domingo, 31 de maio de 2009

O Aprendiz

Título original: Apt Pupil
País: EUA
Ano: 1998
Gênero: Drama
Duração: 128 min
Direção: Bryan Singer
Elenco: Brad Renfro, Ian McKellen, Joshua Jackson, Mickey Cottrell, Michael Reid MacKay, Ann Dowd, Bruce Davison; James Karen, Marjorie Lovett, David Cooley, Blake Anthony Tibbetts, Heather McComb, Katherine Malone, Grace Sinden e Michael Byrne.

Sinopse: conta a história de Todd Brown (Brad Renfro), um adolescente de 18 anos que fica curioso com as aulas de história sobre o holocausto praticado pelos nazistas contra os judeus durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945). Mas o interesse de Todd passa a ser algo além das pesquisas de livros quando ele descobre que um de seus vizinhos, Arthur Denker (Ian McKellen), é um ex-criminoso nazista, vivendo com outra identidade. Para não entregá-lo às autoridades, exige que o fugitivo lhe relate suas memórias. A partir de então, um tenso jogo psicológico surge entre os dois, ameaçando a sanidade do jovem.
Crítica: com drama e suspense bem construídos, o diretor faz aqui um de seus melhores trabalhos mostrando a relação de domínio do jovem Todd para com o ex-nazista Denker, que logo será subvertida criando uma situação de dependência para ambas as partes. Com os relatos, o garoto começa a se envolver e, posteriormente, se vê trancado em um mundo que ele conhecia apenas em livros. Essa relação é um dos pontos fortes do filme, que vai conduzindo o espectador por um terreno semelhante ao que Todd percorre: interesse e curiosidade aliados ao medo e arrependimento. O garoto passa a enxergar a maldade com novos olhos, na verdade, como uma forma de controle perante uma situação, onde os fortes dominam os fracos. Indiretamente, o velho Denker percebe no garoto um elo com um passado e passa a ver possibilidades para o jovem. O drama aponta para um questionamento: a maldade é um tipo de pré-disposição existente em cada um dos homens e um pequeno estímulo é suficente para despertá-la? Assistir ao filme pode ajudar a responder tal questão.
Avaliação: ***

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sábado, 30 de maio de 2009

Garapa

Título original: Garapa
País: Brasil
Ano: 2008
Gênero: Documentário
Duração: 110 min
Direção: José Padilha
Elenco: -

Sinopse: documentário sobre a questão da fome no Brasil, sob o ponto de vista de três famílias cearenses que convivem com este problema.

Crítica: todo em preto-e-branco, é um documentário interessante. Aborda a questão da fome na região nordeste, onde as famílias alimentam seus filhos com “garapa” (mistura de água e açúcar) enquanto não recebem o dinheiro do bolsa-família.
Mostra, também, o comodismo por parte dos pais que não procuram emprego (obviamente, a ajuda do governo não é suficiente para todo o mês) e a precariedade nas áreas de saúde e educação.
É um filme crítico. Algumas cenas falam mais do que qualquer palavra, visto que são muitas tomadas apenas com as imagens das famílias e seus inúmeros filhos.
Poderia ser um pouco menos extenso e melhor editado. A mensagem final ganharia ainda mais força.

Avaliação: **

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quarta-feira, 27 de maio de 2009

O Motim

Título original: The Rising: Ballad of Mangal Pandey
País: Índia
Ano: 2005
Gênero: Drama
Duração: 150 min
Direção: Ketan Mehta
Elenco: Aamir Khan, Toby Stephens, Rani Mukherjee, Coral Beed, Amin Hajee, Amisha Patel, Kiron Kher, Om Puri, Ben Nealon, Habib Tanvir, Varsha Usgaonkar, Kenneth Cranham, Tom Alter, Mukesh Tiwari e Shahbaaz Khan.

Sinopse: uma história sobre a crença e a coragem de um homem que fez de tudo para defender seus parceiros, até enfrentar um canhão. A Índia de 1857, depois de cem anos servindo a Companhia Britânica das Índias Orientais, entrou em um motim liderado por Mangal Pandey (Aamir Khan). Sua amizade com o oficial inglês William Gordon (Toby Stephens) é abalada com a chegada de um novo rifle porque, para usar as balas, os indianos deveriam passar por cima de suas honras. Cada um, em situações de muita diversidade, encontra uma mulher para proteger, mas o despertar de uma nação depende da escolha de ambos.

Crítica: bem dirigido, o filme sobre um herói indiano, amor, perda e traição, surpreende.
Um cenário rico em detalhes e um número incrível de figurantes reconstituem os motins da época, as tradições e a cultura milenar da Índia.
A história, por ser real, comove bastante. A interpretação do protagonista é excelente. Uma super produção indiana que merece ser vista.

Avaliação: ****

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segunda-feira, 25 de maio de 2009

Talking Heads – Stop Making Sense

Título original: Talking Heads – Stop Making Sense
País: EUA
Ano: 1984
Gênero: Musical
Duração: 99 min
Direção: Jonathan Demme
Elenco: David Byrne, Bernie Worrell, Alex Weir e Steven Scales.

Sinopse: o filme registra o apogeu do Talking Heads. O grupo subiu ao palco do Pantages Threath em Hollywood, em 1983. Músicas tocadas: 1) Psycho Killer; 2) Heaven; 3) Thank You For Sending; 4) Me An Angel!; 5) Found A Job; 6) Slippery People Cities; 7) Burnin Down The House; 8) Life During Wartime; 9) Making Flippy; 10) Floppy; 11) Swamp; 12) What A day That Was; 13) Naïve Melody; 14) Genius Of Love; 15) Girlfriend is Better; 16) Take Me To The River; 17) CrossEyed And Painless.

Crítica: não há muitos recursos utilizados nesse filme. Uma edição mediana. O musical agradará os fãs do grupo somente.

Avaliação: **

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domingo, 24 de maio de 2009

O Casamento de Rachel

Título original: Rachel Getting Married
País: EUA
Ano: 2008
Gênero: Drama
Duração: 114 min
Direção: Jonathan Demme
Elenco: Anne Hathaway, Debra Winger, Rosemarie Dewitt, Bill Irwin, Tunde Adebimpe e Anna Deavere Smith.

Sinopse: festa de casamento de Rachel tem tudo para ser perfeita. Amigos e familiares reunidos numa bela cidade de Connecticut, num fim de semana repleto de comida, música e carinho. Mas quando Kim, a irmã mais nova de Rachel, chega após um longo período numa clínica de reabilitação, todos se preocupam. Com seu histórico de crises e conflitos familiares, Kim tem o dom de provocar grandes dramas em qualquer situação. Na festa, sua postura sarcástica faz reviver antigas feridas e transforma o casamento dos sonhos num campo de batalha.

Crítica: repleto de personagens ricos e ecléticos, o longa pinta um retrato familiar sincero, perceptivo e, em alguns momentos, hilário.
As interpretações são bastante naturais e convincentes, com destaque para a protagonista Anne Hathaway.
O problema está na duração da fita: extensa demais para os acontecimentos do casório de Rachel. Mesmo com um tom documental, tanto em suas filmagens quanto em sua ambientação, algumas cenas são demasiadamente cansativas, como por exemplo, o momento crucial do desabafo de Kim, onde quase todos convidados do casamento discursam demoradamente. Isso cansa o público, pela falta de relevância de tais fatos.
Mas, no geral, é um bom drama, que levanta discussões adultas e profundas.

Curiosidade: mesmo diretor de “O Silêncio dos Inocentes” e “Filadélfia”.
Avaliação: ***

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sábado, 23 de maio de 2009

Lição de Amor

Título original: Scusa ma ti chiamo amore
País: Itália
Ano: 2008
Gênero: Comédia, romance
Duração: 88 min
Direção: Federico Moccia
Elenco: Michela Quattrociocche, Raoul Bova, Luca Angeletti, Francesca Antonelli, Francesco Apolloni, Cecilia Dazzi, Francesca Ferrazzo e Veronica Logan.

Sinopse: Alex (Raoul Bova) tem 37 anos de idade e está procurando pelo anúncio perfeito para não perder seu emprego, depois de ter sido deixado pela sua namorada. Niki (Michela Quattrociocche) é uma estudante de 17 anos que está no ensino médio. Um dia, Alex atropela acidentalmente a moto de Niki e, desse momento em diante, tudo começa a mudar.

Crítica: novelesco e infantil. Se a intenção era parecer um filme adulto, o resultado foi o inverso.
História sem sustentação, narrativa simplória e roteiro sem valor a acrescentar. Tampouco os atores convencem em seus personagens.
Passatempo, nível sessão da tarde.

Avaliação: **

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sexta-feira, 22 de maio de 2009

Os Falsários

Título original: Die Fälscher
País: Alemanha/Áustria
Ano: 2007
Gênero: Drama, guerra
Duração: 98 min
Direção: Stefan Ruzowitzky
Elenco: Karl Markovics, August Diehl, Devid Striesow, Martin Brambach, August Zirner, Veit Stübner, Sebastian Urzendowsky, Andreas Schmidt, Tilo Prückner, Lenn Kudrjawizki, Norman Stoffregen, Bernd Raucamp, Gode Benedix, Oliver Kanter e Dirk Prinz.

Sinopse: história real da maior operação de falsificação de todos os tempos, promovida pelos nazistas em 1936. Em Berlim, o judeu Salomon, "Sally" Sorowitsch (Karl Markovics), é conhecido como o rei da falsificação. Mas sua fase de sorte naufraga quando é preso por Friedrich Herzog (Devid Striesow), superintendente da SS. Levado para o campo de concentração Mauthausen, Salomon mostra suas habilidades e é transferido para Sachsenhausen. Lá encontra Herzog, que o coloca numa missão secreta. Salomon e um grupo de profissionais são forçados a produzir centenas de milhares de notas de dinheiro falso. Chamada de Operação Bernhard, o dinheiro seria para financiar a guerra e, supostamente, melhorar a economia alemã.

Crítica: inspirado no livro que conta as experiências de Adolf Burger durante o período em que ficou enclausurado e foi obrigado pelos nazistas a falsificar dinheiro. O fato de ser baseado em fatos verídicos concedeu ao filme uma grande carga de autenticidade. Os personagens (com excelente atuação) são bem emocionantes e os questionamentos que eles fazem sobre seu papel na guerra são extremamente profundos.
O enredo ganha maior impulso no momento em que os judeus percebem o tamanho do poder que têm em mãos: se atrasarem a produção de dinheiro falsificado, eles atrasam todo o avanço do Exército Alemão. Para retardar o máximo possível, eles burlam falhas no procedimento de falsificação e fazem lotes e mais lotes de cópias inúteis de dinheiro, testando a paciência dos carcereiros e arriscando suas vidas.
Sem dúvida, uma obra de grande valor cinematográfico, que surpreende por revelar um outro lado da história.
Curiosidade: vencedor na categoria do Oscar de Melhor Filme Estrangeiro, em 2008.
Avaliação: ****

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sábado, 16 de maio de 2009

Simonal – Ninguém Sabe o Duro que Dei

Título original: Simonal – Ninguém Sabe o Duro que Dei
País: Brasil
Ano: 2009
Gênero: Documentário
Duração: 98 min
Direção: Micael Langer, Calvito Leal e Cláudio Manoel
Elenco: Ricardo Cravo Albin, Chico Anysio, Boninho, Sérgio Cabral, Castrinho, Sandra Cerqueira, Arthur da Távola, Max de Castro, Barbara Heliodora, Jaguar, Luís Carlos Miele, Nelson Motta, Paulo Moura, Pelé e Mário Sabá.

Sinopse: história da ascensão e queda de Wilson Simonal (1939-2000), cantor que conseguiu status de estrela numa época em que, no Brasil, isso era raridade para artistas negros. De origem humilde, ele ganhou destaque na televisão nos anos de 1960, rivalizando com o domínio de Roberto Carlos e outros ídolos da Jovem Guarda. No auge da fama, dividiu o palco com a cantora Sarah Vaughan, em visita ao Brasil. Acompanhou a seleção brasileira ao México na conquista do tricampeonato, em 1970, e até arriscou a reflexão política sobre a negritude, na canção "Tributo a Martin Luther King", composta em parceria com Ronaldo Bôscoli. Um incidente nunca esclarecido, envolvendo agentes do DOPS e um ex-empregado seu, lançaram sobre ele um processo criminal e a suspeita de que fosse delator para as forças de repressão.

Crítica: um retrato intimista e bastante completo do artista que marcou época. Bem editado, rico em informações, repleto de imagens de arquivo e depoimentos de amigos e conhecidos.
Infelizmente, ficou pouquíssimo tempo em cartaz. Revelador, comovente e envolvente.
Se ainda não viu, veja.

Avaliação: ****

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segunda-feira, 11 de maio de 2009

Austrália

Título original: Australia
País: EUA
Ano: 2008
Gênero: Romance, aventura
Duração: 166 min
Direção: Baz Luhrmann
Elenco: Nicole Kidman, Hugh Jackman, David Wenham, Bryan Brown e Jack Thompson.

Sinopse: aventura épica e romântica, passada no início da segunda guerra mundial. Conta a história de uma aristocrata inglesa, Lady Sarah Ashley (Nicole Kidman), cujo marido, desesperado por arranjar dinheiro, passou o último ano na Austrália, preparando a venda do seu último bem: uma quinta de gado do tamanho de uma pequena cidade, chamada "Faraway Downs". Suspeitando dos seus planos, Sarah viaja num hidroavião para este continente longínquo, com destino à tropical e remota Darwin, para tomar as rédeas do assunto. No entanto, ela é recebida, não pelo marido, mas sim por um rude e mal-educado vaqueiro (Hugh Jackman), apenas conhecido como "O Condutor". Sarah é transformada pelo poder e pela beleza do continente mais antigo do mundo, encontrando romance na paisagem, paixão no condutor de gado e amor maternal em Nullah, uma criança aborígene. Mas, quando a segunda guerra mundial chega também à costa da Austrália, esta família invulgar é separada. Agora Sarah, "O Condutor" e Nullah têm que lutar para se reencontrarem no meio da tragédia e caos dos bombardeios japoneses a Darwin.
Crítica: longe de ser um épico, como se autodenomina, é inconsistente, sem originalidade e exageradamente longo. Nem as magníficas paisagens australianas e os grandes efeitos especiais utilizados na sequência de ação do ataque japonês à cidade de Darwin conseguem salvar o filme.
O romance entre Sarah e The Drover (O Condutor) é acompanhado por diálogos e situações previsíveis, sem intensidade e sem química nenhuma entre o casal. Também a relação pseudo-maternal que Sarah começa a desenvolver pelo jovem Nullah beira o ridículo por estar tão mal construída e desenvolvida. Nenhum ator convenceu totalmente.
No campo visual, o filme apresenta uma qualidade inegável, devido ao cenário das belezas australianas.
Com tantas falhas, o filme não alcançou a aprovação do público.
Avaliação: **

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domingo, 10 de maio de 2009

Um Ato de Liberdade

Título original: Defiance
País: EUA
Ano: 2008
Gênero: Drama
Duração: 137 min
Direção: Edward Zwick
Elenco: Daniel Craig, Liev Schreiber, Jamie Bell, Allan Corduner, Mia Wasikowska e Alexa Davalos.

Sinopse: em 1941, os irmãos Bielski, Tuvia (Craig), Zus (Schreiber) e o caçula Asael (Bell), fazendeiros judeus do interior da Bielorrúsia, se refugiam numa floresta para escapar dos ataques nazistas. A princípio, tudo o que podem fazer é permanecer vivos. Mas, com o tempo, a causa deles começa a atrair várias pessoas, desejosas de arriscar tudo por um momento de liberdade. Tuvia é o relutante líder cujas decisões são desafiadas por seu irmão Zus, que o vê como um idealista prestes a destruir a todos. Asael é o caçula, indeciso sobre qual irmão deve seguir. Com a aproximação de um inverno brutal, eles trabalham para criar uma comunidade, e manter a fé viva enquanto toda humanidade parece perdida.

Crítica: baseado em uma história verídica e pouco conhecida, ‘Um Ato de Liberdade’ é um épico sobre família, honra, vingança e salvação durante a Segunda Guerra Mundial.
O roteiro conduz o espectador, com maestria, do início ao fim. Mescla drama e ação, selvageria e esperança, enfim, retrata o que é a essência humana.
Ótima produção e um elenco respeitado. Não é uma obra-prima, mas é um bom filme. Confira.

Curiosidade: mesmo diretor de “Diamante de Sangue”.
Avaliação: ****

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terça-feira, 5 de maio de 2009

Buena Vida Delivery

Título original: Buena Vida Delivery
País: Argentina
Ano: 2004
Gênero: Drama
Duração: 93 min
Direção: Leonardo Di Cesare
Elenco: Ignacio Toseli, Mariana Anghileri, Oscar Nunez, Alicia Palmes e Sofia da Silva.

Sinopse: a casa do jovem Hérnan (Ignacio Toselli) é invadida pela família de sua namorada. A família é respeitosa, mas os dias vão passando e eles não vão embora.

Crítica: não é um dos melhores filmes da safra do cinema argentino, mas, tem seus méritos. É bem produzido e envolve o espectador na angústia vivida pelo protagonista: um motoqueiro que trabalha numa loja de entregas, cujo nome está no título do longa.
Depois que o irmão emigra para a Espanha, em busca de vida melhor, fica sozinho na sua casa da periferia de Buenos Aires. Generoso, oferece um quarto para uma bela moça que trabalha como frentista num posto de gasolina vizinho; a moça acaba trazendo para a casa a filhinha, a mãe e o pai – um golpista que vai tomando conta da casa e instala ali uma fabriqueta de churros. Impotente, sem saber direito o que fazer, o rapaz vai engolindo os sapos, um atrás do outro.
As atuações são excelentes. Os personagens ganham vida à medida que a fita avança. Nesse caso, o pano de fundo é a crise econômica que a Argentinta atravessa.
É amargo e triste. Teve oito prêmios e três outras indicações.

Curiosidade: primeiro filme do diretor e co-roteirista Leonardo Di Cesare.
Avaliação: ***

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domingo, 3 de maio de 2009

Terra

Título original: Earth
País: EUA
Ano: 2009
Gênero: Documentário
Duração: 90 min
Direção: Disney Nature
Elenco: narradores: James Earl Jones, Patrick Stewart e Ulrich Tukur.

Sinopse: conta a história de três famílias: uma de ursos polares, uma manada de elefantes e uma baleia jubarte com seu filhote. Durante a narração da história, há uma viagem pelos mais diferentes lugares do planeta: desde lugares inóspitos, como desertos, até as terras mais férteis de florestas tropicais. O documentário retrata a trajetória das famílias, as mudanças do ambiente durante a passagem das estações, as alterações climáticas devido ao aquecimento global e suas terríveis consequências.

Crítica: as filmagens fantásticas mostram lugares selvagens e exuberantes, que nós mal podemos acreditar que existam.
O filme também apresenta cenas magníficas de momentos íntimos de animais selvagens, cenas inusitadas de ação, filhotes recém-nascidos, entre outras imagens magníficas, tudo embalado por uma narração informativa e uma trilha sonora marcante.
Vale lembrar que não há conexão entre todas as sequências, já que se trata de um documentário e não de uma história linear e fechada.
Para todos os tipos de público e variadas faixas etárias.

Avaliação: ***

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sábado, 2 de maio de 2009

Palavra Encantada

Título original: Palavra Encantada
País: Brasil
Ano: 2009
Gênero: Documentário
Duração: 86 min
Direção: Helena Solberg
Elenco: -

Sinopse: a partir da reflexão da relação entre a música popular e a poesia e literatura, o documentário usa depoimentos, performances musicais e trilha sonora a fim de esclarecer e refletir sobre o assunto. O filme apresenta imagens inéditas no Brasil, como a encenação de Morte e Vida Severina, de João Cabral de Mello Neto, no Festival de Teatro Universitário de Nancy, na França, em 1966. Merecem destaque também imagens raras, que foram restauradas pela produção do filme, de Dorival Caymmi, nos anos 40, cantando e tocando ‘O Mar’ ao violão.

Crítica: interessante, lúdico e com uma linguagem singela, mescla música popular, poesia e literatura.
Conta com depoimentos de peso, como Tom Zé, Lenini, Chico Buarque de Holanda, Martinho da Vila, Maria Bethânia, entre outros.
Vale a pena ver.

Avaliação: ***

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sexta-feira, 1 de maio de 2009

Ensaio sobre a Cegueira

Título original: Blindness
País: Brasil/Canadá/Japão
Ano: 2008
Gênero: Drama, suspense
Duração: 124 min
Direção: Fernando Meirelles
Elenco: Julianne Moore, Danny Glover, Alice Braga, Mark Ruffalo, Gael García Bernal, Don McKellar, Maury Chaykin e Martha Burns.

Sinopse: conta a história de uma inédita epidemia de cegueira, inexplicável, que se abate sobre uma cidade não identificada. Tal "cegueira branca", assim chamada porque as pessoas infectadas passam a ver apenas uma superfície leitosa, manifesta-se primeiramente em um homem no trânsito e, lentamente, espalha-se pelo país. Aos poucos, todos acabam cegos e reduzidos a meros seres lutando por suas necessidades básicas, expondo seus instintos primários. À medida que os afetados pela epidemia são colocados em quarentena e os serviços do Estado começam a falhar, a trama segue a mulher de um médico, a única pessoa que não é afetada pela doença.
Crítica: o foco do filme não é desvendar a causa da doença ou sua cura, mas mostrar o desmoronar completo da sociedade que perde tudo aquilo que considera civilizado.
Ao mesmo tempo que presenciamos o colapso da civilização, um grupo de internos tenta reencontrar a humanidade perdida. O brilho branco da cegueira ilumina as percepções das personagens principais, e a história torna-se não só um registro da sobrevivência física das multidões cegas, como também dos seus mundos emocionais e da dignidade que tentam manter. As situações expostas no longa prendem a atenção do espectador que é alertado para a valorização da vida. Uma reflexão sobre o que o ser humano é capaz quando se depara com fatos inesperados e difíceis de suportar.
Os cenários estão perfeitos e o elenco cumpre sua performance muito bem, principalmente Julianne Moore.
Um filme bastante forte. Impossível não refletir sobre ele após o término da sessão.

Curiosidade: 'Ensaio sobre a Cegueira' é do escritor português José Saramago, vencedor do prêmio Nobel.
O roteiro ficou a cargo de Don Mckellar, de 'O Violino Vermelho'.
Avaliação: ***

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