terça-feira, 27 de fevereiro de 2007

O Labirinto do Fauno

Título original: El Laberinto del Fauno
País: México
Ano: 2006
Gênero: Drama, fantasia
Duração: 119 min
Direção: Guillermo del Toro
Elenco: Ivana Baquero, Doug Jones, Sergi López, Ariadna Gil, Maribel Verdú, Álex Angulo, Roger Casamajor e César Vea.

Sinopse: na década de 40 na Espanha pós-Guerra Civil, Ofelia (Ivana Baquero), uma garota de 10 anos se muda com sua mãe Carmen (Ariadna Gil), grávida para uma área rural ao norte do país. Sua mãe acaba de se casar com o capitão Vidal (Sergi López), um fascista que luta para exterminar os guerrilheiros da localidade. Solitária, a menina logo descobre, em seus passeios pelo jardim da imensa mansão em que moram, um labirinto que faz com que todo um mundo de fantasias se abra, trazendo conseqüências para todos à sua volta.

Crítica: repleto de lirismo, inteligência e tristeza, é um dos melhores filmes de 2006.
O roteiro mantém a ambigüidade da história, dando espaço para que o espectador tire suas próprias conclusões sobre o que é real e o que não é. Desta forma, ao opor de maneira perspicaz os dois “mundos”, Del Toro consegue oferecer dimensão maior a cada uma das histórias, fazendo com que a trama real eleve o aspecto fantástico e vice-versa. Como se não bastasse, a direção é hábil na narrativa, mantendo as duas tramas interessantes e evitando que apenas uma se destaque, o que poderia arruinar o filme.
A trama ainda ganha com uma galeria de personagens interessantes e bem construídos, que levam o espectador a acreditar em tudo aquilo.
Por contar uma história fantasiosa, engana-se quem pensa que o filme é leve. Ao contrário, é extremamente frio e conta com um vilão, o oficial fascista vivido por Sergi López, extraordinário no papel.
‘O Labirinto do Fauno’ é imperdível. Contando com excelentes atuações e referências à clássicos do cinema como “O Mágico de Oz”, o longa é capaz de conquistar todo tipo de público.
Curiosidade: vencedor de 3 Oscars em 2007: Direção de Arte, Maquiagem e Fotografia.
Avaliação: ****

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sábado, 17 de fevereiro de 2007

Cartas de Iwo Jima

Título original: Letters from Iwo Jima
País: EUA/Japão
Ano: 2006
Gênero: Drama, guerra
Duração: 140 min
Direção: Clint Eastwood
Elenco: Ken Watanabe, Kazunari Ninomiya, Tsuyoshi Ihara, Ryo Kase, Shido Nakamura e Hiroshi Watanabe.

Sinopse: o filme conta a história da batalha na ilha de Iwo Jima (junho de 1944), travada entre soldados do império japonês e do exército norte-americano, durante a Segunda Guerra Mundial. A narrativa se desenvolve pelo ponto de vista dos soldados japoneses que participaram do conflito. As táticas sem precedentes adotadas pelo General Tadamichi Kuribayashi e por seus homens, transformaram o que previa-se ser uma rápida derrota em uma encarniçada batalha de 40 dias de duração, marcados por combates heróicos.
Crítica: excelente direção de Clint Eastwood, na nunca antes contada história dos soldados japoneses que defenderam seu país contra as forças invasoras americanas durante a Segunda Guerra Mundial, na ilha vulcânica Iwo Jima, em que a maioria dos japoneses sabia que seria quase impossível sobreviver. Sob a ótica dos japoneses, a história desenvolve-se com boas atuações e belíssimas cenas.
Curiosidade: foi agraciado com o Oscar de Melhor Edição de Som, em 2007.
Avaliação: ****

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domingo, 4 de fevereiro de 2007

À Procura da Felicidade

Título original: The Pursuit of Happyness
País: EUA
Ano: 2008
Gênero: Drama
Duração: 117 min
Direção: Gabriele Muccini
Elenco: Will Smith, Alissa Anderegg, Andy Arness, Phil Austin, Mia Bernardino, Ben Billingsley, Richard Bischoff e Chandler Bolt.

Sinopse: inspirado em fatos reais sobre a vida de Chris Garner, um vendedor de São Francisco que vive no limite da linha da pobreza. Quando sua mulher Linda o abandona, Chris deve criar sozinho o filho deles de 5 anos, Christopher. A determinação de Chris finalmente surte efeito quando ele arruma um estágio sem remuneração em um programa ultra-competitivo de analista financeiro, onde somente um em cada vinte candidatos consegue ser efetivado. Mas sem salário, Chris e seu filho são despejados do apartamento em que vivem e são forçados a dormir nas ruas, em abrigos comunitários e até mesmo em banheiros das estações de metrô. Com determinação, amor e a confiança de seu filho, Chris Gardner dá a volta por cima para se tornar uma lenda em Wall Street.
Crítica: uma história emocionante, um exemplo de vida e de superação. Will Smith está na sua melhor performance. E o fato do pequeno Jaden ser filho do ator na vida real pode ter ajudado bastante, pois a química entre eles funciona perfeitamente na tela. Mesmo dramático em algumas partes (impossível não ser devido às situações pelas quais Chris Garner passou), a mensagem é muito bela. A relação pai e filho comove, cativa e reconforta.
Avaliação: ****

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sexta-feira, 2 de fevereiro de 2007

A Rainha

Título original: The Queen
País: Inglaterra/França/Itália
Ano: 2006
Gênero: Drama
Duração: 103 min
Direção: Stephen Frears
Elenco: Helen Mirren, Michael Sheen, James Cromwell, Sylvia Syms, Paul Barrett e Elliot Levey.

Sinopse: após a morte da princesa Diana (em 1997), a rainha da Inglaterra, Elizabeth II (Helen Mirren), se vê diante de um impasse: ela terá de lutar contra velhas tradições reais se não quiser perder o carinho de seu povo. O primeiro-ministro Tony Blair (Michael Sheen), recém-eleito na época do acidente, terá a difícil missão de mudar a visão da rainha, que não aceita as divergentes e modernas opiniões de Blair, principalmente em relação às providências que deve tomar para o funeral de Lady Di.
Crítica: o longa mostra os bastidores da realeza inglesa logo após o acidente que causou a morte da princesa Diana. Sua Majestade Rainha Elizabeth II isolou-se atrás das paredes do Castelo Balmoral junto com sua família, incapaz de compreender a resposta do público, não só britâncio, mas mundial, a esta tragédia.
São retratados o desafeto declarado da família real, o poder da mídia nas decisões da realeza e a manipulação de quem está no poder. O jogo armado para que a monarquia não contrarie seus súditos só revela a sua hipocrisia. As jogadas de Tony Blair é outro excelente exemplo do poder da manipulação das palavras.
O que é mostrado ali baseia-se nas aparências, já que ninguém sabe realmente como é a vida dentro do castelo e como pensa a rainha.
De qualquer maneira, Helen Mirren convenceu no papel, com uma interpretação fria e contida, o espelho de uma mulher dividida entre o conservadorismo da monarquia, a modernidade e a pressão dos veículos de comunicação. Sua incapacidade de se comover pela morte de sua ex-nora é retratada realisticamente pela personagem.
Não é um filme arrebatador, mas um bom retrato do que é ser a rainha da Inglaterra.
Curiosidade: baseado em um romance policial, de 1956, de grande densidade psicológica, escrito pela autora Patricia Highsmith.
Avaliação: ***

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