domingo, 22 de outubro de 2017

A Guerra dos Sexos (Battle of the Sexes)

País: Reino Unido/EUA
Ano: 2016
Gênero: Biografia
Duração: 122 min
Direção: Jonathan Dayton e Valerie Faris
Elenco: Emma Stone, Steve Carell, Andrea Riseborough e Sarah Silverman.

Sinopse: uma disputa de tênis entre o ex-campeão Bobby Riggs (Steve Carrell) e a líder da classificação mundial Billie Jean King (Emma Stone) se torna centro de um debate global sobre igualdade de gêneros. Presos sob a atenção da mídia e com ideologias diferentes, Riggs tenta reviver as glórias do passado, enquanto King questiona sua sexualidade e luta pelos direitos das mulheres. 

Crítica: o tênis como pano de fundo para a discussão dos sexos. É o enfoque da trama. Em 1973, a estrela maior do tênis mundial, Billie Jean King (interpretada por Emma Stone), resolveu se rebelar contra a baixa premiação paga às mulheres. Ela não só teve a ousadia de se desfiliar da poderosa Association of Tennis Professionals (ATP) e criar a primeira associação feminina de tênis, como ainda saiu do armário e virou uma importante ativista LGBT. E foi quando ocorreu a partida de tênis que a deixou mais famosa (a Batalha dos Sexos), na qual ela venceu Bobby Riggs (Steve Carrell), um ex-campeão em Wimbledon que foi um dos melhores tenistas nas décadas de 1930 e 1940.
Os diretores (os mesmos de “Pequena Miss Sunshine”) acertam na direção, apresentando os fatos, sem julgamentos e clichês sentimentalistas.
As atuações dos protagonistas e de todo o elenco são excelentes. Emma Stone, mais uma vez, mostra o quão talentosa é. As cenas com a cabeleireira Marylin (Andrea Riseborough) por quem se apaixona são sensíveis e sem apelações.
O grande fio condutor da obra é, infelizmente, até hoje, atual: machismo, discrepância salariais entre homens e mulheres, a luta pelo reconhecimento de igualdade e, sobretudo, de respeito. Aliás, os diálogos no filme retratam com desenvoltura tal realidade.
O filme, apesar de sério, consegue equilibrar o uso do humor, com o bonachão Bobby (Steve Carrell, incrivelmente parecido com o real jogador de tênis) que se orgulha dos seus comentários grosseiros e machistas e a exuberante empresária Gladys Heldman (Sarah Silverman) que arregaça as mangas para conseguir patrocínios e incentivar as meninas na luta por seus direitos.
Antes de se tornar tenista Billie era uma boa jogadora de baseball. Uma de suas maiores marcas era que ela jogava de óculos.
O complexo onde é disputado o US Open, em homenagem à tenista, foi nomeado "USTA Billie Jean King National Tennis Center".
Billie Jean King é membro do International Tennis Hall of Fame desde 1987.
Em 2009, foi condecorada pelo presidente americano Barack Obama com a mais alta honraria que um civil pode receber nos Estados Unidos: a Medalha da Liberdade.

Avaliação: ****

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Bom Comportamento (Good Time)

País: EUA/Luxemburgo
Ano: 2016
Gênero: Suspense, policial
Duração: 102min
Direção: Ben Safdie e Joshua Safdie
Elenco: Robert Pattinson, Ben Safdie e Buddy Duress.

Sinopse: o plano de Constantine Nikas era assaltar um banco e descolar uma boa quantia em dinheiro, mas nada sai como o planejado e seu irmão mais novo acaba sendo preso. Decidido a resgatá-lo, Constantine embarca em uma perigosa corrida contra o relógio, e onde ele mesmo é o próximo alvo da polícia.

Crítica: “Bom Comportamento” inicia-se com uma consulta psicológica entre um médico e Nick Nikas (interpretado por um dos diretores do longa, Benny Safdie), ali há um respiro, talvez o único existente até a última cena do longa. Naquela pequena cena, o jovem com aparentes problemas mentais começa a se abrir, falar de seus traumas de suas relações familiares. A consulta é interrompida pelo irmão do rapaz, Connie Nikas (Pattinson), que violentamente tira o irmão dali.
Daí em diante, o filme ganha um ritmo frenético, onde o tempo é tudo. A urgência torna-se determinante no longa, onde Connie tentará escapar de situações extremas e violentas, originadas por suas próprias escolhas.
Manipulador e bastante persuasivo, Connie usa todos para se livrar das encrencas, inclusive o irmão com problemas mentais cujas ações são totalmente controladas pelo ele, supostamente seu guardião.
O ritmo alucinante da história é marcado com uma trilha sonora que parece pulsar e tornar tudo mais desesperador. As mentiras se acumulam, o tempo corre e a saída parece cada vez mais estreita.
Benny Safdie e Pattinson estão brilhantes em seus respectivos papéis.
A cena final com Nikas mostra que, depois de um período de correria desenfreada, pode haver uma pausa que pode significar um caminho para uma vida normal e pacífica.

Avaliação: ***

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The Young Offenders

País: Irlanda
Ano: 2016
Gênero: Comédia
Duração: 85 min
Direção: Peter Foott
Elenco: Alex Murphy, Chris Walley, Hilary Rose e Dominic MacHale.

Sinopse: dois adolescentes, Conor (Alex Murphy) e Jock (Chris Walley), percorrem 160km a bordo de bicicletas roubadas em busca de um pacote de cocaína que vale 7 milhões de euros. O filme é inspirado na maior apreensão de cocaína da Irlanda, que aconteceu em 2007.

Crítica: baseada em fatos reais, a trama foi bem adaptada para o cinema. Os atores são competentes, a história “inacreditável” arranca boas risadas por meio das situações inusitadas e do texto bem escrito.
A maturidade dos meninos vem, após muitos atropelos. O filme é despretensioso, mas surpreende pela produção, edição e mensagem final. São muitos personagens e precisamos estar atentos para acompanhar o ritmo da narrativa.  
Criatividade para moldar a história não faltou ao diretor. 

Avaliação: ***

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Íris

País: França
Ano: 2016
Gênero: Policial
Duração: 109 min
Direção: Jalil Lespert
Elenco: Romain Duris, Charlotte Le Bon, Jalil Lespert., Camille Cottin e Adel Bencherif.

Sinopse: o sequestro da mulher de um banqueiro revela um mundo de segredos, fetiches e enganos. A polícia inicia uma busca frenética, tentando juntar as peças deste quebra-cabeças intrigante. Mas tudo não passa de um plano audacioso.

Crítica: a trama bem amarrada mantém o suspense em quase toda a duração do filme. Cenas fortes, surpresas, revelações, boas atuações conduzem o espectador por um mundo sombrio e misterioso.
Os bons cortes de edição são outro ponto forte da história, sempre deixando dúvidas no ar e instigando a imaginação do público sobre o que, de fato, é verdade.
No entanto, o final decepciona. Diante do quebra-cabeça montado, o final é simplório e dá a impressão de um trabalho mal concluído de direção. Uma pena!
Ainda assim, é elogiável a performance de Romain Duris (Max Lopes), um homem frustrado, sem rumo, endividado e tentado a ganhar um dinheiro fácil para quitar suas inúmeras dívidas com o banco, mas ao mesmo tempo transtornado pela situação em que se envolveu e cercado de pessoas com péssimas intenções.

Avaliação: ***

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Felices 140

País: Espanha
Ano: 2014
Gênero: Comédia dramática
Duração: 98 min
Direção: Gracia Querejeta
Elenco: Maribel Verdú, Antonio de la Torre e Eduard Fernández.

Sinopse: Elia (Maribel Verdú) está fazendo 40 anos e para celebrar o aniversário convida os amigos e familiares para uma luxuosa casa no campo. Ela também aproveita o momento contar lhes que é a ganhadora de 140 milhões de euros, sorteado pelo EuroMilhão na semana. A partir desse momento o ambiente que era só festa começa a se rarefazer e o que a princípio parecia ser uma alegria compartilhada se torna apenas idealização de planos para ficar com o dinheiro da Elia.

Crítica:

Avaliação: a conferir

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Nem Tudo é Vigília (No Todo es Vigilia)

País: Espanha
Ano: 2016
Gênero: Drama
Duração: 98 min
Direção: Hermes Paralluelo
Elenco: Felisa Lou e Antonio Paralluelo

Sinopse: Antonio (Antonio Paralluelo) e Felisa (Felisa Lou) são casados há mais de 60 anos e são completamente apaixonados um pelo outro. Contudo, o frágil estado de saúde dos dois parece não permitir que eles consigam cuidar um do outro sem precisar da ajuda de alguém. Quando a possibilidade de precisarem viver em um asilo aparece, eles sentem angústia e medo de perderem a tranquilidade que conquistaram após muitos anos juntos, além do medo da perda de independência, da solidão e da morte. 

Crítica
Avaliação: a conferir

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A Minha Grande Noite (Mi Gran Noche)

País: Espanha
Ano: 2015
Gênero: Comédia
Duração: 100 min
Direção: Alex de La Iglesia
Elenco: Raphael, Mario Casas, Pepón Nieto, Blanca Suárez.

Sinopse: desempregado, José é enviado por uma agência de trabalho a um pavilhão industrial nas redondezas de Madrid para trabalhar na gravação de um programa especial de Ano Novo. No local, em pleno agosto, centenas de pessoas passam dias fingindo rir e celebrando a falsa passagem de ano intermináveis vezes. 

Crítica
Avaliação: a conferir

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De Volta para Casa (Home Again)

País: EUA
Ano: 2016
Gênero: Comédia
Duração: 97 min
Direção: Hallie Meyers-Shyer
Elenco: Reese Witherspoon, Michael Sheen e Lake Bell.

Sinopse: recém-separada do marido, Alice Kinney (Reese Whitherspoon) decide recomeçar a sua via se mudando para sua cidade natal, Los Angeles, com as suas duas filhas. Durante uma comemoração noturna do seu aniversário de 40 anos, Alice conhece três aspirantes a cineastas que precisam de um lugar para morar. Ela deixa os rapazes permanecerem em seu quarto de hóspede temporariamente, mas o acordo gera situações inesperadas. A nova família de Alice e um novo amor em vista chegam a um ponto crucial quando seu marido aparece. 

Crítica
Avaliação: a conferir

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Tempestade: Planeta em Fúria (Geostorm)

País: EUA
Ano: 2016
Gênero: Ação
Duração: 109 min
Direção: Dean Devlin
Elenco: Gerard Butler, Jim Sturgess e Abbie Cornish.

Sinopse: um criador de satélites precisa trabalhar em parceria com o não muito querido irmão para impedir que uma tempestade de proporções épicas destrua o planeta. 


Crítica
Avaliação: a conferir

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Doentes de Amor (The Big Sick)

País: EUA
Ano: 2016
Gênero: Comédia romântica
Duração: 121 min
Direção: Michael Showalter
Elenco: Kumail Nanjiani, Zoe Kazan e Holly Hunter.

Sinopse: o comediante paquistanês, Kumail (Kumail Nanjiani), e a estudante de graduação, Emily (Zoe Kazan), se apaixonam, mas eles encontram dificuldades quando suas culturas entram em conflito. Além disso, quando Emily contrai uma doença misteriosa, Kumail deve tentar resolver a crise com seus pais causada pelo conflito emocional entre sua família e seu coração.

Crítica:

Avaliação: a conferir

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