segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Curiosidades sobre o Oscar 2012

Meryl Streep, com o Oscar de Melhor Atriz por A Dama de Ferro’, adquire sua terceira estatueta. Há havia sido premiada na categoria Melhor Atriz Coadjuvante por ‘Kramer vs. Kramer’, em 1979; e na categoria de Melhor Atriz por ‘A Escolha de Sofia’, em 1982.

A atriz também foi agraciada com um Globo de Ouro e um BAFTA pelo filme ‘A Dama de Ferro’.


Na 84° edição do Oscar, Rooney Mara foi a mais jovem atriz a concorrer ao prêmio, com 23 anos. Interpretando Lisbeth Salander, uma investigadora genial de aparência bizarra em ‘Millenium - Os Homens que não amavam as mulheres’, ela entra na lista de atores que disputam o prêmio com menos de 25 anos.

Apesar de o fato não ser raro, não é comum que jovens atores levem o troféu para casa. Porém, entre 1935 até 1961, a Academia premiou as maiores promessas infantis com o Oscar Juvenil. Semelhante ao original, a estatueta dos pequenos atores tinha metade do seu tamanho.






Read more...

Lista dos Vencedores do 84º Oscar

Confira a lista dos vencedores do Oscar 2012. Os grandes vencedores foram "O Artista" e "A Invenção de Hugo Cabret", cada um com 5 estatuetas.

Read more...

sábado, 25 de fevereiro de 2012

Albert Nobbs (Albert Nobbs)

País: Reino Unido/Irlanda
Gênero: Drama
Duração: 113 min
Direção: Rodrigo García
Elenco: Glenn Close, Aaron Johnson, Mia Wasikowska, Jonathan Rhys Meyers, Brendan Gleeson, Maria Doyle Kennedy, John Light, Janet McTeer, Pauline Collins e Mark Williams.

Sinopse: conta a história de Albert Nobbs (Glenn Close), uma mulher que fingiu ser homem durante muito tempo para conseguir trabalhar e sobreviver na Irlanda do século XIX.

Crítica: Glenn Close já foi indicada seis vezes ao Oscar. Agora, a indicação é mais do que merecida. Ela encarna o garçom/mordomo com maestria, a quem deu um toque todo especial. É a alma do filme que nem tem uma história assim tão marcante, mas somos levados pelos sonhos de Albert e pelos mistérios de sua ‘infeliz’ vida numa Irlanda com um cenário muito bem ambientado.
A atriz coadjuvante Janet McTeer (Mr. Page) também dá um show de interpretação. Todos os demais atores fazem sua parte.
O final desaponta um pouco, mas nada que afete o brilho de uma obra iluminada pelo talento de Glenn Close.

Avaliação: ***

Read more...

Tão Forte e Tão Perto (Extremely Loud and Incredibly Close)

País: EUA
Gênero: Drama
Direção: Stephen Daldry
Elenco: Tom Hanks, Sandra Bullock, Thomas Horn, John Goodman, Max von Sydow, James Gandolfini, Jeffrey Wright, Adrian Martinez, Zoe Caldwell, Viola Davis e Gina Varvaro.

Sinopse: Oskar Schell (Thomas Horn), aos 11 anos de idade, é uma criança excepcional. Depois de encontrar uma misteriosa chave que pertencia a seu pai, que morreu no World Trade Center, ele embarca em uma incrível jornada em busca de um segredo pelas cinco regiões de Nova York.

Crítica: o trailer do filme não é animador, porém desconsidere-o. A trama surpreende e comove sem muitos melodramas (salvo alguns exageros), porém é preciso ter um pouco de paciência. Nos primeiros minutos, a estrutura parece frágil, mas felizmente estamos enganados. A história ganha força, ritmo e um conteúdo sólido.
A atuação de Thomas Horn, no papel de Oskar, é eficiente. E o grande destaque é mesmo Max von Sydow, avô do menino.
O gancho para a história é o 11 de setembro, mas depois a trama ganha um novo ritmo onde buscamos o sentido para o que acontece ao nosso redor, o que nem sempre é possível explicar.
O roteiro inteligente garante uma bela obra na tela do cinema.

Avaliação: ***

Read more...

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

O Homem que Mudou o Jogo (Moneyball)

País: EUA
Gênero: Drama
Duração: 133 min
Direção: Bennet Miller
Elenco: Brad Pitt, Philip Seymour Hoffman, Robin Wright, Jonah Hill, Chris Pratt e Kathryn Morris.

Sinopse: Brad Pitt vive Billy Beane, gerente geral do Oakland Athletics, time de beisebol que usou um sofisticado software de análise para conseguir reunir um elenco de qualidade sem gastar muito. Isso aconteceu, pois, comparado aos outros grandes times da liga, o Athletics tinha pouco dinheiro disponível, mas ainda assim conseguiu se equiparar às maiores equipes do torneio.

Curiosidade: adaptação do livro ‘Moneyball – The Art of Winning an Unfair Game’, de Michael Lewis.
Filme do mesmo diretor de ‘Capote’.

Crítica: não é nenhuma obra de arte, mas um filme muito bem feito e conectado com o público. Apesar de falar do esporte adorado pelos americanos, o beisebol, a trama na verdade revela a personalidade forte e perseverante de um homem que acreditava na vitória do seu time, e para tanto, buscou soluções não 'aparentemente' convencionais. Contra tudo e todos, sem medir esforços, conseguiu provar que tinha razão. Com poucos recursos e a ajuda de um ‘economista’, montou um time com jogadores considerados ‘fracassados’ que obteve 20 vitórias seguidas, batendo um recorde anterior.
A trama ainda retrata, com inteligência, como jovens são iludidos com a fama e o sucesso, como alguns talentos são pouco aproveitados e, injustamente, descartados num mundo onde o dinheiro impera. 
Brad Pitt e Jonah Hill estão em perfeita sintonia em suas atuações. Pena que, dessa vez, Philip Seymour Hoffman (Art Howe) tenha tido um papel de pouco destaque como treinador.

Avaliação: ****

Read more...

A Mulher de Preto (The Woman in Black)

País: Reino Unido/Canadá/Suécia
Ano: 2012
Gênero: Suspense
Duração: 95 min
Direção: James Watkins
Elenco: Daniel Radcliffe, Ciarán Hinds, Janet McTeer, David Burke, Shaun Dooley, Alisa Khazanova, Sidney Johnston, Mary Stockley e Alexia Osborne.

Sinopse: o jovem advogado Arthur Kipps viaja para um remoto vilarejo para cuidar dos papéis de um cliente recém-falecido. Lá, ele encontra o fantasma de uma mulher que busca vingança. Com exibição em 3D.

Crítica: o cenário é bem ambientado. Volta ao tempo com seu material (o romance de 1983 por Susan Hill) original (final do século 19 ao início do século 20), com trajes autênticos, elementos de época e uma casa mal-assombrada totalmente assustadora. A história de suspense/horror é boa, com algumas inovações, mas um pouco cansativa.
É um bom passatempo para quem gosta de filmes do gênero.

Avaliação: **

Read more...

Reis e Ratos

País: Brasil
Ano: 2011
Gênero: Comédia
Duração: 93 min
Direção: Mauro Lima
Elenco: Selton Mello, Rodrigo Santoro e Cauã Reymond.

Sinopse: agente da CIA precisa evitar uma guerra civil no Brasil.

Crítica: a premissa é boa e os recursos técnicos impressionam, além do elenco de peso. O problema está no emaranhado de personagens e situações que acabam por confundir o espectador, em vez de situá-lo. A trama, assim, deslancha para um caminho não agradável à maioria do público. Um pouco mais de foco não faria mal ao roteiro.

Avaliação: **

Read more...

Hotxuá

País: Brasil
Ano: 2009
Gênero: Documentário
Duração: 70min
Direção: Letícia Sabatella e Gringo Cardia.
Elenco: -

Sinopse: a rotina da tribo indígena Krahô, no norte do Brasil.

Crítica: pena que um trabalho com tão boa intenção não tenha tido sucesso na cinematografia. Fazer cinema não é fácil; um conjunto de fatores precisa estar em sintonia, mesmo que seja num documentário.
Retratar uma realidade não é apenas filmar, é comunicar ao espectador o sentimento de quem é retratado, é dar margem a reflexões sobre o que é apresentado, é extrair tudo o que for possível da imagem e das situações, é passar uma mensagem.
Aqui, o roteiro um pouco perdido, assim como a narrativa fraca, não sustentam o longa.

Avaliação: **

Read more...

Motoqueiro Fantasma – Espírito de Vingança (Ghost Rider: Spirit of Vengeance)

País: EUA/Emirados Árabes
Ano: 2011
Gênero: Ação
Duração: 95 min
Direção: Brian Taylor e Mark Neveldine
Elenco: Nicolas Cage, Idris Elba, Johnny Whitworth, Ciarán Hinds e Violante Placido.

Sinopse: depois de se esconder na Europa, Johnny Blaze (Nicolas Cage) é recrutado por uma seita secreta da igreja para salvar um garoto (Fergus Riordan) do demônio (Ciarán Hinds). Johnny tenta recusar o chamado, mas essa é a sua grande chance de se livrar de sua maldição. Com exibição em 3D.

Crítica:
Avaliação: a conferir

Read more...

domingo, 12 de fevereiro de 2012

A Invenção de Hugo Cabret (Hugo)

País: EUA
Gênero: Suspense, aventura
Duração: 126 min
Direção: Martin Scorsese
Elenco: Asa Butterfield, Chloe Moretz, Jude Law, Helen McCrory, Ben Kingsley, Emily Mortimer, Christopher Lee, Sacha Baron Cohen e Ray Winstone.

Sinopse: conta a história de Hugo Cabret (Asa Butterfield), um órfão que vive uma vida secreta nas paredes de uma estação de trem de Paris, em 1930. Com a ajuda de uma garota excêntrica, ele busca a resposta para um mistério que liga o pai que ele perdeu recentemente, o rabugento dono de uma loja de brinquedos que vive abaixo dele e uma fechadura em forma de coração, aparentemente sem chave. Com exibição em 3D.

Crítica: baseado no famoso livro de Brian Selznick, o filme encanta crianças e adultos, com espaço para muita criatividade, doçura, sensibilidade, nostalgia e também tecnologia (as imagens em 3D são riquíssimas em detalhes).
Bem produzido, a história é sobre o poder do cinema em arrebatar emoções desde os seus primórdios, um cinema que proporciona um mundo de fantasias, uma fuga do mundo real. Os bons diálogos e sequências emocionam e comovem, graças também à sintonia dos atores mirins, Asa Butterfield (Cabret) e Chloe Moretz (Isabelle).
Com 11 indicações (merecedoras) ao Oscar.

Avaliação: ****

Read more...

Tomboy (Tomboy)

País: França
Gênero: Drama
Direção: Céline Sciamma
Elenco: Zoé Héran, Malonn Lévana, Jeanne Disson e Mathieu Demy.

Sinopse: uma garota de 10 anos, de mudança para uma nova vizinhança nos subúrbios de Paris, é confundida com um garoto e tem de se adaptar a essa nova identidade, já que é muito tarde para o erro ser consertado.

Crítica: o filme é simples, direto, sincero e autêntico ao abordar o tema homofobia. E ‘Tomboy’ ganha importância ao mostrar como nascem o preconceito e a intolerância, sem a necessidade de levantar bandeiras, aplicar discursos ou passar mensagens moralistas.
A produção francesa que ganhou o último Festival Mix Brasil conta a história da garota Laure (Zoé Héran – perfeita na atuação), que se muda com sua família para um novo apartamento durante as férias de verão. O condomínio conta com uma vasta área verde que é usada para brincar pelas crianças. Ao se apresentar aos novos vizinhos de sua faixa etária, Laure prefere se passar por um menino e usa o pseudônimo Michaël.
Todo o esforço da protagonista é motivado pela paixão que sente por Lisa (Jeanne Disson), uma das moradoras do condomínio. Todas as crianças aceitam a presença de Michaël e nem suspeitam que, na verdade, é uma menina.
Até que um dia sua irmã mais nova, Jeanne (Malonn Lévana – excelente no papel), descobre tudo. Quando se espera que a menina alardeie a mentira de sua irmã, o que acontece é o contrário. Julga que ter um “irmão” mais velho seja mais eficiente porque, na visão dela, Michaël seria mais competente do que Laure para defendê-la das provocações de outras crianças.
Jeanne age de tal maneira por causa de sua inocência. Ela ainda não foi bombardeada com argumentos de ódio e preconceito e, por isso, age de forma natural. A menina acha que sua irmã mais velha tem o direito de se passar por um garoto se isso a faz feliz.
A trama é muito bem conduzida e direcionada, graças ao primoroso trabalho do elenco-mirim, como o cinema francês já nos presenteou em ‘Stella’ e ‘O Pequeno Nicolau’. Tanto os papéis principais quanto os coadjuvantes são interpretados por pequenos atores de grandes talentos.

Avaliação: ***

Read more...

As Mulheres do 6º Andar (Les femmes du 6eme etage)

País: França
Gênero: Comédia
Direção: Philippe Le Guay
Elenco: Fabrice Luchini, Sandrine Kiberlain, Natalia Verbeke, Carmen Maura, Lola Dueñas, Berta Ojea, Nuria Solé, Concha Galán, Marie-Armelle Deguy e Muriel Solvay.

Sinopse: Paris dos anos 60. A vida de um casal conservador é virada de cabeça para baixo com a chegada de duas governantas espanholas ao prédio onde moram.

Crítica: crítico, mas leve; divertido e também comovente; tudo na medida certa. O filme agrada e envolve com histórias de tristeza e felicidade, esperança e desilusão, amor e falta dele, enfim, com coisas da vida. 
Um elenco afinado e uma direção inteligente fazem desse longa um bom exemplar à la francesa.

Avaliação: ***

Read more...

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

L'Apollonide: Os Amores da Casa de Tolerância (L'Apollonide – Souvenirs de la Maison Close)

País: França
Ano: 2011
Gênero: Drama
Duração: 122 min
Direção: Bertrand Bonello
Elenco: Hafsia Herzi, Céline Sallette, Jasmine Trinca, Adele Haenel, Alice Barnole, Iliana Zabeth, Noémie Lvovsky, Xavier Beauvois e Jacques Nolot.

Sinopse: início do século XX: o bordel L’Apollonide está vivendo seus últimos dias. Neste mundo fechado, onde alguns homens se apaixonam e outros se tornam viciosamente dependentes, as garotas dividem seus segredos, seus medos e suas dores.

Crítica: retrata o auge e a decadência de L'Apollonide, uma casa de prostituição que possui bastante popularidade entre os homens da França em 1899.
A direção inteligente acertou no foco, sem escandalizar com a nudez das atrizes. Além das aventuras sexuais, muita bebida e histórias (das mais diversas e peculiares) são contadas ao longo da trama. Muitos dos gostos dos clientes ganham contornos cômicos.
As mulheres são como uma família e são muito carinhosas umas com as outras, uma relação de irmandade. Entendemos um pouco melhor da vida dessas prostitutas, e sua posição na sociedade no final do século XIX, com a chegada da jovem Pauline (Iliana Zabeth) que mandou uma carta solicitando permissão para trabalhar no lugar. É pela visão de Pauline que perceberemos como é o dia-a-dia naquele lugar.
A personagem que se destaca é Madeleine (interpretado por Alice Barnole), que tem sua rotina quebrada por uma maldade que um de seus clientes fez. A vingança vem com a ajuda de suas amigas e um animal feroz, no desfecho do filme.
A narrativa lenta não agradará parte do público, mas é uma trama que tenta envolver, possui ótimas atuações e conta com uma direção acima da média.

Avaliação: ***

Read more...

Filha do Mal (The Devil Inside)

País: EUA
Gênero: Terror
Direção: William Brent Bell
Elenco: Fernanda Andrade, Simon Quarterman, Evan Helmuth, Ionut Grama, Suzan Crowley, Bonnie Morgan, Brian Johnson, Preston James Hillier e D.T. Carney.

Sinopse: na Itália, Isabella (Fernanda Andrade) envolve-se em uma série de exorcismos enquanto tenta descobrir o que aconteceu com sua mãe, assassinada por três pessoas durante uma dessas sessões.

Crítica: um filme ruim, muito ruim. Um subproduto do subgênero exorcismo filmado com recursos limitados e criatividade zero.
Desprovido de suspense, de terror, de boas cenas e de clímax, ainda tem um desfecho paupérrimo. O diretor só provou que parece entender bem pouco do assunto.

Avaliação: *

Read more...

O Despertar (The Awakening)

País: Inglaterra
Ano: 2011
Gênero: Suspense
Duração: 107 min
Direção: Nick Murphy
Elenco: Rebecca Hall, Dominic Weste e Imelda Staunton.

Sinopse: em 1921, a Inglaterra está em luto pelas mortes da Primeira Guerra Mundial quando Florence Cathcart (Rebecca Hall) visita uma escola na fronteira, objetivando explicar o aparecimento de um fantasma de criança. Acostumada a desmistificar lendas urbanas, ela entra em choque com suas crenças quando fatos inexplicáveis e sobrenaturais começam a se revelar no local.

Crítica: a trama tem sua primeira meia hora desenvolvida com habilidade, prendendo a atenção do espectador. A sequência de abertura faz uma boa apresentação da personagem Florence, para logo depois a vermos sendo contratada para desvendar a morte de uma criança num colégio para meninos e, paralelamente, a suposta aparição de um fantasma. Na busca pela verdade ela conta com a ajuda do Sr. Mallory (Dominic West), funcionário da escola onde ocorre a tragédia, e da governanta Maud Hill (Imelda Staunton).
Pessoas fragilizadas pela perda de um ente amado são vítimas fáceis de aproveitadores travestidos de paranormais na Europa do pós-Primeira Guerra. Florence Cathcart (Rebecca Hall), ela mesma vítima da guerra – seu noivo também foi morto na frente de batalha –, luta para desmascarar os golpistas que exploram a boa fé daqueles que buscavam algum alento para a dor.
O longa segue uma narrativa convencional, com começo, meio e fim bem delimitados em três sequenciais. Mesmo sendo comum e invocando velhos clichês, é bem conduzido, com excelentes cenas de mistério e tensão, lembrando sucessos como ‘Os Outros’ e ‘O Orfanato’. É no desfecho que o diretor escorrega a mão. Sua conclusão é um tanto decepcionante, pouca criativa, o que deve gerar certa frustração àqueles que embarcam na trama na qual se destacam as boas atuações e a ambientação e atmosfera perfeitas criadas pelo elogiável trabalho de direção de arte somada à fotografia drenada de cor, quase monocromática.
Apesar disso, é um bom entretenimento para quem curte filmes sobre fantasmas e mistérios sobrenaturais. Há momentos eletrizantes, como a sequência da casa de bonecas. Outros, no entanto, deixam a desejar. Mas, na média, há material suficiente para manter o espectador desperto.

Avaliação: ***

Read more...

Cada Um Tem a Gêmea que Merece (Jack and Jill)

País: EUA
Ano: 2011
Gênero: Comédia
Duração: 121 min
Direção: Dennis Dugan
Elenco: Adam Sandler, Al Pacino e Katie Holmes.

Sinopse: o calmo Jack é surpreendido pela visita de sua irmã gêmea, Jill. Inicialmente, ela passaria apenas o Dia de Ação de Graças com a família de seu irmão, mas, para a infelicidade de Jack, Jill acaba ficando muito mais tempo do que o esperado.

Crítica: o longa poderia ser ao menos razoável, mas não é. Consegue ser ainda pior que ‘Esposa de Mentirinha’, também dirigido por Dennis Dugan.
A trama é sem graça (sem criatividade alguma), grosseira, chata e constrangedora. Não sei onde Adam Sandler e Dugan querem chegar com tanta apelação. Difícil entender as razões de Al Pacino para aceitar fazer uma ‘ponta’ no filme.

Avaliação: *

Read more...

Hanna (Hanna)

Título original: Hanna
País: EUA/Reino Unido/Alemanha
Ano: 2011
Gênero: Aventura
Duração: 111 min
Direção: Joe Wright
Elenco: Cate Blanchett, Eric Bana, Olivia Williams, Saoirse Ronan,Tom Hollander, Michelle Dockery e Jessica Barden.

Sinopse: Hanna (Saoirse Ronan) não é uma garota comum. Criada por seu pai (Eric Bana), um ex-agente da CIA no ponto mais remoto da Finlândia, ela tem a força, a resistência e o instinto aguçado de um soldado. Sua educação e treinamento tem o mesmo objetivo: tudo funciona para fazer dela a assassina perfeita. O momento decisivo da sua adolescência é muito intenso: enviada por seu pai para cumprir uma missão, Hanna viaja escondida pelo norte da África e pela Europa iludindo agentes secretos e assassinos clandestinos que se reportam a uma espiã implacável que esconde segredos sobre ela mesma (Cate Blanchett). Quanto mais próxima de seu objetivo final, Hanna tem que lidar não só com inimigos poderosos, mas também precisa enfrentar revelações alarmantes sobre sua própria existência.

Crítica: o filme até tem uma premissa interessante, mas perde-se em devaneios do diretor e sequências mirabolantes demais.
A jovem Saoirse Ronan, que interpreta Hannah, até tem um bom desempenho, mas tudo é tão surreal no filme que toda cena perde credibilidade.
Não envolve o espectador, que se vê diante de um filme ‘Sessão da Tarde’, e dos piores. Difícil é entender Cate Blanchett (com alguns papéis de destaque no cinema) no elenco.

Avaliação: *

Read more...

Missão Impossível – Protocolo Fantasma (Mission: Impossible - Ghost Protocol)

País: EUA
Gênero: Ação
Direção: Brad Bird
Elenco: Tom Cruise, Jeremy Renner, Simon Pegg, Paula Patton, Michael Nyqvist, Vladimir Mashkov, Josh Holloway, Anil Kapoor e Léa Seydoux.

Sinopse: acusado pelo bombardeio terrorista ao Kremlin, o agente da IMF Ethan Hunt (Tom Cruise) é desautorizado com o resto da agência quando o presidente dá início ao “Protocolo Fantasma”. Deixado sem qualquer recurso ou apoio, Ethan tem de encontrar uma maneira de limpar o nome de sua agência e prevenir um outro ataque. Para complicar mais as coisas, ele é forçado a assumir esta missão com uma equipe de colegas fugitivos da IMF, cujos motivos pessoais não conhece completamente.

Crítica:
Avaliação: a conferir

Read more...

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

A Dama de Ferro (The Iron Lady)

País: EUA
Ano: 2011
Gênero: Drama
Duração: 105 min
Direção: Phyllida Lloyd
Elenco: Meryl Streep, Jim Broadbent, Richard E. Grant, Harry Lloyd, Anthony Head, Richard E. Grant, Roger Allam, Olivia Colman e Susan Brown.

Sinopse: conta a comovente história da ex-primeira ministra britânica Margaret Thatcher, uma mulher que quebrou as barreiras de gênero e classe para ser ouvida em um mundo dominado pelos homens. A história diz respeito ao preço que se paga pelo poder, e é um retrato surpreendente e íntimo de uma mulher extraordinária e complexa.

Crítica: a Dama do Cinema interpretando a Dama de Ferro. A escolha não poderia ter sido mais acertada. Meryl Streep é um caso raro na história do cinema. Todos os elogios são poucos para expressar o quão excelente é seu trabalho.
Neste filme, por debaixo da maquiagem pesada, às vezes apenas mexendo o olho, ela tenta a todo o momento se conectar com o espectador. Merece levar o Oscar mais uma vez (levou um de Melhor Atriz Coadjuvante em 1980 e outro de Melhor Atriz em 1980), aliás já passou da hora.
No início da trama, somos apresentados a uma Margaret Thatcher fraca, idosa e que vive praticamente solitária, lutando para combater suas constantes alucinações, sob vigilância rígida de seus empregados e da sua filha. Nem parece aquela famosa mulher, figura controversa do cenário político britânico, que ficou 11 anos no poder.
Por meio de lembranças, sua forte personalidade (cheia de ‘caras e bocas’), que escreveria para sempre seu nome na história, é revelada. Desde sempre, possuía um repertório de frases de efeito, carisma e muita determinação, tendo recebido forte influência do pai, um grande incentivador dos seus sonhos.
Disposta a comandar uma grande nação, abriu mão de estar ao lado dos filhos, mudou o visual, teve aulas de postura e triunfou em uma posição dominada até então pelos homens. Tornou-se Líder do Partido Conservador e assumiu o Status de Primeira Ministra Britânica (a única mulher no posto até hoje), enfrentando graves crises e problemas: guerra com a Argentina pelas Ilhas Malvinas, desemprego em alta, greves lideradas por sindicatos, ataques terroristas, entre outros.
Todos os atores fazem elevar o nível do longa. Jim Broadbent, por exemplo, é um coadjuvante de peso. O veterano ator inglês interpreta Denis Thatcher, fiel marido da mulher de punho firme que dá vida à trama, tem ótimos diálogos e atua com bastante naturalidade.
Cinema com Meryl Streep é sempre imperdível!!!!

Avaliação:****

Read more...

O Artista (The Artist)

País: França
Gênero: Comédia dramática
Duração: 100 min
Direção: Michel Hazanavicius
Elenco: Bérénice Béjo, Jean Dujardin, John Goodman, James Cromwell, Penelope Ann Miller e Missi Pyle.

Sinopse: Hollywood de 1927. Conta uma história amorosa entre a vedeta do cinema mudo de Hollywood dos anos 20, que entra em decadência com a introdução do sonoro, e uma figurante que se torna uma estrela durante o mesmo processo.

Curiosidade: o filme é preto e branco, e mudo.

Crítica: ‘O Artista’ é uma volta ao passado e ao cinema mudo e em preto e branco, com excelentes interpretações e homenagens ao cinema de ouro. Impossível não se lembrar do brilhante Charles Chaplin.
Uma bela história contada de forma admirável e atuações convincentes. Faz rir e chorar. A ousadia do diretor em fazer um cinema mudo nos tempos atuais é louvável. O cenário, o figurino e a trilha sonora são perfeitas.

Avaliação: ****

Read more...

Histórias Cruzadas (The Help)

País: EUA
Ano: 2011
Gênero: Drama
Duração: 137 min
Direção: Tate Davis
Elenco: Viola Davis, Emma Stone, Bryce Dallas Howard e Octavia Spencer.

Sinopse: ambientado no Mississipi nos anos 1960, o filme conta a história de Skeeter, uma garota da sociedade sulista que volta da universidade determinada a se tornar escritora. Ela irá escrever um livro sobre mulheres negras que foram empregadas das famílias ricas e fará a vida de uma pequena cidade virar de cabeça para baixo.

Crítica: inspirado no livro ‘The Help’, o filme aposta na força da história e no elenco feminino competente (Emma Stone, Viola Davis e Bryce Dallas Howard).
A trama acompanha a saga de uma jovem aspirante à escritora determinada a contar os abusos raciais sofridos pelas governantas negras no Mississipi, estado sulista dos EUA. A primeira a ter coragem de romper o cordão do silêncio, opressão e violência é Aibileen (Viola Davis).
O enredo é ambientado numa pequena cidade, Jacksontown, no começo dos anos 1960, quando o movimento de Direitos Civis chacoalharia os norte-americanos. Mas ali a impressão que se tem é de estarmos no final do século XIX, devido ao grande atraso e ao conservadorismo da região.
A narração em off é acertadíssima. Apesar de ser um drama, não é apelativo. Uma bela história sobre liberdade. Vale a pena conferir.

Avaliação: *** 

Read more...

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

J. Edgar (J. Edgar)

País: EUA
Ano: 2011
Gênero: Drama
Duração: 137 min
Direção: Clint Eastwood
Elenco: Leonardo DiCaprio, Birol Tarkan Yildiz, Armie Hammer, Naomi Watts, Lea Thompson, Josh Lucas, Ed Westwick, Dermot Mulroney, Judi Dench, Stephen Root, Jeffrey Donovan e Michael Gladis.

Sinopse: cinebiografia sobre o ex-diretor do FBI, J. Edgar Hoover (Leonardo DiCaprio), que mostra tanto sua escandalosa carreira, marcada por uma administração dura do FBI e casos de chantagem, quanto seu duradouro romance com Clyde Tolson (Armie Hammer).

Crítica: os 137 minutos do filme são totalmente aproveitáveis. A direção segura de Eastwood não decepcionou. Em idas e vindas, J. Edgar jovem e velho, repassa sua história ao escritor que escreverá sua biografia.
A trama é bem conduzida e focada nos aspectos e acontecimentos mais relevantes da vida do ex-diretor do FBI, ressaltando seus defeitos e virtudes. A interpretação de Leonardo DiCaprio é extremamente convincente. Quem assiste vê J. Edgar e, em nenhum momento, o ator galã.
Todos no elenco estão afinados. Figurino, cenário (bem ambientado historicamente e politicamente), trilha sonora, tudo estava em perfeita sintonia.
O único ponto negativo é a maquiagem de DiCaprio que foi muito criticada. Mas sua atuação é superior a isso. Bem pior estava a maquiagem de Clyde Tolson, interpretado por Armie Hammer. 

Avaliação: ****

Read more...

Os Descendentes (The Descendants)

País: EUA
Ano: 2011
Gênero: Comédia dramática
Duração: 115 min
Direção: Alexander Payne
Elenco: George Clooney, Judy Greer, Shailene Woodley, Matthew Lillard, Beau Bridges, Robert Forster, Rob Huebel, Michael Ontkean, Mary Birdsong, Sonya Balmores, Amara Miller, Nick Krause, Scott Michael Morgan, Matt Corboy e Patricia Hastie.

Sinopse: Matt King (George Clooney) é um marido indiferente e pai de duas meninas, que é forçado a reexaminar seu passado e abraçar seu futuro depois que sua esposa sofre um acidente de barco em Waikiki. O trágico acontecimento acaba por aproximar Matt das filhas, o que o ajuda na difícil decisão de vender um terreno herdado da família.

Crítica: o filme recebeu 5 indicações ao Oscar. É uma bela obra, mas vale lembrar que é um ano fraco no cinema.
A história mescla drama e humor (aliás, boas cenas e, sobretudo, diálogos) com maestria. George Clooney entrega-se ao papel do paizão perdido, sem saber como educar as filhas adolescentes. Aliás, vale destacar a excelente atuação de Shailene Woodley e Amara Miller, totalmente à vontade nos papéis.
O filme aborda com leveza essa difícil relação, com os problemas comuns na fase da adolescência sem ser piegas ou moralista.
Uma revelação feita pela filha mais velha abrirá os olhos de Matt, mostrando o quanto ele estava distante da sua família.
O que surpreende nesse filme é a narrativa e as situações engraçadas e inesperadas, e ao mesmo tempo tão naturais. Vale a pena conferir.

Avaliação: ***

Read more...

Milleninum – Os Homens que Não Amavam as Mulheres (The Girl with the Dragon Tatoo)

País: EUA
Ano: 2011
Gênero: Suspense, drama
Duração: 158 min
Direção: David Fincher
Elenco: Daniel Craig, Rooney Mara e Christopher Plummer.

Sinopse: Mikael Blomkvist (Daniel Craig) é um jornalista econômico que deseja recuperar sua honra profissional, depois de ter sido condenado na justiça por difamação. Para tanto, é contratado por um milionário, que pede o esclarecimento do assassinato de sua sobrinha. A outra protagonista, Lisbeth Salander (Rooney Mara), é uma investigadora competente, e também hacker. Ela se une ao jornalista e ambos se veem envoltos por uma série de assassinatos.

Crítica: se você ainda não assistiu à versão sueca, vai gostar mais do filme. Quem já viu a primeira versão, vai apreciar menos. O original é mais convincente, talvez por ter sido falado na língua sueca.
Mas a versão americana, com uma superprodução não decepciona. Apesar do remake copiar praticamente todas as cenas e personagens, algumas situações com mais detalhes tornam-se melhor explicadas. Apenas o final é um pouco diferente do longa sueco.  
As atuações são excelentes. O suspense e a tensão são mantidos durante toda a trama. Não faltam assassinatos, corrupções, segredos de família, dramas pessoais, violência e sadismo. Tudo vai se conectado aos poucos, com uma perfeita adaptação da obra literária de Stieg Larsson.
Há muito tempo o cinema não era presenteado com um suspense tão inteligente.

Avaliação: ****

Read more...

Bilheterias Brasil - TOP 10

Seguidores

  © Blogger templates Newspaper III by Ourblogtemplates.com 2008

Back to TOP