quinta-feira, 29 de março de 2012

Aura (El Aura)

País: Espanha/Argentina
Ano: 2005
Gênero: Drama
Duração: 134 min
Direção: Fabián Bielinsky
Elenco: Ricardo Darín, Dolores Fonzi, Pablo Cedrón, Nahuel Pérez Biscayart e Jorge D'Elía.

Sinopse: Ricardo Darín (Esteban Espinosa) é um pacato taxidermista. Ele sofre de ataques epiléticos enquanto planeja o crime perfeito de forma obsessiva. Acreditando que policiais são burros demais, assim como os bandidos, o protagonista aproveita de sua memória fotográfica e talentos estratégicos para criar o plano.

Crítica: um filme com Ricardo Darín sempre vale a pena assistir. Não é dos seus melhores trabalhos, mas prende a atenção pela história criativa, repleta de detalhes, e pelo suspense. Sua atuação é soberba como sempre.
A narrativa é lenta, os diálogos são raros, mas tudo meticulosamente calculado para envolver o espectador. A falha maior do longa é ser um pouco extenso.

Avaliação: ***

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quarta-feira, 28 de março de 2012

Beleza Adormecida (Sleeping Beauty)

País: Austrália
Ano: 2011
Gênero: Drama
Duração: 102 minutos
Direção: Julia Leigh
Elenco: Emily Browning, Rachel Blake e Ewen Leslie.

Sinopse: a estudante universitária Lucy é contratada para um trabalho em que ela só precisa adormecer e acordar.

Crítica: a diretora estreante mostra-nos um filme intrigante, diferente, com cenas desconcertantes e constrangedoras, às vezes. A personagem Lucy é sempre distante, inalcançável, mantendo um mistério essencial que transborda nos longos planos fixos e abertos do filme.
Lucy é mostrada nua, sem pudores, em situações incômodas, mas seu interior, sua alma, serão sempre fragmentados numa narrativa fantasmagórica, incompleta.
Pode-se argumentar que a obra não consegue manter sua força ao crer demais em uma articulação que se esgota durante o seu desenvolvimento, ou seja, não é capaz de construir uma aura suficientemente misteriosa em torno da protagonista, e o que seria angústia e dúvida passa a ser monotonia dramática e também visual.
De toda maneira, o desfecho do longa-metragem abre possibilidades curiosas, sendo certamente o plano mais interessante de toda a trama que continua conosco ao término da projeção.

Avaliação: **

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segunda-feira, 26 de março de 2012

Toda Forma de Amor (Beginners)

País: EUA
Ano: 2010
Gênero: Drama
Duração: 105 min
Direção: Mike Mills
Elenco: Ewan McGregor, Christopher Plummer, Mélanie Laurent, Goran Visnjic, Kai Lennox, Mary Page Keller, Keegan Boos, China Shavers, Melissa Tang e Amanda Payton.

Sinopse: Repentinamente, Oliver (Ewan McGregor) é surpreendido por duas notícias. Primeiro: seu pai, Hal (Christopher Plummer) tem câncer terminal; segundo: que ele é gay e vive um relacionamento com um homem mais jovem.

Curiosidade: vencedor do Globo de Ouro e ganhador do Oscar 2012 de Melhor Ator Coadjuvante (Christopher Plummer).

Crítica: com ótimos momentos, o filme consegue reunir temas universais como a busca pelo amor e pela felicidade com três grandes atores, além de um excelente ator canino.
Narrado e estrelado por Ewan McGregor, no papel de Oliver Fields, um designer gráfico chegando aos 40 que nunca realmente amou em sua vida, o filme começa e m 2003, quando seu pai (Hal Fields, vivido pelo incrível Christopher Plummer) acabou de falecer. Sua mãe falecera há 5 anos e seu pai, então com 75 anos, simplesmente assumiu que era gay e ‘saiu do armário’.
O que surpreende aqui é a forma como o diretor conta a história, retirando-a do "lugar comum". O filme é uma série entrecortada e não linear de flashbacks para diversos períodos diferentes na vida de Oliver, desde quando ele era pequeno, até o presente do filme (2003). E a edição é suave, impedindo que o espectador se perca durante a projeção. A "narração em off" também é bem utilizada.
Na trama, aparece a francesa Mélanie Laurent (como Anna), uma atriz que mora em hotel e que Oliver conhece em uma festa à fantasia. Os dois claramente se gostam, mas ambos têm grandes dificuldades de assumir o amor e aproveitar a vida. E é Hal que ensina a lição: aproveite a vida, um dia de cada vez; ame o que quiser amar, sem preconceitos, sem barreiras.
O cachorrinho Arthur é adorável e não sabe viver sem Hal (pai de Oliver). Quando Hal morre, o cão gruda de tal forma em Oliver que ele tem que ser levado para todos os eventos, criando quase que uma relação de dependência entre os dois já que Oliver também parece ter essa ligação profunda com o animalzinho, talvez como uma constante memória de seu pai.
Outra surpresa no filme é a revelação feita por Hal a Oliver, no que diz respeito ao casamento de 44 anos.
Christopher Plummer, aos 82 anos e com um currículo de mais de 190 filmes, usando lencinhos coloridos no pescoço e levando beijos de seu namorado (Goran Visnjic), é impressionantemente convincente. O Oscar de Melhor Ator Coadjuvante que ganhou é merecidíssimo.

Avaliação: ****

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Raul – o início, o meio e o fim

País: Brasil
Ano: 2012
Gênero: Documentário
Duração: 120 min
Direção: Walter Carvalho
Elenco: -

Sinopse: retrata as diversas facetas do homem, suas parcerias com Paulo Coelho, seus casamentos, a fase de sucesso e, principalmente, tenta desvendar a enorme comunicação que suas músicas estabelecem e a legião de fãs que ele mobilizava e continua mobilizando agora, 20 anos depois de sua morte. Raul Seixas morreu jovem porque viveu intensamente. Rock’n roll, amor livre, Sociedade Alternativa, drogas, magia negra, ditadura militar, mulheres e filhas. Um homem que queria viver da sua obra e morreu por ela. O início, o fim e o meio se confundem, porque a história ainda não acabou.

Crítica: aos fãs e aos não fãs, é imperdível. O documentário reconstitui com competência a trajetória do ‘artista’, como gostava de se intitular, com uma mescla de entrevistas, fotos e imagens. Os depoimentos são emocionados e marcantes e completam as tantas imagens de arquivo colhidas para o filme. O documento audiovisual ajuda a entender quem foi o homem e o artista Raul Seixas. Não julga, apenas retrata tanto a genialidade do cantor (com suas inúmeras composições) quanto suas irresponsabilidades, provenientes de seus problemas com as drogas, principalmente o álcool. Igualmente complicada era a relação do músico com as mulheres. As ex-esposas e namoradas deixam claro que era inviável o convívio com o cantor, mas tampouco escondem a paixão que, ainda hoje, nutrem por ele.
Sob a influência do rock dos anos 50 e da música nordestina, principalmente Luiz Gonzaga, despontou no cenário nacional aquele que até hoje é considerado um mito dentro da música brasileira: Raul Seixas.
'Raul – O Início, O Fim e o Meio' é cronológico e parte da infância do cantor na Bahia terminando com sua morte em São Paulo. Na produção de montagem impecável, que levou 18 meses para ser concluída e transformou mais de 200 horas de material bruto em 2 horas de um filme afiado – vemos o Raul menino influenciado por Elvis Presley, o primeiro grupo (‘Raulzito e seus Panteras’), o disco da virada na carreira (o álbum que tem o clássico ‘Sociedade Alternativa’), os muitos relacionamentos amorosos do cantor e uma série de relatos pungentes que leva o espectador a compor um retrato humanizado de Raulzito.

Avaliação: ****

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O Porto (Le Havre)

País: Finlândia/Alemanha/França
Ano: 2012
Gênero: Drama
Duração: 93 min
Direção: Aki Kaurismäki
Elenco: André Wilms, Blondin Miguel e Jean-Pierre Darroussin.

Sinopse: um homem trabalha como engraxate nas proximidades de um porto e vive com dificuldades financeiras. Ele vê a rotina mudar quando sua esposa adoece e um garoto africano chega ao país dentro de um cargueiro.

Crítica: uma direção com a marca do diretor finlandês, na tentativa de conseguir uma vaguinha no Oscar. O filme trata de forma cômica, crítica e sarcástica, às vezes, o problema da imigração. Certas sequências são bastante engraçadas e criativas.
É um filme interessante, apesar de lento em algumas tomadas e ter cenas desnecessárias. Mas que, mesmo assim, interage com o espectador.
Na história, Marcel Marx um homem na faixa dos 60 anos de idade, vive uma vida simples trabalhando como engraxate, mora com sua mulher e sua cadelinha Laika. Sua pacata vida muda completamente com a chegada de Idrissa, um jovem imigrante ilegal (do Gabão) que está precisando de ajuda para fugir da polícia. Marcel e seus vizinhos decidem ajudá-lo a encontrar um familiar que mora em outro país e, para isso, enfrentam a força policial e o Comissário Monet (Jean-Pierre Darroussin, com uma excelente interpretação) que está encarregado do caso.
Uma relação paternal é apontada desde o início. Entre um cigarro e outro, o personagem principal dá a impressão de não se importar com o mundo até a chegada de Idrissa (muito cativante). Essa relação realmente muda essa primeira impressão.
O Comissário Monet é o personagem mais intrigante de toda a trama. Ele fica com um abacaxi para descascar quando o prefeito da cidade pede para ele ser o encarregado em achar o imigrante que fugiu do contêiner. Não sabemos se ele vai ou não ajudar em algum momento, deixando todos surpresos com o papel dele no desfecho da história.

Avaliação: ***

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As Flores de Kirkuk (Golakani Kirkuk)

País: Itália/Iraque
Ano: 2010
Gênero: Drama
Duração: 118 min
Direção: Fariborz Kamkari
Elenco: Morjana Alaoui, Mohammed Bakri, Darbaz Dara, Ertem Eser, Falah Fleveh, Sarkaw Gorani, Ashraf Hamdi e Maryam Hassouni.

Sinopse: ambientado no Iraque de Sadam Hussein, o filme conta a história de amor de Najla (Morjana Alaoui) e Sherko (Ertem Eser). Um enredo de sacrifício e dor, de ciúme e traição, tudo ligado ao tema da responsabilidade individual frente a uma tragédia em massa. Flores de um vermelho escuro florescem num campo árido perto da cidade de Kirkuk, no Iraque. Elas parecem ser as guardiãs de um segredo, uma história de amor universal e eterna e, ao mesmo tempo, intimamente ligada a um lugar e a um tempo.

Crítica: uma história ambientada no Iraque tem muito a dizer (sobretudo as diversas atrocidades cometidas contra o povo curdo), mas o roteiro novelesco, as situações melodramáticas demais e as fracas atuações não convencem o espectador.
É ‘assistível’, porém decepciona quem espera algo mais consistente e real.  

Avaliação: **

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O Pacto (Seeking Justice)

País: EUA
Ano: 2011
Gênero: Suspense
Duração: 105 min
Direção: Roger Donaldson
Elenco: Nicolas Cage, Guy Pearce, January Jones, Jennifer Carpenter, IronE Singleton, Harold Perrineau, Xander Berkeley,Joe Chrest, David Jensen e Monica Acosta.

Sinopse: Will (Nicolas Cage) leva uma vida pacífica até o dia em que sua esposa (January Jones) é atacada brutalmente por um desconhecido. Em seguida, um estranho (Guy Pearce) aparece oferecendo a Will um plano de vingança com a condição de que o serviço seja retribuído em outra ocasião. O que Will não desconfia é que logo ele será cobrado para pagar a dívida cometendo um crime também. Agora, o jogo virou e Will fará de tudo para proteger sua esposa e desmascarar uma organização secreta que envolve figuras poderosas da sociedade.

Crítica: o suspense, no decorrer de toda a trama, segura a atenção do espectador. A história é razoável, com um bom roteiro e atuações convincentes. Dos últimos filmes do Nicolas Cage, esse é o melhor. Guy Pearce também faz um bom trabalho.
O desfecho é interessante, com um bom final.

Avaliação: ***

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Jogos Vorazes (The Hunger Games)

País: EUA
Ano: 2012
Gênero: Ação, ficção científica
Duração: min
Direção: Gary Ross
Elenco: Jennifer Lawrence, Josh Hutcherson, Elizabeth Banks e Liam Hemsworth.

Sinopse: num futuro distante, boa parte da população é controlada por um regime totalitário, que relembra esse domínio realizando um evento anual – e mortal – entre os 12 distritos sob sua tutela. Para salvar sua irmã caçula, a jovem Katniss Everdeen (Jennifer Lawrence) se oferece como voluntária para representar seu distrito na competição e acaba contando com a companhia de Peeta Melark (Josh Hutcherson), desafiando não só o sistema dominante, mas também a força dos outros oponentes.

Curiosidade: baseado no primeiro livro da trilogia ‘Jogos Vorazes’, da escritora Suzanne Collins, um romance para jovens adultos. Desde o seu lançamento nos EUA em 2008, o romance foi traduzido para 26 idiomas diferentes e os seus direitos foram vendidos para 38 países.

Crítica:
Avaliação: a conferir

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Projeto X – Uma festa fora de controle (Project X)

País: EUA
Ano: 2012
Gênero: Comédia
Duração: 88 min
Direção: Nima Nourizadeh
Elenco: Thomas Mann, Oliver Cooper e Jonathan Daniel Brown.

Sinopse: mostra três alunos do último ano do colegial tentando deixar o anonimato. A ideia deles é bastante inocente: dar uma festa que ninguém irá esquecer... Mas nada poderia prepará-los para esta festa. Notícias se espalham tão rapidamente quanto sonhos são arruinados, recordações são manchadas e lendas nascem.

Crítica: louco, repleto de situações hilárias, muita bebedeira e gente ensandecida. Com um formato inovador para o gênero comédia, seguindo os padrões de documentários, gravado com uma única câmera na mão e imagens "reais" colhidas através de aparelhos celulares, o filme segue um fim de semana único que mudará a vida de três amigos e de mais de 2.000 pessoas que decididas a fazerem uma festa de aniversário épica para um desses três, acabam realizando uma festa de proporções inimagináveis que sairá do controle de todos.
O elenco principal é desconhecido, muitos são contratados através de testes abertos, o que ajuda ainda mais a fazer com que a trama realmente pareça ser documentada por estranhos. E convence, a trilha é digna de qualquer super balada e o resultado é realmente indescritível.
Um dos deslizes do longa é que quem entende facilmente inglês reparará em grandes erros, não condizentes com o que os atores estão falando. Mas essa falha teve um motivo: tentar fazer com que o filme ganhasse uma censura razoável, o que não ocorreu. A classificação chegou por aqui com censura ‘proibido para menores de 18 anos’.

Avaliação: **

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Anderson Silva: como água (Like Water)

País: EUA
Ano: 2011
Gênero: Documentário
Duração: 74 minutos
Direção: Pablo Croce
Elenco: -

Sinopse: o documentário exibe momentos da carreira do lutador brasileiro.

Crítica: um documentário de tons ficcionais, roteirizado, feito para fãs de lutas marciais e para quem tem curiosidade de entender o que rola nos bastidores de uma grande luta de MMA.
Para quem é alheio ao universo dos gladiadores dos tempos modernos, UFC é a principal liga a reunir os lutadores de MMA, sigla em inglês para Artes Marciais Mistas. E Silva é hoje o maior nome brasileiro do evento.
O trabalho é bem-sucedido em ambientar a tensão crescente envolvida na pré-luta, no que é ajudado pela eficiente montagem e a bem inserida trilha sonora. Por outro lado, a captação de áudio das vozes é ruim em alguns momentos, deixando ininteligíveis trechos de alguns depoimentos.
Vale destacar que não é um documentário sobre a história de vida de Anderson Silva, apesar de fazer um breve esboço da trajetória do lutador brasileiro dono do cinturão dos pesos médio do UFC. O filme foca num evento específico, a luta contra o norte-americano Chael Sonnen, ocorrida em 2010 nos Estados Unidos. Para se ambientar melhor para o embate, Anderson e sua equipe decidiram realizar o treinamento na terra do anfitrião e sede do combate. O filme documenta em estilo reality show esse período que culmina no tão esperado confronto.

Avaliação: **

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Minha Felicidade (My Joy)

País: Alemanha
Ano: 2010
Gênero: Drama
Duração: 127 minutos
Direção: Sergei Loznitsa
Elenco: Viktor Nemets, Vladimir Golovin e Aleksey Vertkov

Sinopse: na Rússia, caminhoneiro pega uma saída errada numa estrada e se perde. Tentando achar o caminho de volta, ele conhece alguns habitantes locais, cada um com uma história.

Crítica:
Avaliação: a conferir

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John Carter: entre dois mundos (John Carter)

País: EUA
Ano: 2012
Gênero: Ação
Duração: 132 minutos
Direção: Andrew Staton
Elenco: Taylor Kitsch, Lynn Collins e Willem Dafoe.

Sinopse: John Carter é transportado para Marte onde se vê envolvido em um conflito de grandes proporções entre os habitantes do planeta.

Crítica:
Avaliação: a conferir

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Pequenos Espiões 4 (Spy Kids: all the time in the world)

País: EUA
Ano: 2011
Gênero: Ação
Duração: 111 minutos
Direção: Robert Rodriguez
Elenco: Jessica Alba, Jeremy Piven e Joel McHale.

Sinopse: Marissa Cortez Wilson é uma espiã aposentada que volta a trabalhar para a agência em que atuou por muitos anos. Com um bebê, ela e os dois enteados se metem em uma grande confusão após a chegada do vilão Timekeeper.

Crítica:
Avaliação: a conferir

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Guerra é Guerra (This Means War)

País: EUA
Ano: 2012
Gênero: Ação
Duração: 98 minutos
Direção: McG
Elenco: Reese Witherspoon, Chris Pine e Tom Hardy.

Sinopse: dois amigos inseparáveis (Pine e Hardy) se apaixonam pela mesma garota (Witherspoon) e acabam entrando em uma guerra cheia de ação para conquistá-la. Como ambos são veteranos espiões, a batalha pelo coração da garota toma grandes proporções.

Crítica: o filme cumpre o que promete: entretenimento puro, mesmo que previsível. Um misto de comédia, romance e ação que usa e abusa dos clichês dos filmes de espionagem, não aprofunda os conflitos dramáticos e também não se leva a sério. Tem inúmeros deslizes, mas funciona na medida do possível e a boa interação entre os atores faz com que a história flua bem e conquiste a atenção do espectador menos exigente.

Avaliação: **

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O Grande Milagre (Big Miracle)

País: EUA
Ano: 2011
Gênero: Drama
Duração: 107 minutos
Direção: De Ken Kwapis
Elenco: Drew Barrymore, John Krasinski, Kristen Bell, John Pingayak,  Ahmaogak Sweeney, John Chase e Ishmael Angalook Hope.

Sinopse: inspirado em história real, o filme narra o encontro de um repórter com uma voluntária do Greenpeace. Juntos, eles unem força para salvar uma família de baleias.

Crítica: o tema já comove por si só. Sendo uma história real, mais ainda. E a interpretação de Drew Barrymore está à altura do filme, que mescla drama e romance. Pena que tenha ficado pouco tempo em cartaz.

Avaliação: ***

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Protegendo o Inimigo (Safe House)

País: EUA/África do Sul
Ano: 2012
Gênero: Ação
Duração: 115 min
Direção: Daniel Espinosa
Elenco: Ryan Reynolds, Denzel Washington, Vera Farmiga, Brendan Gleeson, Robert Patrick, Sam Shepard, Liam Cunningham, Joel Kinnaman, Tanit Phoenix e Stephen Bishop.

Sinopse: depois que o centro de operações da CIA é destruído por um grupo de vilões, um jovem agente deve transportar um criminoso, que estava sendo escondido pela agência, para um lugar seguro.

Crítica: comum aos filmes do gênero, as cenas de ação e correria são frenéticas do início ao fim, não exigindo muita interpretação de seus protagonistas (Denzel Washington e Ryan Reynolds).
O filme não é para raciocinar, apenas para se divertir.

Avaliação: **

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O Lórax: Em busca da trúfula perdida (The Lorax)

País: EUA
Ano: 2012
Gênero: Animação
Duração: 94 min
Direção: Chris Renaud
Elenco: Taylor Swift, Zac Efron, Danny De Vito e Betty White.

Sinopse: o menino Ted (Zac Efron) descobriu que o sonho de sua paixão, a bela Audrey (Taylor Swift), é ver uma árvore de verdade, algo em extinção. Disposto a realizar este desejo, ele embarca numa aventura por uma terra desconhecida, cheia de cor, natureza e árvores. É lá que conhece também o simpático e ao mesmo tempo rabugento Lorax (Danny DeVito), uma criatura curiosa preocupada com o futuro de seu próprio mundo.

Crítica:
Avaliação: a conferir

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segunda-feira, 5 de março de 2012

Habemus Papam (Habemus Papam)

País: Itália/França
Ano: 2011
Gênero: Comédia
Duração: 102 min
Direção: Nanni Moretti
Elenco: Michel Piccoli, Nanni Moretti, Jerzy Stuhr, Renato Scarpa, Margherita Buy, Franco Graziosi e Leonardo Della Bianca.

Sinopse: o novo papa eleito (Michel Piccoli) sofre um ataque de pânico no momento em que deveria aparecer na varanda da Praça de São Pedro para saudar os fiéis, que esperaram pacientemente o veredito do conclave. Seus conselheiros, incapazes de convencê-lo de que é o homem certo para o cargo, procuram a ajuda de um conhecido psicanalista ateísta (Nanni Moretti). Mas o medo da responsabilidade que a confiança que lhe foi depositada representa é algo que só ele mesmo poderá enfrentar.

Curiosidade: do mesmo diretor de ‘O Quarto do Filho’ (vencedor da Palma de Ouro de Melhor Filme, no Festival de Cinema de Cannes, em 2001).

Crítica: um tema criativo, abordado de forma crítica, mas leve, e com muito humor. ‘Habemus Papam’ tenta mostrar que os homens do Vaticano são ‘homens comuns’, com medos, dúvidas, angústias, e como eles conseguem ou não superá-las.
A produção é de primeira, contando com diálogos inteligentíssimos, ótimos atores, situações engraçadas (algumas surreais, claro) e um final surpreendente.
A única falha é estender-se demais em certas cenas, mas nada que comprometa a história.

Avaliação: ***

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W.E - O Romance do Século

País: Reino Unido
Ano: 2012
Gênero: Drama
Duração: 120 min
Direção: Madonna
Elenco: Abbie Cornish, Andrea Riseborough, James d'Arcy, James Fox e Oscar Isaac.

Sinopse: drama romântico focado em duas épocas. O rei Eduardo VIII (James D'Arcy), da Inglaterra, se apaixona pela americana divorciada Wallis Winthrop (Abbie Cornish). Paralelamente, décadas depois, uma mulher casada vive um caso de amor com um segurança russo.

Crítica: o segundo filme dirigido por Madonna agradará a maior parte do público. Bem dirigido e editado, o longa tem uma superprodução, com um elenco afinado, diálogos fortes e um roteiro bastante inteligente.
Em épocas diferentes, mulheres passam pelas mesmas decepções e encontram um novo amor.
As interpretações de Abbie Cornish e Andrea Riseborough são convincentes.
Vale a pena conferir.

Avaliação: ***

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Criança da Meia-Noite (La Permission de Minuit)

País: França
Ano: 2011
Gênero: Drama
Duração: 110 min
Direção: Delphine Gleize
Elenco: Vincent Lindon, Emmanuelle Devos, Quentin Challal, Caroline Proust, Nathalie Boutefeu, Laurent Capelluto, Solène Rigot, Maxime Renard, Alexandre Boucher e Noémie Dujardin.

Sinopse: história de uma forte amizade entre um médico e seu paciente. David (Vincent Lindon), 50 anos, é médico dermatologista, apaixonado pela sua profissão, ele trata Romain (Quentin Challal), 13 anos desde pequeno. O jovem sofre de uma rara doença genética e não pode receber os raios do sol. Ele é uma “criança da lua”. Nada parece poder separá-los, até que David faz uma surpreendente descoberta que mudará para sempre a vida desses dois amigos.

Crítica: o filme aborda, com destreza, a relação médico-paciente. Aqui, os personagens-chave são o médico David e seu paciente Romain. Após anos de tratamento, a relação ultrapassa a fronteira do consultório e uma forte cumplicidade surge até que algo irá mudar o rumo dessa situação.
A sábia direção evita clichês e o sentimento de piedade pelo protagonista. Romain sofre de Xeroderma Pigmentoso, desordem genética que impede o organismo de reparar os danos causados pela radiação ultravioleta. Aos treze anos, tem de evitar por completo a exposição ao sol – sob pena de desenvolver tumores cancerígenos – e ainda convive com a dura realidade de saber que foi abandonado pelo pai devido à doença.
A história é conduzida sem pressa e seus personagens principais crescem à medida que as situações são apresentadas e os sentimentos são revelados, com uma narrativa sóbria, uma atuação espontânea, cenas comoventes, mas longe de serem dramáticas. Os coadjuvantes é que ganham pouco espaço e não transpassam emoção. Mesmo assim, a obra merece ser vista.
O longa não é otimista, os momentos alegres são raros e um conflito surgirá levando David a tomar uma difícil decisão.

Avaliação: ***

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