O Porto (Le Havre)
País: Finlândia/Alemanha/França
Ano: 2012
Gênero: Drama
Duração: 93 min
Direção: Aki Kaurismäki
Elenco: André Wilms, Blondin Miguel e Jean-Pierre Darroussin.
Sinopse: um homem trabalha como engraxate nas proximidades de um porto e vive com dificuldades financeiras. Ele vê a rotina mudar quando sua esposa adoece e um garoto africano chega ao país dentro de um cargueiro.
Crítica: uma direção com a marca do diretor finlandês, na tentativa de conseguir uma vaguinha no Oscar. O filme trata de forma cômica, crítica e sarcástica, às vezes, o problema da imigração. Certas sequências são bastante engraçadas e criativas.
É um filme interessante, apesar de lento em algumas tomadas e ter cenas desnecessárias. Mas que, mesmo assim, interage com o espectador.
Na história, Marcel Marx um homem na faixa dos 60 anos de idade, vive uma vida simples trabalhando como engraxate, mora com sua mulher e sua cadelinha Laika. Sua pacata vida muda completamente com a chegada de Idrissa, um jovem imigrante ilegal (do Gabão) que está precisando de ajuda para fugir da polícia. Marcel e seus vizinhos decidem ajudá-lo a encontrar um familiar que mora em outro país e, para isso, enfrentam a força policial e o Comissário Monet (Jean-Pierre Darroussin, com uma excelente interpretação) que está encarregado do caso.
Uma relação paternal é apontada desde o início. Entre um cigarro e outro, o personagem principal dá a impressão de não se importar com o mundo até a chegada de Idrissa (muito cativante). Essa relação realmente muda essa primeira impressão.
O Comissário Monet é o personagem mais intrigante de toda a trama. Ele fica com um abacaxi para descascar quando o prefeito da cidade pede para ele ser o encarregado em achar o imigrante que fugiu do contêiner. Não sabemos se ele vai ou não ajudar em algum momento, deixando todos surpresos com o papel dele no desfecho da história.
Avaliação: ***
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