A Viagem de Chihiro
Título original: Sen to Chihiro no kamikakushi
País: Japão
Ano: 2001
Gênero: Fantasia
Duração: 125 min
Direção: Hayao Miyazaki
Elenco: Rumi Hiiragi, Miyu Irino, Mari Natsuki, Bunta Sugawara e Yumi Tamai.
Sinopse: história de uma garota, Chiriro, que vai com os pais a um estranho lugar. Lá eles são enfeitiçados e transformados em porcos, e Chiriro precisa trabalhar para a bruxa, que comanda o local, enquanto encontra uma maneira de salvar os pais e voltar ao seu próprio mundo. O lugar é uma casa de banhos para deuses (sim, é isso mesmo), e lá Chiriro conhece Haku, um garoto aprendiz da bruxa, e que ajuda a menina a se acostumar com sua estranha nova realidade.
Crítica: leve, capaz de emocionar adultos e crianças. O ritmo do filme é diferente dos ocidentais que estamos acostumados a ver, assim como os personagens que são muito bem detalhados, no melhor estilo japonês.
A história é bela e agradável, com uma narrativa densa, inúmeros personagens cativantes e situações elaboradas, fundadas em mitos e tradições japonesas – ainda que a arte seja, de um modo geral, saída da imaginação do autor.
Outro destaque é a qualidade visual. Os cenários são maravilhosos e as paisagens, realmente lindas.
O longa demonstra que a animação tradicional pode ainda surpreender e que a simplicidade aliada ao talento continua a ser um grande trunfo. Não se abdica do emprego de imagens geradas por computador (CGI), porém sua utilização é bem comedida (até mais do que o esperado) e apropriada aos momentos que seriam muito complicados de animar à mão, como, por exemplo, travellings, como aquele em que Sen atravessa um corredor de flores, ou a água que transborda de um tanque usado por um deus “sem-face” (kaonashi).
Curiosidade: venceu o Oscar de Melhor Animação em 2003.
Hayao é um diretor e animador, além de desenhar mangas (lê-se mangás, quadrinhos japoneses), de muito prestígio no Japão. Lá seu último desenho, “Mononoke-hime”, bateu recordes de bilheteria e recebeu o “Oscar” japonês de melhor filme. Mas pouco da produção japonesa chega às telas brasileiras e foi graças à participação da Walt Disney na produção do filme que este chegou à Academia Americana, e depois ao público sul-americano, que nunca teria tido chance de vê-lo na telona se não fosse por sua premiação no Oscar.
Avaliação: ***
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País: Japão
Ano: 2001
Gênero: Fantasia
Duração: 125 min
Direção: Hayao Miyazaki
Elenco: Rumi Hiiragi, Miyu Irino, Mari Natsuki, Bunta Sugawara e Yumi Tamai.
Sinopse: história de uma garota, Chiriro, que vai com os pais a um estranho lugar. Lá eles são enfeitiçados e transformados em porcos, e Chiriro precisa trabalhar para a bruxa, que comanda o local, enquanto encontra uma maneira de salvar os pais e voltar ao seu próprio mundo. O lugar é uma casa de banhos para deuses (sim, é isso mesmo), e lá Chiriro conhece Haku, um garoto aprendiz da bruxa, e que ajuda a menina a se acostumar com sua estranha nova realidade.
Crítica: leve, capaz de emocionar adultos e crianças. O ritmo do filme é diferente dos ocidentais que estamos acostumados a ver, assim como os personagens que são muito bem detalhados, no melhor estilo japonês.
A história é bela e agradável, com uma narrativa densa, inúmeros personagens cativantes e situações elaboradas, fundadas em mitos e tradições japonesas – ainda que a arte seja, de um modo geral, saída da imaginação do autor.
Outro destaque é a qualidade visual. Os cenários são maravilhosos e as paisagens, realmente lindas.
O longa demonstra que a animação tradicional pode ainda surpreender e que a simplicidade aliada ao talento continua a ser um grande trunfo. Não se abdica do emprego de imagens geradas por computador (CGI), porém sua utilização é bem comedida (até mais do que o esperado) e apropriada aos momentos que seriam muito complicados de animar à mão, como, por exemplo, travellings, como aquele em que Sen atravessa um corredor de flores, ou a água que transborda de um tanque usado por um deus “sem-face” (kaonashi).
Curiosidade: venceu o Oscar de Melhor Animação em 2003.
Hayao é um diretor e animador, além de desenhar mangas (lê-se mangás, quadrinhos japoneses), de muito prestígio no Japão. Lá seu último desenho, “Mononoke-hime”, bateu recordes de bilheteria e recebeu o “Oscar” japonês de melhor filme. Mas pouco da produção japonesa chega às telas brasileiras e foi graças à participação da Walt Disney na produção do filme que este chegou à Academia Americana, e depois ao público sul-americano, que nunca teria tido chance de vê-lo na telona se não fosse por sua premiação no Oscar.
Avaliação: ***