A Paixão de Cristo
Título original: The Passion of the Christ
País: EUA
Ano: 2004
Gênero: Drama
Duração: 127 min
Direção: Mel Gibson
Elenco: James Caviezel, Maia Morgenstern, Monica Bellucci, Hristo Jivkov, Hristo Shopov, Rosalinda Celentano, Francesco Cabras, Claudia Gerini, Sergio Rubini, Danilo Maria Valli e Matti Sbraglia.
Sinopse: conta uma versão dos acontecimentos das 12 últimas horas da vida de Jesus, desde a traição de Judas até a sua crucificação.
Crítica: a paixão de Cristo é uma das histórias mais conhecidas e revividas no planeta. Nas últimas décadas, tornou-se também uma das mais polêmicas. O filme surpreendeu pelo alto grau de violência e crueldade das imagens. Infelizmente, a história foi deixada bem de lado para mostrar somente o seu sofrimento, captado perfeitamente por Mel Gibson. Somos atirados dentro do que está acontecendo e sentimos o mesmo mal que as pessoas sentiam ao seu redor. São raros os momentos de felicidade de Jesus, retratados com flashbacks de coisas que Ele fez para ser crucificado, como a mensagem de amor, a ceia com os apóstolos, porém com cenas rápidas demais e meio perdidas dentro do roteiro, reconhecidas somente por quem conhece a bíblia. Peca nesse sentido, em não informar. Pois quem não sabe dos motivos que levaram os Judeus a fazer aquilo com Jesus, podem acaber tirando conclusões precipitadas sobre tudo, inclusive sobre o antissemitismo. Se o roteiro tivesse se dado ao trabalho de explicar melhor os acontecimentos, o filme seria ainda mais forte e emocionante. Os apóstolos não têm quase função dentro da história (tirando Judas), a família de Jesus é muito superficialmente trabalhada (ainda assim, sua mãe tem a cena mais bela e emocionalmente forte) e, pelas sequências longas de sofrimento e crueldade, acaba ficando repetitivo. Excelente está James Caviezel interpretando Jesus, passando a paz que o personagem exigia, com o modo de olhar, de se mexer e de reagir a tudo o que acontece ao seu redor de forma extremamente realista, mesmo com as limitações do roteiro. Mel Gibson não nos poupa de nada (com relação ao sofrimento até a hora da crucificação), mas esquece de contar e aprofundar a história. Ainda assim, vale a pena ser conferido. Basta ter coração forte para isso. E o final do filme é muito lindo, sobretudo depois de tudo que nos é apresentado.
Curiosidade: no longa são faladas as línguas usadas na época de Jesus Cristo: aramaico, latim e hebraico.
País: EUA
Ano: 2004
Gênero: Drama
Duração: 127 min
Direção: Mel Gibson
Elenco: James Caviezel, Maia Morgenstern, Monica Bellucci, Hristo Jivkov, Hristo Shopov, Rosalinda Celentano, Francesco Cabras, Claudia Gerini, Sergio Rubini, Danilo Maria Valli e Matti Sbraglia.
Sinopse: conta uma versão dos acontecimentos das 12 últimas horas da vida de Jesus, desde a traição de Judas até a sua crucificação.
Crítica: a paixão de Cristo é uma das histórias mais conhecidas e revividas no planeta. Nas últimas décadas, tornou-se também uma das mais polêmicas. O filme surpreendeu pelo alto grau de violência e crueldade das imagens. Infelizmente, a história foi deixada bem de lado para mostrar somente o seu sofrimento, captado perfeitamente por Mel Gibson. Somos atirados dentro do que está acontecendo e sentimos o mesmo mal que as pessoas sentiam ao seu redor. São raros os momentos de felicidade de Jesus, retratados com flashbacks de coisas que Ele fez para ser crucificado, como a mensagem de amor, a ceia com os apóstolos, porém com cenas rápidas demais e meio perdidas dentro do roteiro, reconhecidas somente por quem conhece a bíblia. Peca nesse sentido, em não informar. Pois quem não sabe dos motivos que levaram os Judeus a fazer aquilo com Jesus, podem acaber tirando conclusões precipitadas sobre tudo, inclusive sobre o antissemitismo. Se o roteiro tivesse se dado ao trabalho de explicar melhor os acontecimentos, o filme seria ainda mais forte e emocionante. Os apóstolos não têm quase função dentro da história (tirando Judas), a família de Jesus é muito superficialmente trabalhada (ainda assim, sua mãe tem a cena mais bela e emocionalmente forte) e, pelas sequências longas de sofrimento e crueldade, acaba ficando repetitivo. Excelente está James Caviezel interpretando Jesus, passando a paz que o personagem exigia, com o modo de olhar, de se mexer e de reagir a tudo o que acontece ao seu redor de forma extremamente realista, mesmo com as limitações do roteiro. Mel Gibson não nos poupa de nada (com relação ao sofrimento até a hora da crucificação), mas esquece de contar e aprofundar a história. Ainda assim, vale a pena ser conferido. Basta ter coração forte para isso. E o final do filme é muito lindo, sobretudo depois de tudo que nos é apresentado.
Curiosidade: no longa são faladas as línguas usadas na época de Jesus Cristo: aramaico, latim e hebraico.
Avaliação: ***
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