As Invasões Bárbaras
Título original: Les Invasions Barbares
País: Canadá
Ano: 2003
Gênero: Drama
Duração: 99 min
Direção: Denys Arcand
Elenco: Rémy Girard, Stéphane Rousseau, Marie-Josée Croze, Dorothée Berryman, Yves Jacques, Dominique Michel e Pierre Curzi.
Sinopse: à beira da morte e com dificuldades em aceitar seu passado, Rémy (Rémy Girard) busca encontrar a paz. Para tanto recebe a ajuda de Sébastien (Stéphane Rousseau), seu filho ausente, sua ex-mulher e velhos amigos.
Crítica: em “As Invasões Bárbaras” o diretor faz uma relação com a queda do Império Romano. Para quem não sabe, Roma ruiu por ter sofrido invasões pelos povos bárbaros, que na época eram todos aqueles que não eram romanos ou gregos. Pois bem, neste longa o diretor canadense dá como exemplo a tragédia de 11 de setembro como o primeiro ataque bárbaro a atingir o império americano.
Apesar dessa reflexão poder ser extraída do filme, este conta uma história independente, um drama simples e nem um pouco crítico. A trama gira em torno de Rémy (Rémy Girard, estupendo), um professor de história que descobre estar com câncer. Após ser internado, sua ex-mulher liga para o filho para pedir que este venha visitá-lo em Montreal, Canadá. Mesmo sem vontade, o filho, Sébastien (Stéphane Rousseau), atende ao pedido da mãe e vai visitar o pai. O problema é que o jovem representa tudo aquilo que o pai mais repudia: “ele é um capitalista puritano e eu sou um comunista voluptuoso”, afirma Rémy em determinada parte do longa. Mesmo com ideologias opostas vemos que ao passar do tempo o sentimento de pai e filho vai predominando, e Sébastien passa a fazer de tudo para ajudar seu pai. Ele tenta inclusive transferi-lo para um grande hospital nos Estados Unidos, porém Rémy recusa subitamente. Na verdade, Rémy acha que não faria sentido sair do país que ama justamente na hora de sua morte, assim ele prefere continuar no Canadá onde pode ficar com seus amigos (personagens do primeiro filme) que, após avisados por Sébastien, vão visitá-lo. Uma das principais virtudes do filme é o fato do diretor ter conseguido, 15 anos depois, reunir basicamente todo o elenco do original, “O Declínio do Império Americano”, também recomendável. Os diáologos e as interpretações são ótimas. É um filme ímpar, imperdível e emocionante.
Curiosidade: conquistou o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro, em 2004.
Avaliação: ****
País: Canadá
Ano: 2003
Gênero: Drama
Duração: 99 min
Direção: Denys Arcand
Elenco: Rémy Girard, Stéphane Rousseau, Marie-Josée Croze, Dorothée Berryman, Yves Jacques, Dominique Michel e Pierre Curzi.
Sinopse: à beira da morte e com dificuldades em aceitar seu passado, Rémy (Rémy Girard) busca encontrar a paz. Para tanto recebe a ajuda de Sébastien (Stéphane Rousseau), seu filho ausente, sua ex-mulher e velhos amigos.
Crítica: em “As Invasões Bárbaras” o diretor faz uma relação com a queda do Império Romano. Para quem não sabe, Roma ruiu por ter sofrido invasões pelos povos bárbaros, que na época eram todos aqueles que não eram romanos ou gregos. Pois bem, neste longa o diretor canadense dá como exemplo a tragédia de 11 de setembro como o primeiro ataque bárbaro a atingir o império americano.
Apesar dessa reflexão poder ser extraída do filme, este conta uma história independente, um drama simples e nem um pouco crítico. A trama gira em torno de Rémy (Rémy Girard, estupendo), um professor de história que descobre estar com câncer. Após ser internado, sua ex-mulher liga para o filho para pedir que este venha visitá-lo em Montreal, Canadá. Mesmo sem vontade, o filho, Sébastien (Stéphane Rousseau), atende ao pedido da mãe e vai visitar o pai. O problema é que o jovem representa tudo aquilo que o pai mais repudia: “ele é um capitalista puritano e eu sou um comunista voluptuoso”, afirma Rémy em determinada parte do longa. Mesmo com ideologias opostas vemos que ao passar do tempo o sentimento de pai e filho vai predominando, e Sébastien passa a fazer de tudo para ajudar seu pai. Ele tenta inclusive transferi-lo para um grande hospital nos Estados Unidos, porém Rémy recusa subitamente. Na verdade, Rémy acha que não faria sentido sair do país que ama justamente na hora de sua morte, assim ele prefere continuar no Canadá onde pode ficar com seus amigos (personagens do primeiro filme) que, após avisados por Sébastien, vão visitá-lo. Uma das principais virtudes do filme é o fato do diretor ter conseguido, 15 anos depois, reunir basicamente todo o elenco do original, “O Declínio do Império Americano”, também recomendável. Os diáologos e as interpretações são ótimas. É um filme ímpar, imperdível e emocionante.
Curiosidade: conquistou o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro, em 2004.
Avaliação: ****
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