terça-feira, 18 de agosto de 1998

Minha Vida em Cor de Rosa

Título original: Ma Vie en Rose
País: Bélgica/França/Inglaterra
Ano: 1997
Gênero: Comédia, drama
Duração: 110 min
Direção: Alain Berliner
Elenco: Michele Laroque, Georges Du Fresne, Jean-Philippe Ecoffey e Helene Vincent.

Sinopse: conta as desventuras do garoto Ludovic (Georges du Fresne). Ele cresce imaginando que nasceu no corpo errado: na verdade, acredita ser uma menina. Logo na primeira sequência, aparece em uma festinha promovida pelos pais para atrair a nova vizinhança em um lindo vestidinho. A impressão e o mal-estar não saem das cabecinhas dos vizinhos, que começam a pressionar e ridicularizar o garoto. A rejeição se estende aos pais, aos colegas e a qualquer um que se aproxime de um sintoma de homossexualidade tão latente. Ludovic refugia-se do tormento em um mundo róseo, onde só cabem a boneca Pam, uma Barbie espevitada, e o apoio afetivo da avó (Helene Vincent).
Crítica: o longa dá um enfoque curioso e engraçado ao homossexualismo, com extrema sensibilidade. Georges du Fresne está excelente como Ludovic. Uma lição edificante da convivência com as diferenças, sabendo respeitá-las acima de tudo. Para toda a família assistir.
Avaliação: ***

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sexta-feira, 12 de junho de 1998

Melhor é Impossível

Título original: As Good as It Gets
País: EUA
Ano: 1997
Gênero: Comédia
Duração: 139 min
Direção: James L. Brooks
Elenco: Jack Nicholson, Helen Hunt, Cuba Gooding Jr. e Greg Kinnear.

Sinopse: em Nova York, o escritor Melvin Udall (Jack Nicholson), grosseiro e sarcástico, tem como alvos principais o artista plástico Simon (Greg Kinnear), seu vizinho, e a garçonete Carol (Helen Hunt) que enfrenta problemas por ser mãe solteira e ter que se desdobrar para cuidar de seu filho, com asma crônica. Mas o destino vai fazer com que eles fiquem muito mais próximos do que poderiam imaginar.
Crítica: uma comédia muito inteligente. Arranca boas gargalhadas do espectador. Tem como fio condutor os encontros e desencontros de gente simples, de histórias humanas, tratadas aqui com muita delicadeza. Não há ironia em “Melhor É Impossível”. Não se trata de uma sátira ou de um pastelão, mas de um drama humano, cuja comédia vem das dificuldades cotidianas dos personagens. Melvin é um homem solitário que sofre de um distúrbio neurótico, um problema que o isola ainda mais e o transforma em um sujeito mau-humorado, sarcástico e, às vezes, simplesmente grosseiro. Além disso, é machista e preconceituoso. Carol é a única pessoa que o aguenta, garçonete do restaurante onde ele faz suas refeições diariamente, no mesmo horário e na mesma mesa. Simon é o artista plástico gay, seu vizinho, que tem um cachorro. Ao sofrer um acidente, pede para Melvin que cuide do seu bichinho. O pânico e a discriminação de Melvin, completamente politicamente incorreto, são o ponto hilário da trama. As atuações de Jack Nicholson e de Greg Kinnear (que surpreende nesse longa) são sublimes. Com um roteiro imprevisível e um desfecho sutil, merece ser visto.
Curiosidade: vencedor do Oscar (1999) de Melhor Ator e Atriz, para Jack Nicholson e Helen Hunt, respectivamente.
Avaliação: ****

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quarta-feira, 6 de maio de 1998

Los Angeles – Cidade Proibida

Título original: L. A. Confidencial
País: EUA
Ano: 1997
Gênero: Policial, suspense
Duração: 138 min
Direção: Curtis Hanson
Elenco: Kevin Spacey, Russell Crowe, Guy Pearce, James Cromwell, Kim Basinger, Danny DeVito, David Strathairn, Ron Rifkin, Paul Guilfoyle, Paolo Seganti e Graham Beckel.

Sinopse: no início dos anos 50 em Los Angeles, três detetives que usam métodos distintos de trabalho se defrontam com uma trama de conspiração e corrupção policial, que atinge até os mais altos escalões, que estão ligados a um esquema de prostitutas de luxo, no qual cada uma delas personifica uma estrela de cinema.
Crítica: a mais inteligente e bem sucedida homenagem ao gênero noir surgida em Hollywood nos anos 1990. O filme é uma pérola perfeita, narrada com elegância, cinismo e sofisticação, que expõe a degradação moral de uma cidade cheia de luxo e perita em varrer o lixo para baixo do tapete.
Sem pressa, o diretor gasta bastante tempo apresentando os personagens e definindo as relações entre eles, mas mantém a história avançando firmemente em uma narrativa limpa, de forma que o espectador fique atento e sem se perder nos meandros complicados da trama. Os protagonistas são três detetives do Departamento de Polícia de Los Angeles, homens bem diferentes entre si, com personalidades desenvolvidas magnificamente pelo filme. Além deles, há uma dúzia de personagens que desempenham papéis relevantes na história intrincada, repleta de detalhes misteriosos e cadáveres inesperados.
A trama é narrada do ponto de vista do jovem e ambicioso detetive Ed Exley, vivido por Guy Pearce, aliás, com excelente interpretação. Enquanto investiga uma chacina cometida num restaurante, o caminho dele cruza com investigações paralelas desenvolvidas por dois outros detetives: o detetive-celebridade Jack Vincennes (Kevin Spacey), consultor de um programa de TV que foi encarregado de desbaratar uma rede de prostituição de luxo; e o brutamontes Bud White (Russell Crowe), que faz trabalhos o trabalho sujo (leia-se torturar suspeitos) na delegacia e anda interessado em descobrir quem matou o ex-parceiro, assassinado na mesma chacina que Exley investiga.
O filme tem cenas marcantes, bom ritmo e uma intriga policial muito hábil, capaz de agradar todo tipo de público.
Curiosidade: em 1998, vencedor de 2 Oscars: Melhor Roteiro Adaptado e Melhor Atriz Coadjuvante (Kim Basinger).
Filme baseado no livro de James Ellroy.
Avaliação: ****

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