quinta-feira, 29 de julho de 2004

No Limite das Emoções

Título original: Recordati di Me
País: França/Itália/Reino Unido
Ano: 2003
Gênero: Comédia, drama, romance
Duração: 125 min
Direção: Gabriele Muccino
Elenco: Fabrizio Bentivoglio, Laura Morante, Nicoletta Romanoff, Monica Bellucci, Silvio Muccino, Gabriele Lavia, Enrico Silvestrin Silvia Cohen e Alberto Gimignani.

Sinopse: Carlo Ristuccia (Fabrizio Bentivoglio) se vê dividido entre seu casamento com Giulia (Laura Morante) e seu tórrido caso de amor com Alessia (Monica Bellucci). Ao mesmo tempo Giulia enfrenta problemas para enfrentar seus desejos reprimidos. Valentina (Nicoletta Romanoff), filha de Carlo e Giulia, está disposta a tudo para trabalhar na televisão, enquanto que seu irmão, Paolo (Silvio Muccino), sonha em conquistar uma colega. Enfim, a vida e amores de uma família italiana moderna, cujas aspirações estão em constante conflito com seus frágeis limites morais.
Crítica: o filme fala sobre a vida de uma família de classe média alta, com um jeito simples e bem italiano. Um pai que se sente um fracassado e reencontra o grande amor da vida dele; uma mãe que ainda tenta ser uma grande atriz de teatro, sonho abandonado para cuidar da família; uma filha que quer ser famosa a qualquer custo, não importando os meios utilizados para tal; e um filho, aparentemente virgem, que faz de tudo para impressionar uma colega.
Fraquezas, aspirações, desejos, frustrações, decepções, angústias, medos, todos os sentimentos inerentes ao ser humano são abordados na fita.
As atuações de Laura Morante e de Monica Bellucci são as melhores.
Pode não ser uma obra-prima, mas é um filme bastante sensível por permitir que o espectador se identifique com um desses personagens em suas situações de vida.
Avaliação: ***

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quarta-feira, 28 de julho de 2004

Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças

Título original: Eternal Sunshine of the Spotless Mind
País: EUA
Ano: 2004
Gênero: Drama, ficção científica, romance
Duração: 108 min
Direção: Michel Gondry
Elenco: Jim Carrey, Kate Winslet, Kirsten Dunst, Tom Wilkinson, Elijah Wood, Mark Ruffalo, David Cross, Gerry Robert Byrne, Thomas Jay Ryan, Jane Adams, Ryan Whitney, Debbon Ayer e Deirdre O'Connell.

Sinopse: ao descobrir que Clementine, sua ex-mulher (Kate Winslet), se submeteu a um tratamento experimental para apagá-lo de suas lembranças, Joel (Jim Carrey) decide passar pelo mesmo processo. Porém, durante a experiência, ele percebe que não quer esquecê-la, e sim mantê-la bem viva em sua memória, principalmente os momentos felizes. A partir de então, ele enfrenta uma incrível luta para permanecer com as lembranças desse passado.
Crítica: o filme retrata, com muita genialidade e inteligência, a concepção humana de esquecer algo que nos magoa. A ideia do “tratamento” é bem criativa. Apesar de a história não ser contada linearmente, é extremamente clara e compreensível. A atuação de Jim Carrey é excelente, o que só enriquece o longa com um roteiro e um desfecho surpreendentes.
Avaliação: ***

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domingo, 25 de julho de 2004

Matadores de Velhinha

Título original: The Ladykillers
País: EUA
Ano: 2004
Gênero: Comédia
Duração: 104 min
Direção: Joel Coen e Ethan Coen
Elenco: Tom Hanks, Marlon Wayans, Greg Gunberg; Ryan Hurst, George Wallace, J.K. Simmons e Irma P. Hall.

Sinopse: o professor G.H. Dorr (Tom Hanks) tem um grande plano para assaltar um cassino. Ele aluga um quarto na casa de uma senhora (Irma P. Hall), onde convoca seus comparsas para discutir o plano de ação. A situação se complica quando a senhora descobre o plano, o que faz com que os ladrões tenham que eliminá-la de qualquer maneira.
Crítica: esse talvez tenha sido o filme dos irmãos Coen que menos agradou ao público. A história, baseada no roteiro de William Rose e no filme homônimo de 1955, dirigido por Alexander Mackendrick, retrata a difícil missão do professor G.H. Dorr – e de sua gangue de “especialistas” – de se infiltrar no porão de uma típica senhora evangélica de uma cidade interiorana dos Estados Unidos. A coisa toda passa a se complicar à medida que os problemas vão surgindo e que a bondosa senhora Marva Munson vai se intrometendo nos afazeres da banda. Sim, os brilhantes cafajestes apresentam-se como músicos.
O longa peca ao não apresentar os coadjuvantes que fazem parte da gangue. Simplesmente surgem na tela já preparando-se para o roubo. E as interpretações, com exceção de Tom Hanks, Irma P. Hall (a velhinha) e Marlom Wayans (Gawain MacSam), são pouco eficientes.
Mas com um roteiro fraco, que não se defeniu como comédia realmente, os que se saíram bem foram prejudicados. Os artifícios usados (repleto de clichês e diálogos bobos) para causar risos não funcionou. Uma ou outra cena é engraçada, geralmente entre Hanks e Hall.
‘Matadores de Velhinha’ não chega a ser tão ruim assim a ponto de receber uma nota baixa: sua fotografia é boa, bem como os cenários, que dão um visual legal ao longa. Entretanto, não deixa de ser uma decepção pelos nomes envolvidos com o projeto, pelo deficiente roteiro adaptado e pela má escolha dos atores coadjuvantes. Um melhor empenho na direção o tornaria melhor e mais agradável.
Avaliação: ***

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segunda-feira, 19 de julho de 2004

As Invasões Bárbaras

Título original: Les Invasions Barbares
País: Canadá
Ano: 2003
Gênero: Drama
Duração: 99 min
Direção: Denys Arcand
Elenco: Rémy Girard, Stéphane Rousseau, Marie-Josée Croze, Dorothée Berryman, Yves Jacques, Dominique Michel e Pierre Curzi.

Sinopse: à beira da morte e com dificuldades em aceitar seu passado, Rémy (Rémy Girard) busca encontrar a paz. Para tanto recebe a ajuda de Sébastien (Stéphane Rousseau), seu filho ausente, sua ex-mulher e velhos amigos.
Crítica: em “As Invasões Bárbaras” o diretor faz uma relação com a queda do Império Romano. Para quem não sabe, Roma ruiu por ter sofrido invasões pelos povos bárbaros, que na época eram todos aqueles que não eram romanos ou gregos. Pois bem, neste longa o diretor canadense dá como exemplo a tragédia de 11 de setembro como o primeiro ataque bárbaro a atingir o império americano.
Apesar dessa reflexão poder ser extraída do filme, este conta uma história independente, um drama simples e nem um pouco crítico. A trama gira em torno de Rémy (Rémy Girard, estupendo), um professor de história que descobre estar com câncer. Após ser internado, sua ex-mulher liga para o filho para pedir que este venha visitá-lo em Montreal, Canadá. Mesmo sem vontade, o filho, Sébastien (Stéphane Rousseau), atende ao pedido da mãe e vai visitar o pai. O problema é que o jovem representa tudo aquilo que o pai mais repudia: “ele é um capitalista puritano e eu sou um comunista voluptuoso”, afirma Rémy em determinada parte do longa. Mesmo com ideologias opostas vemos que ao passar do tempo o sentimento de pai e filho vai predominando, e Sébastien passa a fazer de tudo para ajudar seu pai. Ele tenta inclusive transferi-lo para um grande hospital nos Estados Unidos, porém Rémy recusa subitamente. Na verdade, Rémy acha que não faria sentido sair do país que ama justamente na hora de sua morte, assim ele prefere continuar no Canadá onde pode ficar com seus amigos (personagens do primeiro filme) que, após avisados por Sébastien, vão visitá-lo. Uma das principais virtudes do filme é o fato do diretor ter conseguido, 15 anos depois, reunir basicamente todo o elenco do original, “O Declínio do Império Americano”, também recomendável. Os diáologos e as interpretações são ótimas. É um filme ímpar, imperdível e emocionante.
Curiosidade: conquistou o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro, em 2004.
Avaliação: ****

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quarta-feira, 14 de julho de 2004

Cold Mountain

Título original: Cold Moutain
País: EUA
Ano: 2003
Gênero: Drama, guerra, romance
Duração: 152 min
Direção: Anthony Minghella
Elenco: Jude Law, Nicole Kidman, Renée Zellweger, Natalie Portman, Philip Seymour Hoffman, Donald Sutherland, Brendan Gleeson e Giovanni Ribisi.

Sinopse: após o término da Guerra Civil Americana, o soldado Inman Balis inicia o percurso para retornar à sua casa, na vila de Cold Mountain. Lá está à sua espera Ada, sua namorada, que luta para administrar uma grande fazenda após a morte de seu pai. Para ajudá-la na tarefa chega Ruby, enviada por sua vizinha Sally, que cria uma grande amizade com Ada. No caminho de volta Inman encontra diversos outros soldados, feridos como ele, com quem divide suas experiências de guerra.
Crítica: ótima direção, fotografia e trilha belíssimas e um elenco em sintonia o salvam de ser mais uma fita qualquer de guerra. Destaque para a atuação de Jude Law e Renée Zellweger. Nesse longa, Nicole Kidman deixou a desejar.
Curiosidade: Renée Zellweger conquistou o Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante em 2004.
Avaliação: ***

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terça-feira, 6 de julho de 2004

Lei da Atração

Título original: Laws of Attraction
País: EUA
Ano: 2004
Gênero: Comédia, romance
Duração: 90 min
Direção: Peter Howitt
Elenco: Julianne Moore, Pierce Brosnan, Parker Posey, Michael Sheen, Mina Badie, Mike Doyle, Elva Crowley, Nora Dunn, Frances Fisher, Adam Goodwin e Peter Ballance.

Sinopse: Audrey Woods (Julianne Moore) é uma bem-sucedida advogada especialista em divórcios, famosa por nunca ter perdido um caso. Ela só pensa em negócios e está sempre à frente do júri. Mas agora Audrey tem um novo oponente, o advogado Daniel Rafferty, que acaba de chegar à cidade e parece ser uma presa fácil para Audrey. Mas as aparências enganam, especialmente quando os dois se enfrentam no tribunal. Daniel se revela um oponente formidável, quebrando a invencibilidade de Audrey.
Crítica: mais uma comédia romântica de Hollywood. A história é boa, sofisticada e engraçada em algumas partes. A melhor atuação é a da Julianne Moore. O filme cumpre o que promete na medida certa: entretenimento.
Avaliação: ***

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quinta-feira, 1 de julho de 2004

No Limite das Emoções

Título original: Recordati di Me
País: França/Itália/Reino Unido
Ano: 2003
Gênero: Comédia, drama, romance
Duração: 125 min
Direção: Gabriele Muccino
Elenco: Fabrizio Bentivoglio, Laura Morante, Nicoletta Romanoff, Monica Bellucci, Silvio Muccino, Gabriele Lavia, Enrico Silvestrin Silvia Cohen e Alberto Gimignani.

Sinopse: Carlo Ristuccia (Fabrizio Bentivoglio) se vê dividido entre seu casamento com Giulia (Laura Morante) e seu tórrido caso de amor com Alessia (Monica Bellucci). Ao mesmo tempo Giulia enfrenta problemas para enfrentar seus desejos reprimidos. Valentina (Nicoletta Romanoff), filha de Carlo e Giulia, está disposta a tudo para trabalhar na televisão, enquanto que seu irmão, Paolo (Silvio Muccino), sonha em conquistar uma colega. Enfim, a vida e amores de uma família italiana moderna, cujas aspirações estão em constante conflito com seus frágeis limites morais.

Crítica: o filme fala sobre a vida de uma família de classe média alta, com um jeito simples e bem italiano. Um pai que se sente um fracassado e reencontra o grande amor da vida dele; uma mãe que ainda tenta ser uma grande atriz de teatro, sonho abandonado para cuidar da família; uma filha que quer ser famosa a qualquer custo, não importando os meios utilizados para tal; e um filho, aparentemente virgem, que faz de tudo para impressionar uma colega.
Fraquezas, aspirações, desejos, frustrações, decepções, angústias, medos, todos os sentimentos inerentes ao ser humano são abordados na fita.
As atuações de Laura Morante e de Monica Bellucci são as melhores.
Pode não ser uma obra-prima, mas é um filme bastante sensível por permitir que o espectador se identifique com um desses personagens em suas situações de vida.

Avaliação: ***

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