em pânico. Até o dia em que, como se um gênio saísse da lâmpada de Aladim, aparece na sua frente um outro Eric, o jogador de futebol francês Eric Cantona.

Crítica: o início do filme parece não ser muito animador. Começa lento, mas depois a trama flui bem e surpreende. Em parte, pela direção competente e pelo elenco de primeira, mesmo que quase completamente desconhecido.
Mesclando comédia e drama na medida certa, o filme passa uma bela mensagem de amizade que, até por caminhos estranhos, pode ser uma grande aliada nos momentos mais difíceis.
O diretor demonstrou como é possível contar uma boa história, com criatividade e originalidade.

Avaliação: ***

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Amor Extremo

Título original: The Edge of Love
País: Inglaterra
Ano: 2008
Gênero: Drama
Duração: 110 min
Direção: John Maybury
Elenco: Keira Knightley, Cillian Murphy, Matthew Rhys, Sienna Miller, Lisa Stansfield, Anne Lambton, Camilla Rutherford e Richard Clifford.

Sinopse: baseado em histórias reais que giram em torno de duas mulheres muito a frente do seu tempo e seus amores, Caitlin (Sienna Miller) e Vera (Keira Knightley), do soldado apaixonado por Vera, William (Cillian Murphy), e do brilhante e incorrigível Dylan (Matthew Rhys) casado com Caitlin. Em meio às incertezas da guerra, promessas são quebradas e o relacionamento dos dois jovens casais se entrelaçaram de maneira perigosa e arriscada. A única coisa mais perigosa que uma guerra é o amor.

Crítica: a trama se desenvolve através do antigo caso de amor entre Dylan e Vera, enquanto Caitlin é apaixonada por Dylan e William é louco por Vera.
Numa análise geral, a história divide-se em duas partes, seja na adoção da fotografia e técnica em geral, seja na trama em si. Num primeiro momento, Vera é a cantora dos sonhos dos soldados ingleses. Ela (en)canta em locais públicos e entoa canções para o entretenimento dos sofridos soldados que lutam na guerra. É numa dessas noitadas que ela reencontra um antigo amor de adolescência, Dylan. Ele e sua atual mulher, Caitlin, são bem descolados, vivem aos tapas e beijos e ela tem ciúmes da concorrente, mas leva numa boa. Enquanto isso, o soldado William surge como um eterno apaixonado, fazendo juras de amor a Vera, balançando o coração da moça.
Nessa primeira etapa, o diretor aposta numa homenagem clara aos filmes clássicos de romance. Tem o mocinho, a mocinha e o boêmio. A mocinha deve escolher entre o amor antigo e uma nova paixão. O antigo é aventureiro, poeta e boêmio. O novo é romântico e estável na vida. Os contrastes são muito bem apresentados, especialmente na fotografia. Várias tomadas evocam filmes que até hoje não saem da cabeça dos amantes do cinema – é impossível não relacionar uma cena de beijo entre Vera e William à alguns momentos de “…E o Vento Levou”.
Os batons vermelhos, cigarros, posições lânguidas, poesias, paixão e amor são substituídas por um cenário melancólico. É assim a segunda etapa do longa, passada quase que totalmente numa paisagem desoladora no País de Gales. Claro, isso tudo reflete as situações que a própria trama impõe e como a vida dos quatro se encaminha. É o momento das poesias de Dylan tomarem um caráter mais sombrio. A sensualidade de Vera é substituída por roupas largas e menos sensuais. Infelizmente, não dá para contar o porquê da mudança – senão perde a graça – porém o diretor consegue pontuar muito bem essa transformação. Agora, tudo é mais tenso e dramático.
Um bom filme, mas não justifica o estardalhaço feito quando de seu lançamento.

Curiosidade: drama biográfico sobre Dylan Thomas (Matthew Rhys), considerado um dos maiores poetas do século XX da língua inglesa. Apesar de ter morrido ainda jovem, aos 39 anos, deixou um legado poético que o tornou um dos maiores influenciadores de toda uma geração de escritores.

Avaliação: ***

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sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Tulpan

Título original: Tulpan
País: Cazaquistão/Alemanha/Suíça/Rússia/Polônia
Ano: 2008
Gênero: Comédia Dramática
Duração: 100 min
Direção: Sergey Dvortsevoy
Elenco: Askhat Kuchinchirekov, Samal Yeslyamova, Ondasyn Besikbasov, Tulepbergen Baisakalov e Bereke Turganbayev.

Sinopse: tudo o que o jovem Asa mais quer para seu futuro é virar pastor de ovelhas nas estepes do seu país, Cazaquistão. Depois de prestar o serviço militar na marinha, ele retorna para casa e faz de tudo para realizar o sonho. Porém, pelas tradições do local, só poderá trabalhar como pastor se for casado, e a única mulher disponível na aldeia é a jovem Tulpan. A garota, no entanto, não aceita o pedido de Asa, já que acha que ele tem a orelha grande demais para ser seu marido. Como ela é a sua única chance de atingir seu objetivo de vida, ele faz de tudo para convencê-la do contrário.
Crítica: misto de documentário e ficção, com uma fotografia bem marcante. O elenco mistura atores e não profissionais; esses interpretam papéis próximos às suas rotinas, com seus próprios nomes, o que torna as cenas mais naturais. Um pouco da cultura e da vida nômade dos cazaques na região é retratada. Algumas cenas exibidas foram flagrantes, como o momento em que um dos personagens tenta salvar uma ovelha durante um parto. O filme também aborda o choque entre as tradições e a modernidade, com jovens que querem partir para a cidade, mas têm dificuldade em se adaptar. O humor norteia o longa, que é uma boa surpresa, ainda mais por ser o primeiro longa do diretor Sergey Dvortsevoy.

Curiosidade: candidato do Cazaquistão ao Oscar de Melhor Filme em Língua Estrangeira.
Avaliação: **

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Tokyo!

Título original: Tokyo!
País: França/Japão/Alemanha/Coreia do Sul
Ano: 2009
Gênero: Comédia
Duração: 112 min
Direção: Joon-ho Bong, Leos Carax e Michel Gondry
Elenco: Yû Aoi, YosiYosi Arakawa, Jean-François Balmer, Julie Dreyfus, Ayako Fujitani, Ayumi Ito, Teruyuki Kagawa, Eimei Kanamura, Ryo Kase, Denis Lavant, Yutaka Matsushige, Nao Omori, Sohee Park, Naoto Takenaka, Satoshi Tsumabuki e Hiroshi Yamamoto.

Sinopse: três cineastas examinam a natureza nada típica e inesquecível da megalópole japonesa que não para de crescer. Gondry, Carax e Joohn-Ho dão vida a personagens que vivem nessa cidade em constante movimento... Um filme, narrado como uma grande rapsódia feito por três diretores, três histórias e o espírito da grande Tokyo!

Crítica: conta histórias diferentes na cidade de Tóquio, dando um panorama sobre sua sociedade.
O filme vem didivido em 3 partes. A primeira e a terceira são as melhores. Os diretores abusam da criatividade para criticar a modernidade e suas consequências. O elenco é muito bom, assim como as situações criadas.
No geral, a obra agrada, mas seria melhor se fossem pequenos curtas. Unidos, dariam maior dinamismo e força aos objetivos da trama.

Avaliação: ***

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quarta-feira, 11 de novembro de 2009

April Bride

Título original: Yomei 1-kagetsu no hanayome
País: Japão
Ano: 2009
Gênero: Drama
Duração: 126 min
Direção: Ryuichi Hiroki
Elenco: Nana Eikura, Eita, Akira Emoto, Ren Ôsugi, Ryûki Nishimoto, Satomi Tezuka, Tomorowo Taguchi, Kanji Tsuda e Misako Yasuda.

Sinopse: Chie (Nana Eikura) e Taro (Eita) se conhecem, se gostam e começam a namorar. Mas Chie quer terminar o namoro, por não querer fazer o namorado sofrer com o tratamento de quimioterapia que ela iniciará, contra o câncer de mama. Mas Taro irá provar que não a ama só na saúde. O filme é baseado em fatos reais, sobre um caso que foi acompanhado todo o país, através de depoimentos que Chie gravava para a tevê.

Crítica: inspirado na história verídica de Chie Nagashima, uma mulher com câncer de mama e de seu marido Taro Akasu, o filme mostra uma incrível história de amor e dedicação.
Apesar de apelar para o drama em alguns momentos, o que é difícil de evitar, o filme é bem produzido e conta com um bom elenco. No final dos créditos, aparece uma foto da verdadeira Chie.
Avaliação: ***

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domingo, 8 de novembro de 2009

Your Friends

Título original: Kimi no tomodachi
País: Japão
Ano: 2009
Gênero: Drama
Duração: 125 min
Direção: Ryuichi Hiroki
Elenco: -

Sinopse: adaptação do romance de Kiyoshi Shigematsu, conta a história de duas amigas: Emi e Yuka. Já adulta, Yuka conhece um jovem fotografo que se interessa por ela. Através das fotos de Yuka – ela tira fotos do céu, das “nuvens de algodão” -, o jovem começa a mexer com suas lembranças da infância e adolescência. Emi e Yuka tornaram-se amigas por uma dificuldade física em comum: a primeira tem uma doença nos rins que a impede de correr e brincar. A segunda ficou manca após um acidente de carro. O mais impressionante na amizade das duas é que começa por um sentimento de culpa: Yuka culpa Emi pelo acidente que a deixou com o problema motor.

Crítica: o filme trata de um tema pesado, mas contado por uma ótica infantil, ganha leveza e delicadeza que comovem os espectadores.
Além da história de Emi e Yuka, outros personagens entram no enredo e formam um mosaico de assuntos relacionados à amizade; rejeição; o amor que separa dois amigos; problemas de auto-afirmação que impedem que se faça uma amizade; a perda de um amigo.
A fotografia é bela. As personagens em seus momentos mais íntimos são sempre filmadas de longe, como se uma aproximação da câmera pudesse atrapalhar as revelações mais íntimas entre elas. A trilha sonora é composta por músicas pop, condizentes com o universo adolescente das protagonistas.
A direção é que peca um pouco do meio para o final quando o ritmo fica mais lento, as situações repetitivas e os diálogos enfraquecidos.
Mesmo assim, é uma história emocionante produzida pelo cinema japonês.

Avaliação: ***

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Cidadão Boilesen

Título original: Cidadão Boilesen
País: Brasil
Ano: 2009
Gênero: Documentário
Duração: 92 min
Direção: Chaim Litewski
Elenco: depoimentos de Fernando Henrique Cardoso, Jarbas Passarinho, Erasmo Dias, Helio Bicudo, Dom Paulo Evaristo Arns, Celso Amorim, entre outros.

Sinopse: um capítulo sempre subterrâneo dos anos de chumbo no Brasil, o financiamento da repressão violenta à luta armada por grandes empresários ganha contornos mais precisos neste perfil daquele que foi considerado o mais notório deles. As ligações de Henning Albert Boilesen (1916-1971), presidente do grupo Ultra, com a ditadura militar, sua participação na criação da temível Oban – Operação Bandeirantes – e acusações de que assistiria voluntariamente a sessões de tortura emergem de diversos depoimentos de personagens daquela época.
Crítica: o documentário, muito bem dirigido e filmado, mostra o lado sombrio do homem que ajudou a financiar a tortura na ditadura militar brasileira. É enriquecedor pela quantidade de informações e pelas entrevistas. Deveria ser obrigatória a sua apresentação nas escolas brasileiras. Brilhante!
Avaliação: ****

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sábado, 7 de novembro de 2009

Rastros de Justiça

Título original: Five Minutos of Heaven
País: Irlanda/Reino Unido
Ano: 2009
Gênero: Drama, policial, suspense
Duração: 90 min
Direção: Oliver Hirschbiegel
Elenco: Liam Neeson, James Nesbitt, Anamaria Marinca, Mark Davi, Diarmuid Noyes, Conor MacNeill, Juliet Crawford e Katy Gleadhill.

Sinopse: norte da Irlanda. Alistair Little, membro do grupo paramilitar, mata o católico Jim Griffin. Duas semanas depois, Alistair e mais três envolvidos no tiroteio são presos e condenados. O crime foi testemunhado pelo irmão de Jim, Joe Griffin. Trinta anos mais tarde, após cumprir sentença, Alistair é solto e um pretexto de reconciliação com Joe surge. O que ele não sabe é que Joe tem outras intenções.
Crítica: atitudes que afetam toda uma vida. É do que trata o filme, de forma simples e objetiva, ainda que um pouco lenta.
Dois homens que buscam encontrar, ao menos, uma justificativa pelos acontecimentos. Condenados diferentemente, um pelo crime e outro pela dúvida covarde que construiuem torno de si, enfrentarão o desejo de justiça na tentativa de sanar dúvidas do passado e recomeçar uma nova etapa.
Liam Neeson e James Nesbitt fazem um excelente trabalho, aliás são toda a base da trama.

Avaliação: ***

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Polícia Adjetivo

Título original: Politist, Adjectiv
País: Romênia
Ano: 2009
Gênero: Policial, drama
Duração: 115 min
Direção: Corneliu Porumboiu
Elenco: Dragos Bucur, Vlad Ivanov, Irina Saulescu, Ion Stoica, Marian Ghenea, Cosmin Selesi, George Remes, Dan Cogalniceanu, Serban Georgevici, Costi Dita, Alexandru Sabadac, Anca Diaconu e Radu Costin.

Sinopse: Cristi é um policial que se recusa a prender um jovem que ofereceu haxixe a dois colegas de escola. O ato de oferecer drogas é punido pela lei, mas Cristi acredita que a lei irá mudar e não quer ficar com peso na consciência por condenar um jovem que ele considera somente irresponsável. Para seus superiores, porém, a palavra “consciência” tem um significado diferente.

Crítica: o debate que o filme tenta levantar é válido não somente na Romência, como em qualquer lugar do mundo.
O problema é que o roteiro não soube conduzir a trama de maneria agradável para o espectador. As cenas são muito lentas, há poucos diálogos e quase nada acontece.
Com exceção de alguns trechos engraçados e interessantes entre o policial e seu supervisor, a maior parte do filme segue arrastada e desinteressante.
Uma pena, pois o diretor tinha em mãos um bom tema a ser explorado. Com uma direção mais trabalhada e um elenco melhor, a minha nota poderia ser outra.

Avaliação: **

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O Solista

Título original: The Soloist
País: Inglaterra/EUA/França
Ano: 2009
Gênero: Drama
Duração: 117 min
Direção: Joe Wright
Elenco: Jamie Foxx, Robert Downey Jr., Catherine Keener e Rachael Harri.

Sinopse: baseado na história real do prodígio musical Nathaniel Ayers (Jamie Foxx), que desenvolveu esquizofrenia no seu segundo ano na famosa Escola de Artes Performáticas Juilliard, de Nova York. Ayers acabou como sem-teto nas ruas do centro de Los Angeles, onde toca violino e violoncelo.

Crítica: por ser inspirado em fatos reais, o fime mostrou-se bastante superficial.
Creio que tenha comovido pouco, em parte pelo desempenho fraco dos atores. Esse foi o pior papel de Jamie Foxx. Bastante caricato, não convenceu como o músico esquizofrênico. Rober Downey Jr., jornalista que descobre o talento de Nathaniel, faz seu dever de casa, nada além disso.
O longa traz alguns flashbacks que revelam o passado do músico.
Uma história bela, mas com uma produção fraca.

Curiosidade: o filme é baseado no relacionamento que Ayers desenvolveu com o jornalista do Los Angeles Times, Steve Lopez.
Avaliação: **

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Procurando Elly

Título original: Darbareye Elly
País: Irã
Ano: 2009
Gênero: Drama
Duração: 119 min
Direção: Asghar Farhadi
Elenco: Taraneh Alidousti, Golshifteh Farahani, Mani Haghighi, Shahab Hosseini, Merila Zarei, Peyman Moadi, Rana Azadivar, Ahmad Mehranfar e Sabe Abar.

Sinopse: após passar anos na Alemanha, Ahmad (Shahab Hosseini) volta ao Irã e seus amigos organizam três dias de comemoração. Sem que o resto do grupo saiba, Sepideh (Golshifteh Farahani) convida para a festa a jovem Elly (Taraneh Alidoosti), professora de sua filha. Ahmad, que acabou de se separar da esposa alemã e gostaria de começar uma nova vida com uma iraniana, vê em Elly a mulher perfeita. No dia seguinte, no entanto, ela desaparece misteriosamente. O clima entre os amigos torna-se amargo e acusatório e eles iniciam uma pequena investigação para descobrir o paradeiro da moça.

Crítica: o drama é intenso e poderia se passar em qualquer lugar do mundo, com exceção de algumas cenas que denunciam a cultura “machista e discriminatória” iraniana.
O suspense é muito bem conduzido durante o filme, mantendo a atenção do espectador até o final.
Um elenco satisfatório e um roteiro que surpreende por contar uma história que pode acontecer a qualquer um.

Avaliação: ***

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sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Código de Conduta

Título original: Law Abiding Citizen
País: EUA
Ano: 2009
Gênero: Suspense, ação
Duração: 109 min
Direção: F. Gary Gray
Elenco: Jamie Foxx, Gerard Butler, Michael Gambon, Leslie Bibb, Josh Stewart, Regina Hall, Bruce McGill e Christian Stolte.

Sinopse: Clyde Shelton (Gerard Butler) tem sua mulher e filha assassinadas brutalmente, após ter sua casa invadida. Quando os assassinos são capturados, o jovem procurador Nick Rice (Jamie Foxx) assume o caso. Mas, seu chefe, obriga-o a soltar um dos suspeitos em troca do testemunho contra seu cúmplice. Dez anos depois, este homem é encontrado morto e Clyde admite a culpa. Então, ele dá um aviso a Nick: consertar o erro da justiça ou cada envolvido será morto. De sua cela, então, ele passa a orquestrar uma série de matanças que ninguém consegue prever. Agora, somente Nick pode deter as mortes.
Crítica: o início do filme é arrebatador, mostrando o assassinato cruel da esposa e filha de Clyde.
Depois, vê-se um pai revoltado com as brechas da lei e acordos de advogados que permitiram a soltura de um dos suspeitos. Ele quer fazer justiça e pensamos que se utilizará dos próprios subterfúgios que condena – falhas na lei – para por em prática sua vingança.
Mas, infelizmente, daí em diante o que assistimos é uma sequência de ação, correria e violência sem limites, em cenas surreais.
O que poderia ser uma crítica ao sistema judiciário vira apenas um filme comercial, com o único intuito de obter uma grande bilheteria.

Avaliação: ***

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Outrage

Título original: Outrage
País: EUA
Ano: 2008
Gênero: Documentário
Duração: 90 min
Direção: Kirby Dick
Elenco: -

Sinopse: sobre políticos gays norte-americanos no armário e que patrocinam legislação antigay. Esses políticos incluem o governador da Flórida, Charlie Crist, o congressista pela Califórnia David Dreier, o ex-prefeito de Nova Iorque, Ed Koch, e o ex-congressista pela Louisiana, Jim McCrery. O filme também apresenta entrevistas com os políticos abertamente gays Barney Frank, Jim McGreevey e Tammy Baldwin.
Quando perguntado sobre a ética em revelar a orientação sexual de políticos que optaram em preservar suas vidas particulares, Dick respondeu dizendo "nosso filme toma a posição de não visar os políticos que estão no armário, mas não votam contra os gays”.

Crítica: uma acusação contra a hipocrisia de políticos que votam contra projetos em defesa dos direitos gays e fazem campanha contra as causas GLBT, porém escondem sua própria homossexualidade.
Revelando informações sobre a vida secreta de alguns dos maiores políticos americanos, o filme ainda examina os atos de cumplicidade da mídia, que muitas vezes não publica os segredos dessas autoridades.
Com depoimentos de nomes eminentes da comunidade gay, como o deputado Barney Frank e Jim McGreevey, ex-governador de New Jersey, e o escritor e ativista Larry Kramer, o documentário faz uma investigação psicológica dos políticos que levam uma dupla vida, e os critérios desiguais que a mídia utiliza na cobertura da vida sexual de figuras públicas homossexuais.
Vale a pena ver. Revelador e muito bem produzido.

Avaliação: ***

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