quinta-feira, 4 de outubro de 2007

À Procura da Vingança

Título original: Seraphim Falls
País: EUA
Ano: 2006
Gênero: Drama, suspense
Duração: 97 min
Direção: David Von Ancken
Elenco: Pierce Brosnan, Liam Neeson, Angie Harmon, Anjelica Huston, Jimmi Simpson e Nate Mooney.

Sinopse: o filme se passa após o fim da guerra civil americana. O Coronel Morsman Carver está na sua última missão: matar Gideon não importa até onde essa jornada o leve. A perseguição de Carver começa com um tiro que fere Gideon. Com muita raiva e determinação, a perseguição implacável por montanhas geladas e pastos os leva para além dos códigos de civilização.

Crítica: não é um faroeste tradicional; fala de caráter, desejo de vingança e perdão. Sem mocinhos nem vilões, apenas dois homens com o terrível peso da lembrança do passado, aterrorizado pelo que fizeram e pelo que buscam fazer.
A história retrata basicamente a sede de vingança dos dois protagonistas, não há muita profundidade além disso. Mas a atuação deles é excelente.
Algumas cenas simbólicas chamam a atenção, como a do índio, que vende água, e da vendedora de elixir, que encontram Carver e Gideon no meio do deserto.
Bom filme!

Avaliação: ***

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terça-feira, 2 de outubro de 2007

Sem Fim À vista

Título original: No End in Sight
País: EUA
Ano: 2007
Gênero: Documentário
Duração: 102 min
Direção: Charles Ferguson
Elenco: Campbell Scott, Gerald Burke, Ali Fadhil, Omar Fekeiki, Robert Hutchings, Paul Hughes, Marc Garlasco, James Bamford, George Tenet, Dick Cheney, Donald Rumsfeld, Paul Wolfowitz, Colin Powell, Samantha Power e Faisal Al-Istrabadi.

Sinopse: conta, cronologicamente, o fiasco da invasão americana no Iraque, mostrando especialmente as decisões tomadas na primavera de 2003 – e o pano de fundo, bem como o perfil daqueles que tomaram tais decisões, logo após a queda de Saddam. O filme mostra que não havia um plano de ocupação, tampouco estratégias adequadas para invadir o país e tropas suficientes. Dividido em capítulos (da história até as consequências), traz depoimentos de jornalistas, acadêmicos, soldados, militares de patentes e ex-funcionários do governo Bush, incluindo aqueles que estiveram em Bagdá em 2003.

Crítica: um das melhores abordagens sobre a guerra do Iraque, instigando reações furiosas no espectador. De maneira didática e bastante informativa, entrevista diplomatas, militares e políticos envolvidos na “reconstrução” do Iraque “pós”-guerra mostrando porque o país está como está. O documentário revela ainda uma série de decisões equivocadas que minaram a sociedade iraquiana, designando para a região pessoas que sequer conheciam a situação. A previsão é pessimista, mas real. O título não poderia ser mais apropriado.

Avaliação: ****

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Gesto Obsceno

Título original: Tnu'a Meguna
País: Israel
Ano: 2006
Gênero: Comédia, drama
Duração: 95 min
Direção: Tzahi Grad
Elenco: Ya'ackov Ayali, Ania Bukstein, Tal Grushka, Rivka Michaeli, Keren Mor, Asher Tzarfati e Gal Zaid.

Sinopse: Michael Klienhouse (Gal Zaid) é um homem comum, casado e pai de um filho. Um dia, conduzindo sua família de carro, fecha o seu vizinho Dreyfus (Asher Tzarfati) no trânsito. Sua esposa, Tamar (Keren Mor), faz um gesto obsceno para Dreyfus, que revida jogando deliberadamente seu automóvel contra o de Michael, quase atingindo a mulher. O mal-entendido é levado às autoridades por Michael, que desconhecia as conexões de Dreyfus, violento veterano de guerra. Recusando-se a ceder diante do poder, Michael enfrenta um verdadeiro pesadelo.

Crítica: Michael Klienhouse está depressivo há meses. Não consegue ser o pai e esposo que gostaria, nem encontra forças para escrever o livro que planejava. Seu apático estado de espírito, porém, altera-se depois de um acidente de trânsito incomum. Um instante de violência injustificável. Certamente uma experiência traumática, mas que se transforma no estopim necessário para mudanças positivas na vida do protagonista. Essas são as linhas gerais de “Gesto Obsceno”.
O diretor israelense tem um objetivo claro, o filme é também um protesto”. Após o acidente, Michael vai várias vezes pedir auxílio à polícia, que sugere esquecer o ocorrido. “O sistema é falho, a polícia está de mãos atadas", dizem a ele. Michael terá então que buscar sozinho alguma compensação para seu dano material e psicológico.
A trama, com bastante fluidez e num ritmo adequado, passa-se durante uma semana e intercala a narrativa com datas importantes do calendário israelense, como o memorial do soldado e o da independência. O Estado de Israel hoje convive com atentados suicidas e fronteiras instáveis. Um dia-a-dia violento que coopera para o despertar do medo e da paranóia, sentimentos que Michael sentirá na pele ao longo da história. Por isso, “Gesto Obsceno” sugere algo além de uma simples indignação pessoal, reflete o cansaço de todo um país.
Se fosse resumir o filme em uma única linha, seria algo do tipo “Um Dia de Fúria” ambientado em Israel.
Recomendo!

Avaliação: ***

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