Além da Linha Vermelha
Título original: The Thin Red Line
País: EUA
Ano: 1998
Gênero: Ação, drama, guerra
Duração: 170 min
Direção: Terrence Malick
Elenco: Sean Penn, James Caviezel, Nick Nolte, Ben Chaplin, George Clooney, John Cusack, Woody Harrelson, Jared Leto, John Travolta, John C. Reilly, Elias Koteas, Adrien Brody, Thomas Jane, Dash Mihok, Tim Blake Nelson, John Savage, Kirk Acevedo, Larry Romano e Nick Stahl.
Sinopse: durante a Segunda Guerra Mundial, fica claro que o resultado da batalha de Guadalcanal influenciará fortemente o avanço japonês no Pacífico. Então um grupo de soldados americanos é enviado para lá para ajudar as unidades já em batalha. Porém, os soldados conhecem o verdadeiro terror da guerra, mas no meio desse desespero surgem fortes laços de amizade.
Crítica: logo no início do filme, colocações filosóficas sobre a vida, sobre o sentido de viver, sobre as lutas da natureza são feitas por um narrador em meio à guerra.
A palavra ‘linha’ constante no título em português refere-se ao limite entre a sanidade e a loucura que o filme aborda com extrema propriedade.
A fotografia é esmerada. As tomadas são calmas e tranqüilas, não muito ao estilo de Hollywood – exceto as de batalha. O elenco é de primeira.
A ação transcorre na Segunda Guerra. A famosa Companhia Charlie é enviada a conquistar uma posição japonesa em Guadalcanal (um campo de pouso que serviria de apoio logístico nas comunicações entre Austrália e América). Já se sabe quem vence, mas o final não é propriamente hollywoodiano.
Sobressai o ego inescrupuloso do coronel interpretado por Nick Nolte, que objetiva agradar superiores. Como contraponto, o capitão que se sente responsável por seus soldados, que reluta em mandá-los para a morte e que se nega a cumprir uma ordem suicida.
Há flashbacks aparentemente inócuos, porém, que se encaixam no roteiro quebrando a dureza da guerra com cenas mais poéticas, lembrando que em outros lugares há vida. Há cortes para cenas da natureza, como que a dizer que esta segue seu ciclo normalmente, apesar de tantas guerras e batalhas.
Os soldados têm medo e cólicas, rezam, vomitam e enlouquecem. Não morrem de repente, agonizam. Alguns estão ali não para guerrear, mas por obrigação. Nada parecidos com os heróis de ‘O Resgate do Soldado Ryan’.
Foi retratada de maneira muito crível a dominação dos japoneses e sua humilhação. Não a humilhação imposta pelo vencedor, e sim a sentida pela perda da batalha.
A indiferença inicial dos nativos em relação à guerra que transcorre ao seu lado é bem explorada, sobretudo numa cena em que o exército americano se dirige ao seu objetivo e encontra um deles que segue imperturbável. Tal comportamento causa surpresa.
Mas isso muda quando um dos soldados volta ao vilarejo e percebe, perplexo, que a guerra corrompeu os nativos que, agora, brigam entre si. Crianças que brincavam foram contaminadas por doenças e têm medo dele.
É o horror, a destruição, a morte, tudo bem distante da paz.
País: EUA
Ano: 1998
Gênero: Ação, drama, guerra
Duração: 170 min
Direção: Terrence Malick
Elenco: Sean Penn, James Caviezel, Nick Nolte, Ben Chaplin, George Clooney, John Cusack, Woody Harrelson, Jared Leto, John Travolta, John C. Reilly, Elias Koteas, Adrien Brody, Thomas Jane, Dash Mihok, Tim Blake Nelson, John Savage, Kirk Acevedo, Larry Romano e Nick Stahl.
Sinopse: durante a Segunda Guerra Mundial, fica claro que o resultado da batalha de Guadalcanal influenciará fortemente o avanço japonês no Pacífico. Então um grupo de soldados americanos é enviado para lá para ajudar as unidades já em batalha. Porém, os soldados conhecem o verdadeiro terror da guerra, mas no meio desse desespero surgem fortes laços de amizade.
Crítica: logo no início do filme, colocações filosóficas sobre a vida, sobre o sentido de viver, sobre as lutas da natureza são feitas por um narrador em meio à guerra.
A palavra ‘linha’ constante no título em português refere-se ao limite entre a sanidade e a loucura que o filme aborda com extrema propriedade.
A fotografia é esmerada. As tomadas são calmas e tranqüilas, não muito ao estilo de Hollywood – exceto as de batalha. O elenco é de primeira.
A ação transcorre na Segunda Guerra. A famosa Companhia Charlie é enviada a conquistar uma posição japonesa em Guadalcanal (um campo de pouso que serviria de apoio logístico nas comunicações entre Austrália e América). Já se sabe quem vence, mas o final não é propriamente hollywoodiano.
Sobressai o ego inescrupuloso do coronel interpretado por Nick Nolte, que objetiva agradar superiores. Como contraponto, o capitão que se sente responsável por seus soldados, que reluta em mandá-los para a morte e que se nega a cumprir uma ordem suicida.
Há flashbacks aparentemente inócuos, porém, que se encaixam no roteiro quebrando a dureza da guerra com cenas mais poéticas, lembrando que em outros lugares há vida. Há cortes para cenas da natureza, como que a dizer que esta segue seu ciclo normalmente, apesar de tantas guerras e batalhas.
Os soldados têm medo e cólicas, rezam, vomitam e enlouquecem. Não morrem de repente, agonizam. Alguns estão ali não para guerrear, mas por obrigação. Nada parecidos com os heróis de ‘O Resgate do Soldado Ryan’.
Foi retratada de maneira muito crível a dominação dos japoneses e sua humilhação. Não a humilhação imposta pelo vencedor, e sim a sentida pela perda da batalha.
A indiferença inicial dos nativos em relação à guerra que transcorre ao seu lado é bem explorada, sobretudo numa cena em que o exército americano se dirige ao seu objetivo e encontra um deles que segue imperturbável. Tal comportamento causa surpresa.
Mas isso muda quando um dos soldados volta ao vilarejo e percebe, perplexo, que a guerra corrompeu os nativos que, agora, brigam entre si. Crianças que brincavam foram contaminadas por doenças e têm medo dele.
É o horror, a destruição, a morte, tudo bem distante da paz.
O filme, talvez, só não tenha agradado a todos por não ser tão violento, por questionar mais o porquê de causar mais mortes e sofrimento e, também, por ser bem extenso.
Avaliação: ***
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