quarta-feira, 25 de março de 2020

As Amigas (Le Amiche)

País: Itália
Ano: 1955
Gênero: Drama
Duração: 104 min
Direção: Michelangelo Antonioni
Elenco: Eleonora Rossi Drago, Gabriele Ferzetti e Valentina Cortese.

Sinopse: após passar uma temporada em Turim, uma jovem mulher retorna para sua cidade natal para abrir um novo empreendimento no ramo da moda e se envolve com uma mulher perturbada - e seus amigos ricos.

Crítica: Antonioni nos leva à reflexão sobre a sociedade italiana dos anos 1950 por meio das relações de Clelia e um grupo de amigas problemáticas e, sem dúvida, prende nossa atenção do início ao fim.
O foco é: “qual o propósito das nossas vidas”? Aos poucos, tomamos conhecimento da vida de cada uma dessas mulheres.
A obra tem início com um ponto de virada na vida dessas mulheres. Clelia (Eleonora Rossi Drago) retorna a Turin, sua cidade natal, para abrir um salão de moda, o que não esperava é que, no quarto ao lado do seu, no hotel, ela encontraria Rosetta (Madeleine Fischer), que tentara suicidar-se sem êxito. Em razão disso, Clelia acaba conhecendo suas amigas, Momina (Yvonne Furneaux), Nene (Valentina Cortese) e Mariella (Anna Maria Pancani). Todas elas acabam envolvendo-se romanticamente com outros homens, apenas para descobrir que isso irá revelar a ausência de finalidade de suas vidas.
De maneira simples, pautando-se apenas na relação interpessoal dessas amigas e seus pretendentes, constrói-se uma história que, lentamente, revela o quão próximas cada uma delas se encontra da situação de Rosetta. A princípio, a garota que tentara o suicídio é tratada com certo desprezo por parte de Momina e Mariella, mas isso vai se apagando ao longo da projeção, que utiliza esse acontecimento como propulsor da narrativa, explicitando o pensamento superficial de certas personagens, além de revelar como os homens à sua volta são extremamente parecidos uns com os outros – aliás, isso se estende para suas aparências físicas, fator que também dialoga com a trama.
O que mais chama atenção em “As Amigas” é como se lida com tais questões aproveitando cada uma de suas personagens. O jogo de câmeras também é bastante interessante. Valendo lembrar que o filme é de 1955.

Avaliação: ****

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Apagada (Izbrisana)

País: Eslovênia/ Croácia/ Sérvia
Ano: 2019
Gênero: Drama
Duração: 86 min
Direção: Miha Mazzini
Elenco: Judita Frankovic, Sebastian Cavazza e Izudin Bajrovic.

Sinopse: Ana (Judita Frankovic) dá à luz no hospital local e tudo ocorre bem. O único problema é que a ficha dela sumiu do computador, mas, de início, isso é considerado uma perda temporária de arquivos. Alguns dias depois, a moça é forçada a deixar a filha recém-nascida sozinha no hospital, sem o direito de visitá-la até que tudo esteja resolvido. De uma hora para a outra, Ana passa a ser uma estrangeira, sem documentos que comprovem que é uma cidadã eslovena. E, como legalmente ela não existe mais, sua filha se torna uma órfã, sendo mandada para a adoção.

Crítica: a guerra na Bósnia-Herzegóvina organizou territórios etnicamente e redefiniu as categorias étnico-nacionais – sérvia, croata e bosniac (muçulmana). Enquanto os soldados combatiam nas linhas de frente, inúmeras eram as atrocidades testemunhadas em outros campos de batalha: casas, vilas, cidades, campos de detenção e concentração e os campos de estupro. Faço neste artigo uma revisão da discussão acerca do estupro na guerra na Bósnia, como este pode ser visto como arma de guerra e um instrumento de limpeza étnica e de tentativa de extermínio.
No filme acompanhamos a jornada de Ana que dá à luz e tem sua filha retirada de seus braços. Inúmeras mentiras são contadas, mantendo-a presa no hospital e longa de sua filha até que ela descobre que não a verá mais. O desespero se instala.
Na guerra, ocorrida em 1993, as mulheres eram aprisionadas com o propósito de engravidar e só libertadas quando não pudessem mais realizar o aborto. A maioria que escapou pôde fazê-lo com segurança em algum hospital. As crianças filhas de estupros eram, geralmente, rejeitadas. Algumas mulheres contam que davam socos na barriga, ou que injetavam água quente pela vagina para tentar expelir o feto. A maioria das crianças nascidas foi entregue para a adoção.
Ainda que o horror da guerra não seja retratado no filme, mostra-se o pós-guerra e suas duras sequelas. Famílias separadas e destruídas sem qualquer justificativa. O silêncio é a lei.

Avaliação: ***

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Transtorno Explosivo (System Crasher)

País: Alemanha
Ano: 2019
Gênero: Drama
Duração: 118 min
Direção: Nora Fingscheidt
Elenco: Helena Zengel, Albrecht Schuch e Gabriela Maria Schmeide.

Sinopse: com apenas nove anos de idade, Benni é uma criança problema. Migrando de um lar adotivo para outro, ela assuta a todos os cuidadores com seus surtos de raiva e sua irreverência. A Sra. Bafané, do instituto de proteção à crianças, tenta usar novos métodos para conseguir integrar a garota permanentemente em um nova casa de adoção. Mas a rebeldia de Benni não vai cessar enquanto ela não realizar o desejo de estar de volta com a própria mãe, que a entregou porque tinha medo da filha. 

Crítica:
Avaliação: a conferir

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Estrada para a Mãe

País: Casaquistão
Ano: 2019
Gênero: Drama
Duração: 130 min
Direção: Akan Satayev
Elenco: -

Sinopse: o filme é sobre o poder do amor materno, que ajudou o protagonista a sobreviver e lidar com as provações a caminho de casa. Os principais eventos ocorrem no contexto em que o povo cazaque enfrenta a era da coletivização, fome e guerra. Um filme que faz o espectador pensar sobre os valores da vida.

Crítica:
Avaliação: a conferir

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terça-feira, 24 de março de 2020

Corpus Christi

País: Polônia
Ano: 2019
Gênero: Drama
Duração: 118 min
Direção: Jan Komasa
Elenco: Eliza Rycembel, Aleksandra Konieczna e Tomasz Zietek.

Sinopse: Daniel (Bartosz Bielenia) é um rapaz de 20 anos que experimenta uma transformação espiritual enquanto vive em um Centro de Detenção para Jovens. Ele quer se tornar padre, mas isso é impossível por causa de sua ficha criminal. Quando é enviado para trabalhar na oficina de um carpinteiro em uma cidade pequena, na chegada, ele se veste de padre e acidentalmente assume a paróquia local. A chegada do jovem e carismático pregador é uma oportunidade para a comunidade local iniciar o processo de cura após uma tragédia que aconteceu na região.

Crítica: representante da Polônia na corrida pelo Oscar, o terceiro longa-metragem dirigido por Jan Komasa, saiu vencedor do Festival de Veneza 2019 no prêmio chamado Edipo Re Award.
A temática exploratória dos dogmas e mandamentos relacionados aos sacerdotes da Igreja Católica tem similaridade com outro filme, “Fé Corrompida”, de Paul Schrader.
Baseado em fatos reais, a trama nos apresenta Daniel (Bartosz Bielenia), um detento rebelde que tem uma vida marcada por atos nada nobres (envolvendo crimes de violência física e sexual) no internato em que vive e que, por acaso, acaba sendo confundido com um padre novato que a pequena cidade aguardava.
A princípio assustado, logo começa a pensar que “aquela porta aberta” pode ser sua oportunidade de redenção. Sua homilia ousada, seu jeito de falar – fora da convicções “normais” da igreja – atraem as pessoas.
A história é muito bem contada e a atuação de Bartosz Bielenia com seu olhar hipnotizador e sua incrível expressão corporal é triunfante.
A trama guarda um segredo sobre um acidente com jovens que atiçará a curiosidade de Daniel revelando o quanto uma sociedade pode ser hipócrita. É quando ele se dá conta de que sua redenção não vale nada.  
O suspense dá mais força ainda ao filme, ainda que o seu final decepcione um pouco.

Avaliação: ***

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Indústria Americana (American Factory)

País: EUA
Ano: 2019
Gênero: Documentário
Duração: 115 min
Direção: Steven Bognar e Julia Reichert
Elenco: -

Sinopse: na cidade de Ohio, durante um grande momento pós-industrial, um chinês bilionário se aproveita de um terreno abandonado da General Motors para para criar a própria empresa no local, com a intenção de realizar uma grande mudança no cenário norte-americano. Com a contratação de mais de dois mil trabalhadores para as construções, as perspectivas para Ohio se amplificam.

Crítica: depois de relembrar rapidamente o fechamento de uma fábrica da General Motors em Dayton, Ohio, na ressaca da crise de 2008, que provocou demissões em massa, os diretores registram a segunda vida da fábrica, entre 2015 e 2017, quando uma companhia chinesa, fabricante de vidros automotivos, ocupa a instalação e contrata americanos para fazer o serviço ao lado de gerentes chineses. A inversão de valores se dá ao longo do filme, à medida em que os americanos notam, subjugados pelo capital chinês, para sua nova condição de mão de obra barata.
A dinâmica da relação entre a cultura americana e a chinesa passa a tomar conta do filme – com direito a uma aula do american way of life para os funcionários chineses que chegam para trabalhar na filial da gigante de vidros Fuyao, que substitui a fábrica de carros.
O filme é inteligente ao equilibrar a formalidade industrial com um interesse sincero pelas vidas. Assim, vê-se os trabalhadores americanos fora do ambiente de trabalho, toma-se conhecimento da vida deles para que, então, exista alguma aproximação que ceda um valor mais caloroso a tudo que se vê.
A convivência ganha ares de conflito devido às diferenças culturais. Os americanos julgam os chineses rígidos demais nas jornadas de trabalho; robotizados; desumanizados. Surge o estado melancólico das pessoas que sofrem um acidente de trabalho (alegando excesso de horas trabalhadas ou estarem sozinhas num setor onde antes havia mais gente) ou que são demitidas e um mal-estar generalizado diante do capitalismo. A consciência de classe ganha força.
Ao mesmo tempo, se vê do outro lado o espelhamento e a absorção da vida ocidental.
Vencedor do Oscar de Melhor Documentário em 2020, é uma obra que preconiza mudanças nas relações humanas e laborais no mercado de trabalho nos próximos anos.

Avaliação: ***

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Sementes Podres (Mauvaises Herbes)

País: França
Ano: 2018
Gênero: Comédia dramática
Duração: 105 min
Direção: Kheiron
Elenco: Kheiron, Catherine Deneuve e André Dussollier.

Sinopse: Waël (Kheiron) vive nos arredores de Paris dando pequenos golpes com Monique (Catherine Deneuve), uma mulher aposentada. Sua vida se transforma no dia em que um amigo, Victor (André Dussollier), oferece a ele, por insistência de Monique, um pequeno trabalho voluntário no centro de crianças excluídas do sistema escolar. Wael se encontra gradualmente responsável por um grupo de seis adolescentes expulsos por insolência ou porte de armas. 

Crítica: a comédia dramática, com direção, roteiro e produção de Kheiron Tabib, que é também o protagonista (Waël), aborda numa perspectiva social os dramas enfrentados por adolescentes do subúrbio de Paris com problemas escolares e traz reflexões sérias.
Nas cenas iniciais e no decorrer da película, vimos flashbacks da vida do Waël no Irã, a destruição causada pela guerra e a morte de muitas pessoas, inclusive da sua família, que precisaram aprender a se virar muito cedo para sobreviver.
Acidentalmente indo trabalhar com adolescentes numa ONG, ele lembra dos problemas no passado e se identifica com os dramas deles.
Com quase 30 anos, ele mora com Monique (Catherine Denevue), sua mãe adotiva, e ambos sobrevivem de pequenos golpes. É num desses golpes que Monique reencontra um velho conhecido, Victor (André Dussolier) que também cai no truque e logo descobre o furto. Para que o amigo não denuncie, ela oferece o serviço de Waël para trabalhar na ONG de adolescentes "problemáticas" do Victor.
A interação entre eles, difícil a princípio, cresce com o decorrer dos dias. Os diálogos revelam os traumas e as dificuldades de cada um, seja em casa, na escola ou com o educador social. A ideia é dar a eles autoestima e a confiança que precisam para seguir em frente. A comunicação é a maior arma para romper barreiras e preconceitos numa classe com alunos de origens distintas.
Temas “espinhosos” são abordados (como o mundo do crime e o abuso sexual), mas de forma leve. Paralelamente, a trama traz um romance entre Monique e Victor.
Não poderia faltar, claro, críticas à falta de investimentos para projetos com crianças/adolescentes em situações complicadas e delicadas.

Avaliação: **

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segunda-feira, 23 de março de 2020

Você Não Estava Aqui (Sorry We Missed You)

País: Reino Unido/Bélgica/França
Ano: 2019
Gênero: Drama
Duração: 100 min
Direção: Ken Loach
Elenco: Kris Hitchen, Debbie Honeywood e Rhys Stone.

Sinopse: após a crise financeira de 2008, Ricky (Kris Hitchen) e sua família se encontram em situação financeira precária. Ele decide adquirir uma pequena van, na intenção de trabalhar com entregas, enquanto sua esposa luta para manter a profissão de cuidadora. No entanto, o trabalho informal não traz a recompensa prometida e, aos poucos, os membros da família passam a ser jogados uns contra os outros.

Crítica: Ken Loach retrata aqui, como em seus filmes anteriores, a realidade: uma sociedade que escraviza, que limita nossas ações, que impede que tenhamos uma vida plena, mesclando trabalho e lazer, que nos rouba o tempo de estar em família.
O centro da história é uma família, cujo pai tenta tornar-se autônomo achando que aquilo o salvará da crise financeira, que o valor a ser ganho o permitirá pagar as dívidas, viajar e oferecer um futuro melhor para seus filhos.
A contramão vem logo no início da trama, quando se percebe que não é tão fácil e simples quanto parece. Na primeira dificuldade, o “vendedor” do negócio não cede, não abre exceções, não pensa, não sente. Parece um robô.
A sucessão de problemas fecha as portas e sufoca a família que poderia estar em qualquer lugar do mundo.
Como conseguir tempo para ganhar dinheiro na vida contemporânea? Como obter tempo para cuidar dos filhos se nos tornamos presos a um sistema financeiro que nos suga?
Os diálogos expositivos sobre a vida atual são excelentes. O momento presente é cruel. É uma luta constante contra o tempo que passa rápido e nos consente poucos alívios, poucos prazeres, poucos risos, e quase nenhuma liberdade.

Avaliação: ****

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Uma Vida Oculta (A Hidden Life)

País: Alemanha/EUA
Ano: 2020
Gênero: Drama
Duração: 174 min
Direção: Terrence Malick
Elenco: August Diehl, Valerie Pachner e Tobias Moretti.

Sinopse: Franz Jägerstätter (August Diehl) é um fazendeiro austríaco que se torna herói em circunstâncias um tanto quanto inusitadas. Quando ele é convocado a lutar junto ao exército alemão durante a Segunda Guerra Mundial, ele se recusa e acaba, com apenas 36 anos de idade, condenado à pena de morte por traição à pátria.

Crítica: "Uma Vida Oculta" é um filme singular de Terrence Malick.
Para contar a trajetória real de Franz Jägerstätter (August Diehl), um camponês austríaco que, durante a Segunda Guerra Mundial, é preso por se recusar a jurar lealdade a Hitler, o diretor abusa das imagens da natureza e dos humanos, no plano contraplongée (ou seja, filmado acima dos olhos, com a câmera de cima para baixo - recurso conhecido como "câmera alta").
Ele explora também o recurso dos close-ups as mãos, os braços, as pernas e os pescoços de uma comunidade que trabalha para manter o vilarejo “pacífico” onde vivem.
A felicidade visível é exortada com poesia, bela fotografia, olhares, sensações. August Diehl e Valerie Pachner (em atuações impressionantes) conseguem manifestar, seja com as falas, seja com os olhos, a plenitude do que estão vivendo e do que viverão com a chegada do nazismo: passarão da beleza de uma vida plena à dor indescritível da separação, da humilhação, da perda de tudo o que lhes era tão natural.
Franz Jägerstätter é um mártir sem nome, como tantos outras na história passada e presente.
Quando ele é preso, a narrativa fica mais densa e ganha um ritmo lento que interfere na avaliação da obra. O tempo excessivo enfraquece a mensagem final.
A ideia era a imersão total no desastre que a guerra é, na falta de sentido na sua existência, no seu poder de destruição e de desunião, na crueldade que traz e na injustiça que alastra.
A decisão de coragem do camponês (que acreditava nos valores cristãos) corrói a vida em família: deixa a esposa e as três filhas expostas à ignorância do vilarejo que não entende nem aceita sua escolha.
De qualquer maneira, o filme é belo, intenso, sensível e de grande potencial. Franz e sua esposa Franziska são inesquecíveis e um exemplo de que o amor é o único caminho para salvar o mundo.
Malick entrega um filme que se destaca ao não retratar o conflito ou seu impacto em grande escala como protagonista da narrativa. A prioridade é contar as histórias de vidas cujos nomes foram esquecidos, sofreram e ainda assim tiveram a ousadia de enfrentá-lo, colocando seus valores e princípios em primeiro lugar.

Avaliação: ****

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Seberg contra Todos (Seberg)

País: EUA
Ano: 2019
Gênero: Drama biográfico
Duração: 108 min
Direção: Benedict Andrews
Elenco: Kristen Stewart, Jack O'connell e Margaret Qualley.

Sinopse: Paris, 1968. A atriz Jean Seberg (Kristen Stewart) está no auge de sua popularidade, graças ao sucesso de vários filmes rodados na França. Ao chegar aos Estados Unidos ela se envolve com o ativista de direitos civis Hakim Jamal e logo se posiciona a favor dos Panteras Negras, passando a ser uma das financiadoras do movimento. Tal situação é acompanhada de perto pelo FBI, que inicia um plano de difamação contra a atriz.

Crítica:
Avaliação: a conferir

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O Oficial e o Espião (J'Accuse)

País: França/Itália
Ano: 2019
Gênero: Drama
Duração: 138 min
Direção: Roman Polanski
Elenco: Jean Dujardin, Louis Garrel e Emmanuelle Seigner.

Sinopse: o capitão francês Alfred Dreyfus (Louis Garrel) é um dos poucos judeus que faz parte do exército. No dia 22 de dezembro de 1884, seus inimigos alcançam seu objetivo: conseguem fazer com que Dreyfus seja acusado de alta traição. Julgado à portas fechadas, é sentenciado à prisão perpétua no exílio. Intrigado com a evolução do caso, o investigador Picquart (Jean Dujardin) decide seguir as pistas para desvendar o mistério por trás da condenação de Dreyfus.

Crítica:
Avaliação: a conferir

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Mulher (Woman)

País: França
Ano: 2019
Gênero: Documentário
Duração: 104 min
Direção: Anastasia Mikova e Yann Arthus-Bertrand
Elenco: -

Sinopse: reflexões sobre o mundo de hoje a partir da perspectiva de 2.000 mulheres de diferentes países. Tal observação é sombria quando revela injustiças às quais as mulheres são submetidas. Em um mundo onde a desigualdade afeta uma mulher durante toda a sua vida, forçando-as a casar, privando da educação, do direito de votar ou até mesmo de sair sozinha, milhões de mulheres apenas suportam suas vidas, ao invés de vivê-las.

Crítica: o filme da jornalista Anastasia Mikova e do fotógrafo Yann Arthus-Bertrand é um projeto colossal cujo objetivo foi recolher as palavras de mulheres de todo o mundo, com testemunhos íntimos, de dimensão universal.
Todas as entrevistas foram feitas por mulheres, não poderiam ter sido feitas por homens. As perguntas são bastante íntimas, são mulheres a falar para mulheres. Pessoas prepararam as perguntas com as mulheres em cada região, por entender que não é fácil falar para uma câmara quando se vai falar sobre a vida íntima para milhões de pessoas. Foram dois anos de filmagens e mais um ano de preparação.
Foram entrevistadas 2.000 mulheres, em 50 países, obtendo-se reflexões gerais sobre educação, o mundo do trabalho, mas também sobre a independência financeira, a sexualidade ou a menstruação.
Para editar-se o documentário, as entrevistas de 2-3 horas (um verdadeiro desabafo) foram reduzidas a 1 ou 2 minutos. Certamente, um trabalho árduo para os diretores.
Este documentário é uma oportunidade para ouvir o que, em geral, não se ouve, de retratar as injustiças sofridas e a força de resistência que anima as mulheres em todo o mundo.
Imperdível! Excepcional! Necessário!!!

Avaliação: ****

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Meio Irmão

País: Brasil
Ano: 2019
Gênero: Drama
Duração: 109 min
Direção: Eliane Coster
Elenco: Natália Molina, Diego Avelino e Francisco Gomes.

Sinopse: Sandra, uma adolescente de 16 anos, passa por um momento difícil. Sua mãe está desaparecida há dias e, por isso, a garota passa as tardes varando a cidade de bicicleta, procurando seu paradeiro. Quando a jovem começa a perder as esperanças, ela decide pedir ajuda para seu meio irmão, com quem cultiva uma relação distante. Ele, que também se encontra em uma situação pessoal delicada, não sabe como pode colaborar.

Crítica:
Avaliação: a conferir

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Luta por Justiça (Just Mercy)

País: EUA
Ano: 2020
Gênero: Drama
Duração: 127 min
Direção: Destin Daniel Cretton
Elenco: Michael B. Jordan, Jamie Foxx e Brie Larson.

Sinopse: Bryan Stevenson (Michael B. Jordan) é um advogado recém-formado em Harvard que abre mão de uma carreira lucrativa e se mudar para o Alabama e se dedicar a prisioneiros condenados à morte que jamais receberam assistência legal justa. Ao chegar lá, Bryan se depara com o caso de Walter McMillian (Jamie Foxx), um homem negro falsamente acusado de um assassinato, mas que nunca teve uma defesa apropriada por conta do preconceito racial na região.

Crítica:
Avaliação: a conferir

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Fim de Festa

País: Brasil
Ano: 2019
Gênero: Drama
Duração: 100 min
Direção: Hilton Lacerda
Elenco: Irandhir Santos, Hermila Guedes, Gustavo Patriota e Amanda Beça.

Sinopse: o carnaval chegou ao fim. Uma jovem francesa foi brutalmente assassinada na cidade do Recife. O policial Breno volta antecipadamente de suas férias para investigar o crime, surpreendendo seu filho com três amigos hospedados em sua casa. Enquanto procura por pistas, a cidade desenterra traumas do passado de Breno e revela um estranho universo de lugares e memórias.

Crítica:
Avaliação: a conferir

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As Invisíveis (Les Invisibles)

País: França
Ano: 2020
Gênero: Comédia
Duração: 102 min
Direção: Louis-Julien Petit
Elenco: AUDrey Lamy, Corinne Masiero e Noémie Lvovsky.

Sinopse: após uma decisão da prefeitura, o abrigo feminino Envol é obrigado a fechar as portas. Com apenas três meses em funcionamento, as assistentes sociais fazem de tudo para conseguir reintegrar estas mulheres na sociedade, incluindo crimes como falsificação, roubos e mentiras.

Crítica:
Avaliação: a conferir

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