terça-feira, 28 de fevereiro de 2006

Terra Fria

Título original: North Country
País: EUA
Ano: 2005
Gênero: Drama
Duração: 126 min
Direção: Nikki Caro
Elenco: Charlize Theron, Elle Peterson, Thomas Curtis, Frances McDormand, Sean Bean, Woody Harrelson, Jeremy Renner, Richard Jenkins, Sissy Spacek, James Cada, Rusty Schwimmer, Linda Emond, Michelle Monaghan, Jillian Armenante, Amber Heard e John Aylward.

Sinopse: após um casamento fracassado, Josey Aimes (Charlize Theron) retorna à sua cidade natal, no Minnesota, em busca de emprego. Mãe solteira e com dois filhos para sustentar, é contratada pela principal fonte de empregos da região: as minas de ferro, que sustentam a cidade há gerações. O trabalho é duro, mas o salário é bom, o que compensa o esforço. Aos poucos as amizades conquistadas no trabalho passam a fazer parte do dia-a-dia de Josey, aproximando famílias e vizinhos. Ela está preparada para o trabalho duro e, às vezes, perigoso, contudo não esperava sofrer assédio dos seus colegas de trabalho. Chega um determinado momento em que ela não agüenta mais, levando o caso à jutiça e buscando seus direitos.
Crítica: baseado em fatos reais, os acontecimentos são previsíveis. Mas, sem sombra de dúvidas, é um drama que alcança o objetivo que propõe: fazer o telespectador conhecer o caso verídico de uma trabalhadora das minas e a sua luta para vencer os preconceitos e a violência contra a mulher. É um filme emocionante. Vale a pena conferir.
Curiosidade: Charlize Theron concorreu ao Oscar de Melhor Atriz.
Avaliação: ****

Read more...

domingo, 19 de fevereiro de 2006

Paradise Now

Título original: Paradise Now

País: Palestina/Holanda/Alemanha/França

Ano: 2005

Gênero: Drama

Duração: 90 min

Direção: Hany Abu-Assad

Elenco: Kais Nashef, Ali Suliman, Lubna Azabal, Amer Hlehel, Hiam Abbass, Ashraf Barhom e Mohammad Bustami.

 

Sinopse: conta a história de dois amigos de infância, palestinos, Said (Kais Nashef) e Khaled (Ali Suliman), que são recrutados para uma missão importante para a causa da resistência palestina: homens bomba. De primeiro momento um deles está muito orgulhoso de ser designado para tal missão; o outro não sabe se o que está prestes a fazer é correto. Nenhum teme a morte, afinal, o paraíso lhes aguarda. Ao tentar concluir a missão, algo sai errado e esta deverá ser abortada ou adiada.


Crítica
: muito bem dirigido e executado. Apesar da dramacidade da trama, o filme apresenta a história de seus protagonistas, repletos de dúvidas e dilemas, de forma bastante sutil, sem abusar de cenas violentas. A força do filme está nos convincentes atores e nos diálogos inteligentes, que dizem tudo e muito mais. Os conflitos interiores são bem explorados em seus protagonistas.

A questão ‘Palestina’ é mostrada de forma realista, pela visão de dois homens bomba, prontos para o paraíso.

Uma obra para pensar, refletir e recomendar.


Avaliação
: ***

Read more...

sábado, 18 de fevereiro de 2006

Capote

Título original: Capote
País: EUA
Ano: 2005
Gênero: Drama
Duração: 98 min
Direção: Bennett Miller
Elenco: Philip Seymour Hoffman, Catherine Keener, Clifton Collins Jr., Chris Cooper, Bruce Greenwood, Bob Balaban, Amy Ryan, Mark Pellegrino, Allie Mickelson, Marshall Bell, Araby Lockhart, R.D. Reid, Rob McLaughlin, Harry Nelken e Robert Huculak.

Sinopse: o filme foca um período específico do escritor Truman Capote (Philip Seymour Hoffman), em que pesquisou sobre o assassinato de uma família numa cidade do interior do Kansas, culminando num dos maiores Best Sellers americanos, “A Sangue Frio”. Para tanto, o escritor desenvolveu uma estreita relação com Perry Smith (Clifton Collins Jr.), um dos assassinos. Truman já era famoso e dispunha de fortuna e prestígio, ao ler no jornal a nota sobre a família assassinada durante o assalto em 1959, que foi o que o motivou a escrever.
Crítica: o diretor faz um apanhado da vida de Truman Capote enquanto este se prepara para enfrentar os assassinos dos quais necessita de informações para escrever seu livro. Como todo filme baseado em biografias, segue o roteiro clássico e, é claro, investe num tema sério. A narrativa é simples, explorando closes dos personagens e, principalmente, a atuação de Philip Seymour Hoffman, que é surpreendente, só crescendo no decorrer do filme. Só por ele, já vale apena assistir à película.
Curiosidade: indicado em cinco categorias do Oscar 2006, todas elas entre as principais: Filme, Direção, Ator, Atriz Coadjuvante e Roteiro Adaptado.
Avaliação: *****

Read more...

domingo, 12 de fevereiro de 2006

Johnny e June

Título original: Walk the Line
País: EUA
Ano: 2005
Gênero: Drama
Duração: 135 min
Direção: James Mangold
Elenco: Joaquin Phoenix, Reese Witherspoon, Ginnifer Goodwin, Robert Patrick, Shelby Lynne, Dan Beene, Larry Bagby, Lucas Till, Ridge Canipe e Hailey Anne Nelson.

Sinopse: cinebiografia do cantor Johnny Cash (Joaquim Phoenix), morto em 2004. O filme mostra desde a juventude em uma fazenda de algodão no Arcansas até o começo do sucesso nos estúdios Sun, em Memphis, onde gravou ao lado de Elvis Presley, Jerry Lee Lewis e Carl Perkins. O filme também mostra seu relacionamento com June Carter (Reese Witherspoon), sua mulher até o fim da vida.
Crítica: uma biografia de Johnny Cash, uma das maiores lendas da música country em todo mundo, falecido em 2003. O longa acompanha sua carreira desde a infância no Arkansas ao sucesso absoluto na gravadora Sun Records, onde gravou com Elvis Presley, Jerry Lee Lewis e Carl Perkins. Cash fazia turnês com outros contratados da gravadora e entre eles estava June Carter, por quem já era encantado desde pequeno.
Cash sempre foi conhecido por seu temperamento explosivo e o principal mérito do filme foi conseguir retratar o mesmo sem cair no caricaturesco. E isso se deve à ótima performance de Joaquin Phoenix, que faz a melhor interpretação de sua carreira. Ao seu lado, também com muito talento, está Reese Witherspoon.
Um dos pontos positivos do filme é a seleção acertadíssima das músicas, por encaixarem-se perfeitamente com o momento que está sendo retratado na tela. Isso colabora por deixar tudo parecer mais verdadeiro.
Curiosidade: vencedor do Oscar de Melhor atriz (Reese Witherspoon), em 2006.
O filme foi desenvolvido durante sete anos com a colaboração conjunta de Johnny Cash e June Carter Cash antes de suas mortes em 2003.
Avaliação: ****

Read more...

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2006

Syriana - A Indústria do Petróleo

Título original: Syriana
País: EUA
Ano: 2005
Gênero: Drama
Duração: 126 min
Direção: Stephen Gaghan
Elenco: George Clooney, Matt Damon, Amanda Peet, Dagmara Dominczyk, Greta Scacchi, Michelle Monaghan, Nicholas Art, Luke Barnett, John Higgins, David Clennon, Max Minghella, Steven Hinkle, Keveh Sari, William Charles Mitchell, Tim Blake Nelson e Jeffrey Wright.

Sinopse: Robert Baer (George Clooney) trabalha para a CIA investigando terroristas ao redor do planeta, já por 21 anos. À medida que os atos terroristas se tornaram mais constantes, Robert nota que a ação da CIA passa a ser deixada de lado de forma a favorecer a politicagem. Com isso vários sinais de ataque foram ignorados, devido à falta de habilidade dos políticos para lidar com terroristas.
Crítica: Syriana é um dos melhores longas já feitos sobre geopolítica em Hollywood. É perspicaz, inteligente, bem informado, articulado, forte e com personalidade.
Não teme por ser complexo, denso e profundo, dando voz a nada menos que 70 personagens, entre vilões e heróis, durante suas duas horas de cinema. Algumas das frases ditas são extraordinárias, como a do personagem de Chris Cooper, um barão americano da indústria petrolífica mundial que diz, em determinado momento: “A China não cresce mais porque não tem petróleo suficiente para sustentar o crescimento – e eu estou orgulhoso disso”.
Há diálogos longos e intricados, a trama corre sem apelos melodramáticos e vai se tornando mais complicada com o avanço, que piora a compreensão pelo sem número de locações em diversos países. A trilha acompanha o ritmo acelerado das informações. Mas o diretor não consegue segurar o pique até o fim.
Há um excesso de didatismo por vezes, e a história começa a se tornar meio reincidente. Faltou apenas um pouco mais de capricho por parte do diretor.
Aqui, o mundo das corporações é de tal modo corrupto que não há salvação. Pobreza, ambição, dinheiro, poder e tráfico de influência mostram suas faces como o pior dos mundos.
Mesmo com algumas falhas, um ótimo filme.
Curiosidade: George Clooney também assina a produção do filme, ao lado de seu amigo Steven Sodebergh.
George Clooney enfrentou sérios problemas por seu papel em Syriana: além de ter engordado cerca de 38 quilos, o ator, de 44 anos, caiu e se machucou ao filmar uma cena em que apanhava preso a uma cadeira.
O longa teve filmagens no norte da África, Oriente Médio, Europa e Estados Unidos. Syriana é um termo geográfico que se refere a áreas do Oriente Médio que se revelaram um perigo potencial para a segurança norte-americana.
Avaliação: ****

Read more...

terça-feira, 7 de fevereiro de 2006

O Segredo de BrokeBack Mountain

Título original: BrokeBack Mountain
Ano: 2005
País: EUA
Gênero: Drama
Duração: 134 min
Direção: Ang Lee
Elenco: Jake Gyllenhaal, Heath Ledger, Michelle Williams, Anne Hathaway, Randy Quaid, Linda Cardellini e Anna Faris.

Sinopse: estado americano de Wyoming, verão de 1963. Dois jovens rapazes, um rancheiro e um peão de rodeio, têm suas vidas cruzadas ao trabalharem juntos pastoreando ovelhas no alto da montanha Brokeback. Ennis Del Mar (Heath Ledger) é um jovem órfão, reservado e com um passado traumático que o impede de descobrir sua própria identidade. Jack Twist (Jake Gyllenhaal) é o seu oposto: brincalhão e expansivo, sabe exatamente quem é e o que deseja.
Ennis busca neste emprego temporário dinheiro para poder se casar e ter uma vida estável. Jack não sabe exatamente qual é o destino que vai seguir. Em comum, o anseio a uma vida melhor no meio de um estado que parece ainda perdido no tempo. Os rapazes jamais poderiam imaginar que um simples trabalho de verão pudesse marcar suas vidas para sempre.
Crítica: filme marcante, que causa comoção e reflexão. Mesmo tratando de homossexualismo, a história é tão bem construída que não faz diferença ser hetero ou homo. O amor relatado na trama não discrimina e quebra preconceitos. Aborda o verdadeiro sentido sobre a intolerância, sobre a falta de amor ao próximo, sobre como somos cruéis uns com os outros, num mundo em que esquecemos que há diferentes raças, diferentes credos, diferentes opções sexuais, mas que somos todos seres humanos.
Os dois caubóis não se consideram gays, não agem como tais e não pretendem levar aquilo adiante depois da noite na montanha. É aí que entra o tom dramático, pois surge o conflito entre a identidade sexual e a repressão social, pois eles simplesmente não sabem o que fazer com este amor. Somente quatro anos depois é que se voltam a se encontrar, já casados e com famílias constituídas, mas ainda com a chama da paixão. Continuam incapazes de assumir os sentimentos e passam a vida pagando os próprios pecados. Aqui, reside a força do filme.
Grande parte do mérito cabe a Heath Ledger, que vive o personagem Ennis, mais complexo e rico de toda a história, de passado sofrido e que enfrenta o grande dilema entre seguir a vida considerada normal pela sociedade ou se entregar a grande paixão que nutre por Jack. O trabalho de composição de Ledger para esse trabalho é incrível: o tom de voz, o sotaque, a postura em cena. Sua performance é tão soberba que ele acaba se sobressaindo sobre Jake Gyllenhaal, que tem um personagem de maior empatia, mas que acaba sendo diluído a partir do meio do filme em situações desnecessárias. Essas cenas supérfluas, se desprezadas na edição final, trariam bem-vindos quinze minutos a menos na projeção.
Curiosidade: Brokeback Mountain foi o décimo longa-metragem de ficção de Ang Lee, agraciado com o Oscar, em 2006, nas categorias de Melhor Direção e Melhor Roteiro Adaptado.
Avaliação: *****

Read more...

domingo, 5 de fevereiro de 2006

Memórias de Uma Gueixa

Título original: Memoirs of a Geisha
País: EUA
Ano: 2005
Gênero: Romance
Duração: 145 min
Direção: Rob Marshall
Elenco: Ziyi Zhang, Ken Watanabe, Michelle Yeoh, Gong Li, Ted Levine, Koji Yakusho e Karl Yune.

Sinopse: em 1929, Chiyo (Ohgo Suzuka) é uma menina pobre vendida a uma casa de gueixas na cidade japonesa de Kyoto. Logo ela começa a ser maltratada pelos donos e, também, pela principal gueixa, Hatsumomo (Gong Li), invejosa de sua beleza natural. Até que Chiyo é acolhida pela maior rival de Hatsumomo, Mameha (Michelle Yeoh). Sob sua tutela, Chiyo torna-se a gueixa Sayuri (Ziyi Zhang). Como uma gueixa reconhecida, ela passa a fazer parte de uma sociedade cheia de riquezas, privilégios e intrigas, até que a Segunda Guerra Mundial abala o Japão. Uma adaptação do best-seller de Arthur Golden.
Crítica: com acabamento magnífico, tanto visual quanto sonoro, cenários reconstituídos com esmero, figurinos de encher os olhos e fotografia inspiradíssima. Mas a adaptação do livro para o filme não foi muito satisfatória, repleta de clichês e melodramas, que poderiam ter sido melhor dosados.
Além disso, a escolha das três atrizes mais conhecidas do cinema chinês atual no papel de japonesas em vez de utilizar a mão-de-obra local gerou polêmica. Os japoneses criticaram a expressão facial das atrizes e até as roupas, dizendo não retratar a realidade, o que prejudicaria ainda mais a já difícil compreensão dos ocidentais sobre a profissão gueixa.
Debates à parte, o filme é um belo romance, com boa atuação da menina Ohgo Suzuka como Chiyo e de Ken Watanabe como Presidente, o interesse romântico de Sayuri.
Curiosidade: em 2006, conquistou 3 estatuetas no Oscar: Direção de Arte, Fotografia e Figurino.
Avaliação: ***

Read more...

Bilheterias Brasil - TOP 10

Seguidores

  © Blogger templates Newspaper III by Ourblogtemplates.com 2008

Back to TOP