A Grande Mentira (The Good Liar)
País: EUA/Canadá
Ano: 2019
Gênero: Drama
Duração: 110
min
Direção: Bill Condon
Elenco: Helen Mirren,
Ian McKellen, Russell Tovey e Jim Carter.
Sinopse: em um jogo de gato e rato, o golpista Roy
Courtnay (Ian McKellen) não resiste aplicar seu golpe mais uma vez quando
conhece a recém-viúva Betty McLeish (Helen Mirren) online. Porém, à medida em
que a mulher abre sua casa e sua vida para o vigarista, ele se surpreende
quando começa a se importar com ela.
Crítica: “A Grande Mentira” tem todos os elementos do gênero
suspense: o golpista que oscila entre o carisma e a falta de escrúpulo; a
vítima indefesa cuja função parece ser a de facilitar ainda mais o trabalho do
criminoso; o parente ou amigo que vê além das aparências e tenta desmascarar o
plano de ação, com direito a uma revelação sobre o passado do golpista que
serve apenas para aproximá-lo de sua vítima; e a reviravolta.
A trama nos introduz Roy
Courtnay (Ian McKellen), um vigarista da terceira idade que encontra seu
próximo alvo em Betty McLeish (Helen Mirren), recentemente viúva e dona de uma
fortuna. Mas, com a aproximação dos dois, o que poderia ser apenas mais um
golpe de Roy, transforma-se em um poço profundo onde não se sabe na realidade
quem é o grande mentiroso.
Portanto, um filme completamente
previsível. Mas, se bem feito, funciona. Porém, o roteiro não agrada com flashbacks
na hora errada ou de maneira didática demais. E, quando a reviravolta vem, não
ocorre o efeito esperado. Apesar do peso de uma grande revelação, as mágoas do passado parecem não causar o efeito
esperado no espectador.
Os atores são ótimos:
Mirren (como Betty) e Roy (McKellen). Mas, com uma trama tão mal desenvolvida, é
impossível manter o interesse no que vem adiante.
O resultado é tosco, amador,
sem emoção.
Avaliação: **
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