Armênia
País: França
Ano: 2006
Gênero: Drama
Duração: 125 min
Direção: Robert Guédiguian
Elenco: Marcel Bluwal, Ariane Ascaride, Gérard Meylan, Chorik Grigorian, Pascal Chamassian, Marion Chamassian, Gilbert Baronian, Jalil Lespert, Jean-Pierre Darroussin, Chorik Grigorian, Romen Avinian, Simon Abkarian, Serge Avedikian, Kristina Hovakimian e Madeleine Guédiguian.
Sinopse: Barsam (Marcel Bluwal) tem sérios problemas cardíacos e quando descobre a doença parte para sua terra natal, Armênia. Sua filha (Ariane Ascaride, com quem não se dá muito bem, é também sua médica e vai procurá-lo nesse país em que nunca esteve, preocupada com sua família. Ao chegar, faz amizades, envolve-se com problemas alheios, assume responsabilidades, embora insista em dizer que não se envolve com questões de origem e identidade.
Crítica: o longa de Guédiguian, evidentemente, não trata da viagem de Barsam, mas sim de Anna – que aos poucos entrará em contato com o mundo que só conhecia pelas fotografias de família. Em Paris, a cultura armênia não mais sobrevive. A personagem de Anna é anti-carismática, impaciente e exigente como uma boa francesa e passará por todas as lições que lhe cabem.
É o clássico filme-painel que enfileira cenas ilustrativas da situação da Armênia. Passa-se pela multiplicação dos postos de gasolina, boates escusas, restaurantes típicos, exageros de salão de beleza, favelas, precários postos de saúde, vilarejos autossustentados. Ao fundo, sempre, o Monte Ararat, símbolo do país.
Para resumir a Armênia, o diretor apostou em dois típicos personagens: o homem de negócios sem escrúpulos, que representa o armênio desnacionalizado; e o rude porém charmoso militar, que representa o armênio enraizado na noção de nação.
Mas o roteiro perde-se durante o seu desenvolvimento e a história não se sustenta, com cenas e interpretações fracas. A busca da filha pelo pai doente parece esquecida durante a trama.
Avaliação: **