Ninfomaníaca – Volume I (Nymphomaniac: Volume I)

País: Dinamarca/ Alemanha/ França/ Bélgica/ Reino Unido

Ano: 2013

Gênero: Erótico/Drama

Duração: min

Direção: Lars von Trier

Elenco: Charlotte Gainsbourg, Stellan Skarsgård, Shia LaBeouf, Christian Slater, Jamie Bell, Uma Thurman, Willem Dafoe, Udo Kier, Jean-Marc Barr, Caroline Goodall, Kate Ashfield, Saskia Reeves e Omar Shargaw.

Sinopse: “Ninfomaníaca” é a história erótica de uma mulher, desde seu nascimento até seus 50 anos, contada pelo personagem principal, a autodiagnosticada ninfomaníaca Joe. Numa fria noite de Inverno, Seligman, um velho solteiro, encontra Joe espancada e semi-inconsciente num beco. Após a levar para o seu apartamento ele observa as feridas dela e tenta compreender como é que as coisas podem ter corrido tão mal. Ele escuta atentamente, enquanto em 8 capítulos ela reconta a multifacetada e luxuriante história de sua vida.

Crítica: a divulgação do filme é mais polêmica do que o filme em si, caminho, aliás, já traçado por Lars von Trier em trabalhos anteriores. Eu, particularmente, não gosto de seus filmes, com exceção de “Melancolia” que é excepcional ao questionar o sentido da vida quando se sabe que não há nada depois da morte.

Nessa longa trama que, inclusive, foi dividida em duas partes (em alguns países, o lançamento é simultâneo), com cenas de sexo explícito, mas sobretudo levantando o questionamento sobre o comportamento sexual de uma mulher que, durante anos, tenta lidar com o problema da libido em excesso e suas consequências, poderia ter sido melhor executada.

“Shame”, de 2011, dirigido por Steve McQueen e protagonizado por Michael Fassbender, trata de algo semelhante, só que na pele de um protagonista masculino, e com alcance mais notório e menos apelativo. Uma outra narrativa, mais direta, linear e genuína, teria causado melhor impacto no público.

Às vezes, a impressão que fica é que a intenção do ator dinamarquês é de somente chocar e, após filmes fortes e também controversos, como “Azul é a cor mais Quente” e “Um Estranho no Lago”, nem isso conseguiu.

Avaliação: **