terça-feira, 10 de outubro de 2017

Blade Runner 2049

País: EUA
Ano: 2017
Gênero: Ficção científica
Duração: 163 min
Direção: Denis Villeneuve
Elenco: Ryan Gosling, Harrison Ford, Jared Leto, Dave Batista, Robin Wright e Ana de Armas.

Sinopse: trinta anos após os acontecimentos do primeiro filme, a humanidade está novamente ameaçada, e dessa vez o perigo pode ser ainda maior. Isso porque o novato oficial K desenterrou um terrível segredo que tem o potencial de mergulhar a sociedade no completo caos. A descoberta acaba levando-o a uma busca frenética por Rick Deckard, desaparecido há 30 anos. 

Críticadecádas depois do original (de 1982), o filme traz poucas respostas sobre o futuro.
A ambientação da primeira versão foi mantida: carros voadores, a chuva (ou neve) constante, os prédios imensos com poucas pessoas nas ruas, os gigantescos painéis em neon... está tudo lá, apontando um futuro decadente onde o brilho vem apenas do que é falso – não por acaso, a única personagem que demonstra vivacidade é justamente uma acompanhante digital programada com tal finalidade. Trata-se de um mundo seco e sério, de preconceitos arraigados, onde as pessoas pagam para ter um vislumbre de felicidade sem se importar se ele é verídico ou não. A sensação, ou a necessidade, é mais importante.
A linha que separa o natural do artificial norteia toda a trama, como por exemplo, na comparação envolvendo os replicantes. Um “muro” os divide e leva ao preconceito dos mais fortes contra os mais fracos, ao controle de uma espécie sobre a outra.
O colapso dos ecossistemas fez com que a humanidade investisse de vez na agricultura sintética – mais uma vez, o artificial se infiltrando no cotidiano – e uma nova leva de replicantes fosse criada, mais obedientes ao homem, e mais uma vez escravizados. Entre eles está K (Ryan Gosling), o blade runner da vez.
Tudo parece frio e todos parecem se contentar com poucos momentos de lazer ou prazer virtual. Só se pensa em viver e não no porquê da vida.
A atmosfera sombria, mórbida, dura e crua é bem retratada pela direção de arte e fotografia.
Depois de 30 anos do primeiro filme, as expectativas sobre uma continuação eram grandes, mas a superficialidade da obra deixa a desejar.

Avaliação: **
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