Morte sobre Rodas (Tiszta Szívvel)
País: Hungria
Ano: 2016
Gênero: Drama
Duração: 107
min
Direção: Attila
Till
Elenco: Szabolcs
Thuróczy, Zoltán Fenyvesi e Ádám Fekete.
Sinopse: Zoli (Zoltán Fenyvesi), 20 anos, seu amigo e
um ex-bombeiro são todos cadeirantes. Os três decidem se unir e oferecer seus
serviços à máfia como uma gangue de assassinos contratados. Com seu modo de
ser, a vida mostra que a realidade é um pouco mais banal do que a que eles
imaginam.
Crítica: a Hungria costuma lançar bons filmes, sempre
com temáticas sociais, ou com histórias que nos fazem refletir.
Ainda que “Morte sobre
Rodas” seja mais leve, não deixa de passar a sua mensagem.
Tendo como protagonistas 3 cadeirantes,
não há nenhum apelo à compaixão. Pelo contrário, a história de ação, criativa e
provocativa, envolve o espectador mostrando que as limitações físicas não os
impedem de ser ousados. São rapazes cheios de desejos e vontades típicas da
juventude que exercem ações complexas até mesmo para pessoas sem deficiência.
Zolika (Zoltán Fenyvesi) e
Barba (Ádám Fekete) são dois adolescentes que vivem em um centro de tratamento
para deficientes físicos, e testemunham a chegada de Rupaszov (Szabolcs
Thuróczy), misterioso sujeito que, após um acidente de trabalho, foi paralisado
da cintura para baixo. Acontece que Rupas é nada menos que um assassino
profissional para a máfia sérvia, tentando a dupla de amigos a participar de
seus contratos.
Aos 17 anos, Zolika desenha
muito bem, enquanto enfrenta a necessidade de fazer uma cirurgia muito cara
antes que seu problema na coluna se agrave. Junto com seu amigo, Barba – que
funciona como alívio cômico embora não se reduza a isso – ele produz uma
história em quadrinhos e busca publicá-la.
O mais interessante do
longa-metragem é que acompanhamos, paralelamente, a história que está sendo
contada nos quadrinhos, protagonizada por Rupaszov.
A trama é bem resolvida e
ainda dá espaço para falar de amadurecimento, relações familiares e amizade.
Avaliação: ***
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