sábado, 4 de outubro de 1980

Quadrophenia

Título original: Quadrophenia
País: Inglaterra
Ano: 1979
Gênero: Drama
Duração: 117 min
Direção: Franc Roddam
Elenco: Phil Daniels, Leslie Ash, Philip Davis, Mark Wingett, Sting, Ray Winstone e Timothy Spall.

Sinopse: Londres, 1964. Jimmy Cooper (Phil Daniels) detesta a vida que leva, especialmente seu emprego e os pais. Ele apenas se sente bem quando está ao lado dos amigos Dave (Mark Wingett), Spider (Gary Shail) e Chalky (Philip Davis), integrantes da gangue Mod. Eles têm como rivais a gangue Rockers, contra quem defende sua identidade. Só que a rivalidade cada vez torna-se mais agressiva.
Crítica: o longa traz a implacável batalha entre os "Mods" e os "Rockers", duas gangues rivais de motociclistas. A história é vista através dos olhos de Jimmy Cooper, um jovem e desiludido rebelde, tentando encontrar a si mesmo em Londres de 64. Quando as duas gangues, chegam em Brighton para o feriado, um motim é desencadeado, colocando Jimmy e Ace (Sting), o idolatrado líder do "Mods", na prisão. Jimmy retorna à Londres, onde ele é expulso de casa por seus pais e perde o emprego. Ele, então, descobre que Ace está trabalhando como um mensageiro de hotel bajulador, deixando Jimmy confuso e furioso. Ele rouba uma lambreta e dirige até o topo do penhasco, o qual atua como um cenário altamente simbólico para a conclusão desoladora do filme.
Quadrophenia mudou vidas e atitudes de toda uma geração quando foi inicialmente lançado em 1979. O filme, baseado no álbum do grupo de rock, The Who, de mesmo nome, retrata de forma realista os sentimentos de desilusão e evidente confusão da juventude, embalado por uma ótima trilha sonora.

Avaliação: ***

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segunda-feira, 12 de maio de 1980

A Síndrome da China

Título original: The China Syndrome
País: EUA
Ano: 1979
Gênero: Drama
Duração: 118 min
Direção: James Bridges
Elenco: Jack Lemmon, Jane Fonda, Michael Douglas, Peter Donat , Wilford Brimley, Scott Brady, James Hampton, Richard Herd e Daniel Valdez.

Sinopse: uma repórter (Jane Fonda) e seu cinegrafista (Michael Douglas) presenciam um estranho acontecimento em uma usina nuclear da Califórnia. Após a matéria feita por eles ter sido recusada pela emissora de televisão, começam a investigar o porquê do segredo em torno do assunto, com a ajuda de um engenheiro da usina (Jack Lemmon) que gradativamente toma consciência da gravidade da situação.

Crítica
: um ótimo filme sobre um dos mais controversos temas da atualidade: o perigo nuclear. Além disso, expõe a importância da denúncia, do jornalismo investigativo.
A quase ausência de trilha sonora intensifica o clima tenso na trama.
O filme foi lançado nos Estados Unidos no dia 16 de março de 1979 e, por ironia do destino, o acidente com a usina nuclear de Three Mile Island, na Pensilvânia, aconteceu em 28 de março, exatamente treze dias depois do lançamento da película.

Avaliação
: *** 

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segunda-feira, 24 de março de 1980

O Tambor

Título original: Die Blechtrommel
País: Alemanha/França/Polônia
Ano: 1979
Gênero: Drama
Duração: 141 min
Direção: Volker Schlondorff
Elenco: Mario Adorf, Angela Winkler, David Bennent, Katharina Thalbach, Daniel Olbrychski, Tina Engel, Berta Drews, Roland Teubner, Tadeusz Kunikowski e Andréa Ferréol.

Sinopse:
a história se passa na pequena cidade alemã de Dantzig e começa pelos anos 1920-30 se estendendo até o final da Segunda Grande Mundial. O pequeno Oskar Matzerath (David Bennent) era um bebê particularmente vivo, com um espírito extraordinariamente alerta. Já desde a vida intrauterina tinha uma visão particular do mundo, de seus pais... Aos três anos, ganhou de presente seu primeiro tambor vermelho e branco, ao qual se mantém fiel para o resto de sua vida. No entanto, nessa idade, a partir do seu imaginário e do que vê do mundo dos adultos e de uma Alemanha que massacra os judeus e divide os poloneses, dos fracassos da guerra e de outras situações do mundo adulto, paralelamente e por princípio, ele decide e se recusa terminantemente a crescer. Enquanto isso, o movimento nazista está crescendo na Alemanha e o padrasto de Oskar (Mario Adorf) se junta ao partido.
Crítica: a feliz adaptação do romance homônimo de Günter Grass, "Prêmio Nobel de Literatura", critica a sociedade alemã da época.
A narrativa, conduzida sob os olhos de Oskar (vivido pelo competente David Bennent) é bastante criativa. A trama flui com velocidade devido a inúmeros acontecimentos.
É um ótimo filme, bem ambienteado e produzido, apesar de alguns personagens e cenas a mais, que poderiam ser excluídos sem prejudicar a história.

Curiosidade: vencedor do Oscar (1980) de Melhor Filme Estrangeiro e do Festival de Cannes (1979) como Melhor Filme.

Avaliação: ***

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