Mulheres do Século XX (20th Century Women)
País: EUA
Ano:
2016
Gênero: Drama
Duração: 119
min
Direção: Mike Mills
Elenco: Annette
Bening, Greta Gerwig, Elle Fanning e Billy Crudup.
Sinopse: na Califórnia dos anos 70, uma mãe tenta
cuidar de sua família da melhor forma possível enquanto também procura
respostas para as vidas de suas duas jovens amigas – uma fotógrafa aficcionada
pela cultura punk, e uma amiga de seu filho.
Crítica: de estilo despojado e baixo orçamento, mas com
uma grande história de amadurecimento, “Mulheres do Século 20” envolve o
público.
Por meio da revelação de
três mulheres fortes e determinadas, nascidas nas décadas de 20, 50 e 60, traça
um panorama da cultura americana.
A trama se passa nos anos
70, na Califórina. Dorothea (Annette Bening) é uma mãe divorciada que, por
conta da diferença de idade com seu filho adolescente, acha-se incapaz de
criá-lo sozinha para ser um homem formidável, numa época de mudanças tão
rápidas, fim dos anos 1970. Ela então pede a ajuda de duas mulheres mais
jovens, a melhor amiga do filho (vivida por Elle Fanning) e uma moça que aluga
um quarto na casa de Dorothea, Abbie (Greta Gerwig). As boas intenções de todos
inevitavelmente gerarão atritos. A única figura masculina é a de William (Billy
Crudup), que também aluga um quarto e faz consertos (o “faz tudo” generoso e
que, apesar de entender as mulheres, não encontrou um amor ainda).
O elenco muito bem dirigido
nos é apresentado em flashbacks e planos acelerados e em cenas que resumem os
acontecimentos do passado para apresentar a transformação e a evolução dessas
mulheres em momentos decisivos.
Feminista, humano,
questionador – o filme contextualiza bem os conflitos, as influências que
culminaram em novas formas de pensar, sejam elas ligadas à política (guerras,
mudanças de presidentes) ou à economia (consumismo), e tudo de forma bastante
divertidas e, ao mesmo tempo, marcante.
O personagem que une essas
mulheres é o garoto Jamie (Lucas Jade Zumann), no entanto sua vida é moldada
pela presença feminina ao redor. Ele funciona como os olhos do público,
observando com atenção cada gesto do trio central.
Tudo funciona de forma bem
fraternal, mas sem apelar para soluções fáceis ou finais felizes. É um retrato
do crescimento pessoal e da maturidade que traz para a vida coisas difíceis,
onde é preciso admitir que nada sai como esperamos.
Avaliação:
****
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