segunda-feira, 22 de julho de 2002

Betty Fisher e Outras Histórias

Título original: Betty Fisher et Autres Histories
País: França/Canadá
Ano: 2001
Gênero: Suspense, drama
Duração: 103 min
Direção: Claude Miller
Elenco: Sandrine Kiberlain, Nicole Garcia, Mathilde Seigner, Luck Mervil, Edouard Baer, Stéphane Freiss, Yves Jacques, Roschdy Zem, Consuelo De Haviland, Yves Verhoeven, Annie Mercier, Alexis Chatrian, Enzo Crebessegues e Arthur Setbon.

Sinopse: em luto após da morte de seu filho Joseph (Arthur Setbon), a novelista Betty Fisher (Sandrine Kiberlain) entra em depressão profunda. Tentando fazer com que ela se sinta melhor, sua mãe, Margot (Nicole Garcia) simplesmente sequestra outra criança, Jose (Alexis Chatrian), para que ele ocupe o lugar do filho perdido. Mesmo sabendo de que se trata de um crime, Betty aceita o novo menino e passa a cuidar dele como seu filho. Enquanto isso, a verdadeira mãe de Jose, Carole (Mathilde Seigner) sai à procura do garoto com a ajuda do namorado.

Crítica: fala sobre dor, perda e mudanças de comportamento e personalidade que podem moldar uma criança durante sua infância, acarretando consequências para toda uma vida.
Bem produzido e com um elenco eficiente (destaque para Nicole Garcia), tem o suspense como base de toda a trama. Apenas o final decepciona um pouco. Na pressa de resolver tudo, os acontecimentos são atropelados e soam superficiais, tendo em vista toda a tensão da história.
Creio que o excesso de subtramas também tenha interferido no contexto geral. Elas só funcionam quando estão amarradas perfeitamente e são essenciais ao foco do filme.
De qualquer maneira, é um convite à reflexão sobre as ações e mentes humanas.
Avaliação: ***

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segunda-feira, 15 de julho de 2002

Magnólia

Título original: Magnolia
País: EUA
Ano: 1999
Gênero: Drama
Duração: 180 min
Direção: Paul Thomas Anderson
Elenco: Matt Damon, Robin Williams, Ben Affleck, Minnie Driver, Stellan Skarsgård, Casey Affleck e Cole Hauser.

Sinopse: o filme acompanha um único dia da vida de vários personagens, cujas histórias se interligam a todo instante. Temos Earl Partridge (Jason Robards), um sexagenário produtor de televisão, que está em seu leito de morte, aguardando o câncer encerrar o trabalho que já iniciou. Ele é casado com Linda (Julianne Moore), uma mulher muitos anos mais jovem, que aceitou o casamento unicamente pelo dinheiro, mas que, naquelas horas finais, descobre que o ama. Earl tem ao seu lado o enfermeiro Phil Parma (Philip Seymour Hoffman), uma boa pessoa, que sensibiliza com os problemas de seu paciente, e luta para colocá-lo ao lado de seu filho, Frank Mackey (Tom Cruise), antes do evento trágico. Paralelamente, Jimmy Gator (Philip Baker Hall) é um âncora de um programa tipo ‘O Céu é o Limite’, produzido por Earl, e que é exibido há mais de 30 anos. Ele também está combalido pelo câncer. Do ponto de vista pessoal, Jimmy tem problemas de relacionamento com sua filha Claudia (Melora Walters), rebelde, viciada em drogas pesadas, e que se entrega ao sexo com estranhos. Ela encontra no policial de rua, Jim Kurring (John C. Reilly), uma chance de estruturar novamente sua vida. Do ponto de vista profissional, Jimmy, devido ao câncer e à ausência de diálogo com a filha, começa a ter dificuldades de comandar o espetáculo televisivo, respondendo de antemão as perguntas que ele mesmo elaborou para seus candidatos. Um deles é o garoto Stanley Spector (Jeremy Blackman), um gênio de conhecimentos gerais, que está prestes a bater o recorde do programa e, por isso, receber um boa quantia em dinheiro como prêmio, sobre o qual seu pai não vê a hora de colocar as mãos. Enquanto isso, Donnie Smith (William H. Macy), famoso por ter sido, no passado, o detentor deste recorde, atualmente é um quarentão fracassado, lutando para manter-se no emprego de favor, e tentando conquistar um jovem barman.
Crítica: o roteiro se preocupa em apresentar, logo no início, todos os seus personagens, de forma a situar o espectador. As várias tramas e subtramas, paralelas ou que se interligam, não são lineares, e nas mãos de outro cineasta talvez se perdessem, ainda mais pela duração que o filme tem. Mas o trabalho de contato com o público é bem conduzido. Todas as histórias são importantes e exigem a atenção de quem as assiste. Como forma de deixar a narração mais atraente, são empregados alguns recursos de linguagem cinematográfica: cortes rápidos e bruscos de câmera; longos travellings (reparem na bela cena que Anderson percorre com o garoto Stanley os corredores do estúdio de gravação do programa de perguntas e respostas); zooms; e muita música de fundo. Com roteiro e estilo indubitavelmente originais, direção brilhante e interpretações merecedoras dos melhores elogios, é um filme que marca. Pela sua complexidade, vê-lo mais de uma vez nunca é demais.
Avaliação: ***

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