quinta-feira, 30 de março de 2000

O Mundo de Andy

Título original: Man on the Moon

País: EUA

Ano: 1999

Gênero: Comédia

Duração: 118 min

Direção: Milos Forman

Elenco: Jim Carrey, Danny DeVito, Paul Giamatti, Courtney Love, Gerry Becker, Greyson Erik Pendry, Brittany Colonna, Leslie Lyles, Bobby Boriello, Budd Friedman e Tom Dreesen.

 

Sinopse: baseado em fatos reais, Jim Carrey retrata a vida de Andy Kaufman, considerado o mais inovador, excêntrico e cômico artista de seu tempo.


Crítica
: o filme é bem detalhista contando a trajetória do cômico e excêntrico Andy Kaufman, bem interpretado por Jim Carrey, desde a infância até a sua morte. Algumas cenas são mesmo hilárias, mas a maioria não comprova o lado humorístico tão admirado pelos fãs de Andy.

Paul Giamatti faz um papel pequeno, Danny DeVito está muito bem.

Sua vida profissional foi atribulada. Contratado pela American Broadcasting Company (ABC) para estrelar o seriado Táxi, interpretando o estrangeiro Latka Gravas, o humorista que viveu apenas 35 anos (1949-1984) quebrou todas as estruturas da comédia convencional, apresentando números vanguardistas no teatro e em eventos públicos diversos. Conquistou o sucesso absoluto ao interpretar Elvis Presley e zombar de outras personalidades. Nesse universo, interpretava personagens que escondiam sua verdadeira identidade, como o cantor Tony Clifton. Seus números irreverentes e criativos o tornaram célebre nos Estados Unidos. Fez sucesso no programa Saturday Night Live e ganhou a admiração de críticos e artistas diversos com suas performances.

Mas Kaufman não se considerava humorista e começou a realizar piadas obscuras, ininteligíveis e preconceituosas para se relacionar com o público. Muitas vezes, irritava seus espectadores com pegadinhas, além de inventar falsas histórias para a imprensa americana. Kaufman queria ser o melhor artista do mundo e, após ser demitido da ABC, passou a fazer shows em ringues de luta livre, onde desafiava mulheres. Muitos o consideraram louco durante essa fase, mas Kaufman, muito além da realidade, estava interpretando seus personagens realísticos. Chegou a ler durante horas um romance para uma plateia entediada que pagara para assisti-lo em um show de humor. Essa concepção de humor o levou ao ostracismo.

A trama flui bem, mas entedia um pouco para quem não é fã do artista.


Avaliação
: ***

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sábado, 25 de março de 2000

Um Lugar Chamado Nothing Hill

Título original: Nothing Hill
País: EUA/Reino Unido
Ano: 1999
Gênero: Comédia, romance
Duração: 124 min
Direção: Roger Michell
Elenco: Julia Roberts, Hugh Grant, Richard McCabe, Rhys Ifans, James Dreyfus, Dylan Moran, Roger Frost, Henry Goodman, Julian Rhind-Tutt, Lorelei King, John Shrapnel, Clarke Peters, Arturo Venegas, Yolanda Vazquez e Mischa Barton.

Sinopse: uma mega-estrela do cinema americano, Anna Scott (Julia Roberts, fazendo uma espécie de papel dela mesma) encontra ocasionalmente um vendedor de livros de viagem, Will Thacker (Hugh Grant), enquanto estava na Grã-Bretanha. Os dois acabam se apaixonando, mas a imprensa de fofocas e o namorado dela acabam atrapalhando seus planos.

Crítica: um bom e belo romance (que leva o nome de um bairro londrino), como poucos retratados no cinema, com um enredo simples e bem estruturado.
Os protagonistas esbanjam química e o amigo de Thacker (interpretado por Rhys Ifans), que mora com ele, rouba a cena.
Um amor, com encontros e desencontros como deve ser, permeado com doses de humor, tudo na medida certa, garantiu o sucesso desse filme que merece ser visto e revisto.

Avaliação: ****

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terça-feira, 21 de março de 2000

Cavalgada com o Diabo

Título original: Ride with the Devil
País: EUA
Ano: 1999
Gênero: Drama
Duração: 138 min
Direção: Ang Lee
Elenco: Tobey Maguire, Skeet Ulrich, Jewell, Jeffrey Wright, Simon Baker, Jonathan Rhys Meyers, James Caviezel, Jonathan Brandis, Tim Guiry, Matthew Faber, Mark Ruffalo, Zach Grenier, Tom Wilkinson, Margo Martindale e Celia Weston.

Sinopse: durante a Guerra Civil Americana dois jovens amigos, Jake Roedel (Tobey Maguire) e Jack Bull Chiles (Skeet Ulrich) se aliam a uma mílicia sulista na luta contra o exército abolicionista do norte do país, após Jack Bull ter seu pai assassinado. Neste grupo de rebeldes eles ficarão amigos de George Clyde (Simon Baker) e do negro livre Daniel Holt (Jeffrey Wright), e terão de participar de batalhas sangrentas em uma guerra que se anunciava perdida. No meio da jornada eles cruzarão com a viúva Sheryl Lee (a cantora Jewell) que chamará a atenção dos dois amigos.

Crítica: a boa trama desenvolve-se de maneira regular, com bons momentos nas cenas de batalhas e nos conflitos ideológicos entre os rebeldes e outros nem tanto. Após o clímar da história, que se dá aos 30 minutos do final da fita, o ritmo cai e falta emoção.
As participações da cantora Jewell, que se mostra uma atriz fraca, e de Tobey Maguire, que com sua cara e jeito de bom moço não convence como alguém que participaria voluntariamente de um conflito, são pontos negativos da película.
O destaque fica por conta do sempre competente Jeffrey Wright, que novamente interpreta com talento e sutileza o personagem do ex-escravo que oferece toda sua leadade aos amigos.
Mas pelo conteúdo histórico, vale a pena ver.

Avaliação: ***

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terça-feira, 14 de março de 2000

Clube da Luta

Título original: Fight Club
País: EUA/Alemanha
Ano: 1999
Gênero: Drama
Duração: 139 min
Direção: David Fincher
Elenco: Brad Pitt, Benicio Del Toro, Alan Ford, Dennis Farina, Vinnie Jines, Rade Sherbedgia, Jason Statham e Jason Flemyng.

Sinopse: dois homens canalizam sua agressão primitiva, transformando-a em uma chocante forma de terapia. Formam-se diversos clubes da luta clandestinos até que uma mulher entra na jogada e desencadeia uma situação rumo ao caos.
Crítica: ao contrário do que o título induz, Clube da Luta não é um filme sobre violência, nem a banaliza. É um filme sobre ideologia, com uma crítica bem ácida sobre a sociedade moderna.
Um dos melhores filmes dos últimos tempos, do tipo que não deixa você parar de pensar. Polêmico, gerou várias discussões e controvérsias, sendo designado como fascista e machista
Tudo depende do ponto de vista. O diretor quis, aqui, mostrar a explosão da violência como válvula de escape para o recalque provocado pela sociedade.
Um sujeito que acredita levar uma vida medíocre, sem sentido nenhum, tenta se encontrar e dar sentido à sua história de alguma maneira. O problema é que isso sai do controle.
O filme é perigoso no sentido de ser mal interpretado, sendo levado para a incitação ao ódio e ao vandalismo.
Mas a essência do enredo é nobre e nos conduz a tantas reflexões que podemos até chamá-lo de filosófico.
As interpretações de Edward Norton e Brad Pitt são notáveis. Assista, mas sem opiniões pré-concebidas. Depois, dê sua nota.
Avaliação: ****

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