sexta-feira, 11 de outubro de 1991

Os Bons Companheiros

Título original: Goodfellas
País: EUA
Ano: 1990
Gênero: Policial
Duração: 146 min
Direção: Martin Scorcese
Elenco: Robert de Niro, Ray Liotta, Joe Pesci, Lorraine Bracco, Paul Sorvino, Frank Sivero, Tony Darrow, Mike Starr, Frank Vincent, Chuck Low, Frank DiLeo e Henny Youngman.

Sinopse: garoto do Brooklyn, Nova York, que sempre sonhou ser gângster, começa sua "carreira" aos 11 anos e se torna protegido de um mafioso em ascensão. Sendo tratado como filho por mais de vinte anos, envolve-se através do tempo em golpes cada vez maiores. Neste período acaba se casando, mas tem uma amante, que visita regularmente. Não consegue ser um membro efetivo, pois seu pai era irlandês e não italiano, mas no auge do prestígio se envolve com o tráfico de drogas e ganha muito dinheiro, além de participar de grandes roubos, mas seu destino estava traçado, pois estava na mira dos agentes federais.

Crítica: o longa faz uma espécie de painel da história americana em quase 30 anos, através da trajetória do mafioso Henry Hill (Ray Liotta que está muito bem no papel).
Um excelente exemplo do gênero, com um enredo fascinante cheio de surpresas, boas atuações (elenco de primeira), belo cenário e um roteiro inteligente.

Curiosidade: baseado em Wise Guys, livro reportagem de Nicholas Pileggi sobre personagens reais.

Avaliação: ****

Read more...

sábado, 22 de junho de 1991

Cyrano

Título original: Cyrano de Bergerac
País: França
Ano: 1990
Gênero: Drama
Duração: 137 min
Direção: Jean-Paul Rappeneau
Elenco: Gerárd Depardieu, Anne Brochet, Vincent Perez, Jacques Weber, Roland Bertin, Philippe Morier-Genoud, Pierre Maguelon, Josiane Stoléru e Anatole Delalande.

Sinopse: no século XVII, Cyrano, espadachim e poeta, ama sua prima Roxanne, mas não se declara, porque tem vergonha do nariz descomunal.

Curiosidade: adaptação da peça em versos de Edmond Rostand (1868/1918), encenada pela primeira vez em 1897.
Há várias adaptações para o cinema (inclusive a excelente comédia interpretada por Steve Martin e Daryl Hannah, "Roxanne"), mas esta, com reconstituição de época irrepreensível, é a mais fiel e mais imponente, tendo recebido vários prêmios, inclusive o de melhor ator para Depardieu no Festival de Cannes (ele também foi indicado ao Oscar)

Crítica: é uma perfeita adaptação da peça, extremamente romântico e poético. Mas, justamente por isso, não é o tipo de filme que agrada todo mundo, tornando-se cansativo no decorrer das cenas.
A interpretação de Depardieu é inquestionável, porém, pelo fato de todo o texto ser em versos as rimas, fazem mais sentido para os franceses. Na tradução, perde-se um pouco a riqueza do texto.

Avaliação: **

Read more...

quarta-feira, 15 de maio de 1991

A Sociedade dos Poetas Mortos

Título original: Dead Poets Society
País: EUA
Ano: 1989
Gênero: Drama
Duração: 128 min
Direção: Peter Weir
Elenco: Robin Williams, Robert Sean Leonard, Ethan Hawke, Josh Charles, Gale Hansen, Dylan Kussman, Allelon Ruggiero, James Waterson, Norman Lloyd, Kurtwood Smith e Carla Belver.

Sinopse: em 1959, John Keating (Williams) volta ao tradicionalíssimo internato Welton Academy, onde foi um aluno brilhante, para ser o novo professor de Inglês. No ambiente soturno da respeitada escola, Keating torna-se uma figura polêmica e mal vista, pois acende nos alunos a paixão pela poesia e pela arte e a rebeldia contra as convenções sociais. Os estudantes, empolgados, ressuscitam a Sociedade dos Poetas Mortos, fundada por Keating em seu tempo de colegial e dedicada ao culto da poesia, do mistério e da amizade. A tensão entre disciplina e liberdade vai aumentando, os pais dos alunos são contra os novos ideais que seus filhos descobriram, e o conflito leva à tragédia.
Crítica: ‘Sociedade dos Poetas Mortos’ é uma inspiração para todos os amantes dos estudos. Os métodos de ensino do professor John Keating é inspirador e inspira a todos a desejar um professor como ele, ainda mais numa escola tradicional cujo sistema hierárquico disciplinador nada difere do sistema militar e onde o livre pensar é proibido. O filme enfoca bem a complicada relação entre o professor e os dirigentes da Welton Academy, e também mostra de maneira maravilhosa a relação do professor com seus alunos, mas sem com isso cair na melosidade. O roteiro ajuda a deixar a história rolar com suavidade sem cair no marasmo, mas a alma do filme é a interpretação sublime de Robin Wiliams.
Curiosidade: foi agraciado com o Oscar de Melhor Roteiro Original, em 1990.
Avaliação: ****

Read more...

quinta-feira, 2 de maio de 1991

Ajuste Final

Título original: Miller’s Crossing
País: EUA
Ano: 1990
Gênero: Drama
Duração: 120 min
Direção: Ethan Coen e Joel Coen
Elenco: Gabriel Byrne, Marcia Gay Harden, John Turturro, Jon Polito, J.E. Freeman, Albert Finney, Mike Starr, Al Mancini, Richard Woods, Thomas Toner, Steve Buscemi, Mario Todisco e Olek Krupa.

Sinopse: em 1929, chefão do crime organizado rompe relações com seu principal auxiliar quando descobre que sua mulher o traiu com ele e passa a trabalhar para o seu maior rival. Um confronto de raças e ambições entre italianos, judeus e irlandeses, que desencadeiam uma guerra por poder, dinheiro e convicções.

Crítica: o terceiro longa-metragem dos irmãos Joel e Ethan Coen é um dos filmes de gângsteres mais violentos e sombrios dos anos 90.
Com uma trama repleta de reviravoltas, de grande ambiguidade moral, a trama consegue se manter original, já que o paradigma estético imposto pela primeira parte da trilogia "O Poderoso Chefão" foi deixado de lado. O suado roteiro é pontuado pelas características mais usuais da dupla. Um filme com personagens que acentuam a veia autoral dos irmãos, e que nunca são exatamente aquilo que parecem ser.
Nos anos 30, época da Lei Seca nos Estados Unidos, Miller's Crossing (título original do filme) era o lugar aonde os gângsteres levavam suas vítimas para serem executadas. Leo (Albert Finney) é um veterano gângster irlandês e líder político que controla o lado Leste da cidade, com a ajuda de seu homem de confiança, Tom (Gabriel Byrne). Mas é desafiado pelo italiano Johnny Casper (Jon Polito), seu capanga Eddie. Há também Verna, a garota (Marcia Gay Harden) que está entre Leo e Tom, além do vingativo Bernie. A partir daí, a trama se desenvolve da maneira mais inesperada possível.
“Ajuste Final” é mais um filme dos irmãos Coen, que já fizeram de tudo: aventuras, filmes 'noir', faroestes e até comédias românticas, mas, claro, com uma narrativa sempre difereciada.
Uma história bem contada sobre a máfia e seus massacres, com ótima parte técnica e elenco competente. Destaque para o fantástico Jon Polito, a melhor interpretação.
Avaliação: ***

Read more...

quarta-feira, 17 de abril de 1991

Dança com Lobos

Título original: Dances with Wolves
País: EUA
Ano: 1990
Gênero: Drama, faroeste
Duração: 180 min
Direção: Kevin Costner
Elenco: Kevin Costner, Mary McDonnell, Graham Greene, Rodney A. Grant, Floyd "Red Crow" Westerman, Tantoo Cardinal, Robert Pastorelli, Charles Rocket, Maury Chaykin, Jimmy Herman, Nathan Lee Chasing Horse e Michael Spears.

Sinopse: baseado em livro de Michael Blake. Durante a Guerra Civil Americana, o jovem Tenente John Dunbar protagoniza um ato heróico e, por sua opção, vai servir em uma região infestada de índios. Ao invés de participar de algum extermínio, ele consegue uma ousada aproximação com os nativos, descobrindo sua cultura, costumes e seu modo de comunicação.
Crítica: ‘Dança com Lobos’ é um filme extremamente inteligente que, ao invés de perder tempo utilizando os índios como os principais responsáveis pelos maiores problemas que o homem branco veio a enfrentar durante a conquista do Oeste dos EUA (visão comum nos clássicos faroestes), opta por fazer um estudo da psicologia humana quando esta encontra-se isolada do resto de sua raça e se vê obrigada a realizar um contato com uma outra civilização, para que assim possa sobreviver aos perigos impostos pela natureza local.
Certamente, o maior problema enfrentado entre a convivência destas duas raças tão divergentes é a comunicação entre ambas e o filme abordou e desenvolveu isso muito bem, no contato entre o protagonista (Kevin Costner, em um dos poucos papéis relevantes de sua carreira) e uma tribo de nativos que habita a região.
O longa é muito emocionante, principalmente pela maneira como trata das diferenças entre duas civilizações. Tem, ainda, direção, trilha sonora, atuações, direção de arte, maquiagem, figurino e, principalmente, fotografia, praticamente perfeitos.
Uma pena é se estender mais do que deveria e perder tempo com uma história de amor previsível, que nada acrescenta. Tática essa muito utilizada nos filmes hollywoodianos.
Curiosidade: vencedor de 7 estatuetas do Oscar em 1991: Melhor Filme, Melhor Diretor, Melhor Fotografia, Melhor Roteiro Adaptado, Melhor Som, Melhor Montagem e Melhor Trilha Sonora.
Avaliação: ****

Read more...

domingo, 17 de março de 1991

Ata-Me

Título original: Átame!
País: Espanha
Ano: 1990
Gênero: Comédia
Duração: 101 min
Direção: Pedro Almodóvar
Elenco: Victoria Abril, Antonio Banderas, Loles León, Julieta Serrano, María Barranco, Rossy de Palma, Francisco Rabal, Lola Cardona, Montse G. Romeu,
Emiliano Redondo, Oswaldo Delgado e Concha Rabal.

Sinopse: Ricky (Antonio Banderas) sai de um reformatório psiquiátrico e vai para um set de filmagens, onde Marina Osorio (Victoria Abril), uma ex-viciada em heroína e ex-atriz pornô que ele já conhecia de um bordel, está filmando um filme de terror "B" que está sendo dirigido por Maximo Espejo (Francisco Rabal), um diretor conhecido que está tentando se recuperar após ter tido um forte derrame, que o deixou preso a uma cadeira de rodas. Após o término das filmagens, Ricky invade o apartamento de Marina e lhe diz que quer ser seu marido e o pai dos seus filhos. Ele resolve deixá-la amarrada na cama até Marina aprender a amá-lo, mas diversas situações imprevistas dão um novo rumo aos acontecimentos.

Crítica: uma obra peculiar – marca maior de Pedro Almodóvar. Sensível e singelo, revela o comportamento humano diante das circunstâncias da vida.
Como sempre, diálogos críticos norteiam a trama que joga com os limites e brinca com a hipocrisia. Possui boas cenas.
Não é o melhor fime do cineasta, mas com certeza vale a pena assisti-lo.

Avaliação: ***

Read more...

quarta-feira, 13 de fevereiro de 1991

Ghost – Do Outro Lado da Vida

Título original: Ghost
País: EUA
Ano: 1990
Gênero: Romance
Duração: 128 min
Direção: Jerry Zucker
Elenco: Patrick Swayze, Demi Moore, Whoopi Goldberg, Tony Goldwyn, Rick Aviles, Vincent Schiavelli, Susan Breslau, Armelia McQueen e Gail Boggs.

Sinopse: Sam Wheat (Patrick Swayze) e Molly Jensen (Demi Moore) formam um casal muito apaixonado que tem suas vidas destruídas, pois ao voltarem de uma apresentação de "Hamlet" são atacados e Sam é morto. No entanto, seu espírito não vai para o outro plano e decide ajudar Molly, pois ela corre o risco de ser morta e quem comanda a trama, e o mesmo que tirou sua vida, é quem Sam considerava seu melhor amigo. Para poder se comunicar com Molly ele utiliza Oda Mae Brown (Whoopi Goldberg), uma médium trambiqueira que consegue ouvi-lo, para desta maneira alertar sua esposa do perigo que corre.
Crítica: um excelente roteiro, bela trilha sonora, bons efeitos especiais e uma atuação convincente do elenco. A química entre Demi Moore e Patrick Swayze e o lado cômico de Whoopi Goldberg garantem o sucesso da trama.
O romance, com certeza, marcou uma época.
Curiosidade: em 1990, venceu o Oscar nas categorias de Melhor Atriz Coadjuvante (Whoopi Goldberg) e Melhor Roteiro Original.
Avaliação: ****

Read more...

Bilheterias Brasil - TOP 10

Seguidores

  © Blogger templates Newspaper III by Ourblogtemplates.com 2008

Back to TOP