O Resgate do Soldado Ryan
Título original: Saving Private Ryan
País: EUA
Ano: 1998
Gênero: Ação, drama, guerra
Duração: 170 min
Direção: Steven Spielberg
Elenco: Tom Hanks, Edward Burns, Jeremy Davies, Matt Damon, Tom Sizemore, Vin Diesel, Adam Goldberg, Barry Pepper, Giovanni Ribisi, Dennis Farina e Ted Danson.
Sinopse: o Capitão John Miller (Tom Hanks), após desembarcar na praia de Omaha, na costa Francesa, em 06 de Junho de 1944 (o Dia D), onde perde a maioria dos seus homens, recebe a missão de resgatar com vida o soldado James Ryan, caçula de quatro irmãos, dentre os quais três morreram em combate. Porém, John não sabe se Ryan está vivo ou morto ou se foi capturado pelo inimigo, mas sai à procura do soldado levando consigo sete homens, entre eles o médico Wade (Ribisi) e um intérprete de francês e alemão, o Cabo Upham (Davies).
Crítica: causou grande comoção nos primeiros 20 minutos, tidos como os mais violentos da história do cinema. Sem dúvida, há mais sangue ali do que se costuma se ver. Mas há de se convir também que aquela seqüência inicial representa apenas uma parte do que realmente aconteceu no dia 06 de junho de 1944, o Dia D.
A Operação Overlord liberou o norte da França da ocupação nazista dividindo-se em cinco áreas: Omaha e Utah para as tropas americanas e Gold, Juno e Sword para os britânicos e canadenses. Nas primeiras horas daquele dia, enquanto ainda estava escuro, centenas de pára-quedistas foram lançados em territórios franceses, para minar as forças alemãs e facilitar o ataque que viria do mar. É claro que nem tudo saiu como planejado e muita gente morreu sem nem mesmo ter dado um tiro contra o exército de Hitler.
E foi na praia de Omaha que a infantaria liderada pelo fictício Capitão John Miller (Tom Hanks) desembarcou e foi massacrada pelos nazistas. O próprio Spielberg confessou que seu intuito não era o de glamourizar o que tinha acontecido, mas sim mostrar da forma mais fiel possível como foi o início da invasão. E, realmente ele conseguiu. Logo que os primeiros centímetros da frente das embarcações começa a se abrir, os tiros começam a voar na direção dos americanos. Para muitos, aquela era a primeira missão e sequer puderam molhar os pés no mar francês. As cenas aquáticas e as explosões são excelentes do ponto de vista técnico. Além do efeito visual, demonstram a qualidade de som utilizado. Dentro do mar, há um silêncio quase confortante no meio de todo aquele mar vermelho. De um destes estouros vem uma das visões mais estarrecedoras e comuns daquele momento. Capitão Miller não consegue ouvir um de seus subalternos chamando-o. Está perdido, sem saber o que fazer, ou para onde ir... e ele é um dos líderes de campo. Ninguém estava preparado para aquilo. Tom Hanks demonstra nesta cena como é um magnífico ator, e Spielberg muda mais uma vez a história do cinema.
Passados os 20 minutos da chegada no continente europeu, começa a narrativa que dá título ao filme. A missão de resgate ao tal soldado Ryan tem início assim que o alto comando do exército americano fica sabendo que três dos quatro irmãos Ryan morreram durante a invasão. O paradeiro do quarto, o pára-quedista James Ryan, é incerto e cabe ao Capitão Miller e alguns de seus homens descobrir onde ele está e fazê-lo voltar para os Estados Unidos. O argumento escrito pelo roteirista Robert Rodat mistura ficção e realidade. Enfim, a produção e a direção excelente, os efeitos visuais perfeitos, a riqueza de detalhes, o cenário construído de forma sublime e o elenco afiadíssimo são mais que razões suficientes para assistir a esse clássico de Spielberg.
Curiosidade: como não existe uma grande quantidade de uniformes intactos da Segunda Guerra, foram costurados 3 mil conjuntos idênticos aos utilizados na época, além de 2 mil botas. As 2 mil armas levaram cerca de três meses para ficarem prontas e muitos dos veículos anfíbios que se vê em cena tiveram que vir dos Estados Unidos, pois os que estavam na Europa também não tinham condições de uso. Cerca de 750 homens extras (muitos deles haviam participado da filmagem de Coração Valente) foram chamados para trabalhar como figurantes.
Em 1999, foi vencedor do Oscar de Melhor Direção, Montagem, Fotografia, Som e Edição de Som.
Avaliação: *****
País: EUA
Ano: 1998
Gênero: Ação, drama, guerra
Duração: 170 min
Direção: Steven Spielberg
Elenco: Tom Hanks, Edward Burns, Jeremy Davies, Matt Damon, Tom Sizemore, Vin Diesel, Adam Goldberg, Barry Pepper, Giovanni Ribisi, Dennis Farina e Ted Danson.
Sinopse: o Capitão John Miller (Tom Hanks), após desembarcar na praia de Omaha, na costa Francesa, em 06 de Junho de 1944 (o Dia D), onde perde a maioria dos seus homens, recebe a missão de resgatar com vida o soldado James Ryan, caçula de quatro irmãos, dentre os quais três morreram em combate. Porém, John não sabe se Ryan está vivo ou morto ou se foi capturado pelo inimigo, mas sai à procura do soldado levando consigo sete homens, entre eles o médico Wade (Ribisi) e um intérprete de francês e alemão, o Cabo Upham (Davies).
Crítica: causou grande comoção nos primeiros 20 minutos, tidos como os mais violentos da história do cinema. Sem dúvida, há mais sangue ali do que se costuma se ver. Mas há de se convir também que aquela seqüência inicial representa apenas uma parte do que realmente aconteceu no dia 06 de junho de 1944, o Dia D.
A Operação Overlord liberou o norte da França da ocupação nazista dividindo-se em cinco áreas: Omaha e Utah para as tropas americanas e Gold, Juno e Sword para os britânicos e canadenses. Nas primeiras horas daquele dia, enquanto ainda estava escuro, centenas de pára-quedistas foram lançados em territórios franceses, para minar as forças alemãs e facilitar o ataque que viria do mar. É claro que nem tudo saiu como planejado e muita gente morreu sem nem mesmo ter dado um tiro contra o exército de Hitler.
E foi na praia de Omaha que a infantaria liderada pelo fictício Capitão John Miller (Tom Hanks) desembarcou e foi massacrada pelos nazistas. O próprio Spielberg confessou que seu intuito não era o de glamourizar o que tinha acontecido, mas sim mostrar da forma mais fiel possível como foi o início da invasão. E, realmente ele conseguiu. Logo que os primeiros centímetros da frente das embarcações começa a se abrir, os tiros começam a voar na direção dos americanos. Para muitos, aquela era a primeira missão e sequer puderam molhar os pés no mar francês. As cenas aquáticas e as explosões são excelentes do ponto de vista técnico. Além do efeito visual, demonstram a qualidade de som utilizado. Dentro do mar, há um silêncio quase confortante no meio de todo aquele mar vermelho. De um destes estouros vem uma das visões mais estarrecedoras e comuns daquele momento. Capitão Miller não consegue ouvir um de seus subalternos chamando-o. Está perdido, sem saber o que fazer, ou para onde ir... e ele é um dos líderes de campo. Ninguém estava preparado para aquilo. Tom Hanks demonstra nesta cena como é um magnífico ator, e Spielberg muda mais uma vez a história do cinema.
Passados os 20 minutos da chegada no continente europeu, começa a narrativa que dá título ao filme. A missão de resgate ao tal soldado Ryan tem início assim que o alto comando do exército americano fica sabendo que três dos quatro irmãos Ryan morreram durante a invasão. O paradeiro do quarto, o pára-quedista James Ryan, é incerto e cabe ao Capitão Miller e alguns de seus homens descobrir onde ele está e fazê-lo voltar para os Estados Unidos. O argumento escrito pelo roteirista Robert Rodat mistura ficção e realidade. Enfim, a produção e a direção excelente, os efeitos visuais perfeitos, a riqueza de detalhes, o cenário construído de forma sublime e o elenco afiadíssimo são mais que razões suficientes para assistir a esse clássico de Spielberg.
Curiosidade: como não existe uma grande quantidade de uniformes intactos da Segunda Guerra, foram costurados 3 mil conjuntos idênticos aos utilizados na época, além de 2 mil botas. As 2 mil armas levaram cerca de três meses para ficarem prontas e muitos dos veículos anfíbios que se vê em cena tiveram que vir dos Estados Unidos, pois os que estavam na Europa também não tinham condições de uso. Cerca de 750 homens extras (muitos deles haviam participado da filmagem de Coração Valente) foram chamados para trabalhar como figurantes.
Em 1999, foi vencedor do Oscar de Melhor Direção, Montagem, Fotografia, Som e Edição de Som.
Avaliação: *****
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