Crash – No Limite
Título original: Crash
País: EUA
Ano: 2004
Gênero: Drama
Duração: 117 min
Direção: Paul Haggis
Elenco: Sandra Bullock, Don Cheadle, Matt Dillon, Jennifer Esposito, William Fichtner, Brendan Fraser, Ludacris, Thandie Newton, Ryan Phillippe, Larenz Tate, Tony Danza, Keith David e James Haggis.
Sinopse: uma dona de casa e o seu marido procurador de Justiça. Um dono de uma loja. Dois detetives que também são amantes. Um diretor de televisão afro-americano e a sua mulher. Um serralheiro mexicano. Dois ladrões de automóveis. Um polícia recruta. Um casal coreano de meia-idade. Todos vivem em Los Angeles e, durante as próximas 36 horas, irão entrar em colisão.
Crítica: em "Crash", temos uma trama fragmentada em vários núcleos, num labirinto de vidas e de frustrações. Pessoas completamente diferentes, mergulhadas no mesmo mundo, mas imersas em seus preconceitos. Tais discriminações estão presentes em cada cena, mas sem ser verbalizada. Esse é o propósito do filme.
O cineasta nos apresenta a proximidade, os acidentes (de onde vem o título) que nos forçam a reconhecer e a ver o outro como pertencente ao mesmo universo.
Há o preconceito em relação a negros e latinos; há negros com preconceitos dos brancos e dos próprios negros; há árabes com preconceito dos latinos; há chineses, porto-riquenhos, tailandeses, pobres, ricos, bandidos, policiais e há mesmo aqueles que nem possuem classificação.
O longa demonstra, com bastante realismo, que preconceito e discriminação não é um "privilégio" dos brancos burgueses, que todos nós, independentes de raça e classe social, já possuímos uma pré-compreensão do mundo a nossa volta e assim escolhemos os círculos de amizade, os ambientes que freqüentamos e as pessoas que queremos evitar. Não se trata de algo racional, mas sim a nossa própria constituição, enquanto seres humanos, de julgar o próximo e lidar com ele por meio desse julgamento.
A constatação é desanimadora, como se, para a falta de tolerância, não houvesse solução. Um filme para refletir, sem dúvida, mas não um merec edor do Oscar.
Curiosidade: vencedor do Oscar de Melhor Filme em 2005.
Estreia na direção do premiado diretor e roteirista de TV Paul Haggis, indicado ao Oscar de Roteiro por Menina de Ouro.
Avaliação: ***
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País: EUA
Ano: 2004
Gênero: Drama
Duração: 117 min
Direção: Paul Haggis
Elenco: Sandra Bullock, Don Cheadle, Matt Dillon, Jennifer Esposito, William Fichtner, Brendan Fraser, Ludacris, Thandie Newton, Ryan Phillippe, Larenz Tate, Tony Danza, Keith David e James Haggis.
Sinopse: uma dona de casa e o seu marido procurador de Justiça. Um dono de uma loja. Dois detetives que também são amantes. Um diretor de televisão afro-americano e a sua mulher. Um serralheiro mexicano. Dois ladrões de automóveis. Um polícia recruta. Um casal coreano de meia-idade. Todos vivem em Los Angeles e, durante as próximas 36 horas, irão entrar em colisão.
Crítica: em "Crash", temos uma trama fragmentada em vários núcleos, num labirinto de vidas e de frustrações. Pessoas completamente diferentes, mergulhadas no mesmo mundo, mas imersas em seus preconceitos. Tais discriminações estão presentes em cada cena, mas sem ser verbalizada. Esse é o propósito do filme.
O cineasta nos apresenta a proximidade, os acidentes (de onde vem o título) que nos forçam a reconhecer e a ver o outro como pertencente ao mesmo universo.
Há o preconceito em relação a negros e latinos; há negros com preconceitos dos brancos e dos próprios negros; há árabes com preconceito dos latinos; há chineses, porto-riquenhos, tailandeses, pobres, ricos, bandidos, policiais e há mesmo aqueles que nem possuem classificação.
O longa demonstra, com bastante realismo, que preconceito e discriminação não é um "privilégio" dos brancos burgueses, que todos nós, independentes de raça e classe social, já possuímos uma pré-compreensão do mundo a nossa volta e assim escolhemos os círculos de amizade, os ambientes que freqüentamos e as pessoas que queremos evitar. Não se trata de algo racional, mas sim a nossa própria constituição, enquanto seres humanos, de julgar o próximo e lidar com ele por meio desse julgamento.
A constatação é desanimadora, como se, para a falta de tolerância, não houvesse solução. Um filme para refletir, sem dúvida, mas não um merec edor do Oscar.
Curiosidade: vencedor do Oscar de Melhor Filme em 2005.
Estreia na direção do premiado diretor e roteirista de TV Paul Haggis, indicado ao Oscar de Roteiro por Menina de Ouro.
Avaliação: ***