Boa Noite e Boa Sorte
Título original: Good Night and Good Luck
País: EUA
Ano: 2005
Gênero: Drama
Duração: 93 min
Direção: George Clooney
Elenco: David Strathairn, Rose Abdoo, Alex Borstein, Robert John Burke, David Christian, Patricia Clarkson, George Clooney, Jeff Daniels, Reed Diamond, Robert Downey Jr. e Tate Donovan.
Sinopse: Edward R. Murrow (David Strathairn) é um jornalista de TV que pretende desmascarar as falcatruas políticas do senador norte-americano Joseph McCarthy. Baseado em história verídica.
Crítica: filmado em preto e branco, em uma monteagem similar a um documentário, o longa recria os estúdios e bastidores do jornalismo na rede de televisão CBS durante os anos 1950 em Nova York. Naquela época, os homens usavam camisetas brancas e ternos escuros, as mulheres serviam o café junto com os jornais matutinos e todos fumavam o tempo todo.
Clooney faz o papel do lendário produtor Fred Friendly, em meio a um elenco talentoso. Como braço direito do jornalista lendário Edward R. Murrow (David Strathairn, em uma excelente interpretação, tanto que foi indicado ao Oscar), situa o espectador praticamente o tempo todo dentro da redação da CBS, mostrando os bastidores de uma das mais importantes batalhas jornalísticas da história americana.
Clooney retrata o embate entre Murrow, âncora do programa de TV da CBS “See it Now” (algo como Veja Agora), e o senador Joseph McCarthy, que nos Estados Unidos Pós-Segunda Guerra Mundial incitou uma verdadeira e infundada caça às bruxas a qualquer pessoa suspeita de flertar com o comunismo.
O longa recorre às imagens de arquivo da TV da época para retratar o senador McCarthy. Talvez nenhum ator fosse mesmo mais eficiente que o próprio McCarthy para estampar toda a sua insensatez.
A obra tem ainda o mérito de levantar questões universais, como a importância do direito de discordar e o próprio papel da TV para o crescimento das nações. A pressão exercida – e muito bem mostrada no filme – sobre o jornalista Murrow e sua equipe esclarece o quanto é difícil manter a liberdade de expressão em mídias invariavelmente sustentadas por anunciantes.
Por fim, o discurso de Murrow ao receber uma homenagem – já nos momentos finais do filme – alerta como poucos sobre o papel da TV (para o bem e para o mal) na formação das sociedades. Só por isso, já vale o ingresso.
Avaliação: ****
País: EUA
Ano: 2005
Gênero: Drama
Duração: 93 min
Direção: George Clooney
Elenco: David Strathairn, Rose Abdoo, Alex Borstein, Robert John Burke, David Christian, Patricia Clarkson, George Clooney, Jeff Daniels, Reed Diamond, Robert Downey Jr. e Tate Donovan.
Sinopse: Edward R. Murrow (David Strathairn) é um jornalista de TV que pretende desmascarar as falcatruas políticas do senador norte-americano Joseph McCarthy. Baseado em história verídica.
Crítica: filmado em preto e branco, em uma monteagem similar a um documentário, o longa recria os estúdios e bastidores do jornalismo na rede de televisão CBS durante os anos 1950 em Nova York. Naquela época, os homens usavam camisetas brancas e ternos escuros, as mulheres serviam o café junto com os jornais matutinos e todos fumavam o tempo todo.
Clooney faz o papel do lendário produtor Fred Friendly, em meio a um elenco talentoso. Como braço direito do jornalista lendário Edward R. Murrow (David Strathairn, em uma excelente interpretação, tanto que foi indicado ao Oscar), situa o espectador praticamente o tempo todo dentro da redação da CBS, mostrando os bastidores de uma das mais importantes batalhas jornalísticas da história americana.
Clooney retrata o embate entre Murrow, âncora do programa de TV da CBS “See it Now” (algo como Veja Agora), e o senador Joseph McCarthy, que nos Estados Unidos Pós-Segunda Guerra Mundial incitou uma verdadeira e infundada caça às bruxas a qualquer pessoa suspeita de flertar com o comunismo.
O longa recorre às imagens de arquivo da TV da época para retratar o senador McCarthy. Talvez nenhum ator fosse mesmo mais eficiente que o próprio McCarthy para estampar toda a sua insensatez.
A obra tem ainda o mérito de levantar questões universais, como a importância do direito de discordar e o próprio papel da TV para o crescimento das nações. A pressão exercida – e muito bem mostrada no filme – sobre o jornalista Murrow e sua equipe esclarece o quanto é difícil manter a liberdade de expressão em mídias invariavelmente sustentadas por anunciantes.
Por fim, o discurso de Murrow ao receber uma homenagem – já nos momentos finais do filme – alerta como poucos sobre o papel da TV (para o bem e para o mal) na formação das sociedades. Só por isso, já vale o ingresso.
Avaliação: ****
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