sábado, 18 de maio de 2002

Vanilla Sky

Título original: Vanilla Sky
País: EUA
Ano: 2001
Gênero: Drama, romance
Duração: 135 min
Direção: Cameron Crowe
Elenco: Tom Cruise, Penélope Cruz, Kurt Russell, Cameron Diaz, Jason Lee, Johnny Galecki e Kurt Russell.

Sinopse: versão americana de Preso na Escuridão, filme espanhol de 1997. Um homem mulherengo está apaixonado pela namorada do melhor amigo. Sua vida parece desabar quando ele tem o rosto desfigurado em uma colisão de automóvel, provocada por uma ex-namorada enfurecida. Porém, a namorada do amigo revela que está apaixonada por ele e os médicos informam que podem restaurar seu rosto. Apesar das boas notícias, coisas estranhas e terríveis começam a acontecer e ele já não tem controle de sua vida.

Crítica: tudo começa quando o jovem executivo de sucesso David Ames (Tom Cruise) se envolve com a bela Sofia Serrano (Penélope Cruz), despertando o ciúmes de Julie (Cameron Diaz), a linda amiga de David. Tudo porque Julie achava que tinha algo de especial com ele, enquanto David definia sua relação com ela como “apenas uma amiga com quem às vezes eu durmo”. Um acidente de carro envolvendo David e Julie custa a vida da bela modelo e deixa David desfigurado. A partir desse ponto David entre em uma crise de identidade que leva o filme para uma sequência de situações complexas e surrealistas, culminando em um final reflexivo, profundo, cult, ou seja, estranho e complicado, o que decididamente não agradou todo mundo.
Realmente tem que ter paciência para assisti-lo e estar disposto a pensar no sentido da vida e outras questões filosóficas, mas nada muito profundo, afinal trata-se de uma produção hollywoodiana. Tom Cruise e Cameron Diaz estão bem em seus papéis, mas Penélope Cruz está longe de suas atuações inspiradas.
Uma curiosidade: “Vanilla Sky” é o nome do quadro de Monet que David tem no quarto.

Avaliação: ***

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sexta-feira, 10 de maio de 2002

O Filho da Noiva

Título original: El Hijo de La Novia
País: Argentina
Ano: 2001
Gênero: Comédia, drama
Duração: 123 min
Direção: Juan José Campanella
Elenco: Ricardo Darín, Eduardo Blanco, Norma Aleandro, Natalia Verbeke, Héctor Alterio, Gimena Nobile, Claudia Fontan, Rogelio Romano, Pablo Ingercher Casas, Rubén Green, Humberto Serrano, Jorge Fungaray, Gabriel Eisbruch, León Dogodny, Lucas de Diego, Marcelo Crisóstomo, Valentino Carranza, Daniel Kazimierski e Diego Mackenzie.

Sinopse: aos 42 anos, Rafael Belvedere (Ricardo Darín) está em crise, assumiu muitas responsabilidades e não tem mais tempo para qualquer tipo de diversão. Boa parte de seu tempo é gasto no gerenciamento do restaurante fundado pelo pai, no qual até tem um relativo sucesso, mas sem nunca conseguir escapar da sombra paterna. Rafael raramente visita sua mãe, Norma (Norma Aleandro), que está perdendo a memória, pois ela sempre implica com suas acompanhantes. Sua ex-esposa o acusa de não dar a devida atenção ao filho e ainda há Naty (Natalia Verbeke), atual namorada de Rafael, que sempre lhe exige comprometimento. Em meio a todas estas responsabilidades Rafael sofre um ataque cardíaco, que faz com que se encontre novamente com Juan Carlos (Eduardo Blanco), um amigo de infância, que o ajuda a reconstruir seu passado e ver o presente com outros olhos.
Crítica: relações humanas, sonhos, mudanças, limites. Todas estas questões são abordadas no “Filho da Noiva”. A produção é um drama, mas que também nos permitir rir em diversas passagens (grande trunfo do filme), e se passa durante a tempestade econômica em Buenos Aires.
Conta a história de Rafael Belvedere (interpretado pelo maravilhoso Ricardo Darín), um quarentão que passou a vida cuidando de um restaurante que herdou de seu pai, o apaixonado Nino. Porém, era um homem sem realizações pessoais. Foi abandonado pela mulher, mal conhecia sua filha adolescente, ficou quase um ano sem ver sua mãe que sofre com os primeiros sintomas do mal de Alzheimer. Além disso, passa as madrugadas assistindo Zorro, não quer assumir compromisso algum com sua atual namorada, apenas levando o relacionamento. Isso tudo acompanhado de seu enorme vício no tabaco.
Na primeira parte do filme, muitos nos identificamos com o persongaem pelo comodismo, pela praticidade, malandragem, preguiça, tudo que nos impede de buscar nossos verdadeiros sonhos.
Na seqüência do filme, uma grande transformação se inicia na vida de Rafael. Primeiro, seu pai anuncia que quer casar na igreja com sua companheira, com quem já vive há quarenta anos. Nino quer renovar esse amor e realizar um grande sonho de sua amada. Depois, o protagonista sofre com uma grave doença, chegando bem perto da morte. A partir daí, sua opção de vida muda. Ele resolve vender o restaurante, se aproximar da filha, visitar sua mãe e, finalmente, ajudar seu pai no sonho de casar novamente com sua mãe.
Até aqui, pode se pensar que o filme é apenas um enorme drama. Mas não é. O humor está presente em quase todos os diálogos, bem construídos. Há diversas passagens com um ar sarcástico e tom irônico.
Uma história brilhante, com mensagens positivas. Ao final, saímos com a sensação de: pena que acabou.
Avaliação: ****

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segunda-feira, 6 de maio de 2002

O Homem Que Não Estava Lá

Título original: The Man Who Wasn’t There
País: EUA
Ano: 2001
Gênero: Comédia, drama
Duração: 116 min
Direção: Ethan Coen e Joel Coen
Elenco: Billy Bob Thornton, Tony Shalhoub, Richard Jenkins, Frances McDormand, Scarlett Johansson, Michael Badalucco, James Gandolfini, Katherine Borowitz e Jon Polito.

Sinopse: Ed Crane (Billy Bob Thornton) é um sujeito melancólico que possui uma barbearia. Sua esposa bebe muito e provavelmente está traindo-o com seu chefe, que possui U$10 mil para investir em uma nova loja de departamentos. A idéia de Ed, porém, é investir em uma loja de lavagem à seco – um mercado promissor, segundo ele. Para conseguir o dinheiro, ele utilizará as informações que tem de sua esposa como forma de chantagem, o que envolverá muitos riscos.

Crítica: o filme deve ser o mais sério dos irmãos Cohen. A história toma rumos inesperados que vão envolvendo seu protagonista numa teia de acontecimentos que misturam o trágico e o cômico.
O primeiro ponto que se destaca é a fotografia: a opção pelo preto-e-branco foi muito acertada para ambientar os anos 40, e também para acentuar a frieza contida do personagem principal. A direção de arte é caprichadíssima, reconstituindo em cada detalhe as roupas, os objetos, os automóveis e o estilo de uma pequena cidade californiana do período pós-guerra.
O roteiro não se preocupa em buscar o “grande momento”, nem o gran finale, mas sim em contar a história tão particular de um homem tão particular. Um homem que, no fundo, poderia ser qualquer um de nós.
A direção de Joel Coen é sóbria, afinando-se perfeitamente com o aparente descaso crônico do barbeiro Ed, bem interpretado por Billy Bob Thornton.

Curiosidade: ‘O Homem Que Não Estava Lá’ deu aos irmãos Coen o prêmio de Melhor Diretor no Festival de Cannes (empatado com David Lynch por ‘Mulholland Drive’).

Avaliação: ****

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