quarta-feira, 12 de outubro de 1994

Danton, o Processo da Revolução

Título original: Danton
País: França/Polônia
Ano: 1993
Gênero: Drama histórico
Duração: 131 min
Direção: Andrzej Wajda
Elenco: Gérard Depardieu, Wojciech Pszniak, Anne Alvaro, Roland Blanche, Patrice Chéreau, Emmanuelle Debever, Krzysztof Globisz e Ronald Guttman.

Sinopse: durante a fase popular da Revolução Francesa, instala-se o período do "terror", quando a radicalização revolucionária dos jacobinos encabeçada por Robespierre (Wojciech Pszoniak) inicia um violento processo político com expurgos, manipulação de julgamentos e uma rotina de execuções pela guilhotina. Danton (Gerárd Depardieu), líder revolucionário, critica os rumos do movimento, tornando-se mais uma vítima do terror instalado por Robespierre.

Crítica: de indubitável conteúdo histórico, o filme merece ser visto, apesar das limitações técnicas (o filme é de 1993). A interpretação de Depardieu é ótima, não podendo se dizer o mesmo dos demais.

Avaliação: ***

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terça-feira, 4 de outubro de 1994

O Pagamento Final

Título original: Carlito’s Way
País: EUA
Ano: 1993
Gênero: Policial
Duração: 144 min
Direção: Brian De Palma
Elenco: Al Pacino, Sean Penn, Penelope Ann Miller, John Leguizamo, Ingrid Rogers, Viggo Mortensen, James Rebhorn, Joseph Siravo e Richard Foronjy.

Sinopse: o advogado David Kleinfeld (Sean Penn) tira o gângster Carlito Brigante (Al Pacino) da cadeia usando uma brecha na lei. De volta às ruas, Carlito sabe que gastou sua sorte e quer andar na linha. Mas o advogado reaparece oferecendo uma proposta que lhe permitirá recomeçar a vida ao lado da namorada nas Bahamas.

Crítica: a película conta a história de Carlito Brigante, um gângster que acaba de sair da prisão. Agora ele quer apenas economizar dinheiro para morar nas Bahamas, reconquistar sua antiga namorada e se livrar do tráifco de drogas. Mas o seu passado de mafioso o persegue, fazendo ele se envolver em vários crimes, mesmo não querendo.
Contém ótimos dialógos, romance, ação e violência ao mesmo tempo.
Uma obra-prima sobre a máfica, com o toque de Brian De Palma, que sempre busca inovar. Ótimo roteiro e direção e um elenco excelente, com destaque Al Pacino e Sean Penn.
O suspense é mantido na dose certa e é acompanhando de uma sublime trilha sonora, fotografia e montagem.

Avaliação: ****

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sexta-feira, 15 de julho de 1994

Kika

Título original: Kika
País: Espanha
Ano: 1993
Gênero: Drama
Duração: 114 min
Direção: Pedro Almodóvar
Elenco: Verónica Forqué, Peter Coyote, Victoria Abril, Alex Casanovas, Rossy de Palma, Anabel Alonso, Jesus Bonilla, Karra Elejalde, Charo Lopez, Manuel Bandera.

Sinopse: Kika é uma maquiadora contratada por Nicholas, um escritor norte-americano radicado em Madri, para maquiar o corpo de seu enteado Ramón e deixá-lo apresentável para o velório. Porém, Ramón não está morto, ele sofre de catalepsia, e acaba despertando durante a maquiagem. Como resultado, Ramón e Kika começam um relacionamento. Tudo vai bem para o jovem casal até que Nicholas retorna de uma longa viagem. Primeiro Kika se envolve com o escritor, e depois, Andréa Caracortada, uma bizarra apresentadora de um programa sensacionalista da TV, suspeita que Nicholas é um serial killer e passa a espionar a vida de todos em busca de um furo jornalístico.

Crítica: é incostestável que a obra tem o toque dramático, polêmico e surreal de Almodóvar.
Divertido, com diálogos sarcásticos e tramas confusas que se entrelaçam. O desfecho da história surpreende.
Mas nada que se compare aos trabalhos mais atuais do diretor espanhol, que conquistou o mundo do cinema, com filmes como “Fale com Ela” e “Má Educação”.

Avaliação: **

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quarta-feira, 22 de junho de 1994

Filadélfia

Título original: Philadelphia
País: EUA
Ano: 1993
Gênero: Drama
Duração: 125 min
Direção: Jonathan Demme
Elenco: Tom Hanks, Antonio Banderas, Denzel Washington, Roberta Maxwell, Karen Finley, Charles Glenn, Mark Sorensen Jr., Jeffrey Williamson, Ron Vawter, Anna Deavere Smith, Stephanie Roth, Lisa Talerico, Joanne Woodward, Jason Robards e Robert Ridgely.

Sinopse: Andrew Beckett (Tom Hanks), um jovem e promissor advogado, recebe um duro golpe em sua carreira quando é demitido de uma prestigiada empresa de advocacia. A alegação é que seu trabalho não é satisfatório. Andrew sabe que a verdadeira razão é o fato dele ter AIDS. Determinado a defender sua dignidade e reputação profissional, Andrew contrata o advogado Joe Miller (Denzel Washington) para processar seus antigos patrões por sua demissão injusta. Inicialmente Joe está relutante em aceitar o caso. Apesar de ter crescido conhecendo as dores do preconceito, ele nunca antes tinha encarado seus próprios preconceitos contra a homossexualidade e a AIDS... até agora. Esses dois homens iniciam uma luta histórica e emocionante contra a intolerância e a ignorância da sociedade. Um está lutando por sua reputação, vida e por justiça. O outro, para enfrentar seus medos e tabus, bem como os de toda a sociedade. E ambos estão lutando por algo com uma importância única.
Crítica: o filme tem um excelente roteiro e uma comovente história, que questiona os preconceitos de toda uma sociedade. Tom Hanks está perfeito em seu papel de vítima doente, tão perfeito que recebeu o merecidíssimo Oscar de Melhor Ator, até então o primeiro de sua carreira.
Curiosidade: levou 2 estatuetas do Oscar em 1994: Melhor Ator (Tom Hanks) e Melhor Canção Original.
Avaliação: *****

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domingo, 12 de junho de 1994

Em Nome do Pai

Título original: In the Name of the Father
País: Irlanda/Reino Unido
Ano: 1993
Gênero: Biografia, drama
Duração: 133 min
Direção: Jim Sheridan
Elenco: Daniel Day-Lewis, Pete Postlethwaite, Mark Sheppard, Emma Thompson, Anna Meegan, John Lynch, Britta Smith e Don Baker.

Sinopse: Gerry era um pequeno delinqüente de Belfast, durante os anos 70. Depois de ir para a Inglaterra, é injustamente acusado como um dos quatro terroristas de Guildford, pegando prisão perpétua e descobrindo, aos poucos, suas forças mais profundas para lutar contra tal injustiça.
Crítica: um fato verídico e cruel muito bem trabalhado pelo diretor Jim Sheridan. O roteiro rico em detalhes e bem ajustado à atuação do elenco, principalmente pai e filho, vividos por Daniel Day-Lewis e Pete Postlethwaite, respectivamente.
Os personagens vão crescendo à medida que a trama avança e passa-nos toda a sensação de dor de pessoas que são punidas e humilhadas injustamente.
Um excelente cenário transporta-nos para o caos vivido naquela época de perseguições e prisões.
Convincente e dramático. Teve 7 indicações ao Oscar. Vale a pena ver!
Curiosidade: Gerry Conlon, o jovem irlandês interpretado magnificamente por Day-Lewis, escreveu o livro ''Proved Innocent'' na qual esse filme se baseia. Em 1973, Conlon e mais três amigos saem de Belfast para arrumar emprego em Londres. Eles se divertem, fumam maconha, dormem nas ruas e assaltam o apartamento de uma prostituta.
Ao mesmo tempo, os terroristas do IRA, um movimento revolucionário irlandês, explodem um pub em Guildford. A polícia britânica precisava encontrar os culpados. E prende os jovens que, depois de uma sessão de tortura física e psicológica, confessam um crime que não cometeram.
O caso ficou conhecido como os ''quatro de Guildford'' e mostrou um dos maiores equívocos judiciais da história da Inglaterra. Conlon, seus amigos e também seus familiares, incluindo o pai de Gerry, Giuseppe Conlon, foram condenados a 30 anos de prisão.
Avaliação: ****

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quinta-feira, 2 de junho de 1994

Gilbert Grape – Aprendiz de um Sonhador

Título original: What’s eating Gilbert Grape
País: EUA
Ano: 1993
Gênero: Drama
Duração: 118 min
Direção: Lasse Hallström
Elenco: Johnny Depp, Leonardo DiCaprio, Juliette Lewis, Mary Steenburgen, John C. Reilly, Darlene Cates, Laura Harrington e Mary Kate Schellhardt.

Sinopse: Gilbert (Johnny Depp) vive numa pequena cidade do interior. Sua família depende dele para tudo desde que o pai morreu: para sustentar a casa; para tomar conta do irmão Arnie (Leonardo DiCaprio, indicado ao Oscar de ator coadjuvante), que é retardado e vive arranjando problemas; para cuidar da mãe, que nunca sai de casa e tem um sério problema de obesidade. Ele trabalha numa mercearia e já não agüenta sua vida. Quando Becky (Juliette Lewis) e sua família aparecem na cidade, Gilbert se apaixona. Essa e outras mudanças abrem espaço para que ele veja esperança e beleza em sua vida.

Crítica: uma história sensível e inteligente, bem dirigida. Em torno dos personagens principais, vários acontecimentos se sucedem mantendo o espectador atento à tela.
Um drama comovente com atuações satisfatórias, especialmente de Johnny Depp e Leonardo DiCaprio (este surpreende por ser tão jovem e já demonstrando tanto talento).
É interessante destacar como a total inércia de Gilbert Grapes se contrasta com a mobilidade da jovem forasteira (Juliette Lewis). Ele é um jovem que sustenta o fardo familiar. Além disso, tem problemas na área afetiva e profissional. Sonha, sonha, mas nada parece mudar ou acontecer. Está preso ao lugar onde nasceu de várias maneiras.
A possibilidade de uma porta se abrir e mudar o seu futuro é mostrada com muita sutileza. E o final tem um forte significado.
Vale a pena assistir.

Avaliação: ****

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sábado, 16 de abril de 1994

Vestígios do Dia

Título original: The Remains of the Day
País: EUA
Ano: 1993
Gênero: Drama
Duração: 135 min
Direção: James Ivory
Elenco: John Haycraft, Anthony Hopkins, Emma Thompson, Caroline Hunt, James Fox, Ben Chaplin, Steve Dibben, Peter Vaughan, Paula Jacobs, Patrick Godfrey, Peter Cellier, Peter Halliday, Hugh Grant, Lena Headey e Christopher Reeve.

Sinopse: 1958. James Stevens (Anthony Hopkins), um homem de idade, em um grande carro antigo começa uma viagem pela Inglaterra em direção ao mar. Por muitos anos ele foi o mordomo-chefe de Darlington Hall, uma famosa casa de campo. Neste época sacrificou sua vida pessoal por vários anos para ter um alto desempenho profissional, reprimindo seus sentimentos e passando uma frieza que, na verdade, não era de sua personalidade. Ele está indo visitar Sally Kenton (Emma Thompson), que ele não vê há muito tempo e que tinha sido governanta em Darlington. James pensa que talvez ela possa ser persuadida a retomar à sua antiga posição, trabalhando para o novo proprietário de Darlington, um congressista americano aposentado.
Crítica: baseado no romance de Kazuo Ishiguro, "Vestígios do Dia", o filme é um clássico que deve ser visto e revisto. Drama que se desenvolve em dois planos paralelos: um sentimental, bem explorado; e outro político, mais sutil, mas não menos dramático. O mordomo James Stevens, figura típica da mitologia britânica, magistralmente interpretado por Anthony Hopkins, considera o patrão um ser tão superior que, por ele, abre mão dos seus mais profundos sentimentos.
A narrativa se dá através de longos flashbacks, através dos quais James Stevens relembra os anos em que trabalhou para Lord Darlington, especialmente aqueles que antecederam ao início da 2ª Guerra Mundial. Entretanto, no centro da trama, há o seu relacionamento com uma antiga governanta, marcado por um sentimento de amor não verbalizado.
Com direção, fotografia, atores centrais e coadjuvantes beirando à perfeição, não foi à toa que a película recebeu 8 indicações ao Oscar, inclusive as três principais: melhor filme, melhor direção e melhor roteiro adaptado. Mas perdeu, exatamente, nesses três quesitos para "A Lista de Schindler".
Anthony Hopkins está magnífico, assim como Emma Thompson. Uma boa pedida!
Avaliação: ****

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segunda-feira, 11 de abril de 1994

O Piano

Título original: The Piano
País: Nova Zelândia
Ano: 1993
Gênero: Drama
Duração: 122 min
Direção: Jane Campion
Elenco: Holly Hunter, Harvey Keitel, Sam Neil, Anna Paquin, Kerry Walker, Geneviève Lemon, Tungia Baker Ian Mune e Te Whatanui Skipwith.

Sinopse: na época vitoriana, quando a Nova Zelândia estava há pouco tempo sendo colonizada, para lá se muda Ada McGrath (Holly Hunter), um mulher que quando tinha seis anos de idade resolveu parar de falar. Ela vai na companhia de sua filha, Flora (Anna Paquin). O motivo de ter ido para lá é que Ada se casou com Stewart (Sam Neill) em um casamento arranjado, já que ela nem conhecia seu noivo. Ada imediatamente antipatiza com Stewart quando ele se recusa a transportar seu amado piano. Stewart negocia o instrumento e o passa para George Baines (Harvey Keitel), um administrador da região. Atraído por Ada, Baines concorda em devolver o piano em troca de algumas lições no instrumento, que Ada daria para ele. Mas estas "aulas" se tornam encontros sexuais cada vez mais intensos, até que a situação sai do controle, gerando trágicas conseqüências.
Crítica: o drama tem uma impressionante fotografia, figurino apurado e uma história bela, intensa e poética. O roteiro é bom, apesar de extenso demais e lento, em alguns momentos. O enredo também é um pouco previsível, do meio para o final.
O destaque vai para Holly Hunter, que interpretou seu personagem com excelência.
Curiosidade: vencedor do Oscar (1994) de Melhor Roteiro Original, Atriz (Holly Hunter) e Atriz Coadjuvante (Anna Paquin).
Avaliação: ***

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segunda-feira, 28 de março de 1994

O Dossiê Pelicano

Título original: The Pelican Brief
País: EUA
Ano: 1993
Gênero: Suspense
Duração: 141 min
Direção: Alan J. Pakula
Elenco: Julia Roberts, Denzel Washington, Sam Shepard , John Heard , Tony Goldwyn, Stanley Tucci, John Lithgow, John Heard, Tony Goldwyn, James Sikking, William Atherton e Robert Culp.

Sinopse: Darby Shaw (Julia Roberts), uma estudante de Direito de Nova Orleans, descobre uma trama que envolve o assassinato de dois membros da Suprema Corte na mesma noite e prepara um dossiê contendo suas opiniões e estudos sobre os crimes. Ela chega a uma surpreendente conclusão e, nas mãos erradas, as informações daquele documento significariam uma revolta na política do país. Assim, quando Darby vê que sua vida corre perigo e tem apenas ao seu lado Gray Grantham (Denzel Washington), um jornalista, passará a contar com ele para tentar elucidar o mistério.
Crítica: baseado no best-seller de John Grisham (autor de A Firma), é um filme ágil, repleto de suspense e surpresa que segura a atenção do espectador até o seu desfecho.
Bem dirigido e produzido, com roteiro eficiente e elenco competente, é mais uma obra de Hollywood.
Avaliação: ****

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quarta-feira, 2 de março de 1994

Jurassic Park – Parque dos Dinossauros

Título original: Jurassic Park
País: EUA
Ano: 1993
Gênero: Aventura, ficção científica
Duração: 101 min
Direção: Steven Spielberg
Elenco: Sam Neill, Laura Dern, Jeff Goldblum, Whit Hertford, Christopher John Fields, Bob Peck, Joseph Mazzello, Martin Ferrero, Ariana Richards, Samuel L. Jackson, Miguel Sandoval, Gerald R. Molen, B.D. Wong e Wayne Knight.

Sinopse: um parque construído por um milionário (Richard Attenborough) tem como habitantes dinossauros diversos, extintos a sessenta e cinco milhões de anos. Isto é possível por ter sido encontrado um inseto fossilizado, que tinha sugado sangue destes dinossauros, de onde pôde-se isolar o DNA, o código químico da vida, e, a partir deste ponto, recriá-los em laboratório. Mas, o que parecia ser um sonho se torna um pesadelo, quando a experiência sai do controle de seus criadores.
Crítica: a primeira versão de Jurassic Park é o ápice do esbanjamento de Sielberg.
As imagens são incríveis, sedutoras, deslumbrantes, hipnotizantes, mas sem uma dramaturgia sólida ou potencial dramático. E esse era mesmo o intuito do diretor e o público parece ter gostado.
Há, sim, uma galeria de caricaturas: o gordo nerd que sabota o projeto, o matemático excêntrico de roupas negras, o paleontólogo metida a Indiana Jones, a mulher que grita, as crianças que choram, apanham, mas que também dão o troco.
Com isso, a obra é um dos melhores exemplos de entretenimento dos anos 90.
Curiosidade: é o longa-metragem mais lucrativo de Steven Spielberg no mercado mundial. Já foi o maior de todos os tempos. Hoje fica atrás de anéis, bruxos e jedis, no sexto lugar da lista máxima, com 919 milhões de dólares de arrecadação.
Curiosidade: venceu o Oscar (1994) nas categorias de Melhores Efeitos Especiais, Melhores Efeitos Sonoros e Melhor Som.
Avaliação: ****

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sexta-feira, 18 de fevereiro de 1994

A Firma

Título original: The Firm
País: EUA
Ano: 1993
Gênero: Suspense
Duração: 155 min
Direção: Sydney Pollack
Elenco: Tom Cruise, Jeanne Tripplehorn, Gene Hackman, Hal Holbrook, Wilford Brimley, Terry Kinney, Ed Harris, Holly Hunter, Gary Busey, David Strathairn e Paul Sorvino.

Sinopse: baseado na obra de título homônimo, do escritor John Grisham, Mitch McDeere (Tom Cruise) é um advogado recém-formado que recebe uma proposta milionária para trabalhar em uma firma de advocacia. À medida que o tempo vai passando, ele percebe que a empresa, na verdade, serve de fachada para lavar dinheiro da máfia, e que todos os advogados que saíram, ou tentaram sair da firma, morreram de forma misteriosa.
Crítica: o suspense bem conduzido e com boa atuação de Tom Cruise, fala de poder, manipulação e ética em uma empresa que trata seus funcionários como "uma família", mas que na verdade é uma instituição formada por déspotas e homicidas.
É uma acentuada crítica à sociedade hipócrita em que vivemos. O filme não é melhor que o livro, mas merece ser assistido.
Avaliação:***

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segunda-feira, 14 de fevereiro de 1994

Morango e Chocolate

Título original: Fresa y Chocolate
País: Cuba/Espanha/México
Ano: 1993
Gênero: Comédia, drama
Duração: 108 min
Direção: Tomás Gutierrez Alea
Elenco: Jorge Perugorría, Vladimir Cruz, Mirta Ibarra, Francisco Gattorno, Joel Angelino, Marilyn Solaya e Andrés Cortina.

Sinopse: Cuba, 1979. David (Vladimir Cruz), um jovem universitário e militante comunista, conhece Diego (Jorge Perugorría), um professor homossexual. Entre os dois, nasce uma amizade que enfrentará os preconceitos da sociedade e do regime cubano.

Crítica: historicamente, o filme é bastante fiel às dificuldades da vida do cubano, à religiosidade (mostrando as fortes influências africanas, em oposição ao ateísmo instituído pelo materialismo histórico e seguido à risca pelo regime) e às desigualdades sociais que começam a aparecer.
Um tema bem enfocado na película é o da discriminação sofrida pelos homossexuais cubanos que, nas décadas de 1960 e 1970, eram enviados aos chamados "campos de reeducação" com o objetivo de serem "regenerados" para o "benefício" da sociedade cubana.
A relação conflituosa dos dois personagens, ao logno de todo o enredo, vai, aos poucos, com maestria, guiando o espectador para o interior de Cuba e sua forte cultura popular: uma Cuba alegre, espirituosa, religiosa, política, humana, mas repleta de contradições. Gutierrez consegue, com bastante sutileza, nos apresentar uma Cuba muito especial, com um passado revolucionário glorioso e que tenta, mesmo ilhada econômica e militarmente, manter suas conquistas e sua soberania.
Inteligente e crítico, porém com muita sensibilidade. Excelente!!!!

Avaliação: ****

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