Mestre dos Mares: O Lado Mais Distante do Mundo
Título original: Master and Commander: The Far Side of the World
País: EUA
Ano: 2003
Gênero: Aventura
Duração: 138 min
Direção: Peter Weir
Elenco: Russell Crowe, Paul Bettany, Billy Boyd, James D'Arcy, Max Pirkis, Max Benitz, Lee Ingleby, George Innes e Mark Lewis Jones.
Sinopse: durante as Guerras Napoleônicas, Jack Aubrey (Russel Crowe) é o capitão de guerra da Marinha Britânica e Stephen Maturin (Paul Bettany), o médico de bordo do navio H.M.S. Surprise. Em alto mar, eles são atacados por uma embarcação inimiga bem mais poderosa. Com o navio danificado e a maior parte da tripulação ferida, Aubrey encontra-se dividido entre o dever e a amizade quando decide interceptar e capturar o inimigo, em uma arriscada perseguição que atravessará dois oceanos. A missão pode fazer sua reputação ou destruir Lucky Jack e seus marinheiros. O filme corre o mundo atrás da épica jornada desses personagens, da costa do Brasil às águas tempestuosas do Cabo Horn, sempre para sul, atravessando gelo e neve, levando-nos ao ponto mais longínquo do mundo: as costas das Ilhas Galápagos.
Crítica: a história não tem profundidade e nem ação suficiente. São apenas 3 batalhas em duas horas e meia de duração. Talvez a culpa seja da simplicidade em sua construção: o navio comandado pelo experiente Capitão Jack Aubrey (Russell Crowe) é caçado por um novo e feroz navio francês, com o único intuito de eliminar a embarcação do consagrado Capitão. Com o orgulho ferido após uma batalha bem emocionante, logo no início do filme, o resto é somente a grande e orgulhosa caçada de Jack pelo navio claramente superior. O foco não são os combates, e sim demonstrar como era o modo de vida de quase 200 pessoas no mesmo barco por meses.
O problema é concentrar todo o longa apenas nisso, não aprofundando-se em nenhum comportamento psicológico dos personagens, não criando um ernedo mais interessante. Sabemos que Jack está com o orgulho ferido e que fará tudo para conseguir seu objetivo, sabemos tudo o que irá acontecer, só que tudo isso é percebido de maneira extremamente superficial. O filme acaba ficando sem graça, repetitivo e entediante. As cenas mais dramáticas não pertencem ao personagem principal, e quando isso acontece, é porque há algo errado. A operação do corajoso jovem e o homem ao mar, por exemplo, é muito mais forte do que qualquer outra protagonizada por Russell Crowe.
Ao mesmo tempo que as cenas são maravilhosamente bem feitas e somos inseridos na batalha, temos a estranha sensação de desordem, de não saber quem é quem ali dentro. Ou seja, não identificamos ninguém em meio a tanta confusão.
Tecnicamente, ‘Mestre dos Mares’ é um espetáculo: desde os efeitos especiais até a linda fotografia. Os efeitos são excelentes, contudo pessoas sem braços e pernas, operações a sangue frio, machucados, mares furiosos, tudo isso já foi visto e mostrado em produções até mais simples.
O longa acaba por ser simplesmente um quadro fiel e realístico de como era viver em um navio daqueles. Nada mais.
Avaliação: ***
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País: EUA
Ano: 2003
Gênero: Aventura
Duração: 138 min
Direção: Peter Weir
Elenco: Russell Crowe, Paul Bettany, Billy Boyd, James D'Arcy, Max Pirkis, Max Benitz, Lee Ingleby, George Innes e Mark Lewis Jones.
Sinopse: durante as Guerras Napoleônicas, Jack Aubrey (Russel Crowe) é o capitão de guerra da Marinha Britânica e Stephen Maturin (Paul Bettany), o médico de bordo do navio H.M.S. Surprise. Em alto mar, eles são atacados por uma embarcação inimiga bem mais poderosa. Com o navio danificado e a maior parte da tripulação ferida, Aubrey encontra-se dividido entre o dever e a amizade quando decide interceptar e capturar o inimigo, em uma arriscada perseguição que atravessará dois oceanos. A missão pode fazer sua reputação ou destruir Lucky Jack e seus marinheiros. O filme corre o mundo atrás da épica jornada desses personagens, da costa do Brasil às águas tempestuosas do Cabo Horn, sempre para sul, atravessando gelo e neve, levando-nos ao ponto mais longínquo do mundo: as costas das Ilhas Galápagos.
Crítica: a história não tem profundidade e nem ação suficiente. São apenas 3 batalhas em duas horas e meia de duração. Talvez a culpa seja da simplicidade em sua construção: o navio comandado pelo experiente Capitão Jack Aubrey (Russell Crowe) é caçado por um novo e feroz navio francês, com o único intuito de eliminar a embarcação do consagrado Capitão. Com o orgulho ferido após uma batalha bem emocionante, logo no início do filme, o resto é somente a grande e orgulhosa caçada de Jack pelo navio claramente superior. O foco não são os combates, e sim demonstrar como era o modo de vida de quase 200 pessoas no mesmo barco por meses.
O problema é concentrar todo o longa apenas nisso, não aprofundando-se em nenhum comportamento psicológico dos personagens, não criando um ernedo mais interessante. Sabemos que Jack está com o orgulho ferido e que fará tudo para conseguir seu objetivo, sabemos tudo o que irá acontecer, só que tudo isso é percebido de maneira extremamente superficial. O filme acaba ficando sem graça, repetitivo e entediante. As cenas mais dramáticas não pertencem ao personagem principal, e quando isso acontece, é porque há algo errado. A operação do corajoso jovem e o homem ao mar, por exemplo, é muito mais forte do que qualquer outra protagonizada por Russell Crowe.
Ao mesmo tempo que as cenas são maravilhosamente bem feitas e somos inseridos na batalha, temos a estranha sensação de desordem, de não saber quem é quem ali dentro. Ou seja, não identificamos ninguém em meio a tanta confusão.
Tecnicamente, ‘Mestre dos Mares’ é um espetáculo: desde os efeitos especiais até a linda fotografia. Os efeitos são excelentes, contudo pessoas sem braços e pernas, operações a sangue frio, machucados, mares furiosos, tudo isso já foi visto e mostrado em produções até mais simples.
O longa acaba por ser simplesmente um quadro fiel e realístico de como era viver em um navio daqueles. Nada mais.
Avaliação: ***