terça-feira, 28 de agosto de 2007

Pátria Proibida

Título original: God Grew Tired of Us
País: EUA
Ano: 2006
Gênero: Documentário
Duração: 86 min
Direção: Christopher Dillon Quinn e Tommy Walker
Elenco: Panhter Bior, John Bul Dau e Daniel Abol Pach.

Sinopse: John, Daniel e Panter são apenas três das mais de 25.000 crianças órfãs da sangrenta guerra civil, que atravessaram descalças o sul do deserto do Saara, em busca de um refúgio das constantes doenças, ataques de animais selvagens, fome e dos rebeldes. Essas crianças com idades entre 3 e 13 anos conseguiram sobreviver e formaram uma nova unidade familiar, chegando ao campo de refugiados das Nações Unidas no Quênia. Para a maioria a jornada terminava ali, mas para John, Daniel, Panter (da tribo Dinka, do sul do Sudão) e outros 3.800 sobreviventes uma nova jornada acabava de começar. Escolhidos por programas de apoio aos refugiados do Sudão, deverão se mudar para a América para iniciarem uma vida nova.
Crítica: o documentário acompanha a saída dos meninos desde a África até os primeiros anos de permanência na América. Daniel Abol Pach e Panther Bior vão viver em Pitsburg, e John Bul Dau em Siracusa, Nova Iorque.
Regularizados seus papéis, começam a trabalhar e a enviar dinheiro para ajudar os que ficaram na África. Panther, por exemplo, trabalha num restaurante chique.
A adaptação é muito difícil. Tudo é diferente. A vida é mais isolada, as pessoas apenas trabalham e eles, sozinhos, ficam um pouco desorientados. Mas sabem também que não podem voltar, que no Sudão a vida está pior.
Um deles é o porta-voz dos Meninos Perdidos do Sudão, grupo criado para reunir os imigrantes sudaneses nos Estados Unidos e discutir seus problemas e aspirações. Já são 23 espalhados pelo país.
O filme é belo e retrata com humanidade e simplicidade a transformação na vida dessas pessoas, mas que orgulham-se de suas raízes.
Mostra como abraçaram a oportunidade que tiveram e a solidariedade para com seus parentes, enviando ajuda, mesmo estando tão longe.
Avaliação: ***

Read more...

sexta-feira, 24 de agosto de 2007

O Ódio

Título original: La Haine
País: França
Ano: 1995
Gênero: Drama
Duração: 97 min
Direção: Mathieu Kassovitz
Elenco: Vincent Cassel, Hubert Koundé e Said Taghmaoui.

Sinopse: um dia na vida de três jovens que moram no mesmo conjunto habitacional miserável em Paris. Eles pertencem a etnias diferentes, mas são muito amigos: Vinz (Vincent Cassel) é judeu, Hubert (Hubert Koundé) é negro e Said (Said Taghmaoui), descendente de árabe. Suas vidas são rodeadas de violência, drogas e intolerância. Eles acabam de passar uma noite terrível. Os jovens da vizinhança tiveram um confronto violento com a polícia, e um amigo do trio está hospitalizado, entre a vida e a morte, por causa de excessos numa sessão de torturas cometida pelos policiais. Enfurecidos, os três rapazes vagam pela vizinhança, sem nada para fazer e sem destino, cometendo pequenos delitos, invadindo festas burguesas ou encontrando amigos ao acaso. Um deles tem um revólver carregado. Eles pensam em matar um policial, caso o amigo hospitalizado morra.
Crítica: feito em preto e branco, a trama mostra os conflitos étnicos franceses, a realidade degradada da periferia, a vida sem perspectiva dos jovens ou o forte desejo de sair daquele mundo podre e violento. Os personagens estão sempre a ponto de explodir, a vida é uma arma engatilhada que pode disparar a qualquer momento, temos que tentar sobreviver enquanto podemos, mesmo que na seja por muito tempo.
Agressivo, rústico e estiloso, tenta compor um retrato profundo e o mais abrangente possível da juventude dos subúrbios de Paris. É um filme universal porque tematiza com excelência o cotidiano da juventude contemporânea de baixa renda – uma multidão de jovens cheios de agressividade reprimida, sem qualquer perspectiva de futuro. E é local porque mostra, com muita propriedade, o confuso quadro étnico e racial que permeia todas as capitais européias, invariavelmente habitadas por descendentes de povos colonizados pelas grandes potências. Um cenário propício para o crescimento surdo de diversos preconceitos, todos prestes a explodir.
O diretor utiliza técnicas do cinema verité (câmera na mão, imagens em preto-e-branco), mas acrescenta às cenas montagem veloz, truques visuais com câmera dividida e efeitos sonoros que aumentam a sensação geral de nervosismo.
Não é uma obra perfeita, porém tem um roteiro firme, surpresas arrojadas no decorrer da trama e atuações brilhantes e despojadas de um elenco pouco conhecido. Sem dúvida, um filme de grande relevância cultural, gênero bem extinto no cinema atual. Não perca!
Avaliação: ****

Read more...

Wesh, Wesh, o que foi?

Título original: Wesh Wesh, qu´est-ce qui se passe?
País: França
Ano: 2002
Gênero: Drama
Duração: 83 min
Direção: Rabah Ameur-Zaimèche
Elenco: Ahmed Hammoudi, Brahin Ameur Zaimèche e Rabah-Ameur Zaimèche.

Sinopse: após ter cumprido uma dupla sentença na prisão, Kamel volta para seu bairro, Cité des Bosquets, e com a ajuda de sua família tenta se reinserir na sociedade e no trabalho.
Crítica: o filme mostra a revolta dos jovens com a decomposição da comunidade do bairro, vista pelos olhos do jovem Kamel, que se sente impotente diante de tal situação.
A trama transcorre lentamente, sem muitos acontecimentos. É um filme assistível, mas faltou maior aprofundamento no roteiro.
Avaliação: **

Read more...

quarta-feira, 22 de agosto de 2007

Banquete do Amor


Título original: Feast of Love
País: EUA
Ano: 2007
Gênero: Romance, drama
Duração: 102 min
Direção: Robert Benton
Elenco: Morgan Freeman, Greg Kinnear, Radha Mitchell, Billy Burke, Selma Blair, Alexa Davalos, Toby Hemingway, Stana Katic, Erika Marozsán e Jane Alexander.

Sinopse: baseado no romance de Charles Baxter, conta a história de uma pequena comunidade no Oregon em que os moradores vivem intrigas amorosas. Um professor e escritor local chamado Harry Stevenson (Morgan Freeman) testemunha tudo de perto. Intrigas entre jovens e velhos, entre pais e amantes, entre o dócil e o selvagem, entre humanos e animais, Harry observa admirado como o amor mistifica, fere, devasta, inspira, faz exigências insanas e molda profundamente as vidas de cada um ao seu redor, incluindo-se aí, ele próprio.

Crítica
: um belo romance abordando as várias facetas do amor, na vida de diferentes pessoas.
Sensível, comovente e convincente. Um roteiro bem produzido com excelentes atuações.

Curiosidade
: do mesmo diretor de 'Kramer vs. Kramer' e 'Revelação'.

Avaliação
: *** 

Read more...

Bilheterias Brasil - TOP 10

Seguidores

  © Blogger templates Newspaper III by Ourblogtemplates.com 2008

Back to TOP