quinta-feira, 24 de setembro de 1998

A Vida é Bela

Título original: La vita è bella
País: Itália
Ano: 1997
Gênero: Comédia, drama, guerra
Duração: 122 min
Direção: Roberto Benigni
Elenco: Roberto Benigni, Nicoletta Braschi, Giorgio Cantarini, Giustino Durano, Sergio Bini Bustric, Marisa Paredes, Horst Buchholz, Amerigo Fontani, Pietro De Silva e Francesco Guzzo.

Sinopse: na Itália dos anos 40, Guido (Roberto Benigni) é levado para um campo de concentração nazista e tem que usar sua imaginação para fazer seu pequeno filho acreditar que estão participando de uma grande brincadeira, com o intuito de protegê-lo do terror e da violência que os cercam.
Crítica: um filme delicado que mescla humor e tragédia para contar o terror vivido pelos judeus italianos na 2º Guerra Mundial. Roberto Benigni e o menino Giorgio Cantarini têm um carisma impressionante em seus personagens. O roteiro e a produção são exemplares. Com muita criatividade, Benigni cria um mundo de fantasias para tentar poupar o seu filho dos horrores da época. O longa é humano, profundo e comovente. Merecedor dos elogios da crítica internacional.
Curiosidade: vencedor, em 1999, do Oscar de Melhor Filme Estrangeiro e de Melhor Ator (Roberto Benigni).
O Oscar de Melhor Ator para Benigni foi o segundo na história da academia em que um ator que dirigiu o filme também foi escolhido o melhor intérprete; a outra vez aconteceu em 1948, em Hamlet, quando Laurence Olivier foi o diretor e, também, o ator premiado.
Avaliação: ****

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terça-feira, 18 de agosto de 1998

Minha Vida em Cor de Rosa

Título original: Ma Vie en Rose
País: Bélgica/França/Inglaterra
Ano: 1997
Gênero: Comédia, drama
Duração: 110 min
Direção: Alain Berliner
Elenco: Michele Laroque, Georges Du Fresne, Jean-Philippe Ecoffey e Helene Vincent.

Sinopse: conta as desventuras do garoto Ludovic (Georges du Fresne). Ele cresce imaginando que nasceu no corpo errado: na verdade, acredita ser uma menina. Logo na primeira sequência, aparece em uma festinha promovida pelos pais para atrair a nova vizinhança em um lindo vestidinho. A impressão e o mal-estar não saem das cabecinhas dos vizinhos, que começam a pressionar e ridicularizar o garoto. A rejeição se estende aos pais, aos colegas e a qualquer um que se aproxime de um sintoma de homossexualidade tão latente. Ludovic refugia-se do tormento em um mundo róseo, onde só cabem a boneca Pam, uma Barbie espevitada, e o apoio afetivo da avó (Helene Vincent).
Crítica: o longa dá um enfoque curioso e engraçado ao homossexualismo, com extrema sensibilidade. Georges du Fresne está excelente como Ludovic. Uma lição edificante da convivência com as diferenças, sabendo respeitá-las acima de tudo. Para toda a família assistir.
Avaliação: ***

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sexta-feira, 12 de junho de 1998

Melhor é Impossível

Título original: As Good as It Gets
País: EUA
Ano: 1997
Gênero: Comédia
Duração: 139 min
Direção: James L. Brooks
Elenco: Jack Nicholson, Helen Hunt, Cuba Gooding Jr. e Greg Kinnear.

Sinopse: em Nova York, o escritor Melvin Udall (Jack Nicholson), grosseiro e sarcástico, tem como alvos principais o artista plástico Simon (Greg Kinnear), seu vizinho, e a garçonete Carol (Helen Hunt) que enfrenta problemas por ser mãe solteira e ter que se desdobrar para cuidar de seu filho, com asma crônica. Mas o destino vai fazer com que eles fiquem muito mais próximos do que poderiam imaginar.
Crítica: uma comédia muito inteligente. Arranca boas gargalhadas do espectador. Tem como fio condutor os encontros e desencontros de gente simples, de histórias humanas, tratadas aqui com muita delicadeza. Não há ironia em “Melhor É Impossível”. Não se trata de uma sátira ou de um pastelão, mas de um drama humano, cuja comédia vem das dificuldades cotidianas dos personagens. Melvin é um homem solitário que sofre de um distúrbio neurótico, um problema que o isola ainda mais e o transforma em um sujeito mau-humorado, sarcástico e, às vezes, simplesmente grosseiro. Além disso, é machista e preconceituoso. Carol é a única pessoa que o aguenta, garçonete do restaurante onde ele faz suas refeições diariamente, no mesmo horário e na mesma mesa. Simon é o artista plástico gay, seu vizinho, que tem um cachorro. Ao sofrer um acidente, pede para Melvin que cuide do seu bichinho. O pânico e a discriminação de Melvin, completamente politicamente incorreto, são o ponto hilário da trama. As atuações de Jack Nicholson e de Greg Kinnear (que surpreende nesse longa) são sublimes. Com um roteiro imprevisível e um desfecho sutil, merece ser visto.
Curiosidade: vencedor do Oscar (1999) de Melhor Ator e Atriz, para Jack Nicholson e Helen Hunt, respectivamente.
Avaliação: ****

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