quarta-feira, 13 de dezembro de 2006

O Ilusionista

Título original: The Ilusionist
País: EUA
Ano: 2006
Gênero: Drama, romance
Duração: 110 min
Direção: Neil Burger
Elenco: Edward Norton, Paul Giamatti, Jessica Biel, Rufus Sewell, Eddie Marsan, Aaron Johnson, Jake Wood, Tom Fisher e Eleanor Tomlinson.

Sinopse: baseado na obra de Steven Millhauser, 'Eisenheim, O Ilusionista', que, quando menino, encontra um viajante que faz truques fantásticos e toma aquilo com inspiração. Mais tarde, o filho de carpinteiro se apaixona por uma filha de aristocratas, que não desejam que a filha se case com um pobre. Apesar disso, os dois vão desenvolvendo uma amizade secreta até o momento em que são descobertos. Daí em diante, Eisenheim usará os truques que aprendeu para poder ficar ao lado de sua amada. A história se passa em Viena, início do século XX.

Crítica: um filme envolvente, com enredo inteligente e efeitos visuais incríveis. O elenco é sublime, sobretudo Edward Norton, convincente e seguro em seu papel.
Pena que a história seja semelhante ao longa-metragem “O Grande Truque”, também lançado na mesma época, mas o que não tira o mérito de nenhum deles.
Vale a pena assistir.

Avaliação: ****

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terça-feira, 12 de dezembro de 2006

Paris, Eu Te Amo

Título original: Paris, je t'aime
País: Liechtenstein/ Suíça/Alemanha/França
Ano: 2006
Gênero: Comédia, drama, romance
Duração: 120 min
Direção: Olivier Assayas, Frédéric Auburtin, Emmanuel Benbihy, Gurinder Chadha, Sylvain Chomet, Ethan Coen, Joel Coen, Isabel Coixet, Wes Craven, Alfonso Cuarón, Gérard Depardieu, Christopher Doyle, Richard LaGravenese, Vincenzo Natali e Alexander Payne.
Elenco: Florence Muller, Hervé Pierre, Bruno Podalydès, Leïla Bekhti, Julien Beramis, Cyril Descours, Thomas Dumerchez, Daniely Francisque, Salah Teskouk, Marianne Faithfull, Elias McConnell, Gaspard Ulliel, Julie Bataille, Steve Buscemi, Axel Kiener

Sinopse: ''Paris, je t'aime'' ou ''Paris, eu te amo''. Conhecida como ''a cidade do amor'', Paris é o cenário de 18 histórias contadas por 18 diretores de países distintos. A pluralidade não está apenas nas distintas visões sobre a mesma e mítica locação, mas também na forma e estilo de cada cineasta, que tem aqui cinco minutos somente para imprimir suas impressões sobre a atmosfera parisiense.

Crítica: todo longa composto pela união de diversos curtas é, por definição, irregular. "Paris, Eu Te Amo" não foge à regra, porém, o resultado é ótimo. Das 18 micro-histórias, apenas duas não agradam muito.
As tramas, compostas por cineastas de diversas nacionalidades, culturas, idades e gêneros, marcam pela originalidade. É difícil contar uma boa história em tão pouco tempo.
Em comum, os 18 enredos têm a localidade (todos se passaem em algum bairro parisiense) e falam de amor. O romance é presente e marcante sob as mais distintas motivações: paixão, fraternidade, humanismo, nostalgia, carinho, saudade e, até, sobrenatural.
Com um elenco impressionante, a obra, como um todo, é envolvente, carismática e reveladora. A multiplicidade de ideias deu certo.

Curiosidade: a iniciativa de reunir vários cineastas para fazer o filme é da dupla Tristan Carné e Emmanuel Benbihy (este responsável pela direção dos trechos de transição entre uma trama e outra). "Paris, Eu Te Amo" é a primeira versão do projeto chamado "Cidades do Amor". Os próximos serão sobre Nova York (já com a crítica nesse blog) e Shanghai.
Avaliação: ****

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sábado, 9 de dezembro de 2006

Você é Tão Bonito!

Título original: Je vous trouve très beau
País: França
Ano: 2006
Gênero: Comédia
Duração: 97 min
Direção: Isabelle Mergault
Elenco: Michel Blanc, Medeea Marinescu e Wladimir Yordanoff.

Sinopse: um fazendeiro viúvo, ao procurar por uma esposa numa agência de matrimônio, recebe a sugestão de ir a Romênia, onde muitas mulheres sonham em se casar com um francês para melhorar de vida.

Crítica: a princípio, parece se tratar de uma daquelas comédias românticas que a indústria cinematográfica produz aos montes. Ainda bem que é um engano.
O filme é cômico e romântico sim e até parte de uma premissa simples. Mas a direção é extremamente competente para escapar das mesmices a que estamos acostumados. Um camponês cuida de sua fazenda com a ajuda de sua esposa. Ela morre de maneira repentina e trágica. Ele, mais que a falta da fêmea e companheira, sente a ausência de alguém com quem compartilhar as tarefas existentes na fazenda. Aymé Pingrenet (Michel Blanc – numa interpretação fantástica) resolve apelar então para uma agência matrimonial (visto que não dispõe de tempo para flertar), que ao ouvir suas necessidades, orienta-o a buscar uma romena. De início ele reluta, mas sua incapacidade de lidar com a falta de uma ajudante e companheira acaba por conduzi-lo à Romênia.
Mais que uma comédia romântica, é uma crônica social e de costumes. O mundo que cerca Aimé (rural) é nos mostrado sem aquela maneira que sempre imaginamos. Não é um mundo caricato; pelo contrário, remete à realidade européia. Existe naquele país uma falta de mão-de-obra que se dedique ao campo. Mais que isso, há preconceito contra os africanos, as pessoas do Leste europeu (mulheres se prostituem para sobreviver) e os latinos – quer europeus ou não, que poderiam suprir essa falta. O longa revela, também, que quase todo o trabalho na fazenda é secundado pela tecnologia, que serve para suprir a ausência do homem.
Os momentos de humor são vários e dos melhores: destaque para a hilariante sequência das entrevistas, na Romênia, com as candidatas à esposa.
Sem efeitos visuais, no entanto, de uma profundidade e beleza impressionantes. E com mensagens e reflexões que valem por muitos filmes.
Além da direção eficiente, o elenco é sublime.
Avaliação: ****

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sexta-feira, 1 de dezembro de 2006

Um Bom Ano

Título original: A Good Year
País: EUA
Ano: 2006
Gênero: Drama, romance
Duração: 118 min
Direção: Ridley Scott
Elenco: Russell Crowe, Mitchell Mullen, Marion Cotillard, Albert Finney, Tom Hollander e Didier Bourdon.

Sinopse: Max Skinner (Russell Crowe) é um investidor inglês sem muitos escrúpulos que vive somente para ganhar cada vez mais dinheiro. Quando seu tio Henry (Albert Finney), seu parente mais próximo, morre, ele herda sua vinícola na França. Quando viaja ao local para ajustar detalhes a fim de vendê-lo, Max acaba passando uma temporada no local, deixando-se seduzir pelo inebriante clima francês.

Crítica: um filme leve, que tenta valorizar as coisas simples da vida. O problema está na escolha do protagonista para a história: Russel Crowe não convence no papel. Quem faz par com ele é a atriz Marion Cotillard, que terá seu reconhecimento e merecido Oscar no filme Piaf – Um Hino ao Amor.
O ritmo é lento e a história, um pouco morna. Para os amantes da França e dos vinhos, a fotografia é belíssima.
Um longa apenas para se ver, não marca presença nem remete a grandes reflexões.
Avaliação: **

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