O Que é Isso, Companheiro?
Título original: O Que é Isso, Companheiro?
País: Brasil
Ano: 1996
Gênero: Drama
Duração: 105 min
Direção: Bruno Barreto
Elenco: Alan Arkin, Pedro Cardoso, Fernanda Torres, Luiz Fernando Guimarães, Marco Ricca, Cláudia Abreu, Matheus Natchergaele, Nelson Dantas, Maurício Gonçalves, Caio Junqueira, Selton Mello, Du Moscovis, Caroline Kava e Fernanda Montenegro.
Sinopse: em 1964, um golpe militar derruba o governo democrático brasileiro e, após alguns anos de manifestações políticas, é promulgado em dezembro de 1968 o Ato Constitucional nº 5, que nada mais era que o golpe dentro do golpe, pois acabava com a liberdade de imprensa e os direitos civis. Neste período vários estudantes abraçam a luta armada, entrando na clandestinidade e, em 1969, militantes do MR-8 elaboram um plano para seqüestrar o embaixador dos Estados Unidos (Alan Arkin) para trocá-lo por prisioneiros políticos, que eram torturados nos porões da ditadura.
Crítica: o filme nos conta a história do envolvimento de alguns jovens brasileiros, entre os quais Fernando Gabeira, na luta armada contra o regime militar. Para isso, são treinados, adotam novos nomes, assaltam um banco para conseguir recursos que financiem suas atividades e vivem escondidos, em seus "aparelhos" (termo pelo qual se referem aos apartamentos, casas ou chácaras em que se escondem das autoridades).
Atentos ao fato de que a rigorosa censura imposta ao país pelos governantes não permite que eles estabeleçam canais de comunicação com o grande público (o qual pretendem atingir para conseguirem causar comoção, novos aliados para sua causa, o favorecimento da opinião pública ou ainda esclarecimento da massa), Marcão (Luiz Fernando Guimarães), Maria (Fernanda Torres), Fernando (Pedro Cardoso), Clara (Cláudia Abreu) e seus companheiros decidem partir para uma ação bombástica, que teria enorme repercussão, o sequestro do embaixador dos Estados Unidos.
Auxiliados por Toledo (Nelson Dantas) e Jonas (Matheus Natchergaele), dois experientes oposicionistas vindos de um grupo de São Paulo, o grupo consegue capturar Charles Elbrick (Alan Arkin) e mantê-lo em cativeiro durante algum tempo. Furam o bloqueio imposto pela censura e iniciam negociações para poder libertá-lo em troca de prisioneiros do sistema.
O longa é importante para que não esqueçamos o regime e a ditadura militar pelos quais passamos. Deixa um pouco a desejar no quesito história (um maior aprofundamento ajudaria a evitar conclusões distorcidas), sendo impossível não comparar o livro com o longa-metragem, mas a sua intenção em levantar discussões, como a liberdade de imprensa, censura, democracia, ética, idealismo, política, já é bastante válida.
Curiosidade: baseado em livro do político Fernando Gabeira.
Avaliação: ***
País: Brasil
Ano: 1996
Gênero: Drama
Duração: 105 min
Direção: Bruno Barreto
Elenco: Alan Arkin, Pedro Cardoso, Fernanda Torres, Luiz Fernando Guimarães, Marco Ricca, Cláudia Abreu, Matheus Natchergaele, Nelson Dantas, Maurício Gonçalves, Caio Junqueira, Selton Mello, Du Moscovis, Caroline Kava e Fernanda Montenegro.
Sinopse: em 1964, um golpe militar derruba o governo democrático brasileiro e, após alguns anos de manifestações políticas, é promulgado em dezembro de 1968 o Ato Constitucional nº 5, que nada mais era que o golpe dentro do golpe, pois acabava com a liberdade de imprensa e os direitos civis. Neste período vários estudantes abraçam a luta armada, entrando na clandestinidade e, em 1969, militantes do MR-8 elaboram um plano para seqüestrar o embaixador dos Estados Unidos (Alan Arkin) para trocá-lo por prisioneiros políticos, que eram torturados nos porões da ditadura.
Crítica: o filme nos conta a história do envolvimento de alguns jovens brasileiros, entre os quais Fernando Gabeira, na luta armada contra o regime militar. Para isso, são treinados, adotam novos nomes, assaltam um banco para conseguir recursos que financiem suas atividades e vivem escondidos, em seus "aparelhos" (termo pelo qual se referem aos apartamentos, casas ou chácaras em que se escondem das autoridades).
Atentos ao fato de que a rigorosa censura imposta ao país pelos governantes não permite que eles estabeleçam canais de comunicação com o grande público (o qual pretendem atingir para conseguirem causar comoção, novos aliados para sua causa, o favorecimento da opinião pública ou ainda esclarecimento da massa), Marcão (Luiz Fernando Guimarães), Maria (Fernanda Torres), Fernando (Pedro Cardoso), Clara (Cláudia Abreu) e seus companheiros decidem partir para uma ação bombástica, que teria enorme repercussão, o sequestro do embaixador dos Estados Unidos.
Auxiliados por Toledo (Nelson Dantas) e Jonas (Matheus Natchergaele), dois experientes oposicionistas vindos de um grupo de São Paulo, o grupo consegue capturar Charles Elbrick (Alan Arkin) e mantê-lo em cativeiro durante algum tempo. Furam o bloqueio imposto pela censura e iniciam negociações para poder libertá-lo em troca de prisioneiros do sistema.
O longa é importante para que não esqueçamos o regime e a ditadura militar pelos quais passamos. Deixa um pouco a desejar no quesito história (um maior aprofundamento ajudaria a evitar conclusões distorcidas), sendo impossível não comparar o livro com o longa-metragem, mas a sua intenção em levantar discussões, como a liberdade de imprensa, censura, democracia, ética, idealismo, política, já é bastante válida.
Curiosidade: baseado em livro do político Fernando Gabeira.
Avaliação: ***
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