segunda-feira, 19 de julho de 1999

Senta a Pua!

Título original: Senta a Pua!
País: Brasil
Ano: 1999
Gênero: Documentário
Duração: 112 min
Direção: Erik de Castro
Elenco: -

Sinopse: história do primeiro esquadrão aéreo brasileiro com participação decisiva na vitória dos aliados no antigo continente, contra o nazismo, durante a Segunda Guerra Mundial.

Crítica
: um ótimo documentário sobre uma história pouco conhecida. Enriquecido com depoimentos reveladores e detalhistas, imagens e fotos de arquivo e, ainda, recursos técnicos e digitais que utilizam ilustrações para simular imagens não mais existentes.
Muito bem dirigido e editado. Vale a pena conferir. 

Avaliação
: ***

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segunda-feira, 5 de julho de 1999

Mulheres à Beira de Um Ataque de Nervos

Título original: Mujeres al Borde de un Ataque de Nervios
País: Espanha
Ano: 1998
Gênero: Comédia
Duração: 89 min
Direção: Pedro Almodóvar
Elenco: Carmen Maura, Antonio Banderas, Julieta Serrano, Rossy De Palma,
María Barranco, Kiti Manver, Fernando Guillén e Guillermo Montesinos.

Sinopse: Madri. Pepa Marcos (Carmen Maura), uma atriz que está grávida, mas ninguém sabe, é abandonada pelo seu amante Ivan (Fernando Guillén) e desespera-se tentando encontrá-lo, para exigir explicações. Enquanto tenta falar com ele recebe a visita de Candela (María Barranco), uma amiga que se apaixonou por um desconhecido e, agora, que descobriu que ele é um terrorista xiita teme ser presa. Mais tarde chega ao apartamento Carlos (Antonio Banderas), o filho de Ivan. Ele está acompanhado de Marisa (Rossy de Palma), sua noiva, pois os dois estão procurando um imóvel para alugar. Marisa sem saber bebe um gaspacho cheio de soníferos, que Pepa tinha preparado para Ivan, mas uma confusão realmente acontece quando fica claro que Ivan vai para Estocolmo com outra mulher, Paulina Morales (Kiti Manver) e Lucia (Julieta Serrano), a esposa de Ivan, planeja matá-lo. Apesar de ter sido preterida, Pepa fará de tudo para salvar a vida do amante.

Crítica: roteiro criativo, situações inusitadas e personagens surreais são comuns nos filmes de Almodóvar.
O filme é engraçado e as histórias entrelaçam-se confusamente. O elenco afinado garante a fluidez da trama.
O diretor espanhol começava aqui a trilhar seu caminho para o estrelato e o reconhecimento mundial.

Avaliação: ***

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quarta-feira, 30 de junho de 1999

Shakespeare Apaixonado

Título original: Shakespeare in Love
País: EUA/Inglaterra
Ano: 1998
Gênero: Comédia romântica
Duração: 122 min
Direção: John Madden
Elenco: Joseph Fiennes, Gwyneth Paltrow, Geoffrey Rush, Judi Dench, Simon Callow, Ben Affleck, Rupert Everett e Colin Firth.

Sinopse: comédia romântica que se passa em 1593, mas com ares dos anos 90. Tudo começa quando o jovem Will Shakespeare (Joseph Fiennes) depara-se com uma provação: o bloqueio da criatividade. Não importa o quanto tente, ele não consegue buscar entusiasmo para escrever uma nova peça teatral. Mas então, num momento extraordinário em que a vida imita a arte, ele apaixona-se por Lady Viola (Gwyneth Paltrow), uma mulher que o faz viver sua própria aventura de amor. Crítica: no filme há dois enredos paralelos: a história de Shakespeare se apaixonando e, nesse amor, encontrando inspiração para descrever o amor de Romeu e Julieta. Construir uma peça dentro de um filme é um recurso interessante, mas não representa exatamente uma novidade: o próprio Shakespeare utilizou esse artifício, colocando uma peça dentro de outra (em Hamlet, por exemplo).
Gwyneth Paltrow faz a personagem Viola, uma jovem rica, apaixonada pelo teatro, e pela qual Will (Shakespeare) se apaixona. Viola ama tanto o teatro que se disfarça de rapaz para conseguir fazer um papel na peça de William. Vale lembrar que, nessa época, denominada com justiça Era Elisabetana, o teatro constituía uma atraente diversão para o povo em geral, contudo representar era algo totalmente proibido às mulheres, sendo os papéis femininos interpretados por rapazes travestidos de mulher. O diretor mostra que, mais que musa e amada de Will, Viola é uma personagem paralela à da rainha Elisabeth, com vários pontos comuns entre as elas: a renúncia ao amor em nome do dever e da posição social, a paixão e o devotamento ao teatro e o desempenho de trabalhos masculinos – a rainha, dando ao reino britânico a hegemonia que este nunca tivera antes; e Viola, salvando simbolicamente o teatro e a arte, pois, ao representar o papel de Romeu, torna possível a apresentação da peça naquele momento. As duas: mulheres à frente de seu tempo, cultas, inteligentes, arrojadas. São palavras de Elisabeth: “Eu sei o que significa para uma mulher exercer a tarefa de um homem”. Uma bela produção, um belo filme.
Curiosidade: em 1999, levou 5 Oscars, inclusive o de melhor filme e melhor atriz (Gwyneth Paltrow).
Avaliação: ****

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