sábado, 21 de março de 2009

Crepúsculo

Título original: Twilight
País: EUA
Ano: 2008
Gênero: Romance, aventura
Duração: 122 min
Direção: Catherine Hardwicke
Elenco: Kristen Stewart, Robert Pattinson, Taylor Lautner, Michael Welch, Justin Chon, Peter Facinelli, Kellan Lutz, Cam Gigandet e Anna Kendrick

Sinopse: Isabela Swan (Kristen Stewart) vai morar com seu pai em uma nova cidade, depois que sua mãe decide casar-se novamente. No colégio, ela fica fascinada por Edward Cullen (Robert Pattinson), um garoto que esconde um segredo obscuro, conhecido apenas por sua família. Eles se apaixonam, mas Edward sabe que quanto mais avançam no relacionamento, mas ele está colocando Bella e aqueles à sua volta em perigo. Quando ela descobre que Edward é, na verdade, um vampiro, ela age contra todas as expectativas e não tem medo da sede de sangue de seu grande amor, mesmo sabendo que ele pode matá-la a qualquer momento.
Crítica: o filme reúne elementos que atraem em cheio os espectadores mais jovens: romance e fantasia, além de toques de suspense.
Edward é mais ou menos tudo que uma garota sonha (num mundo fantasioso, evidentemente): lindo, protege Bella e ainda tem superpoderes. Deve ser por isso que ele é capaz de arrancar suspiros não somente da protagonista, mas da platéia feminina também. Tem esse detalhe dele sempre ter de resistir a sugar todo o sangue da amada, mas isso é mero detalhe que Bella tenta superar. Por isso, existe essa tensão entre os dois que nunca passa. Ao mesmo tempo em que respondem a instintos primitivos relacionados ao amor e ficarem juntos para sempre, Edward tem de superar seus próprios desejos vampirescos e não devorar sua amada.
Crepúsculo é o tipo de filme que funciona muito bem junto aos espectadores que embarcam em sua viagem. As cenas nas quais Edward mostra toda a sua força e velocidade típicas de sua espécie são impressionantes, principalmente quando ele praticamente flutua pelas paisagens geladas das florestas que circundam a cidade de Forks. Pattinson e Kristen estão bem nos seus papéis, representando dignamente essa tensão do amor tão dificultado por seus próprios instintos. A fotografia gelada, numa ambientação sempre chuvosa, dá o ar sombrio que a história precisa.
O final do longa é aberto, evidentemente, já pedindo uma continuação e atiçando o espectador que volte aos cinemas em 2010.
Curiosidade: baseado nos livros 'Twilight' (que receberam o título 'Crepúsculo' por aqui), custou US$ 37 milhões e rendeu mais de US$ 145 milhões em duas semanas nos cinemas.
Mais de 5 mil atores fizeram testes para o papel de Edward.
Avaliação: ***

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quinta-feira, 19 de março de 2009

Mamma Mia! – O filme

Título original: Mamma Mia!
País: Inglaterra/EUA/Alemanha
Ano: 2008
Gênero: Comédia, musical, romance
Duração: 108 min
Direção: Phyllida Lloyd
Elenco: Meryl Streep, Amanda Seyfried, Stellan Skarsgård, Pierce Brosnan, Nancy Baldwin, Colin Firth, Heather Emmanuel, Colin Davis, Rachel McDowall, Ashley Lilley, Julie Walters, Christine Baranski, Ricardo Montez, Enzo Squillino Jr. e Mia Soteriou.

Sinopse: adaptação para as telas da popular montagem da Broadway sobre uma jovem que acaba de ficar noiva e decide encontrar o pai que nunca conheceu. Isso porque pretende convidá-lo para que ele a leve ao altar no dia de seu casamento. Toda a história é narrada usando famosas canções do ABBA, grupo sueco de enorme sucesso nos anos de 1970.
Crítica: contagiante, dançante e envolvente para os amantes de musicais. E para quem gosta do repertório do ABBA, melhor ainda.
Meryl Streep, camaleônica como sempre, dá um show. Em todas as cenas que a atriz aparece, a produção ganha mais vida e diversão, e a atriz demonstra que não só entrou na personagem, como também se divertiu bastante durante as filmagens. Amanda Seyfried também destaca-se em sua atuação.
Com belíssimo visual, é um filme contagiante!
Avaliação: ***

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terça-feira, 17 de março de 2009

Batman – O Cavaleiro das Trevas

Título original: The Dark Knight
País: EUA
Ano: 2008
Gênero: Aventura, ação
Duração: 144 min
Direção: Christopher Nolan
Elenco: Christian Bale, Michael Caine, Heath Ledger, Gary Oldman, Aaron Eckhart, Maggie Gyllenhaal e Morgan Freenam, Gary Oldman, Eric Roberts, Michael Jai White, Nestor Carbonell e Nathan Gamble.

Sinopse: Batman consolida sua luta contra o crime e, com a ajuda do Tenente Jim Gordon e do promotor Harvey Dent, acaba com diversas organizações criminosas de Gotham City. A parceria se mostra eficaz, mas logo eles se deparam com um reino de caos que aterroriza a cidade, gerado pelo genial criminoso conhecido como Coringa.
Crítica: a cada filme do Batman, novas invenções e mudanças. Esta versão é mais diurna de todas. Algumas das cenas mais importantes para o desenrolar da trama acontecem durante o dia, sob raios de sol. O contraste com a situação final provocada pelo maior vilão – o Coringa –, vivido com intensidade por Heath Ledger, faz com que sua descida ao inferno seja ainda mais sensível, e nos prepara para o mundo sombrio que nos aguarda num terceiro episódio.
A criação de Ledger para o Coringa supera a de Jack Nicholson (Antes de Partir) no primeiro longa-metragem, o de 1989, e se confirma como o grande vilão enfrentado pelo herói no cinema, superior até que o Pingüim imortalizado por Danny DeVito (Irmãos Gêmeos) em Batman Returns. Não seria exagero dizer que a concepção de Ledger faz com que o Coringa já se insira entre os grandes vilões de toda a história do cinema. Suas motivações e seus rompantes de sarcasmo o transformam num ser que provoca, nem que seja por míseros segundos, um pouco de simpatia do espectador. Os coadjuvantes também estão ótimos.
Para os fãs, é mais um para colecionar.
Curiosidade: vencedor de duas categorias no Oscar de 2009: Melhor Ator Coadjuvante (Heath Ledger) e Melhor Edição de Som.
Avaliação: ***

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sábado, 14 de março de 2009

Entre os Muros da Escola

Título original: Entre les Murs
País: França
Ano: 2009
Gênero: Drama
Duração: 128 min
Direção: Laurent Cantet
Elenco: François Bégaudeau, Nassim Amrabt, Laura Baquela, Cherif Bounaïdja Rachedi, Juliette Demaille, Dalla Doucoure, Arthur Fogel, Damien Gomes e Louise Grinberg.

Sinopse: François Marin (François Bégaudeau) trabalha como professor de língua francesa em uma escola de ensino médio, localizada na periferia de Paris. Ele e seus colegas de ensino buscam apoio mútuo na difícil tarefa de fazer com que os alunos aprendam algo ao longo do ano letivo. François busca estimular seus alunos, mas o descaso e a falta de educação são grandes complicadores.
Crítica: longo, mas jamais cansativo, pois há muito o que contar. Com cara de documentário, vimos o dia-a-dia de um professor e seus alunos, durante o ano letivo, de uma sala de aula multicultural num subúrbio de Paris. O longa é um retrato da França de hoje, em todas as suas contradições étnicas e de imigração.
O roteiro é baseado no livro escrito por François Bégaudeau, que praticamente interpreta a si mesmo, na pele de François Marin, um professor de francês. Todos no filme têm os nomes de seus atores, na vida real. Em nenhum momento, foram empregados atores profissionais. Os adolescentes que compõem a classe secundarista do colégio parisiense têm realmente as suas etnias (seja chinesa, malinesa, marroquina, etc.) e foram preparados especialmente para o filme (eles estão ótimos) e a câmera passeia pela turma, registrando tudo, como se ela não estivesse presente.
As discussões da sala dos professores e do Conselho de Classe sobre disciplina, as histórias pessoais que vão aparecendo, muito esporadicamente (o professor que perde a paciência com sua sala de aula e explode num desabafo para os colegas, a professora que engravida), são temas que povoam esses meses em que Marin criteriosamente procura uma forma de diálogo, uma aproximação com o mundo de seus alunos, entendendo seus limites como ninguém
Um incidente, porém, vai lançar um desafio, na segunda metade da película, para o professor, no momento em que o Conselho de Classe passa a discutir questões sobre a disciplina de um aluno específico, africano, e é nesse instante em que a platéia não tira os olhos da tela. Todos os meios possíveis e imaginários são colocados em pauta pela equipe de profissionais para resolver um problema que nem mesmo aquele colégio é capaz de resolver – o que acaba sendo a contrapartida ao espelho de uma França dividida sociologicamente.
Um brilhante roteiro, simples e complexo ao mesmo tempo, direto e profundo, que aborda o respeito mútuo entre professor e aluno, um tema espinhoso em qualquer lugar do mundo.
Excelente! Não perca.
Curiosidade: vencedor do Festival de Cannes 2008 com a Palma de Ouro de Melhor Filme.
Avaliação: ****

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quinta-feira, 12 de março de 2009

Jogo entre Ladrões

Título original: Thick as Thieves / The Code
País: EUA/Alemanha
Ano: 2009
Gênero: Policial
Duração: 104 min
Direção: Mimi Leder
Elenco: Morgan Freeman, Antonio Banderas, Radha Mitchell, Robert Forster, Rade Serbedzija, Michael Hayden, Marcel Iures, Gary Werntz, Velizar Binev e Antony Byrne.

Sinopse: Jack Monahan (Antonio Banderas) é um criminoso que não está em seus melhores dias. Sua sorte muda quando cruza com Ripley (Morgan Freeman), um experiente ladrão que o convida a participar de um grande e arriscado golpe: o roubo de uma das mais valiosas jóias do mundo, que está guardada a sete chaves em uma joalheria russa. Para quitar uma dívida com a máfia, Ripley deverá fazer um trabalho limpo e perfeito. Mas nem tudo acontece como deveria e nem todos são o que parecem.

Crítica: para quem gosta de suspense e ação, o filme agrada. Não tem uma história inovadora, mas faz bem o dever de casa. A atuação dos protagonistas eleva o nível do filme.

Avaliação: ***

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sábado, 7 de março de 2009

Procedimento Operacional Padrão

Título original: Standard Operating Procedure
País: EUA
Ano: 2008
Gênero: Documentário
Duração: 117 min
Direção: Errol Morris
Elenco: Christopher Bradley, Sarah Denning, Joshua Feinman, Jeff L. Green, Merry Grissom, Roy Halo, Cyrus King, Daniel Novy, Zhubin Rahbar, Shaun Russell, Combiz Shams e Robert Dill.

Sinopse: a verdadeira história dos homens e mulheres que atravessaram a tênue linha entre um interrogatório e a tortura. Retrata também Abu Gharib, a prisão mais famosa do século XXI, que abrigou a pirâmide de presos humilhados e o infame sorriso vitorioso do jovem soldado que os guardava. Um dos piores fiascos da história militar dos EUA.

Crítica: apesar de ser um documentário, o cineasta insere imagens ficcionais e dá voz a seus personagens que representam os soldados. A reconstituição dá um ótimo resultado: choca. Esse é o intuito.
Brutalmente revelador, conduz de maneira eficaz o espectador durante toda a trama. É eficiente ao expor as consequências da invasão norte-americana no Iraque.

Avaliação: ***

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